“Pois
tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a
minha mocidade” (Salmos 71.5).
Há
muitas pessoas que têm uma esperança vazia. A confiança na riqueza
material, no poder político, na beleza física ou na sabedoria
humana sempre traz amarga desilusão. A confiança na religião, nos
ritos sagrados, nos predicados morais e nas obras de caridade como
fundamento da salvação não passa de um malogro. Nenhuma filosofia
humana, nenhuma psicologia de autoajuda, nenhuma meditação
transcendental pode dar esperança para o homem.
O
salmista entendeu essa realidade e tomou sua decisão. Voltou-se para
Deus e fez dele a sua esperança. Sua decisão não foi movida pelo
sentimentalismo nem mesmo regida por um dogma inflexível. Sua
decisão foi estribada na experiência. Ele conhecia a Deus desde sua
mocidade. Deus foi fiel com ele o tempo todo e em todo o tempo. Deus
o criou maravilhosamente, o sustentou compassivamente, o guiou
providencialmente, o salvou graciosamente e o fortaleceu desde a
mocidade até às cãs.
Deus
é aquele que nos guia pelas veredas da justiça e desce conosco ao
vale da dor. É aquele que unge nossa cabeça com o óleo da alegria
e nos põe numa mesa no deserto. Deus é aquele que nos ampara com
bondade e misericórdia todos os dias da nossa vida, nos toma com a
mão direita, nos guia com o seu conselho e depois nos recebe na
glória.
Referência
para leitura: Salmos 71.1-24.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 28/08/17
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