O
preguiçoso não lavra por causa do inverno,
pelo
que, na sega, procura e nada encontra.
Provérbios
20.4
Um
indivíduo preguiçoso sempre encontra bons motivos para ficar de
braços cruzados. Quando todos os agricultores estão arando a terra
para o plantio, ele imagina:”Agora não posso arar minha terra,
pois o inverno está chegando”. Por não arar a terra na estação
própria, na época da colheita ele não tem nada para ceifar. O
preguiçoso coloca a culpa de sua pobreza no tempo, na estação, na
semente, na terra, nos outros. Ele se esconde atrás de muitos
escudos e intérminas desculpas. Sempre se blinda com essas couraças.
Por um tempo consegue convencer a si mesmo de que está sendo
prudente. É melhor não ariscar, arando a terra no inverno. É
melhor não desperdiçar a semente. É melhor não correr riscos. É
melhor descansar um pouco mais até chegar uma estação mais
favorável para o trabalho. Mas essas máscaras não são tão
seguras. No tempo da colheita, seus campos estarão cobertos de mato,
seus celeiros estarão vazios, e sua necessidade estará à mostra.
Quem não semeia com lágrimas não colhe com júbilo. Quem não
trabalha com o suor do seu rosto não como gostosamente o seu pão.
Quem se entrega à preguiça capitula à pobreza. Essa é uma lei
imperativa, intransferível e inexorável.
Extraído
do livro Gotas de Sabedoria Para a Alma
27/10/11
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