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Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? (Salmo 130.3).
O pecado é uma triste realidade. Não há homem que não peque. Não há justo, nem um sequer. O apóstolo Paulo escreveu: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 2.23). O pecado é universal e maligníssimo. O pecado é o pior de todos os males. É pior do que a doença e pior do que a própria morte. Doença e morte não podem nos separar de Deus, mas o pecado afasta o homem de Deus, no tempo e na eternidade.
O pecado é um embuste, uma isca venenosa. Promete liberdade e escraviza; promete prazer e atormenta; promete vida e mata. O pecado sempre vai levar o pecador mais longe do que gostaria de ir; vai lhe reter mais tempo do que gostaria de ficar; vai lhe custar um preço mais caro do que gostaria de pagar. O pecado pode parecer inofensivo, mas seu salário é a morte. O salmista, cônscio dessas realidades, pergunta: “Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá?”.
O pecado escondido na terra é um escândalo público no céu; o pecado acariciado no coração é uma ofensa à santidade de Deus. O pecado é treva e Deus é luz. O pecado é uma afronta a Deus. Por isso, se Deus observasse o nosso pecado para nos dar o pago dele, pereceríamos inexoravelmente. Carecemos da misericórdia de Deus. Só por sua graça podemos ficar de pé.
Extraído do livreto Cada Dia – 22/03/25
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