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“Muitas vezes me angustiaram desde a minha mocidade, Israel que o diga;” (Salmo 129.1).
Os inimigos são muitos e atrevidos. São insolentes e cruéis. São malignos e perseverantes. O salmista declara que tem sido angustiado muitas vezes e desde sua mocidade. As angústias são variadas e constantes. O propósito dos inimigos é afligir, atormentar, tirar a paz, provocar desequilíbrio. Muito embora Israel tenha sido testemunha das inúmeras vezes que passou por angústia, desde a escravidão no Egito, passando pela prova do deserto, as ciladas da terra de Canaã, as fragilidades de seus líderes, a opressão das potências estrangeiras, os pesados tributos, a fúria do mundo, a sanha do diabo e as fraquezas da carne, confessa, “todavia, não prevaleceram contra mim” (Sl 129.2).
Embora tenha sofrido na carne, o Senhor cortou as cordas dos ímpios (Sl 129.3,4). O peregrino, rumando para Jerusalém, lança um clamor imprecatório contra os inimigos de Sião, dizendo: “Sejam envergonhados e repelidos todos os que aborrecem a Sião!” (Sl 129.5). Que eles não tenham raiz, antes, sejam como a erva do telhado, que seca antes de florescer (Sl 129.6), completamente desprovidos de frutos (Sl 129.7).
Ao longo dos séculos temos sido perseguidos, mas apesar de angustiados permanecemos de pé. Nossos adversários vêm, vão e passam, mas nós seguimos resolutos rumo a Sião!
Extraído do livreto Cada Dia – 20/03/25
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