sexta-feira, 31 de agosto de 2018

DISSESTE

Disseste:
Ao passares pelas águas,
Estarei contigo”.
Passei por águas fundas...
E o que eu ouvira com meus ouvidos,
Então provei –
Tua presença esteve comigo!
E eu Te vi no sofrer.

Disseste:
Ao passares pelos rios, não te cobrirão”.
Passei por rios turvos!...
E o que eu ouvira com meus ouvidos,
Passei a ver –
A Tua mão me susteve à tona.
E provei que és fiel.

Disseste:
Ao passares pelo fogo,
não te queimarás”.
... Eu não passei por fogo...
Porém, se um dia passar,
(Meu Deus!) eu sei
Que estás velando pela Palavra,
E a cumprirás!
Pois eu ouvia com meus ouvidos,
Senhor, mas hoje,
Os meus olhos Te vêem.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 06/01

JESUS VOLTA PARA O CÉU


Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado aos céus” (Lucas 24,51).

Jesus veio do céu e retornou ao céu. Ele desceu da glória, vestiu pele humana e habitou entre nós. O Deus transcendente tornou-se Emanuel, Deus conosco. Ele viveu em santidade, morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Voltou ao céu e está assentado à destra de Deus, de onde intercede por nós, governa sua igreja e reina soberano sobre todo o universo. A ascensão de Jesus é a prova de que sua missão foi plenamente cumprida e nossa redenção foi cabalmente realizada.
O menino que nasceu numa manjedoura e foi enfaixado em panos é o Rei dos Reis e o Senhor dos senhores. Ele está assentado na sala de comando do universo e tem em suas mãos as chaves da morte e do inferno. Ele é o Cordeiro digno de abrir o livro da história e conduzi-la à sua consumação gloriosa. Ele está assentado no trono e sustenta o universo. Ele tem as rédeas da história em suas mãos e considera as nações como um pingo que cai num balde. Ele levanta Reis e depõe Reis.
A ascensão de Jesus é a garantia de que Ele vai voltar para buscar sua igreja e reinar para sempre com ela. Jesus virá audível e visivelmente, em majestade e glória, para julgar vivos e mortos e galardoar o seu povo. Você quer fazer parte desta festa? Renda-se, então, agora mesmo a Jesus!

Extraído do livreto Cada Dia – 31/08/18

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

O SERVO DO SENHOR...

O servo do Senhor... deve ser brando para com todos.
2 Timóteo 2.24

Quando nos submetemos a Deus, Ele retira de nós toda a dureza, e adquirimos, então, uma profunda visão do Espírito de Jesus, e passamos a compreender a preciosidade que é, neste mundo infeliz de trevas, a brandura de espírito.
As graças do Espírito Santo não recaem sobre nós acidentalmente; se não discernirmos certos estados de graça, e os escolhermos e os nutrirmos em nosso pensamento, eles nunca farão parte de nossa natureza ou comportamento.
Cada passo avante para crescermos na graça, requer antes que verifiquemos o que existe ali para nós, e depois, em oração, resolvamos obtê-lo.
São poucos os que estão dispostos a passar pelo sofrimento através do qual adquirimos a completa mansidão. Nós temos que morrer, para que possamos nos tornar mansos, e a nossa crucificação envolve sofrimento; é um verdadeiro esmagamento do eu, que domina o coração e a mente.
Hoje em dia existe muita santificação meramente lógica e mental, que é apenas uma ficção religiosa. Consiste em a pessoa colocar-se mentalmente no altar, e, mentalmente, dizer que o altar ssantifica a oferta, e daí concluir que está santificado; e esta pessoa sai a falar com uma loquacidade superficial sobre as profundezas de Deus.
Mas as cordas naturais do coração não foram quebradas nem a rocha adâmica reduzida a pó, e suas entranhas não experimentaram a agonia do Getsêmani. Sem as marcas reais da morte no Calvário, não pode haver aquele transbordar suave e triunfante da vida de vitória que brota de um túmulo vazio. – G. D. W.

E em todos eles havia abundante graça. (Atos 4.33)

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 11/06

JESUS VENCEU A MORTE


Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde Ele jazia” (Mateus 28.6).

Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. Aquele que andou por toda a parte fazendo o bem e libertando os oprimidos do diabo, foi preso, acusado, condenado, pregado numa cruz e sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia. Seu túmulo foi aberto de dentro para fora. Os grilhões da morte não puderam retê-lo. Ele arrancou o aguilhão da morte e matou a morte com sua morte, pois ressuscitou dentre os mortos como as primícias daqueles que dormem.
Agora a morte não tem mais a última palavra. A morte foi vencida e tragada pela vitória de Cristo. Jesus é a ressurreição e a vida. Aquele que nele crê não está mais debaixo do jugo da morte, o rei dos terrores, mas passou da morte para a vida. Não precisamos mais ter medo do amanhã, pois a morte não é o ponto final da existência. Caminhamos não para um túmulo gelado, mas para a gloriosa ressurreição.
Receberemos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Podemos, então dizer como Paulo: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. Sua ressurreição é a garantia de que nós também ressuscitaremos. Ele é o primogênito dos mortos. Nós seguiremos suas pegadas!

Extraído do livreto Cada Dia – 30/08/18

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

SABEMOS QUE TODAS AS COISAS COOPERAM

Sabemos que todas as coisas cooperam para
o bem daqueles que amam a Deus.
Romanos 8.28

Como é ampla esta afirmação do apóstolo Paulo! Ele não diz: Sabemos que algumas coisas, ou a maioria das coisas, ou as coisas alegres, mas TODAS as coisas. Da mais insignificante até à mais marcante; do acontecimento mais corriqueiro da vida diária, até às maiores experiências da graça.
E todas as coisas COOPERAM – elas estão operando. Não diz que operaram ou operarão; é uma operação no presente.
Neste momento mesmo, alguma voz pode estar-lhe sugerindo: “Os teus juízos são um grande abismo”. No entanto, os anjos no Céu, que têm uma visão mais ampla do grande plano de Deus, podem exclamar: “Justo é o Senhor em todos os Seus caminhos, e benigno em todas as Suas obras” (Salmo 145.17).
E também, todas as coisas Cooperam. Há uma interligação em tudo. Muitas cores diferentes, em si mesmas talvez feias e inexpressivas, são necessárias para se tecer um padrão harmonioso.
Muitos tons e notas musicais, até mesmo dissonantes, são indispensáveis para se compor um hino harmonioso.
Para montarmos uma máquina precisamos de muitas rodas e junturas separadas. Se tomarmos um fio de linha, ou uma nota, ou uma roda dentada, isoladamente, não discerniremos ali nenhuma beleza.
Mas, se completarmos o tecido, combinarmos as notas, ou juntarmos as peças de ferro e aço, veremos como é perfeito e simétrico o resultado. Aqui está a lição de fé: “O que eu faço, tu não o sabes agora, mas depois o entenderá”. – Macduff
Em mil aflições, não são quinhentas delas que cooperam para o bem do crente, mas novecentas e noventa e nove e mais um – as mil. – Jorge Müller

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 10/06

O VÉU RASGOU DE ALTO A BAIXO


Eis que o véu do santuário se rasgou [...]de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros...” (Mateus 27.51,52).

Jesus o Filho de Deus, foi preso, acusado, julgado, condenado e pregado na cruz. No topo do Calvário proferiu sete palavras de vida: palavras de perdão, salvação, cuidado filial, agonia, desamparo, vitória e rendição. Ao render seu espírito ao Pal, o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros foram abertos e os mortos ressuscitaram. O véu do tempo separava o lugar santo do Santo dos santos, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano.
Com a morte de Cristo, todos os que creem nele são feitos sacerdotes e têm livre acesso à presença de Deus. Não precisamos mais de alguém que nos represente. O caminho foi aberto. Temos livre acesso ao trono da graça. Fomos reconciliados com Deus e feitos filhos de Deus. Seu sacrifício garantiu-nos redenção. Nós, que estávamos longe, fomos aproximados. Nós, que éramos escravos, fomos declarados livres. Nós, que estávamos mortos, recebemos vida.
O véu que nos impedia de entrar no santo dos santos foi rasgado de alto a baixo. A barreira foi removida. O obstáculo foi tirado. Ele é o nosso Mediador. Ele é a porta do céu, o novo e vivo caminho para Deus. Nele temos copiosa redenção. Em seu sangue temos completo perdão. Por sua morte recebemos vida eterna.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/08/18

terça-feira, 28 de agosto de 2018

O SEU ROSTO RESPLANDECEU


E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz” (Mateus 17.2).

Antes de Jesus subir para Jerusalém, subiu a um alto monte com o fim de orar, levando consigo Pedro, Tiago e João. No topo daquela montanha, Jesus foi transfigurado na presença dos discípulos e apareceram, em glória, conversando com Ele sobre sua partida para Jerusalém, Moisés e Elias. Os discípulos ficaram aterrados com a magnitude daquela revelação e Pedro, sem saber o que estava falando, disse: “Mestre, bom é estarmos aqui. Façamos três tendas, uma será tua, outra de Moisés e outra de Elias”.
Porque Jesus orou, seu rosto e suas vestes foram vazados pela luz aurifulgente da glória de Deus. Porque Ele orou o Pai o preparou antecipadamente para enfrentar a cruz. Porque Ele orou, o Pai o defendeu, dizendo aos discípulos: “Este é o meu Filho amado, o meu eleito, a Ele ouvi”. Porque Jesus orou, desceu do monte determinado a ir para Jerusalém e cumprir o plano eterno do Pai.
Porque Jesus orou estava revestido com poder para confrontar vitoriosamente as forças do mal que agiam no vale. Porque os discípulos não oraram, não discerniram a centralidade da pessoa de Jesus nem mesmo a centralidade da missão de Jesus. A transfiguração é uma antecipação histórica do que será a bem-aventurança eterna. No céu contemplaremos a sua face e seremos como Ele é.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/08/18

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

UMA PESCA MILAGROSA


“… mas sob a tua palavra lançarei as redes” (Lucas 5.5).

Jesus ensinava a uma grande multidão às margens do mar da Galileia. Os pescadores já lavavam suas redes depois de uma pescaria fracassada. Jesus vê o barco de Pedro ancorado, entra nele e ordena-o a afastar o barco da praia. Jesus transforma o barco num púlpito e a água no veículo de sua voz e dali ensina a multidão. Depois Jesus ordena a Pedro a lançar as redes para pescar. Mas, este contesta-o, dizendo que haviam trabalhado a noite inteira sem nada terem apanhado. Um lampejo de fé, porém, irradia um seu coração e ele diz: “Mas, sob a tua palavra eu lançarei as redes”.
Quando as lança, movido pela fé em Jesus, um cardume começa a agitar-se nas redes, elas começam a se romper e aquele barco não pôde reter todo o produto da pesca milagrosa. Outro barco precisou ser acionado. Quando Pedro percebeu que não estava apenas diante de um dia de sorte, mas de um milagre insólito, deixa de lado o barco e os peixes e prostra-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador”.
Mas, Jesus diz a Simão: “Não temas; doravante serás percador de homens”. Naquele momento Pedro foi capturado pela rede da graça e tornou-se um seguidor de Jesus, um discípulo, um apóstolo, um instrumento poderoso para levar milhares de pessoas a Cristo.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/08/18

sábado, 25 de agosto de 2018

DEUS ME FEZ PRÓSPERO NA TERRA DA MINHA AFLIÇÃO

"...Deus me fez próspero na terra da minha aflição..."
Gênesis 41.52

Caem as chuvas de verão. Da janela o poeta contempla a chuva. E as gotas caem, fustigando a terra. Mas o poeta vê, em suas imaginações, mais do que a chuva que cai ante os seus olhos. Ele vê os milhares de flores que em breve irão desabrochar, colorindo a terra e enchendo-a de perfume. E canta, em seus versos, que para ele não são gotas de chuva, que caem, mas miríades de flores e frutos!
Quem sabe se algum filho de Deus que está sendo açoitado agora, está dizendo em seu coração: “Ó Deus, está chovendo forte sobre mim esta noite. Estão chovendo sobre mim provas que parecem ir além da minha capacidade de suportar. A chuva do desapontamento é forte, destruindo todos os meus planos. O luto está caindo sobre a minha vida, fazendo meu coração temer e estremecer de tanto sofrimento. Sim, uma chuva de aflição está caindo sobre mim nestes dias...”
Entretanto, amigo, não é bem assim. O que há em sua vida não são chuvas de aflições e, sim, de bênçãos. Basta crermos na Palavra do Pai, e da chuva que nos açoita irão brotar flores espirituais de grande fragrância e beleza, que nunca havíamos conhecido, antes de passar pela tempestade ou pela disciplina de Deus.
Sempre vemos a chuva. Mas será que vemos também as flores? Nós sentimos a dor das provações, mas Deus vê a flor da fé que desabrocha na vida.
Nós nos retraímos ante o sofrimento. Deus, entretanto, vê a terna compaixão por outros sofredores, que está nascendo em nossa alma.
Sentimos o coração estremecer sob a dolorosa separação. Mas Deus considera o enriquecimento que a dor nos trouxe.
Não é aflição o que recai sobre o crente, mas brandura, compaixão, amor, paciência e mil outras flores e frutos, provenientes do Espírito de Deus, os quais estão trazendo à sua vida um enriquecimento que jamais a prosperidade e o conforto seriam capazes de proporcionar-lhe. – J.M. McC.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 15/06

E O CEGO VOLTOU A VER


E, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim” (Marcos 10.47).

Jesus estava passando por Jericó rumo a Jerusalém. Aquela era a última vez que o Mestre passaria por Jericó. Uma multidão o acompanhava, ouvindo seus ensinamentos. Um cego mendigo, à beira do caminho, ouvindo que era Jesus que passava, começou a clamar: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim”. A multidão tentou calar sua voz, mas ele gritava mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim”. Jesus parou sua jornada e mandou chamá-lo. Disseram, então, para ele: “Tem bom ânimo; levanta-te, Ele te chama”.
Bartimeu, contrariando a lógica do cego, levantou-se de salto, lançou de si sua capa e foi ter com Jesus. O Senhor perguntou-lhe: “Que queres que eu te faça?”. O cego respondeu: “Mestre, que eu torne a ver”. Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou. E, imediatamente, tornou a ver e seguia a Jesus estrada afora”. Bartimeu aproveitou sua última oportunidade. E não desistiu de clamar, mesmo quando repreendido pela multidão.
Ao ser chamado por Jesus, desvencilhou-se de sua capa, não permitindo que nenhum estorvo o privasse de ir ao encontro do Mestre. Foi a Jesus com fé e, por isso, recebeu luz em seus olhos e salvação para sua vida. Ao ser salvo pela graça, mediante a fé, imediatamente tornou-se um seguidor de Jesus, e passou a segui-lo pela estrada afora.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/08/18

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

JOVEM, LEVANTA-TE


Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te” (Lucas 7.14).

Jesus estava acompanhado de uma multidão quando entrava na cidade de Naim. Outra multidão saía da cidade levando o filho único de uma viúva para o cemitério. Aquelas duas caravanas se encontraram, a caravana da vida e a caravana da morte. A viúva, que perdera seu filho único, liderava a caravana da morte. Jesus compadeceu-se dela e lhe disse: “Não chores!”. Interrompendo o cortejo fúnebre, Jesus tocou o caixão e, parando os que o conduziam, disse: “Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar e Jesus o restituiu à sua mãe”.
A multidão, atemorizada diante de tão grandioso milagre, glorificou a Deus, dizendo: “Grande profeta se levantou entre nós e: Deus visitou o seu povo”. Jesus trouxe vida onde reinava a morte. Jesus trouxe consolo onde dominava a tristeza. Jesus trouxe esperança onde imperava o desespero. Jesus tem poder não apenas para enxugar nossas lágrimas, mas também para pôr fim às causa que nos fazem chorar.
Jesus é poderoso para aliviar seu coração agora e dar a você uma esperança eterna. O choro da viúva de Naim é o choro de muitas mães. Seu soluço ainda reverbera na vida de muitas famílias feridas pela dor do luto. Jesus venceu a morte. A sepultura não é nosso endereço final. Ele é a nossa esperança.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/08/18

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

JESUS LIBERTA À DISTÂNCIA


Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã” (Mateus 15.28).

Jesus retirou-se para as bandas de Tiro e Sidom, fora dos limites de Israel. Uma mulher estrangeira, profundamente aflita, clamou a Jesus: “Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada”. Espíritos malignos atormentavam sua filha e o sofrimento da filha era o seu próprio sofrimento. Diante do silêncio de Jesus ao clamor da mulher, os discípulos interferiram, rogando a Jesus para despedi-la.
Jesus rompeu o silêncio, mostrando que fora enviado às ovelhas perdidas de Israel. A mulher, porém, em vez de desistir, adorou a Jesus, dizendo: “Senhor, socorre-me!”. Jesus, respondeu: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-los aos cachorrinhos”. Ela contudo replicou: “Sim. Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”. Então, Jesus lhe disse: “ó mulher, grande é a tua fê” faça-se contigo, como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã”.
Essa mãe não desistiu de ver sua filha liberta. Não abriu mão de ver um milagre em sua casa. Ela foi a Jesus, clamou, adorou e triunfou pela fé. Essa é a sua experiência? Você tem lutado com esse senso de urgência pela família? Você tem chorado pelos filhos? Tem colocado suas causas impossíveis nas mãos de Jesus?

Extraído do livreto Cada Dia – 23/08/18

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL

Para Deus nada é impossível.
Lucas 1.37

Lá nas concavidades dos Alpes, todos os anos, Deus opera uma de Suas maravilhas. Formam-se ali poças de neve; seus bordos ficam como que debruados de gelo endurecido por causa da exposição ao sol do dia e frio da noite; e através daquela crosta de gelo, surgem, preservadas, mimosas flores.
No verão anterior, a pequena soldanela (florinha dos Alpes) espalhou até longe suas folhas, bem tente ao chão, para beber os raios de sol, e os armazenou em suas raízes durante o inverno. Então veio a primavera e despertou-a, mesmo sob a neve. Ela brotou, e foi-lhe dado calor, em tão estranha medida que derreteu uma pequena abóbada de neve, acima de sua cabeça, formando uma bolsa de ar.
E a plantinha cresceu. E sempre, acima dela, foi subindo a bolsa de ar, até se formar o botão, seguro ali dentro. Finalmente o gelo que cobria a bolha de ar cedeu, e a flor encontrou o caminho para o sol. E a textura cristalina de suas pétalas lilases brilha como a própria neve, como se ela trouxesse em si os traços do caminho por onde passou.
E a florinha frágil faz vibrar em nossos corações uma corda que nenhuma das belas flores aqui de baixo seria capaz de atingir: Nós gostamos de ver acontecer o impossível. E Deus também.
Persista ousadamente até o fim; lance fora toda sombra de esperança no lado humano, pois que é um total obstáculo ao Divino; ajunte todas as dificuldades conhecidas e ainda todas as outras que encontrar, pois nada poderá jamais ultrapassar a capacidade de Deus de operar o impossível. Estenda a Ele a mão da fé. Ele é o Deus dos impossíveis. – Selecionado

Operando Eu, quem impedirá? (Isaías 43.13)

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
27/11

JESUS CURA À DISTÂNCIA


“… Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e meu rapaz será curado” (Mateus 8.8).

Um soldado graduado viajou até Cafarnaum para implorar a Jesus em favor de seu criado, a quem amava, pois estava sofrendo muito em cima de uma cama, quase à morte. Jesus disse: “Eu irei curá-lo”. Mas. Centurião lhe respondeu: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com sua palavra, e meu rapaz será curado”. Aquele soldado romano demonstrou grande humildade e também uma robusta fé. Sabia que Jesus tinha poder para curar o seu empregado.
Sabia, porém, que ninguém pode achegar-se a Deus ostentando méritos ou fazendo exigências. Em vez de apresentar seus títulos a Jesus, afirmou que não era digno de recebê-lo em sua casa. Esse homem não fez exigências, mas súplicas; não reivindicou direitos, mas clamou por misericórdia. Jesus ficou tão admirado com sua atitude, que afirmou: “Nem mesmo em Israel achei fé como esta”.
Então, Jesus disse ao centurião: “Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo ficou curado”. Jesus honra a fé do centurião. Jesus pode fazer o mesmo em sua vida. Ele conhece sua vida, sua família, suas lutas. Seus olhos contemplam você desde os céus. Não há limitação em seu poder nem em sua compaixão. Para Ele não há impossíveis. Nele você pode confiar!

Extraído do livreto Cada Dia – 22/08/18

terça-feira, 21 de agosto de 2018

TROUXE-ME PARA UM LUGAR ESPAÇOSO

Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me,
porque Ele se agradou de mim
Salmo 18.19

E o que é esse lugar espaçoso? O que pode ser, senão Deus mesmo? Aquele Ser infinito, em quem terminam todos os outros seres e todas as outras fontes de vida? Deus é de fato um lugar espaçoso. E foi através de humilhação, de rebaixamento, de aniquilamento, que Davi foi trazido a esse lugar. – Madame Guyon

Como vos levei sobre asas de águias e vos cheguei a Mim.
Êxodos 19.4

Temendo me entregar inteiro em Sua mão,
Perguntei ao Senhor o que aconteceria...
Em que porto daria a minha embarcação...
Em Mim, disse o Senhor.

Trabalhando no campo, a cumprir Seu chamado,
Tive gostos, porém desapontos achei.
Mas a voz escutei, quando triste e cansado:
Para Mim te chamei”.

Chorando por alguém, rasgado o coração,
Perguntei ao Senhor aonde me levaria
O trilho em que me via, de dor e solidão.
A Mim”, disse o Senhor.

Quando olhei meus heróis, deles tanto esperando
Vi-os errar, cair, e a força me fugiu...
Mas disto se serviu e, o pranto me enxugando:
Para Si me atraiu.

Para Si! Encontrei o descanso almejado
Desde o dia feliz em que nEle ancorei!
Nele estou, dEle sou, pois meu ser, quebrantado,
Para Si conquistou.
adaptado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
21/08

SAI E NUNCA MAIS TORNES A ELE


“… espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai deste jovem e nunca mais tornes a ele” (Marcos 9.25).

Jesus tinha acabado de descer o monte da transfiguração. Pedro, Tiago e João subiram com Ele, mas dormiram em vez de orar. Viram milagres, mas não discerniram a centralidade da pessoa de Jesus, nem a centralidade de sua missão. Os outros discípulos, que ficaram no sopé do monte, discutiam com os escribas em vez de orar e fazer a obra de Deus. Por isso, estavam desprovidos de poder.
Um pai aflito, apresenta aos seus discípulos seu filho único, possesso de uma casta de demônios, que o jogava na terra, na água e no fogo para matá-lo, e isso desde sua infância, mas os discípulos não puderam curar o menino. Enquanto os discípulos discutiam o diabo agia. Enquanto estavam sem poder, uma ação maligna agia sem ser confrontada. Enquanto os discípulos estavam fora de foco, uma máquina demoníaca atordoava uma família.
Essa situação de impotência dos discípulos produziu desespero no pai do menino possesso e dor no coração de Jesus, que exclama: “Ó geração incrédula e perversa! Até quando vos suportarei, trazei aqui o menino”. Jesus repreendeu o espírito maligno: “Sai e nunca mais voltes a ele”. O menino ficou liberto e o pai aliviado. Jesus veio ao mundo para libertar os cativos e desfazer as obras do diabo. Ele pode agora mesmo libertar você também!

Extraído do livreto Cada Dia – 21/08/18

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

FICANDO ELE SÓ


Ficando ele só; e lutava com ele um homem até ao romper do dia.
Gênesis 32.24

Isto era mais Deus lutando com Jacó, do que Jacó lutando com Deus. Era o Filho do homem, o Anjo da Aliança – era Deus em forma humana, lutando para tentar expulsar de Jacó sua velha vida. E antes que a manhã rompesse, Deus havia prevalecido e Jacó caíra com a coxa deslocada. Mas ao cair, caiu nos braços de Deus, e neles se agarrou e lutou mais, até que a bênção veio; e a nova vida surgiu, e ele foi elevado do natural para o sobrenatural, do terreno para o celeste, do humano para o divino. Ao prosseguir em seu caminho naquela manhã, ele era um homem fraco e quebrado, mas Deus estava com ele. E a voz do Céu proclamou: “Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste”.
Amado leitor, esta será sempre uma cena típica de cada vida transformada. Se Deus nos tem chamado para um plano mais alto e melhor, teremos que passar pela hora de crise. Hora em que todos os recursos humanos falham; hora em que enfrentamos, ou ruína, ou algo superior a tudo com que sonhamos; hora em que precisamos da infinita ajuda de Deus! Contudo, sabemos que, antes de podermos ter essa ajuda, precisamos desistir de alguma coisa; precisamos render-nos completamente; precisamos abandonar nossa própria sabedoria, força e justiça, e tornar-nos pessoas crucificadas com Cristo e vivas nEle! Pois bem, Deus sabe levar-nos a essa crise, e sabe fazer-nos atravessá-la.
Será que Ele o está conduzindo assim, prezado leitor? É isto que significa sua profunda aflição, aquela situação penosa, aquele lugar de provação aonde você não pode ir sem Ele, e contudo não tem bastante dEle para lhe dar a vitória?
Volte-se para o Deus de Jacó! Lance-se totalmente a Seus pés. Morra para a sua própria força e sabedoria, abandone-se em Seus braços amorosos, e depois levante-se, como Jacó, pela força e suficiência dEle. A única saída desse seu poço estreito é no topo. Você precisa obter livramento, elevando-se a um plano mais alto e entrando numa nova experiência com Deus. Que ela possa trazê-lo a tudo o que está contido na revelação do Poderoso Jacó! – But God

Jacó ficou só
No vau de Jaboque,
E ali viu a face de Deus.
E o dia nascido,
Trazendo os seus males,
Achou, no caminho Israel.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 20/08

ENCURVADA NUNCA MAIS


“… Mulher estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou...” (Lucas 13.12,13).

Jesus ensinava numa sinagoga, quando chegou ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos. Ela andava encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Quando Jesus a viu, chamou-a e disse-lhe: “Mulher, estás livre da tua enfermidade”. Jesus impôs as mãos sobre ela. Imediatamente ela se endireitou e dava glória a Deus.
Esta mulher estava corcunda, sem poder olhar para o céu havia muito tempo. Era vítima de uma humilhação pública. O maligno envergara sua coluna e colocara um grande peso sobre suas costas. Sua enfermidade era crônica e nenhum remédio ou intervenção cirúrgica poderia trazer-lhe cura. Aquela mulher estava possessa de um espírito de enfermidade e somente uma intervenção divina poderia trazer-lhe libertação e cura.
Jesus a libertou, a curou e ela passou a viver para a glória de Deus. Talvez você tenha andado encurvado por muitos anos. Talvez você esteja sendo oprimido por espíritos malignos e viva sem paz como um prisioneiro. Jesus pode também perdoar você, libertar você, curar você e dar vida eterna a você. Não ande mais encurvado. Não passe sua vida olhando para o chão. Levanta a cabeça. Olhe para as estrelas. Jesus é o seu libertador. Ele se manifestou para destruir as obras do diabo. Fique livre!

Extraído do livreto Cada Dia – 20/08/18

domingo, 19 de agosto de 2018

ENTRISTECIDOS, MAS SEMPRE ALEGRES

Entristecidos, mas sempre alegres.
(2 Coríntios 6.10)

A Tristeza era bela, mas sua beleza era como a beleza do luar, quando passa através dos ramos das árvores na mata e forma pequenas poças de prata pelo chão.
Quando a Tristeza cantava, suas notas soavam como o doce e suave gorjeio do rouxinol, e em seus olhos havia aquele ar de quem cessou de esperar pela vinda da alegria. Ela sabia, compadecidamente, chorar com os que choram; mas alegrar-se com os que se alegram era-lhe desconhecido.
A Alegria era linda também, e a sua beleza era como a beleza radiante de uma manhã de verão. Seus olhos ainda traziam o riso alegre da meninice, e em seus cabelos pousava o brilho do sol. Quando a Alegria cantava, sua voz se lançava aos ares como a da cotovia, e seus passos eram como os passos do vencedor que jamais conheceu derrota. Ela podia alegrar-se com os que se alegram, mas chorar com os que choram era-lhe desconhecido.
Nós nunca podemos estar unidas”, disse a Tristeza pensativa.
Não, nunca”. E os olhos da Alegria ficaram sérios, quando respondeu. “O meu caminho atravessa campos ensolarados; as roseiras mais lindas florescem quando eu passo, para que as colha, e os melros e tordos esperam minha passagem, para derramar seus mais alegres trinados”.
O meu caminho”, disse a Tristeza afastando-se vagarosamente, “atravessa a mata sombria; minhas mãos só podem encher-se das flores noturnas. Contudo, toda a beleza e valor que a noite encerra me pertencem! Adeus, Alegria, adeus”.
Quando ela acabou de falar, ambas tiveram consciência de uma presença próxima; indistinta, mas com um aspecto de realeza. E uma atmosfera de reverência e santidade as fez ajoelharam-se perante Ele.
Eu O vejo como o Rei da Alegria”, murmurou a Tristeza, “pois sobre a Sua cabeça estão muitas coroas, e as marcas das Suas mãos e pés são marcas de uma grande vitória. Diante dEle toda a minha tristeza está se transformando em amor e alegria imortais, e eu me dou a Ele para sempre”.
Não, Tristeza”, sussurrou a Alegria, “eu o vejo como o Rei da dor; Sua coroa é de espinhos, e as marcas das Suas mãos e pés são marcas de uma grande agonia. Eu também me dou a Ele para sempre, pois a tristeza com Ele deve ser muito mais doce do que qualquer alegria que eu conheço”.
Então, nEle, nós somos uma”, exclamaram com júbilo; “pois somente Ele poderia unir Alegria e Tristeza”.
De mãos dadas, saíram elas para o mundo, para segui-LO na tempestade e na bonança, na desolação do inverno e na alegria do verão, “entristecidos, mas sempre alegres”.

O servo do Senhor
Embora entristecido
Pelas coisas que oprimem
E a batalha cerrada
Porque os dias são maus.
E os tempos, trabalhosos!
Conhece uma alegria
E uma paz interior
Que o mundo não conhece,
E que ninguém lhe tira:
O gozo e a paz de Deus!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 19/08

E A MÃO LHE FOI RESTAURADA


“… disse ao homem: Estenda a mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada” (Marcos 3.5).

Jesus estava na sinagoga de Cafarnaum. Os fariseus também estavam ali para ver se Ele curaria no sábado a fim de acusá-lo. No meio do povo estava um homem com sua mão direita ressequida. Jesus dá a esse homem três ordens. Levanta-te, vem para o meio, estende a tua mão. Antes de receber a cura, aquele homem precisava sair do anonimato e admitir seu problema publicamente. Diante da ordem expressa de Jesus para estender a mão, aquele que sempre vira sua mão destra sem vigor e mirrada, observa, admirado, seus nervos e músculos se esticando e a cura acontecendo milagrosamente.
O mesmo que dá a ordem, dá o poder para que a ordem se cumpra. Foi assim com o paralítico de Betesda e com Lázaro, fechado nas recâmaras da morte. Os fariseus, cegos espiritualmente, pensaram que Jesus estivesse transgredindo a lei, curando no dia de sábado, mas nem se aperceberam que eram eles os transgressores, uma vez que maquinavam o mal contra Jesus e saíram dali para tramar com os herodianos sua morte.
Talvez você esteja com alguma área mirrada em sua vida. Hoje Jesus pode fazer um milagre em sua vida e trazer restauração para a sua alma. Para Ele não tem causa perdida, problema insolúvel, nem vida irrecuperável. Entregue seu caminho ao Senhor, confie nele e o mais Ele fará.

Extraído do livreto Cada Dia 19/08/18

sábado, 18 de agosto de 2018


Só. Deuteronômio 32.12

Era íngreme a subida, porém pelo caminho
As vozes animadas, dos outros, me animavam.
Então pensei que assim seria até lá em cima.
E com isso me alentei. Porém, a certa altura,
Um trilho apareceu, estreito e perigoso;
E o Mestre me falou: “Meu filho, neste trecho
É muito mais seguro andar Comigo só”.
Estremeci; ... porém, confiante em Seu amor,
Eu disse: “Sim, Senhor”.
O Mestre me tomou a mão ainda tremente,
E com ela o coração, que todo se entregou:
NEle tudo lançando; dEle tudo esperando.
E na vereda estreita, só nEle me apoiando.

A ninguém mais eu vi, senão Jesus somente.
Porém, que horas sublimes, que doce companhia:
E conversou comigo, e trouxe-me confortos,
Exortações, ensinos, e abriu-me tais tesouros
De Seu amor por mim,
Que todo o ser Lhe abri, contando-Lhe os meus ais.
E dEle fui bebendo; e mais, e mais e mais...
Então eu percebi meus passos tão mais leves
E que uma luz sem par cercava o meu caminho –
A luz que só nos vem de andarmos com o Senhor.
E fui andando assim.

Daqui a um pouco mais, ali nós estaremos,
A ver quantos queridos, há tanto separados...
Gozo sem fim será. Juntos, os peregrinos
Terão pra recordar memórias as mais doces,
Da suficiência, aqui, da graça do Senhor.
E ali, nas ruas de ouro – eu gosto de pensar...
Entre as recordações da caminhada aqui,
Que bom será lembrar (toda vez com louvor!)
Aquele dia escuro, aquele trilho estreito
Que Jesus nos chamou a subir, passo a passo,
Confiando nEle só, e provando o Seu braço!
Adaptado

Não há um monte alto sem que haja um vale fundo ao lado.
Não há nascimento sem dores de parto”. – Dan Crawford

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 18/08