“José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.” (Mateus 1.20b). Um tema teológico que provoca intensos debates é a concepção virginal de Jesus Cristo. Os teólogos liberais negam peremptoriamente a historicidade do relato bíblico. Outros buscam escapar do assunto afirmando a completa ausência de importância da matéria diante de temas dramáticos que afligem o cotidiano de muitas pessoas, tais como as guerras, as severas catástrofes climáticas e os problemas sociais. A doutrina da concepção virginal do Salvador é vital para a fé cristã. Se a humanidade do Redentor fosse resultado da união de um pai e de uma mãe humanos, ele nasceria contaminado pelo pecado original (Sl 51.5) e seria pecador como todos os demais descendentes de Adão e Eva (Rm 3.23), assim, não poderia proceder a redenção dos eleitos (Mt 1.21). Ele não teria a natureza divina (Lc 1.35) essencial para sua vida de perfeita obediência ao Pai (Hb 4.14,15). Os escritores bíblicos, inspirados pelo Espírito Santo, demonstraram categoricamente a forma sobrenatural da concepção do bebê abrigado no ventre da virgem Maria. Longe de futilidade, a encarnação é a maior demonstração de empatia e solidariedade para com a raça humana. Pois, habitando Jesus na glória eterna, voluntariamente assumiu nossa natureza para uma vida de obediência e entrega sacrificial para nos livrar da perdição eterna. Extraído do livreto Cada Dia – 09/10/24 |
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