“Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram.” (Gênesis 33.4). Esaú e Jacó nasceram do mesmo ventre, sugaram o mesmo leite materno e receberam as mesmas instruções. Simbolizaram duas nações. Seus pais, embora piedosos, não tiveram sabedoria para criá-los. Em vez de construir pontes de amizade entre os filhos, jogaram um filho contra o outro. Isaque amava mais a Esaú e Rebeca amava mais a Jacó. Em vez de os filhos serem um cimento de união dos pais, tornaram-se uma cunha no relacionamento deles. Jacó enganou seu pai, passando-se por seu irmão, para roubar-lhe a bênção da primogenitura. Esaú passou a odiar Jacó e tomou a decisão de matá-lo. Jacó precisou fugir de casa por causa desse conflito. Passaram-se vinte anos, e, agora, Jacó está de volta com numerosa família, mas sem paz na alma. A crise com seu irmão ainda latejava em sua alma. O tempo não havia curado suas feridas. O silêncio não era sinônimo de perdão. Deus teve misericórdia de Jacó travando com ele uma luta no vau de Jaboque, transformando-lhe a vida e mudando-lhe o nome. Deus muda as disposições do coração de Esaú e, aquele encontro, que poderia ser marcado por derramamento de sangue, transforma-se num cenário de lágrimas, abraços, beijos e reconciliação. A inimizade foi vencida, a amizade foi restaurada e o monumento da paz foi levantado. Extraído do livreto Cada Dia – 07/07/24 |
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