sexta-feira, 14 de junho de 2024

TOTAL DEPENDÊNCIA

 


o pão nosso de cada dia dá-nos hoje…” (Mateus 6.11).

O verbo dar está no imperativo no versículo acima. Isso pode parecer como se estivéssemos mandando em Deus. Esse imperativo traz a ideia de urgência, de dependência total. Estamos nos aproximando do Pai e pedindo o que precisamos. Essa expressão dá-nos não é apenas aceitável a Deus; é agradável a Deus. Deus não fica contente com as nossas exigências, mas ele é glorificado na nossa dependência. A exigência de um filho nos desonra à medida que nos coloca como seus servos.

O pedido de um filho nos honra à medida que ele manifesta sua dependência de nós. Quando clamo pelo pão reconheço que o Senhor é o doador de todo o bem, pois toda dádiva perfeita vem do alto, do nosso Pai celeste. Essa oração parece o pedido de um mendigo clamando por pão: “Não tenho nada. Preciso do seu favor!”. É mais do que isso. Essa oração é a confissão de que Deus é a fonte de toda provisão; é como se declarássemos: “Deus, eu não consigo nem o básico para sobreviver se o Senhor não me der.”

Pedir pelo pão de cada dia confronta toda a altivez, orgulho e soberba. É um freio na autonomia humana que clama: “eu posso!”, “eu consigo!”, “eu me basto!”. É o reconhecimento de que você não possui nada que Deus não tenha dado a você e de que toda nossa suficiência ou provisão vem de Deus. De fato, sem ele, nada podemos fazer.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/06/24

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