CHORO, NUNCA MAIS

 

“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá...” (Apocalipse 21.4). O choro está ligado à nossa vida de forma umbilical. Nascemos chorando, intercalamos nossas alegrias com lágrimas e nos despedimos da vida entre lágrimas. É impossível viver neste mundo sem beber o cálice da dor e sem ter os olhos molhados de lágrimas. Choramos pelos nossos pecados e, também, pela nossa família. Choramos pela igreja e, também, pela nossa pátria. Choramos enquanto semeamos e choramos porque os homens pisam a semente. Aqui há choro, pranto e dor. Mas, quando cruzarmos os umbrais da eternidade e entrarmos na glória, quando o nosso corpo mortal for revestido da imortalidade, quando recebermos um corpo incorruptível, glorioso, poderoso e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo, então, Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor. Entraremos no eterno gozo do Senhor. Chegaremos à cidade santa, à nova Jerusalém, ao paraíso de Deus. Desfrutaremos, pelos séculos eternos, de comunhão plena com o nosso Redentor. Não haverá mais despedida nem adeus. Não haverá mais fraqueza nem enfermidade. Não haverá mais pecado nem maldição. Não haverá mais pesar nem solidão. A alegria, e não o choro, será nossa iguaria deliciosa no banquete do céu, e isso, para todo o sempre. Choro, nunca mais! Extraído do livreto Cada Dia – 31/07/24

LÁGRIMAS ESTANCADAS

 

“Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!” (Lucas 7.13). Uma viúva estava a caminho do cemitério para enterrar seu filho único. Não havia quadro mais desolador. Essa mulher ia não apenas enterrar seu filho, mas também sepultar suas esperanças. Suas lágrimas eram seu único alimento, e a desesperança sua única expectativa. A caravana da morte engrossa o cortejo fúnebre quando Jesus entra na cidade com a caravana da vida. Vendo Jesus aquela mulher, disse-lhe: “Não chores”. Mas como não chorar diante da morte? Como não chorar diante de perda tão radical? Como não chorar diante de uma dor tão cruel? Jesus parou o cortejo, tocou o caixão e disse ao morto: “Jovem, eu te mando: levanta-te”. O moço despertou da morte e se levantou. A vida triunfou sobre a morte, a tristeza foi vencida pela alegria e o choro foi estancado. Talvez você esteja vivendo um drama pessoal ou familiar que tem roubado sua paz. Talvez você tenha atravessado o vale das noites indormidas com gemidos cheios de dor. Talvez suas lágrimas tenham sido seu único alimento e seu futuro pareça sombrio. Saiba que Jesus é poderoso para consolar sua alma e enxugar suas lágrimas. Ele é poderoso para acender uma centelha de esperança na noite escura de sua alma. Ele pode reverter a situação, acalmar as circunstâncias e aquietar o seu coração. Extraído do livreto Cada Dia – 30/07/24

O MELHOR LUGAR DO MUNDO

 

“... Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lucas 10.42). Maria, irmã de Marta e de Lázaro, é uma mulher singular. Sua passagem pela história foi breve, mas sua influência é permanente. Maria só aparece três vezes nos evangelhos, mas em todas está quedada aos pés de Jesus, o lugar mais alto do mundo. A primeira vez, ela está prostrada aos pés de Jesus para aprender (Lc 10). Enquanto Marta estava agitada de um lado para o outro, cuidando dos afazeres da casa, ela estava assentada aos pés de Jesus sorvendo cada gota de seus ricos ensinamentos; e Jesus disse a Marta que Maria escolhera a melhor parte e esta não lhe seria tirada. A segunda vez, ela estava assentada aos pés de Jesus para chorar (Jo 11). A morte de seu irmão havia aberto uma ferida em sua alma e dos seus olhos brotavam torrentes de lágrimas. Maria corre ao encontro de Jesus e chora aos seus pés, depositando em suas mãos a sua dor, encontrando no Mestre alívio e consolo. A terceira vez, Maria está aos pés do Senhor para agradecer (Jo 12). Sua gratidão a Jesus pela ressurreição de seu irmão a constrange a derramar aos pés do Senhor um caro perfume. Seu amor era pródigo e sua gratidão profunda. Seu gesto, embora censurado pelos homens, foi elogiado por Jesus. Prostre-se você também aos pés de Jesus. Esse é o melhor lugar para aprender, chorar e agradecer. Extraído do livreto Cada Dia – 29/07/24

FILHO, VOLTA PARA CASA

 

“Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai...” (Lucas 15.18). A parábola do filho pródigo narra a saga de um jovem que pediu ao pai sua herança antecipada e desperdiçou todos os seus bens vivendo dissolutamente. Sozinho, faminto e maltrapilho lembrou-se da casa do pai e tomou o caminho de volta. Ensaiou um pedido de perdão e se preparou para ser recebido apenas como um empregado. Tal não foi sua surpresa que, quando se aproximava, seu pai o avistou e, correndo, abraçou-o, beijou-o e ofereceu-lhe roupas novas para vestir, sandálias para os pés e anel de honra. Uma festa começou na casa do pai, porque o filho que estivera perdido fora achado; e o que estivera morto revivera. Essa parábola enfatiza o amor incondicional de Deus por você. Não importa quão longe você tenha ido. Não importa quão profundamente você tenha caído. Não importa quão sujo você esteja. Deus corre em sua direção para lhe dar o abraço do perdão e o beijo da reconciliação. Ele perdoa seus pecados e recebe você como filho. Ele é o Deus de toda a graça. Deus apaga as manchas do seu passado e cobre você com vestes de justiça. Ele desfaz suas transgressões como a névoa e torna você mais alvo do que a neve. Ele arranca você de um poço de lama e prepara-lhe um banquete de honra. O que está esperando? Corra agora mesmo para os braços do Pai! Extraído do livreto Cada Dia – 28/07/24

MOTIVOS PARA NÃO TER MEDO

 

“... Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.” (Isaías 43.1). A ordem mais repetida em toda a Bíblia é: não tenha medo. O medo entrou na história no mesmo dia em que o pecado também entrou. O primeiro sentimento que Adão sentiu no Éden depois de pecar foi medo. Deus conhece a nossa estrutura frágil e sabe que o medo é mais do que um sentimento que nos esmaga, é, também, um espírito que nos atormenta. Qual é o antídoto para o medo? O profeta Isaías tratou do assunto e disse que vencemos o medo quando entendemos quem é Deus e quem somos para ele. Triunfamos sobre o medo quando compreendemos que Deus nos criou, nos formou, nos chamou, nos remiu e nos fez sua propriedade particular. Vencemos o medo quando compreendemos que nas mais difíceis circunstâncias da vida, como nas águas revoltas, nos rios caudalosos e nas fornalhas ardentes, Deus está conosco e, por isso, essas circunstâncias não podem nos destruir. Triunfamos sobre o medo quando entendemos que somos preciosos para Deus, somos a menina dos seus olhos, a sua herança e a sua delícia. Conhecer a Deus e saber quem somos em Cristo nos tira da caverna do medo. Não vencemos o medo fazendo incursões em nosso interior ou viajando pelos labirintos da nossa alma. Vencemos o medo quando olhamos para cima e contemplamos a grandeza de Deus e seu imensurável amor por nós. Extraído do livreto Cada Dia – 27/07/24

O LIVRAMENTO DA ANGÚSTIA

 

“invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.” (Salmo 50.15). A angústia é uma realidade incontornável. Atinge a todos, sem exceção. Há angústias leves e pesadas. Há angústias do inferno que nos levam ao chão e nos esmagam de tristeza. O que fazer nessas horas? O texto em destaque nos ensina três verdades. Em primeiro lugar, devemos invocar a Deus. Quando estamos no fundo de um poço só temos uma direção para olhar: para cima. Quando nos voltamos para Deus e o invocamos, ele nos socorre. Não há outro refúgio. Muitos buscam outras fontes como as drogas e o álcool e ficam ainda mais prisioneiros da angústia. Em segundo lugar, quando invocamos a Deus ele nos dá livramento. Deus responde às orações e intervém em nossa história. Ele reverte as circunstâncias e serena nossos sentimentos. Ele acalma a situação e, também, a nossa alma. Deus nos tira de um pântano de lama e põe nossos pés sobre uma rocha. Ele tira o espírito angustiado e nos cobre com vestes de louvor. Ele enxuga as nossas lágrimas e unge nossa cabeça com o óleo da alegria. Em terceiro lugar, quando somos libertos das garras da angústia, desabrochamo-nos em fervente adoração e glorificação a Deus. Quando nossos pés são colocados sobre uma rocha firme, então um novo cântico também é colocado em nossos lábios. Vimos aqui uma ordem, uma promessa e um resultado. Extraído do livreto Cada Dia – 26/07/24

CHEGA DE VIVER NO CÁRCERE

 

“Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome;” (Salmo 142.7). A depressão é a causa de muitas doenças e a principal causa do suicídio. É como um terror noturno e como o demônio do meio-dia. Andrew Solomon, escritor norte-americano, diz que depressão é como um parasita que suga sua seiva e rouba sua vitalidade. Depressão é como vestir uma roupa de madeira que oprime você. Depressão é como engolir seu próprio funeral. A depressão produz grande tormento emocional, apaga a luz no fim do túnel e lança a pessoa num oceano de pessimismo. A depressão é uma doença que precisa ser tratada com remédio, terapia e fé. Muitas pessoas, por subestimarem esse drama, chegam ao extremo de ceifar a própria vida. Por ser uma doença, a depressão atinge também os filhos de Deus. Homens como os profetas Elias e Jonas passaram por essa experiência e pediram para si a morte. Homens piedosos como os cristãos David Brainerd, John Bunyan e William Cowper lidaram com esse drama. Muitos servos de Deus estão lutando bravamente contra essa doença que atinge a mente, o corpo e a alma. É preciso dizer que há esperança para os que lidam com a depressão. Deus tirou Elias da caverna da depressão e restaurou seu ministério. Nós devemos orar como o salmista: “Tira, Senhor, a minha alma do cárcere”. O sol voltará a brilhar e as cinzas da tristeza serão substituídas pelo óleo da alegria. Extraído do livreto Cada Dia – 25/07/24

ENFRENTE A ANSIEDADE

 

“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições...” (Filipenses 4.6). A ansiedade é o mal deste século. Atinge pessoas de todas as faixas etárias, de todos os estratos sociais e de todos os credos religiosos. A ansiedade estrangula as emoções, prejudica a saúde física e enfraquece a fé. A ansiedade é inútil e prejudicial. O apóstolo Paulo diz que podemos vencer a ansiedade quando adoramos a Deus por quem ele é, quando suplicamos a Deus como nosso Pai e quando lhe rendemos ações de graças pelo que tem feito. Vencemos a ansiedade quando entendemos que Deus é maior do que o nosso problema. O povo que conhece a Deus é um povo forte. Deus é o nosso criador, provedor, protetor, consolador e redentor. Ele é autoexistente, infinito, imenso, eterno, imutável, onipresente, onisciente, onipotente e transcendente. Ele mede as águas na concha de sua mão e pesa o pó da terra em balança de precisão. Ele mede os céus a palmos e espalha as estrelas no firmamento. Ele revelou sua grandeza na vastidão insondável dos mundos estelares bem como na complexidade de uma célula. O nosso Deus está assentado no trono e tem o controle do universo. As rédeas da história estão em suas mãos. Aquilo que está fora do nosso controle está rigorosamente sob seu comando. As ondas revoltas que conspiram contra nós estão literalmente debaixo dos seus pés. Extraído do livreto Cada Dia – 24/07/24

ACALME SUA ALMA

 

“Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo.” (Salmo 116.7). A pessoa mais difícil de ser aconselhada é aquela que vemos diante do espelho. A conversa mais difícil de ser travada é aquela que temos com a nossa própria alma. O monólogo é o mais difícil discurso da vida. É mais fácil encorajar os outros do que a nós mesmos. O salmista disse: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei...”. Precisamos exortar a nós mesmos. Precisamos encorajar a nossa própria alma a sair da caverna do abatimento e gritar aos ouvidos da nossa alma para que não se capitule à perturbação, mas se levante para o louvor. O rei Ezequias, que possivelmente escreveu o Salmo 116, depois de tantas vitórias em sua vida, sentiu-se desassossegado. Então, fez uma viagem rumo ao seu interior e exortou a sua alma: “Volta minha alma ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso conosco”. Talvez você precise ter uma conversa diante do espelho para encorajar a você mesmo com a realidade da providência de Deus e com as riquezas de suas promessas. O abatimento de alma é um sintoma de cansaço espiritual, de fadiga emocional e de enfraquecimento espiritual. Não se desespere, espere em Deus. Não se amargure, louve a Deus. Não se renda ao desânimo, adore ao Senhor e sua alma sairá do cativeiro. Extraído do livreto Cada Dia – 23/07/24

O MEDO DE MÁS NOTÍCIAS

 

“Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.” (Marcos 5.36). Jairo era líder da sinagoga de Cafarnaum. Homem respeitado entre o seu povo. Homem piedoso e de vida irrepreensível. Um dia, uma enfermidade impiedosa colocou suas mãos geladas sobre sua filha única, de apenas doze anos. O dinheiro de Jairo não pôde socorrê-la. O prestígio religioso de Jairo não pôde reverter a situação. O chefe da sinagoga, então, corre ao encontro de Jesus e roga ao Mestre para ir com ele à sua casa. Seu caso é urgente. Sua dor é imensa. Seu problema é humanamente insolúvel. Mas, Jairo entende que se Jesus impuser as mãos sobre sua filha, ela será curada. Quando estavam a caminho, chega um emissário da casa de Jairo e lhe diz: “Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?”. Essa má notícia fuzilou o coração de Jairo. A causa difícil tornara-se agora impossível. Jesus, porém, disse a Jairo: “Não temas, crê somente”. Quando Jesus caminha conosco, não precisamos ter medo de más notícias. Quando Jesus caminha conosco, nossas causas perdidas têm solução. Quando Jesus caminha conosco, a fé pode triunfar sobre o medo. Quando Jesus caminha conosco, a morte não tem a última palavra. Quando Jesus caminha conosco, o choro é substituído pela alegria. Quando Jesus caminha conosco, o solo da ressurreição prevalece sobre o coral da morte. Extraído do livreto Cada Dia – 22/07/24

FÉ E NÃO MEDO

 

“Então, lhes disse: “Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?” (Marcos 4.40). As tempestades da vida são inevitáveis, imprevisíveis, inadministráveis e pedagógicas. Não vêm para nos destruir, mas para fortalecer a musculatura da nossa alma. Jesus atravessava o mar da Galileia com seus discípulos quando uma tempestade repentina os colheu. Os discípulos tentaram, de todos os jeitos, administrar a crise. O barco, porém, varrido pelas ondas, enchia-se de água enquanto o coração dos discípulos esvaziava-se de fé. Com medo de um naufrágio, os discípulos clamaram a Jesus: “Mestre, não te importa que pereçamos?”. Jesus repreendeu o vento e o mar e fez-se grande bonança. Então, perguntou a seus discípulos: “Por que sois assim tímidos, como é que não tendes fé?”. Por que eles deveriam ter fé e não medo? Por causa da promessa de Jesus. Ele tinha dado uma ordem para atravessarem o mar. Promessa de Jesus e realidade são a mesma coisa. Também porque Jesus estava com eles. Outrossim, porque Jesus, sendo o criador, tem toda autoridade sobre a criação. Jesus acalmou o mar e fez cessar o vento e fez-se grande bonança. Os discípulos, maravilhados com o grande milagre, perguntavam uns aos outros: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”. Este é o nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo! Não precisamos ter medo, devemos ter fé. Extraído do livreto Cada Dia – 21/07/24

JESUS É A NOSSA PAZ

 

“Porque ele [Jesus] é a nossa paz..” (Efésios 2.14). O mundo sempre esteve em guerra desde que o sangue de Abel tingiu a terra. Há guerras e rumores de guerras. Os conflitos não cessam. Selamos acordos de paz, mas nos preparamos para a guerra. No século vinte, mais de cem milhões de pessoas foram mortas nas duas guerras mundiais. Ainda hoje, assistimos, com desalento, as guerras civis e os conflitos étnicos e tribais dizimando milhares de vidas todos os anos. Não há esperança de paz na política nem na educação. O homem tem informação, mas precisa de transformação; tem conhecimento, mas lhe falta sabedoria. Tem fartura de provisão, mas lhe falta amor. Tem necessidade de viver em paz, mas vive em guerra com Deus, consigo e com o próximo. A única forma de o homem experimentar a paz é conhecer a Jesus, o Príncipe da Paz. Ele veio para nos reconciliar com Deus. Veio para construir, através de sua morte, um novo e vivo caminho para Deus. Todo aquele que crê em Jesus tem paz com Deus e experimenta a paz de Deus. A verdadeira paz é mais do que um sentimento ou emoção; é uma pessoa. A nossa paz é Jesus. Se Jesus é o seu Salvador pessoal e o Senhor de sua vida, então, você já foi reconciliado com Deus e tem paz com Deus. Portanto, você pode experimentar a paz de Deus e ter plena comunhão com o Deus da paz. Extraído do livreto Cada Dia – 20/07/24

O DESCANSO DA PAZ

 

“Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso;” (Salmo 23.2). Jesus é o Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas, o Grande Pastor que vive para suas ovelhas e o Supremo Pastor que voltará para suas ovelhas. A ovelha de Cristo tem paz e isso por várias razões. Mesmo sendo tão frágil e indefesa, tem um Pastor onipotente para lhe defender. Mesmo sendo tão carente, tem toda a provisão e suficiência em Deus. Mesmo sendo pobre e necessitada, seu Pastor sempre lhe provê o melhor desta terra, conduzindo-a a pastos verdes e águas tranquilas. Mesmo sendo míope e não discernindo todos os perigos do caminho, seu Pastor a conduz por veredas de justiça. Apesar de ser assaltada por temores e aflições, seu Pastor refrigera a sua alma. Mesmo atravessando os vales escuros e perigosos, onde a morte espreita por todos os lados, seu Pastor a protege e a livra de todos os temores. Mesmo atravessando desertos tórridos e enfrentando tempos difíceis de estiagem, seu Pastor lhe prepara uma mesa no deserto, concedendo-lhe alegria e honra. A ovelha de Jesus nunca anda só, pois bondade e misericórdia a escoltam todos os dias de sua vida. Quando a jornada aqui terminar, então, a ovelha vai morar com seu Pastor por toda a eternidade na casa do Pai. Você já é uma ovelha de Jesus, o Bom, o Grande e o Supremo Pastor? Já desfruta de sua paz? Extraído do livreto Cada Dia – 19/07/24

OS AGENTES DA PAZ

 

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5.9). O Deus da paz nos transforma em instrumentos e agentes da paz. Aqueles que têm paz com Deus e experimentam a paz de Deus tornam-se embaixadores da paz entre os homens e, em vez de serem provocadores de contendas, tornam-se facilitadores da paz e reparadores de brechas. Em vez de cavar abismos de separação, constroem pontes de aproximação; em vez de abrir feridas no coração das pessoas tornam-se terapeutas da alma. Se o pecado que Deus mais abomina é espalhar contendas entre os irmãos, a virtude que mais nos assemelha ao caráter de Deus é sermos agentes da paz entre os irmãos. Os pacificadores serão chamados filhos de Deus, pois nessa bendita empreitada resplandecerão o caráter de seu Pai. O pacificador trabalha em duas dimensões. Primeira, como ministro da reconciliação e embaixador de Cristo, roga aos homens que se reconciliem com Deus. Não há paz entre os homens se primeiro não nos submetermos ao Deus da paz. Não há paz na terra sem o reinado do Príncipe da Paz em nosso coração. Segunda dimensão, como pacificadores devemos nos esforçar para que inimizades sejam desfeitas e mágoas sejam perdoadas. Assim, a paz tem uma dimensão vertical e outra horizontal. É quando somos reconciliados com Deus que estreitamos os laços de amor com o nosso próximo. Extraído do livreto Cada Dia – 18/07/24

A PAZ NO GETSÊMANI DA VIDA

 

“Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava.” (Lucas 22.43). Jesus, o Filho de Deus, foi chamado de varão de dores. Nasceu num berço humilde, cresceu numa família pobre e viveu de forma modesta. Não tinha sequer onde reclinar a cabeça. Durante o seu ministério terreno curou enfermos e libertou cativos. Mas, ao chegar a sua hora, instruiu seus discípulos, instituiu o sacramento da Ceia e rumou para o Jardim do Getsêmani. Ali, sua alma começou a entristecer-se. Admitiu para Pedro, Tiago e João que sua alma estava triste até à morte. Apartou-se dos discípulos e, sozinho, derramou sua alma em fervente oração, com forte clamor e lágrimas, rogando ao Pai para passar dele o amargo cálice. Por três vezes, Jesus apresentou ao Pai sua súplica e por três vezes, submeteu-se à sua vontade. A luta foi tão intensa que seu suor se transformou em gotas de sangue. Aquele era o vale da tristeza, da solidão e da agonia. Os horrores do inferno bafejaram sua alma. O peso dos nossos pecados esmagava sua alma. Mas, rendido à vontade do Pai, Jesus triunfou em oração e um anjo do céu veio para confortá-lo. Ao levantar-se dos seus joelhos, Jesus corajosamente enfrentou seus inimigos e caminhou vitorioso para a cruz como um rei caminha para sua coroação. O Getsêmani, o vale de sua prova, foi transformado no manancial da nossa consolação. Extraído do livreto Cada Dia – 17/07/24

PAZ PARA ENFRENTAR ENFERMIDADE

 

“Então, ele me disse: A minha graça te basta; porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2 Coríntios 12.9). A enfermidade enfraquece nosso corpo e dobra nosso espírito. Provoca sofrimento físico e golpeia o orgulho. O apóstolo Paulo ficou doente quando estava fazendo sua primeira viagem missionária (Gl 4.13-15). Chamou essa doença de espinho na carne (2Co 12.7). Essa enfermidade trouxe-lhe grande sofrimento. Ao mesmo tempo que Deus usou sua enfermidade para torná-lo humilde, Satanás usou a mesma enfermidade para esbofeteá-lo. Paulo, então, rogou a Deus três vezes para remover o espinho de sua carne, mas Deus, em vez de curar sua enfermidade, deu-lhe graça para suportá-la, dizendo-lhe que seu poder se aperfeiçoa na fraqueza. A enfermidade de Paulo tornou-o completamente dependente de Deus. Impediu que ele se ensoberbecesse diante da grandeza das revelações. Mesmo sofrendo com esses espinhos pontiagudos, manteve-se resoluto em seu ministério, levando a boa nova do evangelho aos mais longínquos rincões do império romano. O mesmo Deus que cura é também o Deus que consola. O mesmo Deus que permite a enfermidade é também o Deus que a instrumentaliza para o nosso bem. O mesmo Deus que coloca seu tesouro em um frágil vaso de barro é também o Deus que traz glória ao seu santo nome pelo nosso santificado sofrimento. Que Deus nos dê paz para lidarmos com as enfermidades. . Extraído do livreto Cada Dia – 16/07/24

A PAZ NA HORA DA MORTE

 

“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado.” (2 Timóteo 4.6). Voltaire, filósofo francês e ateu, escarnecendo do cristianismo, morreu em grande desespero e agonia. O apóstolo Paulo, proclamando o evangelho, demonstrou serenidade diante da morte. Mesmo sabendo que caminharia de uma masmorra fria e insalubre para o patíbulo da morte, disse: “Estou sendo já oferecido por libação e o tempo da minha partida é chegado”. Paulo entende que não é Roma que vai matá-lo, mas é ele quem vai se entregar. Não vai se entregar a César, pois é prisioneiro de Cristo e embaixador em cadeias. Vai oferecer-se a Deus como uma oferta de libação. Paulo não está com medo de morrer, porque sabe em quem tem crido e sabe para onde está indo. Em vez de usar o termo morte para o desfecho de sua vida, usa a palavra partida e isso por três razões. Primeira razão, partida significa tirar o fardo das costas de alguém. Morrer, para um crente, é descansar de suas fadigas. Segunda razão, partida significa desatar um bote do tronco e atravessar o rio. Morrer, para um crente, é fazer sua última viagem rumo à pátria celestial. Terceira razão, partida significa afrouxar as estacas de uma barraca, levantar acampamento e ir para sua casa permanente. Morrer, para um crente, é mudar de endereço; é ir para a casa do Pai. Você também pode experimentar essa gloriosa paz! Extraído do livreto Cada Dia – 15/07/24

O SENTIDO DA VIDA

 

“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos...” (Eclesiastes 12.13). O rei Salomão é considerado o homem mais sábio da história. Pediu a Deus sabedoria para governar seu povo e, no pacote, vieram riquezas e glórias. Houve um dia, porém, que Salomão se apartou da sabedoria e se entregou à loucura. Suas muitas mulheres lhe perverteram o coração. Ele erigiu altares aos ídolos. O engano do pecado cegou seus olhos, endureceu seu coração e anestesiou sua alma. Ele procurou a felicidade no álcool. Entregou-se à bebedeira. Pensou que a felicidade estava no fundo de uma garrafa. Mas, na bebida só encontrou decepção. Depois, correu atrás das riquezas. Tornou-se opulento e granjeou muitas fortunas. Foi o homem mais rico de sua geração, mas o dinheiro não pôde satisfazer os anseios da sua alma. Ainda procurou a felicidade no sexo. Teve mil mulheres, setecentas princesas e trezentas concubinas. De cama em cama buscava nas aventuras satisfazer seu coração, mas todas essas aventuras só lhe trouxeram mais frustração. Finalmente, procurou a felicidade no sucesso. Tornou-se famoso acima de todos os demais de sua geração. Seu conhecimento e sua fama eram proverbiais. Mas seu sucesso não pôde suavizar sua fome de felicidade. Até que se voltou para Deus e descobriu que o verdadeiro sentido da vida é temer a Deus e guardar os seus mandamentos. Extraído do livreto Cada Dia – 14/07/24

CHEGA DE VALES ÁRIDOS

 

“O qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial...” (Salmo 84.6). Deus nos oferece a verdadeira felicidade. Como encontrá-la? O Salmo 84 nos mostra como. Primeiro, são felizes aqueles que têm comunhão com Deus. “Bem-aventurados aqueles que habitam em tua casa; louvam-te perpetuamente.” (v 4). Habitar na casa de Deus é procurar comunhão com aquele que é a fonte da felicidade, pois é na presença de Deus que existe plenitude de alegria. Segundo, são felizes aqueles cuja força está em Deus e que, mesmo passando por circunstâncias adversas, mantêm plena confiança nele. “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados...” (v 5). Quando nossa força está em Deus, nosso coração estará sempre em terreno plano. Terceiro, são felizes aqueles que não se capitulam nos vales da prova. “o qual passando pelo vale árido...” (v 6). O homem feliz não é aquele que pisa tapetes aveludados. Quando nossa força está em Deus, mesmo que nossos pés estejam no vale, nosso coração estará no plano. As circunstâncias não determinarão nosso sentimento. Quarto, são felizes aqueles que transformam as circunstâncias mais adversas da vida em cenários de celebração a Deus. “o qual passando pelo vale árido, faz dele um manancial” (v 6). Deus pode, agora mesmo, transformar seus vales em mananciais. Extraído do livreto Cada Dia – 13/07/24