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“Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens...” (Salmo 65.2).
Ao elevar a Deus ações de graças pelas bênçãos das searas, o salmista afirma plena confiança no Soberano. Essa confiança, conforme o primeiro verso, é traduzida em louvor (Sl 65.1). Louvor pela justiça divina (Sl 65.5), pela força (Sl 65.6), pela provisão (65.9) e pela bondade (65.11). Um destaque necessário é o fator de conexão observado pelo salmista sobre Deus: aquele que escuta a oração. Podemos, pois, entender que o mesmo Senhor que recebe a adoração de seu povo, recebe as súplicas.
Adoração e oração estão estreitamente ligadas. O adorador tem uma vida constante de intercessão. A oração não é nosso último recurso, é o primeiro. Não é o que fazemos depois de esgotadas as alternativas de ação, pelo contrário: é a principal fonte de ação. Orar é agir no sobrenatural. O povo de Deus precisa ser convocado para essa disciplina espiritual. A experiência da fé está intimamente relacionada à prática da oração.
Não haverá adoração sem oração. Esse tema não pode ser departamentalizado na igreja. Não! A oração precisa permear tudo e todos, em todo tempo. “Orai sem cessar” (1Ts 5.17) é o comando sagrado. O culto não começa no ajuntamento comunitário, mas sim, no quarto secreto. Aqueles que seguem o caminho da disciplina espiritual poderão exultar de alegria e cantar (Sl 65.13).
Extraído do livreto Cada Dia – 06/04/25
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