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“Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres.” (Salmo 124.7).
Não há zona neutra no campo minado da batalha espiritual. Há muitas ciladas e estratagemas para nos apanhar. Os inimigos estão sempre dispostos a nos devorar, mas o Senhor, nosso vigia e protetor, está sempre pronto a nos livrar. Aqui, o salmista usa uma figura muito forte para ilustrar o grande livramento de Deus. Viu-se como um pássaro que caiu na armadilha. Já estava com seus pés presos no laço. Não tinha nenhuma chance de escapar.
Porém, o Senhor veio ao seu encontro, quebrou o laço do passarinheiro e o libertou. O diabo é um caçador perigoso. O pecado é um laço mortal. Como um pássaro que não percebeu a armadilha fatal, também, despercebidamente, colocamos nossos pés num laço traiçoeiro. Fomos apanhados, dominados e escravizados. O inimigo guarda em segurança os que estão em sua casa, no reino das trevas, porém, o Senhor irrompeu em nossa história, venceu o valente, arrancou-nos de suas mãos, tirou-nos do império das trevas e da potestade de Satanás.
Fomos resgatados, libertos e salvos. Nossas algemas foram quebradas. Nossos grilhões foram partidos. Saímos da escravidão para a liberdade, das trevas para a luz, da morte para a vida. Podemos afirmar como o salmista: “O nosso socorro está em o nome do Senhor, criador do céu e da terra” (Sl 124.8).
Extraído do livreto Cada Dia – 10/03/25
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