A SALVAÇÃO ETERNA

 

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus...” (Efésios 2.8). Chegamos ao final da nossa caminhada sobre os atributos de Deus. Tudo o que vimos até aqui, agora deve nos conduzir a uma reflexão sobre a esperança cristã. Estou me referindo a um dos temas mais importantes da vida. A vida eterna. Muitas pessoas têm uma compreensão errada do que seja a salvação. Portanto, precisamos, primeiramente, dizer que salvação: 1) Não é a mesma coisa que filiação a uma denominação religiosa. 2) Não é a mesma coisa que prosperidade material. 3) Não é mesma coisa que participação em eventos religiosos. Em Efésios 2.8,9, temos o entendimento correto do caminho para a salvação: 1) Salvação é crer e confiar somente em Jesus Cristo como o Salvador pessoal (At 4.12). Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). 2) Salvação é alcançada somente pela graça de Deus. Não é por mérito humano. Nada temos a oferecer em troca da nossa redenção. “...não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.9). 3) Salvação exige arrependimento sincero. A Bíblia ensina que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rm 3.23). Portanto, sem reconhecimento de pecados e arrependimento sincero não pode haver perdão de pecados (Rm 10.9,10). Extraído do livreto Cada Dia – 31/07/23

A INFINITUDE DE DEUS

 

“Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus.” (Salmo 90.2). Conforme nos ensina Moisés nesta passagem, nós seres humanos, somos afetados pelo tempo. Na linguagem de Tiago, “Sois apenas como a neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” (Tg 4.14). Mas isso não acontece com Deus. Ele é eterno, infinito. Em nossa mente limitada dificilmente conseguimos entender bem esse conceito de que Deus sempre existiu e sempre existirá. Esse conceito é estranho à nossa natureza. Mas trata-se de uma doutrina extensamente abordada ao longo das Escrituras. Essa doutrina afirma que ele está acima do tempo e não está limitado por ele. Isso significa que ele não está sujeito às mesmas limitações que nós estamos e pode ver o passado, o presente e o futuro ao mesmo tempo (2Pe 3.8). Meditar na eternidade de Deus pode ser de grande valia para nós. Pensemos em pelo menos dois benefícios. Primeiro: Deus é o nosso “refúgio de geração em geração”. Saber que Deus é eterno e que ele tem o controle de todas as coisas pode trazer conforto e esperança em tempos difíceis. Segundo: a crença na eternidade de Deus pode nos tornar mais humildes. Diferentemente de Deus, somos como a flor do campo (Sl 90.5,6). A vida é breve e imprevisível. Não vamos ficar neste mundo para sempre. Uma hora tudo passa e nós também. Apenas Deus é eterno. Extraído do livreto Cada Dia – 30/07/23

A IRA DE DEUS

 

“A ira de Deus se revela do céu...” (Romanos 1.18). O filme “Um Dia de Fúria” foi um grande sucesso nos cinemas. William, um homem de meia idade, desempregado e em um casamento em crise, fica enfurecido pelo estresse ao ficar preso em um congestionamento e começa a descontar toda a sua frustração nas pessoas. Essa é a ira humana. Uma explosão de raiva porque as coisas não saem conforme gostaríamos que saíssem. Mas a ira de Deus é diferente. A ira de Deus não é caprichosa ou irracional. Não estamos falando de alguém com pavio curto. A ira de Deus é um reflexo da sua santidade. É expressão da sua justiça perfeita e santa contra o pecado. A ira de Deus é uma resposta necessária ao pecado humano. Embora essa doutrina possa parecer assustadora para alguns, para os cristãos, meditar nesse atributo divino revela alguns de seus benefícios. Primeiro: ficamos mais conscientes da aversão que o pecado causa em Deus e deveria causar em nós também. Assim, nos tornamos mais prontos para a confissão e arrependimento quando pecamos contra a santidade de Deus. Segundo: prepara nosso coração para a adoração ao Deus santo que nos livrou da perdição eterna. Terceiro: a doutrina da ira de Deus pode nos encorajar cada vez mais a falar de Cristo às pessoas. O inferno é real e a fé em Cristo é a única solução para não ir pra lá. Extraído do livreto Cada Dia – 29/07/23

DEUS É FIEL. E VOCÊ?

 

“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2.10). Fidelidade talvez seja uma das virtudes menos populares em nossos dias. Ser fiel parece estar fora de moda, ainda mais numa sociedade tão permissiva e onde tudo é relativizado. Não obstante, a fidelidade é requerida de cada um de nós. Lemos em Apocalipse 2.10: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Os cristãos de Esmirna estavam vivendo dias de extrema perseguição. Havia a iminência de serem presos e sentenciados à morte. Era esperado deles fidelidade, mesmo que isso lhes custasse a própria vida. Fidelidade é fazer a coisa certa não importando as consequências. Há momentos em que é muito difícil ser cristão. Somos testados nesse quesito. Mas precisamos nos lembrar que a fidelidade é caracterizada por uma vida de obediência aos ensinamentos da Palavra de Deus e só pode ser exercida pela graça, na dependência do Espírito Santo de Deus. Porque Deus é fiel, nós também podemos ser. Em que áreas da vida sua fidelidade a Deus tem sido provada? No relacionamento conjugal, nas amizades, na maneira como lida com o dinheiro, na sua vida sexual? Certamente Deus é fiel. Mas e você? Lembre-se de que por causa da sua convicção na Palavra, você será tentado e estará sujeito a sofrer perseguições. Mas seja fiel, pague o preço e Deus lhe honrará. Extraído do livreto Cada Dia – 28/07/23

DEUS É FIEL NAS PROMESSAS

 

“... se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo.” (2 Timóteo 2.13). Certamente você já deve ter visto a frase “Deus é fiel” escrita em algum lugar. Na traseira de um caminhão, num cartaz em algum estabelecimento comercial ou em um adesivo de carro. Trata-se de uma frase que se tornou muito popular até entre pessoas que não vivem uma vida de temor a Deus. Mas, afinal, o que significa dizer que Deus é fiel? O atributo fidelidade descreve aquele que é confiável, honesto e verdadeiro. Dizer que Deus é fiel significa dizer que ele nunca volta atrás em suas promessas. Suas palavras são sempre verdadeiras. Mesmo que nós venhamos a falhar e a mudar, ele continua o mesmo. Paulo afirma que “se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.” (2Tm 2.13). Fidelidade é um atributo intrínseco ao ser de Deus. Sua fidelidade não depende de nós. Confiar na palavra de homens em nossos dias tem sido algo muito difícil. Isso porque podemos nos arrepender, mudar de opinião ou, por várias outras razões, podemos não querer ou não conseguir cumprir a palavra empenhada. A inconstância caracteriza o homem pecador. Mas com Deus é diferente. Deus sempre cumpre sua palavra. Ele nunca decepciona aquele que nele confia. Podemos descansar em suas promessas. Sua fidelidade nunca falhará. Você conhece as promessas de Deus? Extraído do livreto Cada Dia – 27/07/23

A PACIÊNCIA DO CRISTÃO

 

“Rogo-vos, pois... que andeis de modo digno... suportando-vos uns aos outros em amor...” (Efésios 4.1,2). Assim como Deus é paciente, devemos de igual modo também imitá-lo nesse atributo. A paciência é igualmente esperada de nós. A Bíblia também a chama de longanimidade, ou seja, a capacidade gerada pelo Espírito Santo na vida do cristão em que ele passa a suportar determinadas afrontas sem se irar. O oposto de ser paciente é ter um pavio curto, ser rápido para reagir de maneira intempestiva, impaciente, raivosa e desequilibrada em uma situação desafiadora e estressante. Paulo escreveu: ‘‘Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos...sejais longânimos para com todos.’’ (1Ts 5.14). O chefe precisa ser paciente com o empregado. Os pais precisam ser pacientes com os filhos (Cl 3.21); os ministros do evangelho precisam ser pacientes com suas ovelhas. O marido precisa ser paciente com a esposa, filhos precisam ser pacientes com os pais, e assim por diante. Por que o exercício da paciência é tão importante? Pessoas impacientes atraem problemas. Pessoas impacientes são precipitadas. Falam na hora errada. Tomam decisões precipitadas. A impaciência pode destruir vidas, lares e relacionamentos. Faça um teste. Quando e em que circunstâncias você tende a ser extremamente impaciente? Que mudanças você precisa fazer em seu modo de agir e pensar para se tornar uma pessoa paciente? Extraído do livreto Cada Dia – 26/07/23

A PACIÊNCIA DE DEUS

 

“O Senhor não retarda a sua promessa... Pelo contrário,  ele é paciente... não querendo que ninguém pereça...” (2 Pedro 3.9). Outro importante atributo de Deus é a paciência. E entender a paciência de Deus pode ser um grande desafio, considerando que muitas vezes projetamos nossas próprias expectativas e limitações humanas em nossa compreensão de Deus. O teólogo inglês Arthur W. Pink define esse atributo como “aquele poder de controle que Deus exerce sobre si mesmo, levando-o a tolerar os maus e a demorar-se a castigá-los.”. Deus é paciente porque está concedendo tempo para o pecador se arrepender. Obviamente que ele seria perfeitamente justo se resolvesse castigar instantaneamente ou imediatamente o pecador. Mas ele escolhe ser paciente. O propósito dele ao mostrar tal paciência é levar o pecador ao arrependimento (Rm 2.4). Quando olhamos para a sociedade de hoje, ao vermos as pessoas rejeitando a Deus e a sua Palavra, somos levados a pensar em como nosso Deus é maravilhosamente paciente. As pessoas pecam descaradamente, sem qualquer senso de culpa, desafiam a Deus, zombam dos pregadores e vivem como se não fossem prestar contas de seus atos. Eis aqui a importância desse atributo. A Bíblia mostra que haverá um ponto final na longanimidade do Senhor. Mas, por enquanto, ele suporta pacientemente o pecado que odeia, pois quer levar os pecadores ao arrependimento. Extraído do livreto Cada Dia – 26/07/23

A SANTIDADE DE DEUS

 

“por que escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1.16). Logo após contemplar a Deus, declarando e repetindo três vezes: “Santo, santo, santo”, o profeta Isaías fez a seguinte confissão: “Ai de mim, sou homem impuro...” (Is 6.5). A santidade de Deus deve também ter um reflexo na minha vida. O padrão, o modelo da santificação, é à semelhança de Deus. Wayne Grudem, teólogo norte-americano, diz que “A santidade de Deus fornece o padrão para o seu povo a imitar.”. Ele ordena: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.” (Lv 19.2). Se queremos ser santos como Deus é santo, precisamos seguir as orientações do apóstolo Pedro (1Pe 1.13-16). 1) Precisamos zelar pelo nosso entendimento (1Pe 1.13). Muitos pecados podem entrar na nossa vida pela mente. Por isso Paulo nos aconselha a renovar nossa mente. 2) Precisamos depender e descansar na graça de Jesus (1Pe 1.13). Santidade não se alcança pelas nossas próprias forças, mas pela graça. 3) Precisamos ser obedientes. Não devemos nos amoldar às paixões que tínhamos nos tempos da ignorância (1Pe 1.14). 4) Precisamos ser santos em todo nosso procedimento (1Pe 1.15). Por vezes ficamos desanimados na luta contra o pecado. Quando isso acontecer podemos buscar nos fortalecer na certeza de que o Deus santo deseja que sejamos santos assim como ele é, bem como nos dá abundante graça para isso. Extraído do livreto Cada Dia – 24/07/23

A SANTIDADE DE DEUS

 

“Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” (Isaías 6.3). A Bíblia declara ao longo das suas páginas que Deus é santo. Afirmar a santidade de Deus é dizer que nele reside a soma total de todas as excelências morais. O profeta Isaías, enquanto estava no templo, teve uma visão da majestade e da santidade de Deus. Os serafins clamaram: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” (Is 6.3). Observe que o atributo santo é repetido três vezes. Isso é muito importante. Na gramática hebraica uma palavra é enfatizada pelo uso da repetição. Esse é o único atributo que descreve Deus no superlativo afirmando quem Deus é. Não lemos em nenhum lugar nas Escrituras que Deus é justo, justo, justo. Ou que ele é sábio, sábio, sábio. Mas Isaías declarou que ele é santo, santo, santo. E esse aspecto da majestade santa de Deus qualifica todos os demais atributos. Deus não é simplesmente justo, mas possui uma justiça santa. Deus não é somente amor, mas possui amor santo, e assim por diante. Essa santidade trás várias implicações para a vida cristã. Uma delas se refere em como adoramos a Deus. Deus é santo e em razão disso devemos buscar adorá-lo como ele requer. O salmista diz que devemos “adorar a Deus na beleza da sua santidade”. O Deus santo requer adoração santa. Extraído do livreto Cada Dia – 23/07/23

DEUS NOS TORNA SÁBIOS

 

“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus...e ser-lhe-á concedida.” (Tiago 1.5). Existem muitas pessoas que são inteligentes, foram bem instruídas pelos pais e professores ao longo da vida, mas, apesar disso tudo, não são sábias. Isso porque sabedoria não é somente conhecimento ou inteligência. Ser uma pessoa sábia implica em ter discernimento, conhecimento e entendimento das coisas de Deus e do mundo. Sabedoria é a capacidade para fazer boas escolhas, distinguir o que é bom do que é ruim, entre o certo e o errado. Por isso precisamos de sabedoria. Precisamos dela para poder conduzir bem nossa família, nosso casamento, nossa vida profissional, resolver problemas ou conflitos, saber controlar a língua, enfim, fazer escolhas certas. E para termos sabedoria precisamos dar pelos menos três passos importantes: Primeiro: precisamos temer a Deus. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” (Pv 9.10). Aquele que teme ao Senhor, confia nele, depende dele. Segundo: precisamos obedecer a Deus e procurar nos orientar pelos seus sábios conselhos conforme vemos em sua Palavra. “Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos...” (Sl 119.98,99). Terceiro: precisamos buscar a Deus em oração. É o conselho de Tiago: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.” (Tg 1.5). Extraído do livreto Cada Dia – 22/07/23

A SABEDORIA DE DEUS

 

“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus!” (Romanos 11.33). Nesta passagem vemos Paulo explodindo em adoração e louvor a Deus. Nos onze capítulos anteriores do livro de Romanos, o apóstolo faz uma exposição do evangelho, mostrando como Deus planejou e está executando seu maravilhoso plano na redenção do homem. Deus salva pecadores, justifica todo aquele que, arrependido, crê e descansa na obra de Jesus na cruz. Após relatar o plano de Deus na redenção dos homens, Paulo se prostra diante de Deus em contrita adoração, reconhecendo sua sabedoria com tão grande propósito. A Bíblia, categoricamente, afirma que Deus é sábio (Jó 12.12,13) e que ele é a fonte de toda a sabedoria (Tg 1.5). “O Senhor com sabedoria fundou a terra, com inteligência estabeleceu os céus.” (Pv 3.19). Quando olhamos para a criação e vemos a perfeição como tudo funciona, como cada organismo desempenha seu papel ou como cada processo na natureza ocorre, somos convencidos que tudo apenas demonstra e comprova que existe um Deus sábio por trás da criação. A sabedoria de Deus deve nos impactar fortemente e nos levar a confiar nele e na maneira como ele sabiamente conduz nossa vida. Sim, devemos ser gratos a ele, e por tudo o que ele faz, sabendo que todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus (Rm 8.28). Extraído do livreto Cada Dia – 21/07/23

OS MISERICORDIOSOS

 

“Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.” (Lucas 6.36)> Misericórdia é lançar o coração na miséria do outro. É se condoer com a dor do outro. É se esforçar para atender às necessidades de quem está carente de algo. É ter compaixão, ternura e compreensão para com os outros, especialmente com aqueles que estão sofrendo. A misericórdia não é um sentimento ou meras palavras. É ação! O Salmo 41.1 diz: “Bem-aventurado o que acode ao necessitado...”. Há uma bem-aventurança para quem é misericordioso. Somos mais felizes quando ajudamos alguém do que quando somos ajudados. A misericórdia não é uma virtude natural em nós. Por natureza, somos insensíveis, egoístas e buscamos apenas nossos próprios interesses. Para sermos misericordiosos, precisamos olhar para a pessoa de Jesus e aprender com ele como praticar a misericórdia. Ele alimentou os famintos, curou os enfermos, foi chamado de amigo de pecadores e tocou leprosos. Consolou os aflitos, parou para ouvir, perdoou e restaurou os que estavam caídos e segregados. Pela prática da misericórdia nós refletimos o caráter de Deus, que é misericordioso. “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.” (Lc 6.36). Reserve um tempinho agora e, em oração, peça a Deus para usar você para abençoar alguém. Olhe para o lado. Deve ter alguém precisando de você. Extraído do livreto Cada Dia – 20/07/23

A MISERICÓRDIA DE DEUS

 

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos...” (Lamentações 3.22). O teólogo norte-americano James Buswell define a misericórdia de Deus assim: “Misericórdia é a bondade ou amor de Deus mostrado para aqueles que estão em sofrimento ou miséria, independentemente de seus méritos.” Deus é uma fonte inesgotável de misericórdia. O profeta Jeremias, na passagem acima, nos ensina três grandes verdades sobre as misericórdias do Senhor. 1) Elas são a causa de não sermos consumidos. Não podemos nos esquecer que Deus é fogo consumidor. Por causa de sua santidade, ele não tolera o pecado e sua justiça exige a punição da transgressão de sua lei. Mas por causa de suas ternas misericórdias não somos consumidos. 2) Elas são eternas. Sua misericórdia dura de geração em geração, de eternidade a eternidade. Diferentemente da nossa misericórdia, a de Deus é eterna. Sempre podemos recorrer ao seu trono de graça e compaixão. 3) Elas se renovam a cada manhã. Temos aqui um lembrete encorajador de que, independentemente do que aconteceu no passado, Deus nos concede uma nova chance de recomeçar e seguir em frente. Creia nisso. Você não precisa desistir. Não precisa jogar a toalha. “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” (Hb 4.16). Extraído do livreto Cada Dia – 19/07/23

DEUS É IMUTÁVEL

 

“... Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” (Tiago 1.17). A expressão “Deus é imutável” é uma afirmação teológica que ensina que Deus não muda em sua essência ou caráter. Isso significa dizer que Deus nunca muda. Sua essência, natureza e perfeições não podem ser alteradas. Imutabilidade significa que nada pode ser acrescentado ou diminuído. Segundo lemos em Tiago, em Deus não há sombra de mudança. A natureza, a terra, a lua e o sol, estes sim, estão sujeitos às mudanças, pois seguem seu curso conforme já determinado, mas o mesmo não acontece com Deus. O que Deus é, ele sempre será. Um dos grandes benefícios em se crer na imutabilidade de Deus é que nos proporciona uma base sólida para a confiança em Deus. A imutabilidade divina serve de grande conforto e segurança para o crente, pois Deus não pode ser influenciado por eventos ou situações que ocorrem no mundo. Deus é perfeitamente confiável e consistente e podemos confiar nele para recebermos orientação e segurança, independentemente das mudanças que possam ocorrer no mundo ao nosso redor. Além disso, podemos afirmar que a imutabilidade de Deus é um atributo que desemboca em adoração. Quando adoramos a Deus por sua imutabilidade, estamos reconhecendo que ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre e que sua fidelidade e bondade nunca mudam. Extraído do livreto Cada Dia – 18/07/23

A BONDADE DE DEUS EM NÓS

 

“... enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” (Gálatas 6.10). A bondade do homem é reflexo do atributo divino chamado bondade. Podemos definir bondade como sendo a qualidade de generosidade e de ação gentil para com outras pessoas. A pessoa bondosa é aquela que se importa com o bem-estar dos outros, e isso fica evidente nas palavras e nas ações dela. A própria Escritura nos ensina que devemos fazer o bem (Tg 4.17; Rm 15.14). Como filhos de Deus, criados à sua imagem e semelhança, devemos praticar bondade em nossos relacionamentos. E essa qualidade se manifesta quando abrimos mão dos próprios desejos e interesses em prol do benefício do outro. Quando nos preocupamos com aqueles que sofrem. Quando temos uma palavra de encorajamento aos ansiosos ou quando servimos de suporte espiritual a alguém. Podemos inclusive manifestar bondade na maneira como falamos. É por isso que a Bíblia diz: ‘’A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra.” (Pv 12.25). Vamos nos lembrar que nosso maior exemplo de bondade se encontra na pessoa de Jesus (Mc 10.45). Procure pensar em algumas outras maneiras de demonstrar bondade às pessoas. Sempre teremos alguém próximo de nós precisando de alguma coisa. Você se lembra qual foi a última vez em que você foi bondoso com alguém? Extraído do livreto Cada Dia – 17/07/23

A BONDADE DE DEUS

 

“Oh! Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.” (Salmo 34.8). A Bíblia ensina que a bondade é um dos principais atributos de Deus. Ela está na sua essência. A bondade é uma expressão de sua natureza divina. Ele é intrinsecamente bom e amoroso. De acordo com a Bíblia, a bondade de Deus é manifestada de várias maneiras. Primeiro: ela se manifesta na criação. A criação é descrita como sendo “bom” pelo menos sete vezes, refletindo, assim, o caráter do Criador. A bondade é sua marca registrada sobre todas as coisas e a criação foi o seu primeiro ato de bondade. Segundo: ela se manifesta na redenção: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lc 2.14). A redenção é a expressão da bondade de Deus. Quando o homem caiu em pecado, a bondade agiu no sentido de resgatar o homem de seu estado miserável. Terceiro: ela se manifesta na providência ao nos trazer conforto e orientação em meio às aflições da vida. Em dar respostas às nossas orações. Prover os recursos quando somos tentados, ao curar nossas doenças ou quando oferece gratuitamente perdão quando pecamos. A bondade de Deus é uma fonte de esperança e consolo para o cristão. Visto que a sua bondade dura para sempre, jamais deveríamos ficar desanimados. “O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.” (Na 1.7). Extraído do livreto Cada Dia – 16/07/23

A PROVIDÊNCIA DE DEUS

 

“E o meu Deus... há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.” (Filipenses 4.19). A doutrina da providência é um grande remédio para a ansiedade que já se tornou o mal deste século. Estatísticas apontam que o Brasil tem o maior índice de pessoas com transtornos de ansiedade em todo o mundo. São pessoas com medo do amanhã, estranguladas com os problemas da vida. Alguém já disse que “A preocupação é como a cadeira de balanço: mantém você ocupado, porém, não o leva a lugar algum.” Dizer que Deus é providente significa dizer que ele cuida, governa e sustenta todas as coisas. Paulo diz que do Senhor vem todo o sustento para suprir cada uma das nossas necessidades. Observe que o texto não está dizendo que Deus vai dar todas as coisas que nós desejamos, mas sim, aquelas coisas que Deus vê como realmente necessárias e indispensáveis em nossa vida. Portanto, conhecer o caráter providente de Deus é um excelente remédio para a cura da ansiedade. Crer na ação providencial de Deus é um balsamo e descanso para as almas cansadas. Davi, no Salmo 34.4, dá um grande testemunho de sua confiança na providência de Deus. Diz ele: “Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores.” Quais são suas lutas, seus temores? O que está roubando sua alegria e sua paz? Você pode colocar tudo isso agora mesmo nas mãos do Senhor. Experimente! Extraído do livreto Cada Dia – 15/07/23

FOME E SEDE DE JUSTIÇA

“... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33). De todas as necessidades básicas do homem, beber e comer são as mais essenciais. Basta dizer que, sem o atendimento a elas, morremos. No seu famoso Sermão do Monte, Jesus ensina que é bem-aventurado quem tem fome e sede, mas não de água e de comida, e sim de justiça. O que isso significa exatamente? O conceito de justiça possui inúmeros significados nas Escrituras Sagradas. Para entender o que significa ter fome de justiça, basta ler com atenção as palavras de Jesus: “... se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mt 5.20). E também ele afirmou: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6.33). Ser justo não é tão complicado. Ter fome e sede por justiça significa desejar fazer a coisa certa. Significa ter fome pela Palavra de Deus e buscar uma vida de santidade e obediência a esta Palavra. Essa sede e fome certamente vão nos conduzir a uma vida mais santa e a um caráter mais parecido com o de Jesus. Os verdadeiros discípulos anseiam pela justiça de Deus e a buscam. Que seja assim também com você. Seja faminto e sedento pela pessoa de Deus. A maravilhosa promessa dele é que você certamente será saciado. Experimente! Extraído do livreto Cada Dia – 14/07/23

DEUS É JUSTO

 

“Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras.” (Salmo 145.17). Afirmar que Deus é justo é afirmar que ele sempre age de acordo com o que é certo. Este atributo se relaciona estreitamente com a sua santidade. O Deus santo não pode permitir que sua santidade seja manchada pelo homem. As Escrituras Sagradas estão repletas de declarações sobre a justiça divina. Por exemplo, o salmista declara: “Justiça e juízo são a base do teu trono...” (Sl 89.14). E Deus diz de si mesmo: “...eu, o Senhor, falo a verdade e proclamo o que é direito.” (Is 45.19). Por ser justo, Deus deve punir o pecador. Lemos em Êxodo 34.6,7 que Deus perdoa a iniquidade, mas não inocenta o culpado. Deus não poderia simplesmente ignorar o pecado e perdoar, porque isso não seria justo. Como, sendo ele justo, poderia justificar o ímpio? Como Deus pode perdoar um pecador sem aplicar a lei e não ser injusto? A solução para esse dilema é que alguém deveria pagar o preço. A justiça de Deus precisava ser feita e a cruz foi a solução. A obediência de Cristo e seu sacrifício satisfizeram a ira de Deus que estava sobre nós. A justiça foi feita. Cristo é a nossa justiça. Então podemos nos regozijar na certeza que em Cristo fomos justificados e perdoados. A justiça foi perfeitamente feita. “Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8.1). Extraído do livreto Cada Dia – 13/07/23

DEUS É ONISCIENTE

 

“Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir.” (Salmo 147.5). No mundo em que vivemos tornam-se cada vez mais urgentes e necessárias as câmeras de segurança. Em muitos lugares sentimos que somos vigiados o tempo todo por sistemas ultramodernos de equipamentos eletrônicos. Agora imagine a vigilância que Deus exerce em nossa vida. Segundo o salmista (Sl 147.5) não há limites para o entendimento de Deus. O conhecimento que ele tem de tudo é ilimitado. Ele é completamente conhecedor de todas as coisas, de todos os eventos, circunstâncias, emoções, pensamentos e intenções de todas as criaturas. Nada escapa ao seu conhecimento, nada pode ser escondido dele. Deus não tem dúvidas e não precisa pedir conselhos a ninguém. A compreensão dessa qualidade divina, ou seja, de que Deus tem um conhecimento profundo, exaustivo, ilimitado de tudo o que acontece conosco, tem algumas implicações muito práticas, tais como nossa segurança e confiança nele. Podemos, sim, descansar em meio às lutas e aflições que tantas vezes nos atingem. Para os cristãos, a doutrina da onisciência divina é um grande conforto que garante que absolutamente nada foge do controle dele, e que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que são seus (Rm 8.28). Deus conhece profundamente sua vida. Isso deveria levar você a descansar nele. Extraído do livreto Cada Dia – 12/07/23