segunda-feira, 15 de julho de 2024

A PAZ NA HORA DA MORTE

 


Quanto a mim, estou sendo já oferecido por
libação, e o tempo da minha partida é chegado.” (2 Timóteo 4.6).

Voltaire, filósofo francês e ateu, escarnecendo do cristianismo, morreu em grande desespero e agonia. O apóstolo Paulo, proclamando o evangelho, demonstrou serenidade diante da morte. Mesmo sabendo que caminharia de uma masmorra fria e insalubre para o patíbulo da morte, disse: “Estou sendo já oferecido por libação e o tempo da minha partida é chegado”. Paulo entende que não é Roma que vai matá-lo, mas é ele quem vai se entregar. Não vai se entregar a César, pois é prisioneiro de Cristo e embaixador em cadeias. Vai oferecer-se a Deus como uma oferta de libação.

Paulo não está com medo de morrer, porque sabe em quem tem crido e sabe para onde está indo. Em vez de usar o termo morte para o desfecho de sua vida, usa a palavra partida e isso por três razões. Primeira razão, partida significa tirar o fardo das costas de alguém. Morrer, para um crente, é descansar de suas fadigas. Segunda razão, partida significa desatar um bote do tronco e atravessar o rio. Morrer, para um crente, é fazer sua última viagem rumo à pátria celestial.

Terceira razão, partida significa afrouxar as estacas de uma barraca, levantar acampamento e ir para sua casa permanente. Morrer, para um crente, é mudar de endereço; é ir para a casa do Pai. Você também pode experimentar essa gloriosa paz!

Extraído do livreto Cada Dia – 15/07/24

Nenhum comentário:

Postar um comentário