Tiago
5.17
Graças
a Deus por isso! Ele deitou-se em baixo de um zimbro, como você e eu
já fizemos tantas vezes; queixou-se e murmurou, como nós também
fazemos tantas vezes; foi incrédulo, como tantas vezes temos sido.
Mas, quando realmente tocou a Deus, não foi isso que aconteceu.
Embora “homem sujeito às mesmas paixões que nós”, “ele orou
em coração”. É interessante observar que o original não diz
“fervorosamente”, mas “ele orou em oração”. Ele continuou
orando. Qual a lição aqui? Precisamos continuar orando.
Venha
ao cume do Carmelo e veja aquela admirável lição de fé e vista. O
necessário agora não era a descida de fogo, mas água; e o homem
que pode ordenar a vinda de um, pode ordenar a vinda de outro, pelos
mesmos meios e métodos. Lemos que ele se prostrou com o rosto entre
os joelhos; isto é, fechou-se de tudo o que entrasse pela vista ou
pelos ouvidos. Colocou-se numa posição em que, sob seu manto, não
podia ver nem ouvir o que se passava em volta.
E
disse ao servo: “Sobe, e olha”. O servo foi, e voltou e disse:
“Não há nada”.
Dizemos:
“É exatamente como eu pensei!”. E desistimos de orar. Foi o que
Elias fez? Não, ele disse: “Volta”. O servo voltou e veio outra
vez, dizendo: “Nada!” “Volta”. “Nada!”
Mas
uma vez ele voltou, dizendo: “Eis aqui uma pequena nuvem, como a
mão de um homem”. A mão de um homem estivera erguida numa
súplica, e em breve caiu a chuva; e Acabe não teve tempo de voltar
até à porta de Samaria com todos os seus rápidos cavalos. Eis uma
lição de fé e vista – a fé, fechando-se a sós com Deus; a
vista, observando e nada vendo; a fé, prosseguindo, e “orando em
oração”, ainda com as desesperançosas notícias da vista.
Você
sebe como orar dessa maneira, como orar prevalecendo? Traga a vista
as desanimadoras notícias que trouxer, não lhes dê atenção. O
Deus vivo ainda está nos céus, e mesmo a demora é parte da Sua
bondade. – Arthur T. Pierson
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 29/04
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