Isaías
48.10
Atentemos
para a palavrinha na. Devemos honra o Senhor na aflição
– naquilo que de fato é uma aflição. Embora tenha havido casos
em que Deus não permitiu que Seus servos sentissem as chamas,
contudo, regra geral, o fogo traz dor.
Mas
aí mesmo é que devemos glorificá-Lo, pela nossa perfeita fé na
Sua bondade e amor, que permitiram a vinda de todas essas coisas
sobre nós.
E
mais do que isto, devemos crer que dessa situação virá alguma
coisa mais para o Seu louvor, do que viria sem essa dura prova.
Algumas
provas só podemos atravessar com uma grande fé; uma fé pequena não
agüentaria. Precisamos conhecer a vitória na aflição. –
Margaret Bottome
A
fidelidade do crente é comprovada no tempo da aflição. Os moços
que foram lançados na fornalha ardente saíram como entraram –
exceto quanto aos cordões que os amarravam.
Quantas
vezes, na fornalha da aflição, Deus nos arranca os cordões! O
corpo daqueles moços ficou ileso – sua pele nem se chamuscou. Nem
tampouco seus cabelos ou suas roupas, e nem cheiro de fogo passou
sobre eles. E assim é que os crentes devem sair da fornalha da
aflição: libertos dos cordões que os amarram e não tocados pelas
chamas.
Triunfando
deles na cruz. (Colossenses 2.15)
Esse
é o verdadeiro triunfo – triunfar sobre a doença, na doença;
triunfar sobre a morte, morrendo; triunfar sobre as
circunstâncias adversas, estando nelas. Sim, creia-me, irmão,
há um poder capaz de fazer-nos vitoriosos na luta. Há uma
alta posição a ser conquistada, de onde poderemos contemplar as
regiões de onde viemos e cantar o nosso cântico de triunfo, e isso,
ainda nesta vida. Sendo pobres, podemos levar muitos a nos
considerarem ricos, e em nossa pobreza podemos enriquecer a muitos. O
nosso triunfo é na circunstância. O triunfo de Cristo foi na
Sua humilhação. Possivelmente o nosso triunfo também será
manifestado naquilo que aos outros parece humilhação. – Margaret
Bottome
Há
algo de cativante na figura de um crente cheio de tribulações, e
tendo contudo o coração firme e cristalino. Não é verdade que há
algo de valor contagiante na visão de alguém grandemente tentado,
mas mais do que vencedor? Não é um tônico para o coração, vermos
um peregrino, quebrado no corpo, mas conservando o esplendor de uma
paciência não quebrada? Que testemunho do poder da graça! – J.
H. Jowett
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
03/04
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