quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Natal


Cristo Jesus, a nossa esperança.
1 Timóteo 1.1

Estava caminhando num shopping center e ouvi músicas de Natal cantadas por um coro de crianças de uma escola local. Chamou minha atenção que, embora as melodias me fossem familiares – eram hinos cantados nas igrejas para comemorar a vinda do Senhor Jesus ao mundo – as letras tinham sido mudadas para dar ênfase a Papai Noel. Neste tempo em que tudo deve ser politicamente correto, aquele coro expressava o pensamento de muitos de que não se deve falar apenas de Jesus no Natel. E, então, o personagem gordinho de vestes vermelhas e barbas brancas tornou-se a figura central. Confesso que me senti profundamente triste ao ouvir que aqueles cânticos lindos que falam de Jesus nascido em Belém da Judeia, a revelação de Deus na terra, tinham sido mudados e Jesus excluído em muitas celebrações do Natal. Qual é então o significado do Natal? Para nós cristãos não há dúvida nenhuma de que no dia de Natal Deus veio ao mundo para dar esperança de vida eterna no céu para todos aqueles que crêem. Na língua grega em que foi escrito o Novo Testamento, a palavra esperança é diferente daquela em português. Em português, esperança sempre embute um elemento de dúvida. Ao dizermos que esperamos realizar um projeto, queremos também dizer que talvez ele não se realize. Na linguagem bíblica, entretanto, esperança é uma realidade que não admite nenhuma probabilidade de dúvida. O que Paulo expressou escrevendo ao seu companheiro Tito é a realidade na esperança da vida eterna, que não pode ser mentira pois está fundamentada na Palavra de Deus.
A esperança bíblica é tão somente espiritual. Ela não está ligada a comida e bebidas ou a presentes, e muito menos ao velhinho de barbas brancas. Essas coisas têm algum valor relativo nas celebrações do fim do ano, mas só há esperança verdadeira quando Cristo domina no coração das pessoas. – João Garcia

O nosso futuro está assegurado na esperança
manifestada no dia de Natal.


Extraído do livro Pão Diário Nº 14 – 21 dez

Lição de vida na carpintaria


Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para tirar as suas diferenças.
O martelo exerceu a Presidência; entretanto, lhe foi notificado que teria que renunciar.
Por quê? Fazia demasiado ruído e também passava o tempo todo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso.
Disse que ele necessitava dar muitas voltas a fim de servir para alguma coisa.
Ante o ataque, o parafuso aceitou também, mas na sua vez pediu a expulsão da lixa.
Fez ver que era muito áspera em seu tratamento e sempre teria atritos com os demais.
A lixa esteve de acordo, com a condição de que também fosse expulso o metro, 
que sempre ficava medindo os demais segundo sua medida, como se fora o único perfeito.
Nisso entrou o carpinteiro, colocou o avental e iniciou o seu trabalho.
Utilizou, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a grossa madeira inicial se converteu em um lindo móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia recomeçou a deliberação.
Disse o serrote: Senhores, foi demonstrado que todos temos defeitos; entretanto o 
carpinteiro trabalha com nossas qualidades. Isto é que nos faz valiosos! 
 Assim, superemos nossos pontos negativos e concentremo-nos na 
utilidade de nossos pontos positivos.
A assembléia concluiu: O martelo era forte, o parafuso unia e dava força, 
a lixa era especial para afinar e limar a aspereza e o metro era precioso e exato. 
Sentiram-se então uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade, 
felizes com suas fortalezas e por trabalharem juntos.


Autor Desconhecido                    

Consolai

Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
Isaías 40.1

Irmão, armazenemos reservas de consolação. Consolar era a missão do profeta.
O mundo está cheio de corações necessitados de consolo, mas para estarmos capacitados para esse ministério, precisamos antes ser preparados.
A preparação custa um alto preço, pois, se queremos de fato trazer alívio às pessoas, nós também precisamos passar pelas dores que estão provocando sofrimento e lágrimas em tantos corações nos dias de hoje. Assim, a nossa própria vida se tornará a escola onde vamos aprender a arte divina de consolar. Somos feridos, para aprender, pelo modo como o Grande Médico nos liga às feridas, a dar os primeiros socorros aos feridos, em toda parte. Geralmente não conseguimos entender o motivo de passarmos certos sofrimentos. No entanto, se deixarmos passar o tempo, mais tarde encontraremos muitos outros, com as mesmas aflições que agora temos. Então poderemos contar-lhes como sofremos e fomos consolados. Enquanto o fazemos, aplicamos nos aflitos o bálsamo que uma vez Deus aplicou em nossas vidas. Assim compreenderemos, no olhar faminto e no raio de esperança que afastará dessas pessoas a sombra do desespero, por que fomos um dia afligidos. Então bendiremos a Deus pela disciplina que nos trouxe aquela reserva de experiência e de aptidão para socorrer.- Selecionado

Quando estive enfermo, certa vez, prostrado,
Aprendi, do modo como fui tratado
Como pensar chagas,
Como ter cuidado
Com o membro dorido,
Com o membro pisado,
Na dor que sofri,
Sofrendo aprendi.

Quando pela angústia, certa vez, rasgado,
Aprendi do modo em que fui consolado,
A levar consolo,
Ministrar cuidado,
Ao que tem sofrido,
Ao que está cansado.
Na dor que sofri,
De Deus aprendi.


Extraído do livro Mananciais No Deserto – Lettie Cowman 11/01

A cerca

Havia um menino que tinha um temperamento difícil.
Seu pai deu-lhe um saco pregos e lhe disse que, 
a cada vez que perdesse a paciência, 
pregasse um prego na cerca dos fundos de sua casa.
No primeiro dia, o menino pregou 37 pregos na cerca.
Então, com o passar dos dias, foi diminuindo gradualmente.
Ele descobriu que era mais fácil conter seu temperamento 
do que bater pregos na cerca.
Finalmente chegou o dia em que o menino não perdeu a paciência.
Ele contou isso a seu pai, que sugeriu que, agora, o menino 
tirasse um prego da cerca para cada dia que ele 
conseguisse conter seu temperamento.
Os dias foram passando e o menino pôde, finalmente, 
contar ao pai que não havia mais pregos na cerca.
O pai pegou o filho pela mão, o levou até a cerca e disse: 
“Você fez bem, meu filho, mas veja os buracos da cerca. 
A cerca nunca mais sera a mesma”.
Quando você fala coisas com ódio, 
elas deixam cicatrizes como estas.
Você pode enfiar uma faca num homem e tirá-la.
Não importa quantas vezes você diga que 
sente muito, a ferida continuará lá.
Uma ferida verbal é tão ruim quanto uma física.
Amigos são jóias raras, afinal.
Eles nos fazem sorrir e nos encorajam a seguir em frente.
Eles nos dão ouvidos, nos consolam e sempre 
estão dispostos a abrir o coração para nós.
Mostre aos seus amigos o quanto você se importa.
Mande esta mensagem a todos aqueles que você considera amigo!

Autor desconhecido

As quatro esposas

Para refletir

Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas. Ele amava a 4ª esposa demais... e viva dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor…
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei... Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela, para atravessar esses tempos de dificuldade... A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Mas... ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava
conhecimento dela. Um... dia o rei caiu doente... e percebeu que seu fim estava próximo… Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou... É... agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, eu ficarei sozinho…
Então... ele perguntou a 4ª esposa: - “Eu te amei tanto, querida.... te cobri das mais finas roupas e jóias... Mostrei o quanto eu te amava, cuidando bem de você..... agora que eu estou morrendo....você é capaz de morrer comigo para não me deixar sozinho...?”. “De jeito nenhum!” respondeu a 4ª esposa e saiu do quarto sem sequer olhar para trás... A resposta que ela deu... cortou o coração do rei... como se fosse uma faca afiada… Tristemente... o rei então perguntou a 3ª esposa: “Eu também te amei tanto a vida inteira... agora que eu estou morrendo... você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho...? Não!”, respondeu a 3ª esposa. “Á vida é boa demais!!!" Quando você morrer, eu vou é... casar de novo...”
O coração do rei gelou... de tanta dor. Ele perguntou, então, a 2ª esposa: eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda… e você sempre esteve ao meu lado.... quando eu morrer... você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia....? Sinto muito... mas... desta vez, eu não posso fazer, o que você me pede! “Respondeu a 2ª esposa. O máximo que eu posso fazer... é enterrar você…
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei e ele ficou arrasado....” Daí... uma voz se fez ouvir… Eu partirei com você e o seguirei por onde você for… “O rei levantou os olhos é lá estava a sua
1ª esposa, tão magrinha... tão mal nutrida... tão sofrida... com o coração partido, o rei falou: eu deveria ter cuidado muito melhor de você, enquanto eu ainda podia...”
Na verdade... nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas...Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito Ele nos deixara, quando morremos…
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas... quando morremos, tudo isso vai para os outros...
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que podem fazer... é nos enterrar…
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA... muitas vezes deixada de lado... por perseguimos... durante a vida toda... a riqueza, o poder e os prazeres do nosso ego...Apesar de tudo, nossa ALMA é a única coisa que sempre ira conosco, não importa onde formos… Então...
Cultive... Fortaleça... Bendiga... Enobreça... sua ALMA agora!!!
É o maior presente que você pode dar ao mundo...

Deixe-a Brilhar!!!!

Hoje é Natal


Estamos no mês de dezembro. Há mais de um mês começou a correria do Natal. O comércio animado, tudo se colorindo, as lojas enfeitadas e, como sempre, o Papai Noel se torna uma das principais atrações. Algumas reportagens sobre as vendas mostram mães que gastam até 800 reais numa boneca e uma delas chega a dizer que vai estourar o orçamento, mas que vai valer a pena. Eu gostaria de saber: “O que vai valer a pena? O que o povo está comemorando?”
Você pode estar se perguntando o por quê da minha dúvida, e eu lhe respondo: “Natal” quer dizer “nascimento” e, até agora, ninguém mencionou o aniversariante. Uma parte dos cristãos acha que não se deve comemorar o Natal. Eu faço parte dos que acham que o Natal deve ser comemorado sim, e com muito amor! Por que eu penso desta maneira? Porque é a data em que se comemora o nascimento de Jesus, o Messias. Eu sei, como qualquer cristão, que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, mas sei também o que todos deveriam saber, que a história do menino da manjedoura não termina com os magos do Oriente trazendo-lhe presentes e adorando-o. Pelo contrário, esse era apenas o início desta história.
Jesus se fez homem como qualquer outro, sem jamais perder a sua divindade. Mesmo sendo o carpinteiro, nunca deixou de ser Deus. Exerceu o seu ministério como profeta, sacerdote e mestre. Era humilde e cheio de compaixão pelos sofredores. Mas, acima de tudo isso, era o nosso Salvador prometido e, ao tempo determinado pelo Pai, obedientemente entregou-se como cordeiro mudo à morte humilhante na cruz.
Comemore sim, um Natal lindo e maravilhoso, mas com o aniversariante presente! Comemore o verdadeiro Natal dedicando toda a sua alegria e gratidão ao Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, deixando que ele esteja em seu coração, seguindo os seus ensinamentos e, mesmo nos momentos mais difíceis, sinta a alegria da sua presença.

Pense sempre: “Hoje é Natal!” E, se deixar que ele permaneça em seu coração, todos os dias serão Natal!

M. A. S. A. dezembro/2007    

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A Borboleta e a Flor


Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta.

Mas Deus deu-lhe um cacto e uma lagarta.

O homem ficou triste pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado.
Daí pensou:
Também, com tanta gente para atender...”.
E resolveu não questionar. Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para a sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores.
E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.

Deus sempre age certo. O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie. Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que você precisa, no momento certo.

Nem sempre o que você deseja é o que você precisa.
Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.

Porque o espinho de hoje... poderá ser a flor de amanhã.


Autor desconhecid
Fim de ano, aprovações nas escolas, formaturas, Natal, a perspectiva de um ano novo, apresentações dos cursos de dança, música, etc.
Comemore tudo isso de modo que não deixe a sua família e os que o amam sem querer comemorar mais nada, por vários anos ou a vida toda. Leia esta mensagem:

Seu filho está morto.” Esta é uma notícia que ninguém deseja ouvir.

Por Dale Martel

Talvez você só me conheça como o policial que lhe aplicou uma multa no verão passado, mas eu sou também aquele vizinho que mora um pouco mais adiante de sua casa. Sou pai de dois filhos e tenho os mesmos sonhos que você a respeito do futuro das crianças – assim como a mesma decepção e vergonha sempre que um filho se mete em alguma encrenca.
Enfrento muitos dos mesmos problemas que você, mas fico aflito ao saber que sou tachado de mau, quando estou apenas tentando fazer meu trabalho como policial. O que eu mais quero, na verdade, é evitar o tipo de tragédia com o qual tenho me defrontado.
O cenário é uma reta de estrada, com uma curva fechada ao fim do trecho. Está chovendo e as estradas encontram-se escorregadias. Um carro com excesso de velocidade, a 130 km/h, erra a curva e desce por um barranco, atingindo em cheio uma árvore. Um dos dois jovens é projetado para fora e atirado contra uma árvore. O motorista morre no mesmo instante. Ele teve mais sorte.
A garota atirada contra a árvore quebrou o pescoço. Ela fora eleita rainha da festa de fim de ano na escola e a aluna com maior probabilidade de sucesso na vida. Mas agora vai passar o resto de seus dias numa cadeira de rodas, revivendo mentalmente, vezes sem fim, aquele momento terrível.
No instante em que chego à cena do acidente, vejo o carro com as rodas para o ar. Fumaça e vapor desprendem-se do motor, arrancado do lugar por uma força extraordinária. A estrada está deserta, exceto por um passante, que testemunhou o acidente. Ele se sente mal e encosta-se no próprio carro, em busca de apoio.
Minha mente se concentra nos gritos que vêm da garota lançada fora do carro. Corro até ela com um cobertor, mas tenho medo de movê-la. A cabeça está inclinada num ângulo grotesco. Ela não parece perceber minha presença e chora, chamando a mãe como se fosse uma criança.
No local de outro acidente, encontro o motorista em estado de choque, sem conseguir sair de trás da barra de direção, toda retorcida. O rosto dele ficará para sempre marcado pelos cortes profundos provocados por vidro quebrado e pontas de metal. Esses cortes serão curados, mas as feridas internas não estão ao alcance de nenhum bisturi.
Num outro dia, em outra cidade, chego ao local momentos depois de um rapaz bater com o carro. Ele está coberto de sangue, que jorra de uma artéria rompida por um osso quebrado, cuja ponta se projeta abaixo do cotovelo. Sua respiração sai entrecortada, enquanto ele tenta desesperadamente sorver o ar pelas vias respiratórias inundadas de sangue. O rapaz não consegue falar e seus olhos arregalados se fixam em mim, pedindo ajuda. Eu o reconheço como o mesmo garoto a quem adverti numa outra noite, ao encontrar uma garrafa de bebida aberta em seu carro. Se eu o tivesse multado, talvez hoje ele estivesse vivo.
Mas o garoto acaba morrendo em silêncio, em meus braços, os olhos azuis pálidos fixos no vazio, como se tentassem enxergar o futuro que ele nunca verá.
Ouço o lamento da ambulância, enquanto sou tomado por uma forte sensação de perda, pelo desperdício dessa força inestimável, que é nossa juventude. A equipe da ambulância remove o corpo do rapaz, enquanto lágrimas descem por meu rosto, misturando-se às gotas de chuva.
Você me pergunta: por que isso aconteceu? Porque um adulto, tentando ser camarada, comprou ou vendeu uma caixa de cerveja para um menor de idade. Aconteceu porque um jovem, meio fora de si, pensou que poderia manejar uma bala suicida a mais de 100 km/h. Fico revoltado e frustrado quando penso nos pais e líderes comunitários que acreditam que um pouco de álcool não vai fazer mal a ninguém. E sinto enorme desprezo pelas pessoas que defendem a liberação do consumo de álcool por jovens, alegando: “Eles vão beber de qualquer jeito; então, por que não legalizar?”
Sim, estou furioso, e rezo a Deus para não mais ter de encarar um pai no meio da noite e dizer: “Sua filha ou seu filho morreu num acidente de carro.”
Espero também que isso não aconteça com você. Mas, se continuar a encarar o abuso de bebida como algo que faz parte do processo de crescimento, por favor deixe acesa a luz da varanda porque, numa noite fria e chuvosa, vai me encontrar parado em sua porta, os olhos baixos, trazendo uma notícia para você.


Extraído da revista “Seleções – Reader’s Digest” maio de 2001, página 31.
A TI CLAMO, OH PAI!

Dias de trevas! Dor, tristeza, solidão! Eu peço socorro. Ninguém ouve.
Imploro, lamento, choro e... grito. Mas meus gritos parecem se perder no espaço. As noites são longas, verdadeiros tormentos. Então eu rogo a DEUS para que o dia chegue logo. E vem a claridade... mas para que? Se dentro de mim tudo continua em trevas, como sempre. Continuo a me debater qual ave aprisionada numa gaiola ou uma folha a um redemoinho. Minha alma está presa a uma dor que parece ser eterna. Por isso sei que ninguém ouvirá meus gritos, pois são gritos da alma.
Até que, cansada de debater-me contra as circunstâncias, pergunto a DEUS: “SENHOR, por que me desamparaste?” É então, que minha alma se ilumina como um raio que corta os céus e me dou conta de que em todo este ciclone que invadiu minha vida, eu é que havia me esquecido do meu DEUS maravilhoso, Aquele que jamais deixou sem reposta a quem nEle confia.
Esqueci-me destas palavras: “Quando passares pelas águas eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” (Isaías 43.2)
E me vem à mente o fiel Abraão a caminho de Moriá, disposto, se realmente fosse a vontade de seu DEUS e SENHOR, sacrificar Isaque, seu único filho. Muito tempo depois, José, o sonhador, jogado num poço pelos próprios irmãos, vendido por eles aos ismaelitas para pouco tempo depois ocupar o cargo de mordomo na casa de Potifar. Mas ainda não havia chegado a hora em que o seu DEUS iria se manifestar. Por um capricho da esposa de seu amo, se viu jogado no cárcere e lá esquecido. E é nessa hora que o nosso grande DEUS vem interferir em sua vida, afim de mostrar o Seu amor pelos fracos e oprimidos. E de maneira extraordinária José é retirado e passa a ser governador do Egito.
Penso também em Daniel orando, e por 21 dias, impedido pelo príncipe das trevas, sem receber resposta, até que desfalecido, foi consolado por um anjo.
Se eu, como Daniel, tivesse prevalecido em oração, teria impedido que em meus ouvidos entrassem sons estranhos como: “O teu DEUS te esqueceu.” E teria me lembrado de muitas outras palavras como:
O SENHOR é quem vai adiante de ti: Ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te atemorizes.” (Deuteronômio 31.8)
Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR teu DEUS é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1.9)
O SENHOR é o meu pastor: nada me faltará.” (Salmo 23.1)
E agora eu posso dizer: “Antes eu te conhecia só de ouvir falar, mas hoje os meus olhos Te vêm.” (Jó 42.5)

M. A. S. A.
Natal

Estive pensando no Natal que se aproxima. Sempre por esta época, é que se percebe como um ano passa rápido e, consequentemente, a vida. Creio que isto acontece com todos. Com uma pequena parte, quando o ano chega ao fim é uma sensação de vitória , de realização. Mas para a grande maioria, ano após ano, são perdas, situação financeira cada vez pior, entes queridos, vitimados pela violência, as doenças, as enormes filas nos hospitais, postos de saúde e também nas escolas públicas para os que precisam de uma vaga para seus filhos. Tudo isso, resultado da corrupção sugando os recursos destinados aos pobres e necessitados. Mais mendigos dormindo nas calçadas ou debaixo dos viadutos, mais crianças de rua, de mãos estendidas. Adolescentes se prostituem por fome, para levar algum dinheiro para casa ou por drogas. Enfim, nada para se comemorar.
Nos países onde as leis são determinadas por ditaduras, a situação é mundialmente reconhecida como injusta. Já nos países onde se diz haver uma democracia, parece ser diferente, mas apenas aparentemente. Mil promessas são feitas durante campanhas eleitorais, mudam-se os governantes, mas a situação continua a mesma. Em qualquer lugar do mundo o que prevalece mesmo é o egoísmo, o desamor e o poder massacrando o fraco. Se você conhece bastante a história da humanidade, dirá: – Isto não é novidade. Sempre foi assim e sempre será.
Mas se quiser conhecer a palavra de Deus, saberá que os olhos do Senhor estão sobre, maus e bons e por isso a mais de 2.000 anos, pela sua promessa, tivemos a oportunidade de uma nova vida. Para isso uma criança foi gerada pelo Espírito Santo, nasceu num estábulo em meio aos animais, foi colocada em uma manjedoura, porque não havia lugar para ela numa hospedaria. Recebeu o nome Jesus. Cresceu como um ser humano pobre e comum. Mas ao tempo determinado pelo Pai, se manifestou ao mundo. Fez milagres, curou enfermos, expulsou demônios, perdoou pecados e alimentou famintos. Ensinou-nos a amar a Deus sobre todas as coisas, a nosso próximo como a nós mesmo e a orar pelos nossos inimigos. Mas acima de tudo veio para ser o nosso Salvador dando sua vida na cruz para que tenhamos a vida eterna. Mude sua vida, dando hoje lugar a Jesus Cristo, o Messias, aceite-o como seu Salvador, pratique seus ensinamentos e comemore o Natal 365 dias por ano, pois “ Todo dia será Natal, se Cristo morar em seu coração.”


M. A. S. A. 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

6 de setembro de 2016


Sabe aquele dia em que em que você olha para trás e vê que nenhum dos seus planos se realizou, pelo menos, do modo que você sonhou? É como se você os tivesse feito para que outros os desfrutassem? Que para você só restaram os fracassos? Mas você ainda tem que seguir em frente com um sorriso no rosto. E parece que cada pessoa que passou por você, levou um pedacinho do seu coração, e nada deixaram em troca, a não ser tristezas e decepções? Sabe quando você se sente cansada, pois em sua estrada só houve espinhos, e todas as flores que plantou, nunca floresceram. Todas murcharam e secaram. E o pior de tudo é ver quem você tentou ajudar a subir, desceu mais e mais e você não pode fazer mais nada a não ser vê-la transformar-se em um verme, arrastando-se pela terra quente, até que pare de se mexer e sua vida venha a extinguir-se lentamente.
Então é hora de parar e ver que não foi assim, pois se as pessoas nas quais depositou suas esperanças, sugaram parte de sua vida, Alguém que você nem conhecia, colocou pessoas substitutas, que não a deixaram dormir com fome, não a deixaram morrer de frio, que mesmo quando deixou de receber o sorriso que esperava, recebeu o sorriso de quem não esperava ou nem mesmo conhecia. Que as palavras de amor e de encorajamento que lhe foram negadas por quem você amava, foram ditas por alguém que encontrou, por acaso. 
Mas pense que nada é por acaso, nem por coincidência. É porque existe Alguém que cuidou de você antes que você existisse, Alguém que te amou sem pedir nada em troca, a não seu ser amor, sua fé, sem que precise de provas, que n'Ele coloque sua confiança, ainda que alguns a tratem como uma idiota, pois precisam ver para crer. Mas, no entanto, você já O viu tantas vezes, naquilo que dizem serem acasos, mas você sabe que não foi por acaso e sim Sua poderosa mão.
Lembre-se daquela condução que de maneira alguma, poderia perder, mas não conseguiu alcançar? Horas depois veio a saber que ela não chegou ao seu destino e ninguém sobreviveu. Naquela noite, poucos corpos foram encontrados e alguns outros, dias depois, por aquele acidente ter acontecido a poucos metros de um dos maiores rios daquela região. Mas não puderam ter nem mesmo um velório, pois várias partes desses corpos foram devorados por peixes.
Lembre-se de quando tinha tantos compromissos e resolveu deixar tudo, indo apenas cumprir alguns que eram indispensáveis. Eram pagamentos de Banco e parecia ouvir uma voz lhe dizendo: "Vá pra casa, vá pra casa, vá..." Chegando em casa, nada havia acontecido, mas no Banco, onde fizera seus pagamentos, apressadamente, sim! Um assalto, com balas voando em todas as direções e pessoas como reféns. Não houve mortos, mas você fora retirada por Ele. Por que? Só Ele sabe, como sabe daquela tentativa de assalto que você foi vítima na saída de um outro Banco e que a sabedoria usada não saiu de seu cérebro, mas sim, dada por Ele.
Sabem de quem estou falando? Do DEUS Criador de tudo que existe, mas que muitos, por se acharem super inteligentes, O negam como negaram também Seu Filho que aqui desceu em forma humana para pagar pelos nossos pecados, numa humilhante cruz. Mas não se importe com o que dizem, e tenha certeza que um dia Ele voltará em glória, para resgatar a todos os que tiveram humildade de crer sem precisarem ver, pois está escrito em MT 5:5: "Bem- aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra".