LOUVADO COM TUDO QUE TEMOS

 

“Louvai-o ao som da trombeta... com saltério e com harpa... com adufes e danças... com instrumentos de cordas...” Salmo 150.3,4 O salmo 150 é conhecido como o Grand Finale. Momento do ápice quando todos os músicos da orquestra tocam juntos. Os salmistas vieram apresentando os caminhos do justo e do ímpio e mostrando a diferença entre esses dois caminhos. Durante todos os salmos Deus é exaltado por sua beleza, glória, majestade e poder. Deus é proclamado como rei de toda a terra, como criador, provedor, sustentador e redentor. Os salmos conclamam todos os povos, todas as terras e todos os moradores da terra a louvarem ao Senhor, pois, somente ao Senhor fica bem o cântico de louvor. A lista de instrumentos elencada no salmo tem como objetivo ensinar que cada um deve louvar a Deus com o que tem, na verdade, com tudo o que tem. Os salmos ensinam que tudo procede de Deus, que Deus é a fonte de todos os bens e recursos e todos esses recursos devem ser usados como expressão de louvor ao Senhor. O verdadeiro culto acontece quando nos oferecemos a Deus de forma completa e integral, conforme ensinou o apóstolo Paulo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Louvemos a Deus com tudo o que somos e temos, pois somente Deus merece toda a adoração, só a Deus fica bem o louvor. Extraído do livreto Cada Dia – 31/01/25

LOUVADO POR SUA GRANDEZA

 

“louvai-o consoante a sua muita grandeza.” (Salmo 150.2b). O louvor a Deus é devido pelos seus poderosos feitos, mas, também é necessário pela sua muita grandeza. Deus não apenas faz coisas grandiosas, Deus é grandioso. No primeiro ato de louvor, Deus é louvado pelas suas obras, pelos seus feitos poderosos. No segundo ato de louvor, Deus deve ser louvado pelo fato de que é Deus, pelo seu próprio ser. Deus é o grande EU SOU. O pastor brasileiro Thomas Tronco escreveu: “Deus não é grande só pelo que ele faz, mas por quem ele é. Seus atributos em si, ainda que ele nada fizesse para demonstrar sua grandeza, seriam suficientes para que ele recebesse toda adoração. Ele é um Deus grandioso que faz coisas grandiosas e incomparáveis”. Deus é grande, eterno, imenso, infinito, onipotente, onipresente, onisciente, é justo, bom, misericordioso, assaz benigno, santo, puro, íntegro e fiel. Deus é Deus. Deus é o grande EU SOU. Quando o salmista relata: “Louvai-o consoante a sua muita grandeza”, ele está ensinando que Deus deve ser louvado com adoração. A adoração é aquela atitude de extremo respeito que se expressa em ações puras, singulares e ímpares de reverência e culto. Adorar a Deus é cultuar a Deus. Que reconheçamos em Deus a sua maravilhosa grandeza e nos prostremos admirados ante os seus pés em total e completa admiração. Extraído do livreto Cada Dia – 30/01/25

LOUVADO PELOS SEUS FEITOS

 

“Louvai-o pelos seus poderosos feitos;...” (Salmo 150.2). O louvor que oferecemos a Deus deve acontecer em resposta àquilo que Deus faz: “Louvai-o pelos seus poderosos feitos”. Louvor tem a ver com o fazer de Deus, o louvor exalta aquilo que Deus faz, os seus feitos, as suas maravilhas, as suas obras gloriosas. O salmista declara que Deus deve ser louvado pelos seus poderosos feitos, pelas suas imensas e tremendas realizações, pelas maravilhas que faz. O pastor brasileiro Thomas Tronco escreveu: “Como feitos poderosos, os israelitas recordavam da criação magnífica do universo e da libertação poderosa de Israel do Egito. Além disso, a história de libertações, bênçãos e grandes feitos divinos desse povo dava subsídios suficientes para, recordando tudo o que o Senhor já tinha feito até ali, todos se dobrarem em reverente adoração e se levantarem para exultar de alegria e louvor diante do seu redentor e benfeitor”. Tudo o que Deus faz é grandioso e perfeito, majestoso, santo e puro. As obras de Deus são poderosas em todos os sentidos e revelam o caráter de Deus, demonstram que Deus é o único Deus, e porque ele é o Deus todo-poderoso que realiza poderosos feitos, então ele deve ser louvado. Louvemos a Deus todos os dias pelos seus poderosos feitos, principalmente pelo maior feito de todos, a vinda de Jesus Cristo. Extraído do livreto Cada Dia – 29/01/25

DEUS DEVE SER TESTEMUNHADO

 

“... louvai-o no firmamento obra do seu poder.” (Salmo 150.1b). O salmista afirmou que Deus é o único digno de ser louvado. Agora ele afirma que esse Deus, ao qual louvamos, deve ser anunciado, pregado e testemunhado em toda a terra. Afirmar que Deus deve ser louvado no firmamento, fora da geografia do templo, significa, afirmar que esse Deus deve ser motivo do nosso testemunho em qualquer lugar, em todos os lugares. O firmamento se refere a todo o restante do universo. Louvar no firmamento tem a ver com a nossa vida fora do santuário, assim, o firmamento é a casa, a família, o local de trabalho, a sala de aula, o parque, o clube, o supermercado, o açougue, a padaria. Todas aquelas coisas que fazemos no nosso dia a dia. O autor deste salmo ensina que a adoração a Deus deve ser uma forma de testemunho e que não pode se restringir aos momentos vividos no templo, o espaço construído e consagrado para cultuar a Deus. O louvor precisa se ampliar para todos os momentos e lugares da vida humana. O salmo ensina que vida cristã não se limita aos espaços geográficos do santuário, ela transcende e ultrapassa os portais do templo. O salmista ensina que o que cremos e professamos no ato de culto precisa ser mostrado com a nossa vida. Cristianismo acontece todos os dias, a semana inteira, todo o mês, o ano todo, até o fim da vida. PREÇ Extraído do livreto Cada Dia – 28/01/25

DEUS É DIGNO DE LOUVOR

 

“Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário;...” (Salmo 150.1). Segundo o pastor inglês Charles Spurgeon “Chegamos agora ao último e mais elevado cume da cadeia de montanhas dos salmos. Esta se eleva bem alto no céu azul e sua fronte é banhada pela luz solar do mundo eterno de adoração – e é um arrebatamento. O profeta poeta está cheio de inspiração e entusiasmo. Ele não quer argumentar, explicar; mas clama com palavras ardentes: Louvem-no, louvem-no, louvem o Senhor!” O Salmo 150 é um convite ao verdadeiro culto, uma chamada ao louvor e adoração ao nome de Deus, o único digno de ser louvado. Neste salmo o autor responde algumas perguntas importantes a respeito do culto a Deus. Ao respondê-las nos ensina lições. A primeira é que Deus deve ser adorado no seu santuário. Segundo o pastor norte-americano Dennis Allan: “Essa Doxologia final inicia e termina com a elevada palavra de adoração, Aleluia, louvado seja Deus. Ele merece louvor no seu santuário, o templo onde os salmos foram entoados, como também na imensa extensão dos céus”. O salmista afirma que Deus é digno de ser louvado e deve ser louvado no seu santuário. Santuário representava o tabernáculo e depois o templo. Jesus, entretanto, renova essa afirmação ensinando que agora os verdadeiros adoradores adoram a Deus em qualquer lugar, mas deve ser em espírito e em verdade. Extraído do livreto Cada Dia – 27/01/25

DEUS É FONTE DE DESCANSO

 

“Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro.” (Salmo 4.8). Davi estava fugindo por causa da revolta de seu filho Absalão, que se levantou para usurpar o trono. Nessa fuga apressada ele deveria estar amedrontado, assustado e cansado, contudo, sua afirmação final mostra que estava em paz e tranquilo, a ponto de se deitar e dormir logo. O rei conhecia profundamente o Senhor, o seu pastor, e sabia que o Senhor iria protegê-lo para que ele pudesse dormir em paz e seguro. Afinal, foi isso que o próprio Davi fez durante anos cuidando das ovelhas de seu pai. O pregador norte-americano Warren Wiersbe escreveu: “Davi louva a Deus pela paz que o Senhor colocou em seu coração antes de a batalha ser travada e vencida. Deus lhe dera descanso na noite anterior e agora repousaria novamente sabendo que Deus era seu escudo. O termo hebraico para paz (shalom) significa muito mais do que a ausência de conflitos. Dá a ideia de adequação, confiança e plenitude de vida”. O salmista estava numa batalha, vivendo no olho do furacão, numa situação adversa, mas seu coração descansava serenamente nas mãos do Senhor. A confiança de Davi estava no Senhor. Ele afirmou em outro salmo: “Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança”. Que a nossa fé esteja alicerçada no Senhor. Extraído do livreto Cada Dia – 26/01/25

DEUS É FONTE DE ALEGRIA

 

“Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho.” (Salmo 4.7 Davi estava enfrentando um tempo tempestuoso que o obrigou a fugir. Todas essas circunstâncias poderiam levar o rei ao abatimento, à tristeza, ao desespero, contudo, ele escreveu que Deus havia colocado em seu coração mais alegria do que qualquer outra coisa. O comentarista bíblico norte-americano Warren Wiersbe escreveu: “Os israelitas alegravam-se grandemente em casamentos e em tempos de colheitas abundantes; mas a alegria que Deus concedeu a Davi foi maior do que a dessas ocasiões”. A alegria dele não era por conquistas, vitórias ou colheitas abundantes, era, sim, pela presença de Deus em sua vida. Davi entendeu que Deus é, em si mesmo, uma fonte de alegria. A ideia de alegria não se refere a viver sorrindo, dando gargalhadas. Na Bíblia, alegria se refere ao fato de alguém estar satisfeito. No Salmo 23 ele disse que o Senhor era o seu pastor e que isso era o suficiente para estar feliz. O salmista disse no Salmo 131 que seu coração não era soberbo e que ele não estava em busca de coisas grandes nem maravilhosas demais. Davi aprendeu a estar satisfeito com a presença de Deus e não com os presentes de Deus. Sua alegria não era pelas bênçãos recebidas, mas pela intimidade que tinha com o doador das bênçãos. Que Deus seja nossa fonte de alegria. Extraído do livreto Cada Dia – 25/01/25

DEUS É FONTE DE BÊNÇÃOS

 

“Há muitos que dizem: Quem nos dará a conhecer o bem? Senhor, levanta sobre nós a luz do teu rosto.” (Salmo 4.6). O rei Davi estava fugindo da revolta promovida por seu filho Absalão e perguntavam a ele: “Quem nos dará a conhecer o bem?” Segundo o pastor norte-americano Warren Wiersbe isso significa: “Como gostaríamos de ver algo bom acontecer! Ou: Será que essa situação pode redundar em algo de bom? Ou ainda: Quem pode nos tirar dessa situação terrível?”. Davi sabia que o Senhor era, e sempre seria, a sua fonte de bênçãos. A resposta de Davi é bem clara e incisiva: “Senhor, levanta sobre nós a luz do teu rosto”. Davi estava orando e invocando a bênção de Deus sobre o povo. A mesma bênção que Deus ordenou que Moisés instruísse Arão a invocar sobre o povo de Israel. Sobre isso, Wiersbe analisou: “Davi sabe que tipo de bem deseja: o resplendor do sorriso de Deus sobre ele e seu povo. Ver o rosto glorioso de Deus e estar certo de que ele se agrada deles será mais do que suficiente. Essa declaração refere-se à bênção sacerdotal em Números 6.24-26”. O melhor bem que podemos ter é a bênção de Deus sobre a nossa vida. A bênção de Deus não implica em riquezas, glórias humanas, sucesso ou outra coisa qualquer, e sim no sorriso de aprovação de Deus, na justiça de Cristo a nós imputada, na salvação eterna que somente Deus pode dar pelo precioso sacrifício de Cristo na cruz. Extraído do livreto Cada Dia – 24/01/25

DEUS ENCORAJA O PIEDOSO

 

“Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai. Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no Senhor.” (Salmo 4.4,5). O rei Davi conhecia o Senhor e aconselha seus amigos, os homens piedosos do reino, a não pecarem contra Deus. Davi sabia que somente o Senhor poderia encorajar e fortalecer aqueles que permanecessem fiéis a Deus seguindo o verdadeiro rei, que era Davi e não seu filho Absalão, o usurpador. O comentarista bíblico norte-americano Warren Wiersbe escreveu: “Nestes versículos, Davi se dirige a seus seguidores, sendo que alguns deles se encontram tão sobrepujados por suas emoções que estão prestes a perder o controle”. Davi está dando orientações a esses fiéis seguidores que estavam cansados pedindo que eles não se deixassem dominar pela ira pecaminosa. Eles deveriam consultar seu coração durante a noite, deveriam descansar na sábia providência de Deus. Davi pede que ofereçam a Deus sacrifícios de justiça e que confiem no Senhor. Wiersbe relatou: “Davi não era apenas um grande rei e estrategista militar, mas também um pastor amoroso que se importava com seu povo e desejava que andasse com o Senhor. Sabia que a situação espiritual do povo era muito mais importante do que suas aptidões militares, pois o Senhor dá a vitória àqueles que confiam e obedecem”. Davi tinha plena certeza de que somente Deus poderia encorajá-los, por isso os aconselha a confiarem integralmente no Senhor. Extraído do livreto Cada Dia – 23/01/25

DEUS DISTINGUE O PIEDOSO

 

“Sabei, porém, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo por ele.” (Salmo 4.3). Quando lemos a história das Dez Pragas que Deus lançou sobre o Egito podemos perceber de forma nítida como Deus fez distinção entre o povo de Israel e os egípcios: “E o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e o rebanho do Egito, para que nada morra de tudo o que pertence aos filhos de Israel” (Ex 9.4). E foi exatamente isso o que aconteceu: “E o Senhor o fez no dia seguinte, e todo o rebanho dos egípcios morreu; porém, do rebanho dos israelitas, não morreu nem um” (Ex 9.6). O rei Davi, autor do Salmo 4, conhecia profundamente o Senhor, conhecia a história do seu povo, por isso, podia afirmar com toda a convicção que “o Senhor distingue para si o piedoso”. Durante toda a vida Davi experimentou a boa mão de Deus conduzindo os seus passos, livrando-o dos inimigos, protegendo-o em tempos difíceis. Todas as vitórias de Davi foram manifestações pessoais do poder do Senhor na vida dele. Davi estava enfrentando uma situação muito difícil, pois o seu próprio filho Absalão havia conspirado contra seu reino e pessoas próximas a Davi haviam se associado a Absalão. Porém, Davi sabia que Deus ficaria do seu lado e destruiria os seus adversários. Quando lemos a história descobrimos que foi isso o que aconteceu. Deus, de fato, distingue para si o piedoso. Extraído do livreto Cada Dia – 22/01/25

DEUS CONFRONTA O INIMIGO

 

“Ó homens, até quando tornareis a minha glória em vexame, e amareis a vaidade, e buscareis a mentira?” (Salmo 4.2). O rei Davi estava enfrentando uma rebelião promovida pelo filho Absalão. Por conta disso, Davi precisou abandonar o palácio e fugir. Contudo, sabia que Deus o protegeria e confrontaria o inimigo. Ele entendia que esses homens eram maus e, por amarem a vaidade, estavam desprezando a glória de Deus. O teólogo norte-americano Warren Wiersbe afirmou: “Davi não estava presente quando a revolta ocorreu, mas falava àqueles que se voltaram contra ele declarando Absalão rei. O termo ‘homens’ refere-se aos líderes corrompidos por Absalão e que, com ele, fizeram o povo se desviar”. Esses homens que fizeram o povo se desviar eram mentirosos, enganadores e buscavam satisfazer suas vaidades. Davi sabia que Deus iria confrontar esses inimigos e destruí-los. Wiersbe disse ainda: “Quando seguimos coisas vãs e acreditamos em mentiras, sempre acabamos nos perdendo. O povo não está apenas depondo um rei, mas também lutando contra o Senhor Jeová que colocou Davi no trono. Por certo, Absalão não é um homem de Deus, e não foi escolhido por Deus para governar Israel. Na verdade, após darem ouvidos às bajulações de Absalão e às suas promessas enganosas, os rebeldes passaram a seguir um falso deus”. Todos aqueles que adoram falsos deuses serão destruídos. Foi isso o que aconteceu com Absalão. Extraído do livreto Cada Dia – 21/01/25

DEUS É FONTE DE RESPOSTAS

 

“Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado...” (Salmo 4.1). O Salmo 4 é uma continuação do salmo anterior, onde o rei Davi descreve situações de adversidade. Contudo, Davi sabe que Deus é um Deus de respostas. Sabia que Deus iria responder o seu clamor. Davi clama por essa resposta de Deus, ele clama com a certeza de que Deus iria responder e afirmou: “O Senhor me ouve quando eu clamo por ele”. O contexto em que Davi vive é de adversários, de homens maus que se levantavam contra ele, porém, ele não tem medo, antes, confia na intervenção do Senhor, por isso apresenta a sua oração clamando pela resposta de Deus. Mesmo nesse contexto Davi pode louvar ao Senhor e expressar a sua alegria em confiar em Deus. O pastor norte-americano Warren Wiersbe escreveu: “Como é maravilhoso ver como Davi podia transformar sua aflição em cântico para a glória de Deus! Seu exemplo mostra qual deve ser nossa atitude em tempos de crise”. Vivemos num mundo onde esperamos respostas e elas não chegam. As pessoas estão sempre ocupadas para responder às nossas necessidades. Nem as pessoas que convivem conosco nos respondem. Vivemos num mundo de indiferença. Nosso Deus é diferente, ele está sempre pronto para nos responder. Nosso Deus é uma fonte de respostas. Deus tem prazer em nos ouvir e responder nosso clamor. Extraído do livreto Cada Dia – 20/01/2

DEUS PROTEGE NA ADVERSIDADE

 

“Inclina-me os ouvidos, livra-me depressa; sê o meu castelo forte, cidadela fortíssima que me salve.” (Salmo 31.2). O Salmo 31 destaca atributos de Deus em momentos difíceis da vida de Davi. No começo, o rei clama pela proteção de Deus. A história mostra que armaram um laço contra Davi (v 4), ele estava sendo perseguido, atacado e acusado por erros que não tinha cometido. Os versículos iniciais apresentam um Davi assustado, porém, não desesperado; ele se entregou confiantemente a Deus. Não se associou com idólatras e nem cedeu às pressões dos pecadores que o acusavam, antes confiou plenamente em Deus. Davi abriu o coração, clamou por socorro, e, porque confiou na proteção de Deus, antecipou a alegria pela vitória que o Senhor lhe daria. O comentarista bíblico norte-americano Warren Wiersbe disse: “O salmista declara sua confiança no Senhor e pede que Deus o livre e o defenda com base em sua justiça divina. Como o Deus justo pode permitir que os perversos prosperem e derrubem seu rei ungido?’’ Um golpe desses traria vergonha a Davi, fato que ele repete no versículo 17. Como de costume, Davi suplica para que Deus interfira sem demora e que seja para ele uma rocha e uma fortaleza. O salmo, que é um clamor ao Senhor pedindo livramento, é também uma expressão sincera, verdadeira e confiante de louvor e adoração ao Senhor que protege mesmo na mais aguda e profunda adversidade. Extraído do livreto Cada Dia – 19/01/25

DEUS LIVRA NA ADVERSIDADE

 

“Em ti, Senhor, me refugio; não seja eu jamais envergonhado; livra-me por tua justiça.” (Salmo 31.1). Estudiosos debatem quanto ao contexto do Salmo 31. À luz da referência de Davi ao seu próprio pecado (v 10), concordo com o pastor inglês Charles Spurgeon, que o rei Davi escreveu o salmo em conexão com a rebelião de seu filho Absalão. Quaisquer que sejam as circunstâncias, sabemos que o salmo não nos vem do recanto confortável do poeta que estava isolado das pressões da vida, protegido em seu palácio. O salmo mostra alguém em grande adversidade, o que o levou a se desesperar da própria vida. Aqui temos o remédio garantido, simples para se combater a adversidade: a confiança no Senhor. Spurgeon disse: “O salmista, em extrema aflição, apela ao seu Deus por ajuda com muita confiança e importunação santa, e logo encontra a mente tão fortalecida que ele magnifica o Senhor pela sua bondade”. O escritor norte-americano Warren Wiersbe relatou: “Este salmo enfatiza a confiança no Senhor, por mais difíceis que sejam as circunstâncias. Davi estava cercado de tramas veladas e de conspirações perversas e tudo parecia opor-se a ele. Até mesmo seus melhores amigos e vizinhos não queriam ser vistos com ele e havia terror por todos os lados”. Davi conhecia o Deus a quem servia, confiou plenamente no Senhor nos momentos mais difíceis da vida e encontrou pleno e completo livramento. Extraído do livreto Cada Dia – 18/01/25

DEUS REDIME DO MAL

 

“vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmo 139.24). O rei Davi afirmou: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). Grande verdade sobre a natureza humana: nós somos pecadores. Nascemos em pecado, vivemos em pecado e somente Deus pode nos redimir e, se Deus não nos redimir do pecado, seremos eternamente condenados. As páginas da Bíblia estão encharcadas de exemplos que denunciam o pecado do ser humano. Deus nunca escondeu a maldade que existe mesmo dos seus filhos. Deus sempre fez questão de mostrar que, por natureza, somos pecadores. Paul Tripp, pastor norte-americano, afirmou: “Visto que eu sou meu maior problema e que o maior perigo para mim sou eu mesmo, visto que eu nunca serei capaz de escapar de mim mesmo, não tenho a mínima capacidade, qualquer que seja, de consertar o que está quebrado, preciso de ajuda. Preciso de um redentor”. Todos nós precisamos de um redentor e somente Jesus Cristo pode nos redimir. Davi sabia que somente Deus poderia redimi-lo do seu estado de pecado. Hoje nós sabemos que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único redentor que existe. O único caminho que leva a Deus. Por isso, entreguemos nossa vida a Jesus. Deixemos que Jesus desvende nosso coração, redima a nossa alma do pecado e nos guie pelo caminho eterno. O caminho da redenção. Extraído do livreto Cada Dia – 17/01/25

O MAL PESSOAL É INTOLERÁVEL

 

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;” (Salmo 139.24). Jesus Cristo conta uma história que revela bem essa verdade: “Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”. Dois homens em oração diante de Deus. O primeiro, em pé, cheio de si mesmo, recitando uma verdadeira lista de virtudes e de boas obras. O outro, sequer tinha coragem de levantar os olhos aos céus, mas clamava pela misericórdia de Deus. O primeiro não conseguia ver nada de mau em sua vida, por isso se exalta, o segundo não conseguia ver nada de bom em sua vida, por isso clama por misericórdia. O rei Davi, autor do Salmo 139, sabe que está diante do Deus onisciente e onipresente. Sabe que Deus conhece extensamente a sua vida, reconhece que o próprio sentimento de ódio que nutre contra os perversos pode se transformar em mal. Davi pede que Deus sonde e corrija profunda e completamente seu coração e tire todo tipo de maldade. Extraído do livreto Cada Dia – 16/01/25

O MAL É INTOLERÁVEL

 

“Tomara, ó Deus, desses cabo do perverso; apartai-vos, pois, de mim, homens de sangue.” (Salmo 139.19). Logo após descrever os atributos incomunicáveis de Deus, o rei Davi percebe o quanto Deus é grandioso. Ele estava envolto no mundo de Deus, na grandeza da gloriosa sabedoria de Deus, na imensidão de um Deus presente em todo lugar e na majestade do poder de Deus, mas agora ele tem de voltar ao mundo dos homens, à dura realidade deste mundo caído em pecado. Sua reentrada na atmosfera da terra o faz ter consciência da grandeza de Deus e da insignificância do homem. Davi percebe que diante de um Deus que conhece todas as coisas, que está presente em todo lugar, que diante do Deus criador e sustentador todo mal é intolerável, logo, ninguém pode ser presunçoso diante da face do Senhor. O salmista está afirmando que as pessoas que seguem pelo caminho da perversidade, firmados num discurso de que Deus não existe, não passam de tolos, de gente estúpida que não percebe a grandeza de Deus, que negam que Deus está no controle de todas as coisas e fazem isso apenas para poderem pecar sem freios. Na verdade, eles querem que Deus não exista, pois, sendo assim, os seus pecados não serão punidos. Contudo, Deus existe, Deus conhece todas as coisas, Deus está presente em todo lugar e Deus é o Todo-Poderoso que trará a juízo todas as coisas. Diante de Deus todo mal é intolerável. Extraído do livreto Cada Dia – 15/01/25

ONIPONTENTE DEUS

 

“Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos!... Se os contasse... contaria, contaria, sem jamais chegar ao fim.” (Salmo 139.17,18). Diante da visão do Deus Todo-poderoso, que criou e sustenta todo o universo, o salmista Davi fica sem palavras. Percebe a grandeza e a glória do poder de Deus. A isso chamamos de majestoso. É impossível mensurar essa grandeza, contudo, podemos ter um pequeníssimo vislumbre nas obras criadas por ele. Imagine que o maior oceano da terra é o Pacífico com área de mais de 166 milhões de km2; o menor oceano é o Ártico com área de aproximadamente 13 mil km2; a superfície da terra é estimada em cerca de 510 milhões de km2. O peso da terra é de algo em torno de 6 sextilhões, 586 quintilhões, 242 quatrilhões e 500 trilhões de toneladas. Isso apenas o planeta terra. Esses números astronômicos não representam nada comparados com o Sol. No Sol poderiam ser colocados aproximadamente 1.304.000 terras. A distância da terra até o sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros. Detalhe, o sol é considerado uma estrela pequena comparado com outras do universo (INPE). Não existe no universo nada maior do que Deus. Ele é majestoso. Incrível é que esse Deus majestoso se importa conosco. Juliano Sócio, pastor e músico, escreveu em uma canção: “Os seus olhos de graça estão sobre mim, ele se importa e me conhece bem. Ele é o Deus da minha vida”. Que verdade confortadora ao nosso coração. Extraído do livreto Cada Dia – 14/01/25

O ONIPOTENTE DEUS PROVEDOR

 

“Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias...” (Salmo 139.16). O rei Davi descreve no Salmo 139 o poder de Deus. Mostrou Deus agindo na criação do homem. Agora afirma que o Deus criador é também sustentador. Incrível a confiança dele na providência de Deus: “no teu livro foram escritos todos os meus dias”. Deus tem todos os nossos dias devidamente determinados e escritos em seu livro. Deus fez isso quando ainda estávamos sendo gestados por ele mesmo no ventre de nossa mãe. Deus não apenas determinou todos os nossos dias como também determinou todos os recursos para a nossa sobrevivência. Ele cuida pessoal e amorosamente de cada uma de suas criaturas. O pastor brasileiro Leandro Lima disse: “O mundo não está nas mãos de uma força impessoal. O mundo está nas mãos do Deus que trabalha.’’ Quando os fariseus recriminaram Jesus por ter curado no sábado, ele afirmou que o sétimo dia não significava o fim do trabalho divino. Jesus disse: ‘‘Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também (Jo 5.17). Deus continua trabalhando no mundo. A isto chamamos de providência”. O teólogo holandês Louis Berkhof disse: “O permanente exercício da energia divina, pelo qual o Criador preserva todas as suas criaturas, opera em tudo o que se passa no mundo e dirige todas as coisas para o seu determinado fim”. Que bênção descansar nessa provisão de Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 13/01/25