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“Na minha angústia, clamo ao Senhor, e ele me ouve.” (Salmo 120.1).
Este poema começa os salmos de romagem ou os cânticos de degraus. Os peregrinos, nos tempos de festa, rumavam para Jerusalém em caravanas. Na medida que caminhavam, iam cantando esses cânticos de esperança. No versículo em destaque, o salmista vai à festa, mas sua alma está angustiada. Sai de casa para reunir-se à congregação de Israel, mas seu peito está encharcado de dor.
O calendário é de festejo, mas a vida está carimbada pelo sofrimento. A angústia é um carrasco cruel. Atormenta e maltrata. Machuca e fere. Perturba e aflige. Mas, o salmista não apenas declara que está angustiado, como também, toma uma decisão sobre o assunto. Ele clama ao Senhor. Abre as comportas da alma para expressar sua dor àquele que pode acalmar os vendavais da vida. A oração é o instrumento poderoso que Deus nos deu para buscarmos socorro em tempo oportuno.
Orar a Deus faz bem à alma. Falar com Deus alivia o peso da bagagem e acalma o coração angustiado. O cantor angustiado não apenas recorre ao Senhor em oração, mas, também, testemunha que suas orações são ouvidas. Seu clamor é atendido, sua dor é dissipada, sua angústia é removida e sua jornada é transformada. Sua subida para a casa de Deus é marcada pela esperança. E você, tem buscado a face de Deus no dia da angústia?
Extraído do livreto Cada Dia – 01/03/25
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