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“Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda.” (Provérbios 26.20).
Nos relacionamentos humanos encontramos tanto incendiários como apagadores de fogo. Uns colocam lenha na fogueira; outros apagam os focos de incêndio. Uns atiçam os conflitos jogando mais gasolina no fogo; outros são apaziguadores. Há aqueles que geram conflitos; outros sanam contendas. Uns são cavadores de abismos; outros são construtores de pontes.
Os que provocam intrigas entre os irmãos são o desgosto de Deus, uma vez que este é o pecado que mais a alma de Deus abomina, mas os pacificadores são as pessoas em quem mais Deus tem o seu prazer, pois estes são chamados filhos de Deus. O maldizente é aquele que alimenta os conflitos, agrava as crises, distorce os fatos, cava mais abismos entre as pessoas. Seu prazer é jogar uma pessoa contra a outra. Seu trabalho é levar e trazer informações que abrem mais feridas e azedam mais as relações.
O maldizente é aquele cuja língua está a serviço do mal. Sua boca está cheia de contendas. Seus lábios destilam veneno. Seu coração é um laboratório de intrigas. Sua vida é uma ameaça às pessoas à sua volta. Quando ele se aproxima a contenda se estabelece; quando ele vai embora os relacionamentos se pacificam. O maldizente é o combustível das brigas, o causador de conflitos, o patrono das desavenças.
Extraído do livreto Cada Dia – 26/05/24
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