segunda-feira, 22 de abril de 2019

ELE SABE O MEU CAMINHO

Jó 23.10

Crente! Que gloriosa segurança! Esse seu caminho – talvez torcido, misterioso, emaranhado – esse caminho de provação e lágrimas – Ele o conhece. A fornalha aquecida sete vezes – Ele a acendeu. Há um Guia todo-poderoso conhecendo e dirigindo os nossos passos, seja às águas amargas de Mara, seja ao gozo e refrigério de Elim.
Aquele caminho, escuro para os egípcios, tem seu pilar de nuvem e fogo para Israel. A fornalha é quente, mas não somente podemos confiar na mão que a acendeu, como também estar seguros de que o fogo está aceso não para consumir, mas para refinar; certos de que, terminado o processo de refinamento (não mais cedo, nem mais tarde), Ele tira para fora o Seu povo, como ouro.
Quando os Seus pensam que Ele não está tão perto, muitas vezes Ele está ainda mais perto.
Será que nós conhecemos a visita, em nosso quarto, já com os primeiros raios da manhã, dAquele que é mais fulgente que o esplendor do sol? E conhecemos um olhar cheio de compaixão, que nos acompanha por todo o dia e sabe o nosso caminho?
O mundo, com seu vocabulário frio, na hora da adversidade fala da “Providência” – “a vontade da Providência” – “os golpes da Providência”. Providência! O que é isso?
Por que destronar da Sua soberania na terra um Deus que vive e governa? Por que substituir um Jeová pessoal, operante, controlador, por uma abstração inanimada e fúnebre?
Se encarássemos as grandes provações como Jó o fazia, isso tornaria o sofrimento suportável: nas horas de dor mais profunda, quando toda a esperança terrena se desvanecia a seus pés, ele viu a mão divina, e não outra. Ele viu aquela mão, atrás das espadas dos sabeus; ele a viu, atrás do fogo; ele a viu, atrás do temporal; ele a viu, no terrível silêncio de sua casa saqueada.
O Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!”
Assim, vendo a Deus em tudo, sua fé alcançou o clímax quando este príncipe do deserto, uma vez poderoso, sentou-se sobre a cinza e disse: “Ainda que ele me mate, nele esperarei.”

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 22/04

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