segunda-feira, 30 de setembro de 2024

A BÊNÇÃO APOSTÓLICA

 



A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e
 a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” (2 Coríntios 13.13).

O último versículo da segunda carta de Paulo aos Coríntios apresenta-nos a doutrina da Trindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo estão na base dessa bênção. De igual modo, traz-nos a conhecida bênção apostólica. Três verdades são aqui apresentadas.

A primeira delas é a graça do Senhor Jesus Cristo. Fomos salvos pela graça. Não fomos recebidos na família de Deus por méritos pessoais, mas pela graça de Jesus Cristo. Graça é favor imerecido, é amor em movimento, é salvação sem mérito humano. A segunda verdade é o amor de Deus. O amor de Deus é a fonte da graça e a graça é a expressão do amor. Deus não passou a nos amar porque Jesus Cristo morreu por nós; Jesus Cristo morreu por nós porque Deus nos amou com amor eterno. A causa é o amor; o resultado é a graça.

A terceira verdade é a comunhão do Espírito Santo. O
Espírito Santo aplica a obra da redenção em nós, produzindo entre todos os salvos a bendita comunhão dos santos. Todos os que cremos somos batizados pelo Espírito no corpo de Cristo e então passamos a fazer parte da família de Deus. Temos um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai. Somos o rebanho de Cristo, a família de Deus, a igreja do Deus vivo. Temos plena comunhão uns com os outros pela ação do Espírito Santo.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/09/24

domingo, 29 de setembro de 2024

A VERDADE SEMPRE VENCE

 


Porque nada podemos contra a verdade, 
senão em favor da própria verdade.” (2 Coríntios 13.8).

A verdade é a luz que afugenta as trevas do engano. Tem saído vitoriosa de todas as batalhas. A verdade, mesmo sendo golpeada pelos embaixadores da mentira, mesmo sendo torturada pelos arautos do engano, mesmo sendo fustigada pelos arrogantes defensores das trapaças nos tribunais, nos parlamentos e nos palácios, permanece firme e sobranceira. Com sua cabeça altiva, a verdade prossegue sua marcha resoluta, sem temor, sem agachar-se.

A verdade é luz, enquanto a mentira é treva. A verdade é pura, enquanto a mentira é suja. A verdade é forte, enquanto a mentira tem os pés de barro. A verdade prevalece, enquanto a mentira é desmascarada. A mentira é manca, mas a verdade permanece de pé. A mentira pode prevalecer por um tempo, mas será sepultada pela verdade.

Paulo é enfático ao dizer que nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade. Os arranjos vergonhosos nos porões do poder, os conchavos inescrupulosos nos bastidores dos tribunais, as falcatruas e ilicitudes no subterrâneo dos parlamentos serão expostos à luz e a verdade escondida virá à tona como o sol no seu fulgor. A verdade vence. A verdade prevalece. A verdade brilhará para sempre. A mentira, assim como todos os mentirosos, sofrerão a penalidade de eterna destruição.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/09/24

sábado, 28 de setembro de 2024

ESPINHO NA CARNE


ESPINHO NA CARNE

“… foi me posto um espinho na carne…” (2 Coríntios 12.7b)

Paulo foi arrebatado até ao terceiro céu, ao paraíso. Para que não se ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-lhe posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para lhe esbofetear. Que espinho é esse? Do que se trata? Não há consenso entre os estudiosos. À luz da carta aos Gálatas 4.14, sabemos que Paulo pregou o evangelho pela primeira vez na Galácia por causa de uma enfermidade física. Não consta que ele tenha saído de Antioquia da Síria doente, mas fica claro que ele chegou à Galácia doente.

Possivelmente, em Perge da Panfília, região alagadiça e com forte incidência de malária, Paulo deve ter contraído a doença, que provoca uma dor de cabeça alucinante, afetando inclusive a visão. Os crentes da Galácia estavam dispostos a dar seus próprios olhos a Paulo (Gl 4.15).

Essa doença de Paulo, proveniente de Deus e não de Satanás, tinha o propósito de proteger o veterano apóstolo da soberba. Satanás, aproveitando-se da providência carrancuda, açoitava Paulo com esse espinho, porém, mesmo tendo Paulo pedido a Deus três vezes a cura, o Senhor decidiu fortalecê-lo em sua fraqueza, declarando: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Não remoção, mas capacitação. Não ausência de dor, mas graça suficiente.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/09/24


sexta-feira, 27 de setembro de 2024

ARREBATADO AO TERCEIRO CÉU

 

 

Conheço um homem... que… foi 
arrebatado até ao terceiro céu…” (2 Coríntios 12.2).

Os falsos apóstolos acusavam Paulo de não ter experiências arrebatadoras nem apresentar as credenciais do seu apostolado. Paulo, entrementes, jamais foi um fanfarrão como os falsos apóstolos que se vangloriavam de suas experiências místicas. A contragosto, então, para defender seu apostolado, narra essa experiência de arrebatamento até ao terceiro céu, ao paraíso. Fê-lo, entretanto, na terceira pessoa, para tirar de sobre si os holofotes.

Ao subir ao terceiro céu, Paulo ouviu palavras indescritíveis, as quais julgou não ser lícito descrevê-las. Contudo, a despeito desse êxtase celestial, não se gloriava dessa experiência, mas, sim, em suas fraquezas. O foco do ministério de Paulo não era exaltar a si mesmo. Só os fariseus tocam trombetas para si mesmos. Só os falsos apóstolos chamam a atenção para si mesmos. O propósito de Paulo era glorificar a Deus e exaltar ao Senhor Jesus Cristo.

O cristianismo está centrado em Deus e não no homem. A vida cristã promove a glória de Deus e não as experiências humanas. Paulo nunca fez dessa experiência uma bandeira do seu apostolado. Ele não pregava a si mesmo, mas a Cristo como o Senhor. Seu ministério não era sobre ele mesmo, mas sobre Cristo. Nosso chamado é para proclamar a Cristo, e não a nós mesmos.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/09/24

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

PREOCUPAÇÃO COM AS IGREJAS

 


PREOCUPAÇÃO COM AS IGREJAS

Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim 
diariamente, a preocupação com todas as igrejas.” (2 Coríntios 11.28).

O apóstolo Paulo foi, certamente, o maior plantador de igrejas e o maior pastor da história do cristianismo. Ele plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Para essas igrejas escreveu cartas. A essas igrejas visitou. A essas igrejas ensinou, exortou e consolou. Seu ministério itinerante não tirou dele o senso pastoral. Com sua agenda intensa, encontrava tempo para orar pelas igrejas diariamente e sem cessar. Com suas múltiplas viagens, não se descuidava de pastorear o rebanho de Deus, demonstrando legítima e profunda preocupação com todas as igrejas.

Paulo era um pastor bem-informado, conectado, diligente no cuidado das ovelhas de Cristo. Seu zelo pela igreja era notório. Ele tudo fazia por causa dos eleitos. Ele não considerava sua vida preciosa para si mesmo, desde que cumprisse cabalmente o ministério de proclamar o evangelho da graça e pastorear a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.

Ah, como precisamos de pastores que amem a Jesus e as ovelhas de Jesus. Como precisamos de pastores que ensinem a igreja e a protejam dos lobos vorazes. Paulo se destaca como um exemplo para a nossa geração. Que sejamos pastores fiéis a Jesus, o dono e protetor da igreja. Que amemos a Jesus e as ovelhas que ele nos confiou.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/09/24

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

SEMEADURA E COLHEITA

 

 

“… aquele que semeia pouco,
 pouco também ceifará…” (2 Coríntios 9.6).

A lei da semeadura e da colheita é universal. Funcionou no passado, funciona no presente e continuará funcionando no futuro. É tolice contraditá-la. Funciona tanto na área da agricultura quanto no aspecto financeiro e espiritual. Essa lei nos ensina que colhemos o que semeamos e na mesma proporção que semeamos. Não podemos semear o mal e colher o bem. Não podemos semear pouco e colher muito. Se semeamos pouco, colhemos pouco; se semeamos muito colhemos muito.

Não podemos semear vento sem colher tempestade. Porém, quando fazemos coisas boas, recebemos isso do Senhor. Colhemos o que plantamos. Quem semeia bondade, colhe bondade. Quem semeia amor, colhe amor. Quem semeia generosidade, colhe generosidade. Não devemos reter com usura, e, sim, distribuir generosamente. Reter mais do que é justo é pura perda. A semente que multiplica não é a que comemos, mas a que semeamos. Quanto mais semeamos com generosidade, mais Deus multiplica a nossa sementeira. É a alma generosa que prosperará. Quando damos ao pobre, a Deus emprestamos e ele não fica em dívida com ninguém. Lembre-se de semear com abundância para colher com fartura. Mas, é preciso ficar claro: isso não é barganha nem negócio. Deus pesa tanto a ação quanto a motivação. Devemos fazer tudo para a glória de Deus e para o próximo.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/09/24

terça-feira, 24 de setembro de 2024

GENEROSIDADE MESMO NA POBREZA

 



“… e a profunda pobreza deles superabundou
 em grande riqueza da sua generosidade.” (2 Coríntios 8.2).

O imperador Cláudio governou o império romano nos idos de 41 a 54 a.C. No seu governo houve uma grande fome mundial e os judeus foram expulsos de Roma (At 18.2). Muitos voltaram para a Judeia sem terras, sem casa e sem provisão. Então, o apóstolo Paulo levantou uma oferta entre as igrejas gentílicas da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor para socorrer os crentes pobres da Judeia.

Os crentes da Macedônia, mesmo castigados por profunda pobreza, demonstraram grande generosidade no socorro aos necessitados. Não só ofertaram, mas ofertaram com alegria. Não apenas com alegria, mas com generosidade. Não deram apenas coisas, mas a si mesmos. A generosidade não é o quanto de dinheiro temos nas mãos, mas o quanto de amor temos no coração. A oferta não é um favor que fazemos a Deus e aos homens, mas uma graça de Deus que recebemos.

Generosidade é amor em ação; é prática e não discurso; é bondade em movimento. Que o exemplo dos macedônios nos leve a ser generosos, pois no reino de Deus temos o que distribuímos e perdemos o que retemos. Alma generosa prospera, mas quem retém mais do que é justo é pura perda. O missionário norte-americano Jim Elliot, escreveu: “Não é tolo aquele que dá o que não pode reter, para ganhar o que não pode perder”.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/09/24

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

A TRISTEZA SEGUNDO DEUS

 


Porque a tristeza segundo Deus produz
arrependimento para a salvação…” (2 Coríntios 7.10).

Há dois tipos de tristeza: a tristeza do mundo e a tristeza segundo Deus. A primeira leva o homem ao desespero e à morte; a segunda produz arrependimento para a salvação. 
A tristeza do mundo mostra o pecado e esmaga com a culpa, mas não oferece saída; a tristeza segundo Deus evidencia o pecado, mas oferece perdão. Não há remédio que possa aplacar o tormento da culpa, exceto o perdão oferecido por Deus. Nenhuma terapia pode aliviar a dor do remorso. Nenhum remédio pode aplacar o sofrimento produzido pela culpa.

Judas reconheceu seu pecado, confessou-o e devolveu o dinheiro da traição. Mas, foi atormentado pela culpa, tomado pela tristeza do mundo que produz morte. É diferente a tristeza segundo Deus, pois esta conduz à salvação. Pedro negou Jesus, mas seu choro foi de arrependimento. Ele se voltou para o Senhor. Encontrou em Cristo pleno perdão, plena restauração, plena alegria.

O Senhor devolveu a ele o cajado de pastor. Pedro se tornou um homem de oração, cheio do Espírito Santo, pregou com poder abrindo a porta do evangelho para judeus e gentios. Há esperança para aquele que pecou. Deus tem prazer na misericórdia e é rico em perdoar. O alerta divino é este: arrepender e viver ou não se arrepender e morrer. Escolha a vida e viva!

Extraído do livreto Cada Dia – 23/09/24

domingo, 22 de setembro de 2024

JUGO DESIGUAL

 

JUGO DESIGUAL

Não vos ponhais em jugo
 desigual com os incrédulos…” (2 Coríntios 6.14).

Corinto era uma cidade marcada pelo paganismo politeísta, pela idolatria tosca e pela imoralidade sexual. As pessoas egressas dessas práticas, convertidas a Cristo, não deveriam se casar com aqueles que professavam essas religiões pagãs. Essa mistura de crenças era uma aliança perigosa, que comprometia a fidelidade a Cristo. Ainda hoje, o casamento misto tem sido uma das razões mais destacadas do esfriamento espiritual e da apostasia da fé. Cerca de setenta por cento dos jovens que entram num casamento misto, afastam-se da igreja e esfriam na fé.

O apóstolo Paulo, no texto acima, é categórico em ordenar aos crentes a não se colocarem em jugo desigual com os incrédulos, uma vez que não há sociedade entre justiça e iniquidade, nem comunhão entre luz e trevas, nem harmonia entre Cristo e o Maligno, nem união do crente com o incrédulo, tampouco ligação entre o santuário de Deus e os ídolos (2Co 6.14-16).

O salmista diz que se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham aqueles que a edificam (Sl 127.1). Uma casa construída sobre a rocha, que é Cristo, suporta os vendavais da vida, mas a casa construída sobre a areia desaba na hora da tempestade. Seu casamento está firmado na rocha? Seu lar é um santuário de adoração a Deus? Consagre seu lar ao Senhor.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/09/24

sábado, 21 de setembro de 2024

MUITAS TRIBULAÇÕES


nos açoites, nas prisões, nos tumultos,
 nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns...” 2 Coríntios 6.5

Saulo de Tarso, criado aos pés de Gamaliel, zeloso da lei, destaque entre seus pares, foi o maior perseguidor da igreja nos primeiros anos de sua história. Convertido no caminho de Damasco, tornou-se o maior missionário da igreja. 
O próprio Deus afirmou que lhe mostraria o quanto importava sofrer pelo seu nome. Paulo enfrentou aflições, privações e angústias (2Co 6.4).

Suportou açoites, prisões e tumultos (2Co 6.5). Cinco vezes recebeu dos judeus uma quarentena de açoites menos um. Foi três vezes fustigado com varas. Foi uma vez apedrejado. Enfrentou três naufrágios. Passou um dia e uma noite no turbilhão do mar. Passou por momentos de grandes perigos em rios. Sofreu nas mãos de salteadores, nas mãos de patrícios, nas mãos dos gentios e nas mãos de falsos irmãos. Enfrentou perigos nas cidades e no deserto. Suportou frio, fome e até nudez. Se não bastassem todas essas agruras, ainda pesava sobre ele a preocupação com todas as igrejas (2Co 11.24-28).

Como ele reagiu a todas essas situações? Ele responde: “Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”. Como você lida com o sofrimento? Submete-se a Deus com resignação ou insurge-se contra ele com murmuração? Jamais perca a alegria!

Extraído do livreto Cada Dia – 21/09/24


sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A BASE DA RECONCILIAÇÃO

 



Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por
nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5.21).

A reconciliação foi realizada por Deus e custou tudo para Deus. Para sermos reconciliados com Deus três transações foram feitas. A primeira é que Deus não colocou em nossa conta os nossos pecados (2Co 5.19). O pecado é como uma dívida. Deus não imputou a nós as nossas transgressões. Ele não colocou em nossa conta a nossa dívida impagável.

A segunda transação é que Deus colocou a nossa dívida sobre o seu Filho. Deus mesmo lançou sobre Jesus a iniquidade de todos nós. Jesus carregou sobre o seu próprio corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele foi feito pecado por nós; ele próprio se fez maldição em nosso lugar. Não havia beleza nele ao ser pregado naquela cruz. O sol escondeu o rosto dele em pleno meio-dia. 
O Pai o desamparou e o fuzilou com sua ira. O Pai não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou. Jesus bebeu, sozinho, o cálice amargo da ira de Deus que nós deveríamos beber. Ele foi golpeado pela espada da lei em nosso lugar.

A terceira transação é que Deus lançou em nossa conta toda a justiça de Cristo. Nós fomos feitos justiça de Deus. Toda a infinita justiça de Cristo foi depositada em nossa conta. Agora, estamos quites com a lei de Deus e com as demandas da justiça de Deus. Não há mais condenação. Esta é a base da reconciliação.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/09/24

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

SOMOS EMBAIXADORES

 



De sorte que somos embaixadores 
em nome de Cristo…” (2 Coríntios 5.20).

Depois que fomos reconciliados com Deus, por intermédio de Cristo, fomos, também, constituídos em embaixadores de Deus. Agora, rogamos aos homens, em nome de Cristo, que se reconciliem com Deus. Recebemos o ministério da reconciliação. Somos embaixadores do céu na terra. Um embaixador vive num país que não é o seu. Nesse país estrangeiro ele representa o seu país. Não somos daqui. Nossa pátria está no céu. Aqui somos forasteiros e peregrinos. Aqui estamos em terra estranha.

É importante enfatizar que o embaixador representa os interesses de seu país. Estamos neste mundo para atender a agenda do céu. Aqui anunciamos a salvação em Cristo e conclamamos os homens, em nome de Cristo, a se reconciliarem com Deus. Um embaixador não apenas atende aos interesses de seu país, como também, obedece às ordens de seu país.

Somos governados pelas leis de Deus e não pelas leis dos homens. Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Estamos no mundo, mas o mundo não pode estar em nós. Estamos no mundo, sem sair do mundo, para dizer aos homens que se reconciliem com Deus enquanto é tempo, pois virá o dia em que será tarde demais. E você, já se reconciliou com Deus? Você já tem paz com Deus? Se hoje você está ouvindo a voz de Deus, não endureça o seu coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/09/24

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

RECONCILIAÇÃO

 


Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou
consigo mesmo por meio de Cristo…” 2 Coríntios 5.18

Nesta mais autobiográfica epístola paulina, 2 Coríntios, Paulo trata da gloriosa doutrina da reconciliação. A Escritura nos diz, e a vida comprova, que o pecado fez separação entre o homem e Deus; entre o homem e o seu próximo; entre o homem e a sua alma, e entre o homem e o seu habitat. O homem é um ser em conflito com Deus, com o próximo, consigo mesmo e com a natureza. O homem é uma guerra civil ambulante. 
O homem se tornou rebelde e inimigo de Deus.

Em vez de o homem ofensor buscar o Deus ofendido, é o próprio Deus quem toma a iniciativa da reconciliação. Deus é o autor da reconciliação. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Deus, por amor a nós, fracos, ímpios, pecadores e inimigos, não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou. Entregou-o como nosso fiador e representante. Agradou ao Pai moê-lo na cruz, lançando sobre ele a iniquidade de todos nós.

Jesus carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele foi feito pecado por nós. Ele morreu pelos nossos pecados. Pela sua morte, Jesus satisfez a justiça divina e nos reconciliou com o Pai. Agora nós, que estávamos longe, fomos aproximados. Nós, que éramos estranhos às promessas, fomos feitos família de Deus. Nós, que éramos filhos da ira, tornamo-nos filhos de seu amor.

Extraído do livreto Cada Dia – 18/09/24


terça-feira, 17 de setembro de 2024

O TRIBUNAL DE CRISTO

 


Porque importa que todos nós compareçamos
perante o tribunal de Cristo…” (2 Coríntios 5.10).

Depois de falar da doutrina da ressurreição, o apóstolo Paulo trata, no texto acima, sobre o julgamento final, onde todos terão de comparecer perante o tribunal de Cristo. Nesse tribunal real todos prestarão contas de sua vida. Todos os homens serão submetidos a julgamento. Grandes e pequenos estarão lá. Ricos e pobres serão julgados sem quaisquer favorecimentos. Doutores e iletrados prestarão contas de suas obras. Ninguém escapará ao reto julgamento desse tribunal.

O juiz não se dobrará aos interesses dos poderosos. A lei não será torcida para atender aos caprichos dos infratores. 
O julgamento será com justiça. Os homens prestarão contas de suas palavras, de suas obras, de suas omissões e de seus pensamentos. O juiz a tudo conhece e a todos sonda. Ninguém ficará oculto de seus olhos oniscientes. 

Os retos serão galardoados e os injustos sofrerão penalidade de eterna destruição. Os salvos serão recebidos com alegria na bem-aventurança eterna e os condenados serão lançados nas trevas exteriores. Você está preparado para aquele grande dia? Hoje Jesus pode ser o seu Advogado. Amanhã, certamente, ele será o seu Juiz. Ainda é tempo oportuno de você se voltar para Deus e ser salvo. Amanhã poderá ser tarde demais. Busque ao Senhor enquanto é tempo.

Extraído do livreto Cada Dia – 17/09/24

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

CASA PERMANENTE

 


Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer…, temos casa... eterna, nos céus.” (2 Coríntios 5.1).

Paulo trata no texto em destaque sobre a doutrina da esperança cristã. O nosso corpo foi feito do pó, é pó e voltará ao pó. Não somos o que somos, só Deus é o que é. Só Deus é o grande EU SOU. Somos o que fomos e o que haveremos de ser. Porque fomos pó e seremos pó, somos pó. Porque o homem não é o que é, mas o que foi e o que há de ser. Nossa casa terrestre deste tabernáculo vai se desfazer na morte. Nosso corpo é como uma tenda frágil e esfarrapada. Porém, quando ele se desfizer e virar pó, não estará tudo acabado. Cremos na ressurreição dos mortos.

Quando Jesus voltar, em majestade e glória, todos os mortos ouvirão a sua voz e sairão dos túmulos. Os salvos receberão um corpo novo, imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual e celestial, semelhante ao corpo da glória do Senhor Jesus. Nosso corpo será como uma mansão eterna nos céus.

Morrer, portanto, para o crente não é um fracasso; é mudar de endereço. É deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. 
É uma bem-aventurança. É deixar uma tenda rota para habitar numa casa eterna. É ir para a casa do pai, para o paraíso, para o seio de Abraão, para a Nova Jerusalém, para o céu, o nosso lar permanente, a nossa verdadeira pátria.

Extraído do livreto Cada Dia – 16/09/24

domingo, 15 de setembro de 2024

NÃO DESANIME

 


Por isso, não desanimamos…” (2 Coríntios 4.16).

O apóstolo Paulo, pregador e mestre, traz à luz uma verdade consoladora no texto de 2 Coríntios 4.16-18. Ele apresenta três grandes contrastes. O primeiro contraste é sobre o corpo fraco e o espírito renovado: “… mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia” (2Co 4.16). O homem exterior é o nosso corpo. Este fica velho, cansado e doente. Seu vigor murcha e sua beleza fenece. Mas, o homem interior, o nosso espírito, não fica enrugado nem caquético. Ele se renova mais e mais.

O segundo contraste trata do presente doloroso e do futuro glorioso: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação...” (2Co 4.17). Aqui pisamos estradas juncadas de espinhos; ali, pisaremos ruas de ouro e cristal. Aqui, choramos e sangramos; ali, Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima.

O terceiro contraste versa sobre as coisas visíveis temporais e sobre as coisas invisíveis eternas: “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas”. 
O que vemos é apenas sombra da glória que veremos e desfrutaremos por toda a eternidade. Então, não desanime! Estamos a caminho da glória!

Extraído do livreto Cada Dia – 15/09/24

sábado, 14 de setembro de 2024

TESOURO EM VASOS DE BARRO


Temos, porém, este tesouro
 em vasos de barro…” (2 Coríntios 4.7).

O cristianismo não tem a ver com o homem, mas com Cristo. O centro do universo não é o homem, mas Deus. O apóstolo Paulo, com clareza sem igual, mostra, aqui, um profundo contraste entre o vaso de barro e o tesouro que ele carrega. O evangelho é um tesouro inestimável, mas o obreiro que o proclama é frágil como um vaso de barro.

O evangelho é mais importante do que o evangelista. A obra é mais importante do que o obreiro. O obreiro é frágil como o barro, mas o tesouro que ele carrega é mais precioso do que muito ouro depurado. O barro tem pequeno valor, mas o tesouro que o vaso de barro carrega é mui precioso. Temos este tesouro em vasos de barro para que o vaso não se glorie de si mesmo. Não pregamos a nós mesmos. Não levantamos altares a nós mesmos. Não acendemos holofotes sobre nós mesmos.

Importa que Cristo cresça e nós diminuamos. Importa que a obra avance ainda que os obreiros tombem. Deus sepulta os seus obreiros, mas a sua obra continua. Não devemos nos desanimar com a fragilidade do vaso, mas nos exultar com a preciosidade do tesouro que o vaso carrega. O evangelho não é sobre nós, mas sobre Cristo. O evangelho não é o instrumento que o leva, mas o tesouro que é levado. O vaso é de barro, mas o tesouro nem todo o ouro do mundo pode comprá-lo.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/09/24


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

O DEUS DESTE SÉCULO

 


“… o deus deste século cegou o
 entendimento dos incrédulos…” (2 Coríntios 4.4).

A vida cristã não acontece numa estufa espiritual. Há uma batalha em curso. Há inimigos terríveis nos rodeando. O diabo não é um mito. Ele é o pai das trevas, vive nas trevas, tem um reino de trevas e cega o entendimento dos incrédulos. O diabo cria falsas doutrinas, engana aos incautos e promove cegueira espiritual. Porém, Jesus é a luz do mundo. Quem o segue não anda em trevas.

Ele é a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina todo homem. Ele é o Sol da Justiça e a brilhante Estrela da Manhã. Ele abre os olhos aos cegos e ilumina os olhos. A vida do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O reino de Deus é um reino de luz e caminhamos para a cidade santa, onde não haverá noite e onde Cristo Jesus será a lâmpada. Vivemos não nas trevas espessas do engano, mas na luz da verdade; vivemos na luz da santidade e não na escuridão do pecado.

O diabo tem mantido na escuridão os incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho. Para esses as glórias do evangelho ainda estão encobertas. Porém, para todos aqueles que se arrependeram e creram no Senhor Jesus, acabou o berço de cegueira. Fomos transportados do reino das trevas para o reino da luz. Agora somos filhos da luz. Vivemos na luz e somos a luz do mundo.

Extraído do livreto Cada Dia – 13/09/24

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

NÃO SOMOS COMO MOISÉS

 


E não somos como Moisés, 
que punha véu sobre a face…” (2 Coríntios 3.13).

Moisés, o grande líder e libertador de Israel, foi um dos homens mais valentes da história. Com galhardia, enfrentou com um cajado na mão a Faraó, o rei mais poderoso de seu tempo. Faraó tinha o controle do mais poderoso império da época. Moisés prevaleceu sobre Faraó e tirou do Egito o povo de Deus que amargava pesada escravidão.

Moisés liderou o povo pelo deserto. Enfrentou guerras e venceu os inimigos. Superou crises internas e liderou o povo rumo à Terra Prometida. Porém, houve um momento em que Moisés não foi ousado. Quando ele desceu do monte Sinai, seu rosto brilhava. A glória de Deus estava estampada em sua face. As pessoas não podiam se aproximar dele. Então, colocou um véu sobre o rosto para que as pessoas se aproximassem. Porém, com o tempo, a glória se tornou desvanecente. O brilho desapareceu.

Mas, Moisés continuou com o véu. Ele não queria que as pessoas soubessem que a glória já se tinha apagado. Muitas vezes, à semelhança de Moisés, nós também colocamos véus e usamos máscaras. Queremos impressionar as pessoas. Queremos que elas pensem que a glória de Deus está brilhando em nosso rosto. Tornamo-nos hipócritas. Fingimos ser o que não somos. Só pelo Espírito Santo de Deus é que podemos retirar as máscaras e viver em plena liberdade.

Extraído do livreto Cada Dia – 12/09/24


quarta-feira, 11 de setembro de 2024

NOSSA SUFICIÊNCIA VEM DE DEUS

 


“… a nossa suficiência vem de Deus...” (2 Coríntios 3.5).

Quando Moisés, o grande libertador, legislador e intercessor do povo de Israel, desceu do monte Sinai com as tábuas da lei, o povo disse entusiasmado: “Tudo o que o Senhor falou, nós faremos”. Fizeram? Não! E por quê? Faltou-lhes sinceridade? Não! Faltou-lhes poder. Na velha aliança tudo depende de nós e por isso fracassamos, porque somos fracos. Na nova aliança, porém, tudo depende de Deus, por isso triunfamos.

Na nova aliança a nossa suficiência vem de Deus. Não temos poder em nós mesmos para viver com otimismo indestrutível, sucesso constante, impacto inesquecível, integridade irrefutável e realidade inegável. Ainda que reunamos toda a nossa força e usemos nossos melhores métodos, não lograremos êxito. A psicologia de autoajuda diz que somos fortes. Os defensores da Confissão Positiva dizem que há poder em nossas palavras, porém, a verdade é que somos fracos, muito fracos.

Deus conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. 
A nossa força não vem de dentro, mas do alto. Não se trata de autoajuda, mas de ajuda do alto. Nossa suficiência não vem da nossa força nem do nosso conhecimento, tampouco das nossas riquezas. Nossa suficiência vem de Deus. O poder para vivermos vitoriosamente vem do Espírito de Deus. É o Senhor quem opera tudo em todos.

Extraído do livreto Cada Dia – 11/09/24