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“... Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” Gênesis 4.4,5
Abel foi pastor de ovelhas; Caim, lavrador. Sendo irmãos, poderiam ter protagonizado a harmonia da primeira família da terra. Porém, o aroma da vida foi mudado pelo cheiro da morte: o primeiro homicídio. Tudo começou com um gesto de adoração. Cada irmão, ao seu turno, apresentou oferta ao Senhor. Caim trouxe do fruto da terra; Abel, das primícias do seu rebanho. O detalhe em destaque: antes de aprovar a adoração, Deus aprovou o adorador.
“Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta, não se agradou.” (Gn 4.4,5). Primeiro Deus aprova o adorador, depois, a adoração. Abel foi aprovado; logo, seu ato de adoração também foi. Caim foi reprovado; então, sua oferta foi enjeitada. Precisamos nos apresentar a Deus aprovados, sem ter do que nos envergonhar e manejando bem a palavra da verdade (2Tm 2.15). Até que se agrade do que emana de nossos lábios, o Senhor sonda o que somos.
A adoração de Caim é competitiva, sem compromisso com a luta contra o pecado. Caim é alguém que usa as mãos tanto para ofertar ao Senhor quanto para matar. Caim representa os lábios que louvam e difamam. Abel foi aprovado. Numa postura humilde, entregou as primícias. Não é o quanto foi entregue, mas quem entregou: um adorador aprovado por Deus.
Extraído do livreto Cada Dia – 01/04/25
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