domingo, 18 de agosto de 2024

DEUS MUDA AS NOSSAS VESTES

 


DEUS MUDA AS NOSSAS VESTES

... tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu espírito te cante louvores e não se cale.” (Salmo 30.11,12).

A vida não é indolor. Não é uma estrada reta e atapetada com veludo. A vida se desenrola num cenário hostil. Pisamos estradas juncadas de espinhos. Cruzamos desertos tórridos. Navegamos por mares revoltos. Enfrentamos ameaças que vêm de fora e pressões que brotam de dentro. Somos acuados por muitos inimigos e ameaçados por muitos perigos. Nessas horas nos sentimos tristes, abatidos, achatados debaixo do rolo compressor da angústia.

As lágrimas grossas molham nosso rosto e inundam nossa alma. Um manto cheio de cinza nos cobre da cabeça aos pés. Morrem em nossos lábios os vivas de júbilos. Nossos recursos acabam e nossas forças entram em colapso. Mas, é exatamente quando nos sentimos totalmente desprovidos de força que Deus irrompe em nossa história e faz uma poderosa mudança. Ele converte nosso pranto em folguedo. Ele arranca o nosso manto de cinza e nos cinge com vestes de alegria. Ele levanta o nosso espírito abatido e nos inspira a cantar louvores até mesmo nas noites escuras.

Essa mudança não procede da meditação transcendental, mas vem daquele é que transcendente, o Deus Todo-Poderoso. Essa mudança não é operada pelo homem, mas por Deus; não procede da terra, mas desde o céu; não vem da psicologia de autoajuda, mas emana da ajuda do alto.

Extraído do livreto Cada Dia – 18/08/24

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