quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Tenho 3 filhos muito amados, queridos e também com defeitos e qualidades, como todo ser humano. Mas hoje vou falar um pouco sobre o Daniel, o mais velho e já casado. Vou falar apenas sobre as suas peraltices. Desde bebê, já dava para se notar que seria tão palhaço quanto a mãe; e isso ninguém consegue mudar. Já tentei, mas por fim, tive que me aceitar. Mas vamos ao Daniel: desde que ele tinha 1 aninho, comecei a colocar vasos de plantas dentro de casa e explicava que não podia mexer, que podia ser venenosa e ele nunca me deu problema. Lógico que não eram, mas eu achava melhor avisá-lo, para não correr riscos. Mas um dia ele, não sei porque, ficou bravo comigo e arrancou uma plantinha que era o meu xodó. Quando cheguei na sala fiquei muito brava, replantei a mesma e disse-lhe que se repetisse, iria apanhar e voltei tranquilamente ao que estava fazendo, já que ele era levado, mas não desobediente. Quando voltei, ele estava me olhando desafiadoramente e olhou para o vaso. A plantinha e a terra novamente no chão. Dei-lhe 3 tapas em cada mão e após mais alguns avisos, saí. Quando voltei, pela 3ª vez, a mesma coisa. Perdi totalmente a paciência, refiz tudo de novo e o coloquei sentado no sofá, bem pertinho do vaso e disse num tom muito baixo;-"Veja bem seu moleque: se você fizer isso de novo, pego aquela faca que corto carne e vou cortar suas mãos". Assim que falei, senti a gravidade do que tinha dito, mas não voltei atrás. Pedi perdão a Deus e fiquei pensado como desfazer aquilo, sem perder a autoridade, foi quando ele chegou atrás de mim, me deu um puxãozinho na saia, e com os olhinhos cheios de lágrimas me disse:-"Mamãe, me perdoa, mas não corte as minhas mãozinhas, pois eu vou sangrar até morrer e eu sou muito jovem pra morrer". Naquele momento, nem sei o que senti; uma mistura de dor, arrependimento, carinho, mas também muita vontade de rir. Então o abracei, conversei muito com ele. Mas quando contava aos vizinhos e família, longe dele, é claro, ninguém conseguia deixar de rir, mas sentir-se emocionado.

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