A
discrição do homem o torna longânimo,
e
sua glória é perdoar as injúrias.
Provérbios
19.11
A
discrição é uma virtude rara em nossos dias, mas absolutamente
necessária para construir sólidos relacionamentos. Ninguém confia
numa pessoa que tem a língua solta. Ninguém constrói pontes de
amizade com aqueles que vivem desenterrando o passado das pessoas e
tentando trazer à tona aquilo que foi sepultado em tempos remotos. A
Palavra de Deus diz que o amor cobre multidão de pecados. Não
devemos exercer o papel de detetive na vida do nosso próximo,
vasculhando em busca de algum deslize. Não somos chamados a ser
arqueólogos, à cara de alguma coisa do passado para decifrar os
enigmas do presente. Em vez de insistir em tirar o cisco do olho do
nosso irmão, devemos observar a trave que está em nosso olho. A
glória do homem não é denunciar os erros dos outros nem os expor
ao ridículo por causa de suas falhas, mas perdoar suas injúrias. O
homem não é grande quando usa sua força para vingar, mas quando
paga o mal com o bem; quando transforma o inimigo em amigo; quando
abençoa aqueles que o maldizem e ora por aqueles que o perseguem.
Não somos chamados a exercer a lei do olho por olho, mas a amar os
nossos inimigos; não somos chamados a retribuir o mal com o mal, mas
exercer misericórdia e agir como canais da graça de Deus até mesmo
com aqueles que nos cobrem de injúrias.
Extraído
do livro Gotas de Sabedoria Para a Alma
05/10/11
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