[Maria]
deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Lucas 2.7
Vivemos
no mundo dos excluídos: para cada vencedor existe uma extensa lista
de concorrentes eliminados. Só existe um primeiro lugar na Fórmula
1, na São Silvestre ou Copa do Mundo. Em muitos casos, há apenas
uma vaga de estudo ou emprego para muitos concorrentes. Lemos no
texto de hoje que quando Jesus nasceu não havia lugar para seus pais
na hospedaria: outras pessoas chegaram antes e tomaram os lugares
disponíveis. A família de Jesus também foi excluída da hospedaria
lotada e teve de buscar outro abrigo.
A
possibilidade de exclusão num mundo tão competitivo nos faz viver
com o sentimento de que seremos esmagados a qualquer momento.
Corremos o risco da rejeição em cada tipo de relacionamento.
Podemos ser excluídos, esquecidos ou deixados para trás pelas
pessoas que mais amamos ou por aqueles de quem mais desejamos
atenção. O que isso tem a ver com o Natal? Este é um tempo de
festa, presentes, alegria, amor e muitas luzes brilhando, mas também
uma oportunidade de revermos nossa situação de excluídos. Pensando
bem, Natal não lembra exclusão, mas inclusão!
Jesus foi incluído em nossa vida (ele é “Emanuel” – “Deus
conosco”). Seu nascimento trouxe paz e vida para este mundo
perdido. Além disso, Cristo nos dá vida eterna e proporciona nossa
inclusão no céu. A mensagem do Natal é confortadora. Quando
pensamos na simplicidade do nascimento de Jesus, podemos dizer que
somos muito mais privilegiados do que excluídos se conhecemos aquele
que incluiu as pessoas na lista de amigos de Deus. Busque uma vida
simples, de contentamento e equilíbrio, e não o luxo e os troféus
deste mundo. Devemos viver com aquilo que Deus nos tem dado, não
esquecendo de ajudar outros que precisam. Viva assim não apenas no
Natal, mas todos os dias, lembrando que por meio de Jesus somos
incluídos no Reino de Deus. – Hebert dos Santos Gonçalves
A
graça de Deus não exclui ninguém: Inclui
no seu reino quem quiser.
Extraído
do livro Pão Diário Nº 14 – 24
dez
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