“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” (Salmo 37.25). Davi não é mais um jovem pastor, mas um rei veterano. Os cabelos brancos cobrem sua cabeça. As rugas já abrem sulcos em sua face. As mãos não têm mais a mesma destreza. Mas, à medida que os anos vão pesando sobre seus ombros, sua percepção espiritual fica mais aguçada. Seu testemunho é eloquente. Dois testemunhos são dados pelo rei Davi. Primeiro, o justo é amparado por Deus. Davi abre os arquivos do passado e não encontra sequer um exemplo que pudesse enfraquecer a confiança do justo. Deus hipotecou sua honra quando deu suas promessas. Deus é o próprio avalista de suas palavras. Nenhuma de suas promessas cai por terra. O justo passa por lutas e tribulações, mas não por desamparo. O justo enfrenta caminhada difícil, mas tem a promessa de uma chegada certa. Deus é o amparo, o protetor e o galardoador do justo. O segundo testemunho é que a descendência do justo é próspera. Davi nunca viu a descendência do justo mendigar o pão. Na casa do justo há prosperidade e riqueza (Sl 112.3). O justo, além de ter para si, ainda “distribui e dá aos pobres” (Sl 112.9). Sua descendência não mendiga o pão, mas dá pão ao que tem fome. Aqueles que honram a Deus são prósperos, pois trabalham com dignidade, vivem com disciplina, economizam com consciência e investem com sabedoria. Extraído do livreto Cada Dia – 24/08/24 |
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