quinta-feira, 31 de maio de 2018

AS FUTURAS GERAÇÕES


O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos… contaremos à vindoura geração...” (Salmo 78.3,4).

Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) diz que devemos educar um filho vinte anos antes dele nascer. Educamo-nos a nós mesmos antes de educarmos nossos filhos. Os preceitos divinos, que recebemos de nossos pais, devemos transmitir aos nossos filhos para que eles transmitam a seus filhos de geração em geração o mesmo legado que passamos para nossos filhos precisa ser transmitido para as futuras gerações, a fim de que elas ponham em Deus a sua confiança.
Estamos numa corrida de revezamento. Se falharmos em transmitir aos nossos filhos a fé viva no Deus vivo, eles não transmitirão aos seus filhos essa confiança em Deus e então, em apenas três gerações esse tesouro estará enterrado. A geração, que saiu do Egito pelo braço de Deus, morreu no deserto. A geração que nasceu no deserto entrou na Terra Prometida. A geração que nasceu na Terra Prometida não conhecia mais a Deus.
O povo entrou num processo de apostasia em apenas três gerações. Eles falharam em investir nas futuras gerações. Conclamo os pais a conhecerem a Deus e a torná-lo conhecido dentro de sua casa. Convoco os pais a fazerem o maior investimento da vida na vida espiritual dos filhos, a fim de que eles e seus filhos e os filhos de seus filhos e as futuras gerações conheçam a Deus e vivam para a sua glória!

Extraído do livreto Cada Dia 31/05/18

quarta-feira, 30 de maio de 2018

ALEGRIA ULTRACIRCUNSTANCIAL


Ainda que a figueira não floresça […], todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação” (Habacuque 3.17,18).

O livro de Habacuque começa com lamento e termina com cântico. Inicia com um questionamento a Deus e termina com adoração a Deus. O livro registra a soberania de Deus na história e deixa claro que Deus não desiste de seu povo, ainda que, algumas vezes, restaure-o por meio da disciplina. Depois de compreender o plano perfeito e vitorioso de Deus, Habacuque clama por um avivamento não apenas em seu tempo, mas no decorrer dos anos.
Percebe que sua alegria não está nos fatos históricos, mas em Deus. Mesmo que as circunstâncias sejam medonhas, sua alegria em Deus é inabalável. Mesmo que os campos estejam sem frutos e mesmo que os currais estejam sem rebanhos, sua alegria não sofre abalos. Mesmo que a provisão falte e mesmo que os homens sejam hostis, Deus permanece o mesmo. Mesmo que a história se convulsione e as nações se perturbem, Deus continua no trono. Mesmo que o cenário seja cinzento e a crise nos mostre a sua carranca, Deus continua sendo a fonte da nossa alegria, pois Ele é o Deus da nossa salvação.
O justo vive pela fé! É justificado não por aquilo que faz para Deus, mas por aquilo que Deus faz por ele. Portanto, o justo pode desfrutar de plena alegria, apesar das circunstâncias. Sua alegria é ultracircunstancial. É uma alegria eterna!

Extraído do Livreto Cada Dia – 31/03/17

FILHOS DESIGREJADOS


Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações...” (Hebreus 10.25).

Cresce espantosamente no Brasil e no mundo as pessoas decepcionadas com a religião. Isso por causa do secularismo ateu que avança e também por causa dos escândalos que ocorrem em alguns redutos religiosos. O resultado disso é o crescente número de indivíduos desigrejados. Há pessoas que se consideram cristãs, mas não frequentam mais uma igreja. Abastecem-se espiritualmente com mensagens postadas nas redes sociais e julgam que isso basta.
Na Europa as igrejas cristãs estão vazias. Na América do Norte, muitas igrejas estão perdendo membros. Aqui no Brasil há igrejas que não crescem. Muitos jovens já não estão mais frequentando sua congregação. É importante entender que não existe ramo sem tronco, membro fora do corpo, nem ovelha fora do rebanho. Não há cristão isolado. Pertencemos à família de Deus e precisamos nos congregar para nos estimularmos mutuamente, sermos edificados mutuamente e colocar nossos dons e talentos para servirmos a Deus e uns aos outros.
A igreja é uma família, um corpo, um rebanho. Uma brasa longe do braseiro cobre-se de cinzas. Um membro fora do corpo não sobrevive. Uma ovelha longe do rebanho torna-se vulnerável. Não existe nenhum amparo nas Escrituras para um cristianismo solitário. Nossos filhos precisam de Deus e da igreja. Isso precisamos ensinar a eles!

Extraído do livreto Cada Dia 30/05/18

Considerai como crescem os lírios do campo

Considerai como crescem os lírios do campo.
Mateus 6.28

Preciso de óleo”, disse um monge; então plantou uma mudazinha de oliveira. “Senhor”, orou ele, “ela precisa de chuva, para que suas raízes tenras possam beber e crescer. Manda chuvas brandas.” E o Senhor mandou-lhe chuvas brandas. “Senhor”, orou o monge, “minha planta precisa de sol. Peço-Te, manda sol.” E o sol brilhou, dourando as nuvenzinhas chuvosas. “Agora neve, meu Senhor, para robustecer seus tecidos”, pediu o monge. E lá ficou a plantinha coberta de neve brilhante. Mas à noite morreu.
Então o monge foi ao quarto de outro irmão e contou-lhe a estranha experiência. “Eu também plantei uma arvorezinha”, disse o outro, “e veja como está viçosa! Mas eu confio a minha planta ao Deus que a criou. Ele que a fez sabe do que ela precisa, melhor do que um homem como eu. Não impus condições. Não estabeleci meios ou maneiras. Orei: ‘Senhor, manda-lhe o que ela necessita. Sol ou chuva, vento ou neve. Tu a fizeste, e Tu sabes.”
Faça como os lírios,
Deixe com o Senhor!
Eles crescem... crescem...
Quer no sol... na chuva...
Crescem e são cuidados!
Deixe com o Senhor!
Muito mais que aos lírios
Deus lhe tem amor!
Ele é quem trabalha
Pra quem nEle espera.
Sem temor, descanse...
Deixe com o Senhor!

Entrega o teu caminho ao Senhor,
confia nEle, e o mais Ele fará.
Salmo 37.5

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 29/03

terça-feira, 29 de maio de 2018

A SUPERIORIDADE DO AMOR


Mesmo que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, mas não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o prato que retine (1 Coríntios 13.1).

Depois de tratar dos dons espirituais, Paulo aborda um caminho sobremodo excelente. Em 1 Coríntios 13.1-3, ele fala a respeito da superioridade do amor sobre os dons espirituais. O que caracteriza a verdadeira espiritualidade é o amor, e não os dons. A igreja de Corinto tinha todos os dons, mas era imatura espiritualmente. Conhecemos um cristão maduro pelo fruto do Espírito, e não pelos dons. No texto em apreço, Paulo diz que o amor é superior ao dom de verdade de línguas (1 Coríntios 13.1), ao dom de profecia (1 Coríntios 13.2), ao dom do conhecimento (1 Coríntios 13.2), ao dom da fé (1 Coríntios 13.2), ao dom de contribuição (1 Coríntios 13.3) e até mesmo martírio (1 Coríntios 13.3). Sem amor, os dons podem ser um festival de competição, em vez de uma plataforma de serviço. Sem amor, nossas palavras, por mais eloquentes, produzem um som confuso e incerto. Sem amor, mesmo que ostentado os dons mais excelentes como profecia, conhecimento e fé, nada seremos. Sem amor, nossas ofertas podem ser egoístas, visando apenas nosso próprio engrandecimento, em vez da glória de Deus e do bem do próximo. Sem amor, nossos gestos mais extremos de abnegação, como o próprio martírio, de nada servem. O amor dá sentido à vida e direção na caminhada. Quem ama vive na luz, conhece Deus e se torna conhecido como discípulo de Jesus.

Extraído do livreto Gotas de Amor Para a alma
Hernandes Dias Lopes 22/jan

AMOR, CUMPRIMENTO DA LEI


O amor não faz o mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei (Romanos 13.10).

A lei de Deus foi dada ao povo de Israel no deserto. Antes de transmitir ao povo preceitos morais, Deus o resgatou da escravidão e da morte e fez dele seu povo particular. Os dez mandamentos foram escritos em duas tábuas de pedra. A primeira continha os quatro primeiros mandamentos, regulamentando nosso relacionamento com Deus, e a segunda tábua continha os últimos seis mandamentos, normatizando nosso relacionamento com o próximo. Esses mandamentos podem ser sintetizados em apenas um amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Quem ama a Deus não tem outros deuses nem faz para si imagens de escultura. Quem ama a Deus respeita seu nome e tem prazer em tirar um dia para cultivar um relacionamento com ele. Quem ama o próximo honra os mais próximos dos próximos, pai e mãe. Quem ama o próximo respeita a vida, sua honra, seus bens e seu nome. Quem ama o próximo não cobiça o que lhe pertence. O amor transforma nosso relacionamento com Deus e com o próximo. Acerta nosso relacionamento vertical e horizontal. Quem ama a Deus busca sua glória, e quem ama o próximo busca seu bem. De fato, o amor é o cumprimento da lei. Você tem amado a Deus de toda a sua força e com toda a sua alma? Você tem amado o seu próximo como a si mesmo?

Extraído do livreto Gotas de Amor Para a alma
Hernandes Dias Lopes 21/jan

CONVERSÃO DOS FILHOS


Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais...” (Malaquias 4.6).

O Antigo Testamento fecha suas cortinas tratando da conversão dos pais aos filhos e dos filhos aos pais, a fim de que Deus não fira a terra com maldição. Famílias saudáveis produzem nações prósperas e bem-aventuradas. Os pais precisam ter o coração convertido aos filhos. Precisam viver por eles e para eles. Precisam fazer deles seu maior campo de investimento. Precisam olhar para eles como herança de Deus.
Pais convertidos aos filhos têm tempo para andar com eles e ensiná-los. Pais convertidos aos filhos oram por eles com fervor e ensinam a eles no caminho em que devem andar. Pais convertidos aos filhos investem na vida espiritual deles, ensinando-os a amar a Deus de todo o coração e não descansam até vê-los aos pés do Senhor. Pais convertidos aos filhos temperam firmeza com doçura, exortação com encorajamento, disciplina com consolo.
Pais convertidos aos filhos não substituem presença por presentes, mas dedicam o melhor do seu tempo, dos seus recursos e dos seus dons para fazer dos filhos vasos de honra nas mãos do Senhor. Pais convertidos aos filhos estimulam-nos a viverem em santidade, os perdoam em suas fraquezas e os restauram com doçura. Pais convertidos aos filhos são conselheiros sábios, amigos achegados e consoladores compassivos.

Extraído do livreto Cada Dia 29/05/18

segunda-feira, 28 de maio de 2018

A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO


Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira...” (Salmo 128.3).

Bem-aventurada é a família que pode reunir os filhos ao redor da mesa. Feliz é a família onde relacionamento é mais importante do que coisas. Hoje, na mesma medida que nos agigantamos na comunicação virtual, nos apequenamos na comunicação real. Temos uma imensa rede de relacionamentos virtuais, mas poucos amigos com quem abrir o coração. Construímos casas cada vez maiores, e temos famílias cada vez menores. Investimos muito em conforto e pouco em comunicação.
Temos artigos de luxo dentro de casa, mas nossas relações familiares estão cada vez mais descartáveis. Investimos em televisores com imagem de alta definição, mas a nossa convivência está em preto e branco ou descolorida. Ah, precisamos resgatar o dialogo ao redor da mesa. Precisamos ajuntar a família para as refeições. Precisamos reaprender a dar boas gargalhadas dentro de casa ao mesmo tempo em que auscultamos a dor dos que choram e celebramos as vitórias daqueles que são promovidos.
A comunhão entre pais e filhos é o antídoto mais poderoso contra os muitos males que conspiram contra a família. A estreita conexão dentro do lar fortalece os filhos para lidarem com as pressões do mundo. A mesa em nossa casa precisa exercer o seu papel de aproximar aqueles que nunca deveriam ter sido espalhados pela indiferença.

Extraído do livreto Cada Dia 28/05/14

domingo, 27 de maio de 2018

CUIDADO COM O CONSUMISMO


De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1 Timóteo 6.6).

A busca do ter tornou-se uma obsessão em nossos dias. Para alcançar esse objetivo, muitos passam por cima de tudo e de todos. Há pessoas que constroem seu patrimônio sobre os escombros da própria família. Há outros que não hesitam em lançar mão de meios ilícitos para amealhar riquezas. O dinheiro tornou-se o ídolo mais venerado em nossa geração. Com esses valores, as pessoas são medidas pelo quanto elas têm e não por quem elas são.
O indivíduo procura preencher o vazio do coração com coisas. Ostenta marcas: de carro, de relógio, de grifes. Compra até mesmo o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para impressionar pessoas que não conhece. O fato é que precisamos de muito pouco para sermos felizes. O contentamento é um aprendizado, uma atitude do coração. Por isso, há pobres ricos e ricos pobres. Há pessoas que, mesmo vivendo uma vida modesta são felizes; outras, mesmo ostentando riquezas ou esbanjando com extravagância são infelizes.
A palavra de Deus diz que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro. Em Deus, e não nas coisas, está a nossa felicidade. É isso que precisamos ensinar aos nossos filhos. Eles precisam amar a Deus e às pessoas e não as coisas. Nossa felicidade não está no ter, mas no ser.

Extraído do livreto Cada Dia 27/05/18

sábado, 26 de maio de 2018

CUIDADO COM O SECULARISMO


Diz o insensato no seu coração: Não há Deus...” (Salmo 14.1).

A pós-modernidade fundamenta-se na pluralização, privatização e secularização. Segundo essa cosmovisão, o mundo é plural, com muitas verdades, muitas religiões e ideologias. Cada um faz a sua escolha e tem a sua verdade. A verdade é subjetiva e relativa, porque Deus não é mais o referencial.
Karl Marx, com o seu Materialismo Dislético, baniu Deus da história. Charles Darwin baniu Deus da Ciência. Sigmund Freud baniu Deus do inconsciente humano. Friedrich Nietsche diz que Deus morreu. Richard Dawkins diz que Deus é um delírio. Nesse mundo secularizado, Deus foi empurrado para a lateral da vida como alguém inexistente ou irrelevante. É nesse mundo cheio de si e vazio de Deus que os nossos filhos vivem. É nessa cultura ateísta e agnóstica que eles estudam. É nesse ambiente hostil que eles crescem.
Por isso, precisamos investir ainda mais na formação moral e espiritual dos nossos filhos para que, no meio do relativismo, eles abracem uma ética absoluta; numa sociedade onde predomina a mentira, que eles sejam agentes da verdade; numa sociedade rendida à satisfação dos desejos imediatos, que eles busquem a alegria perene que emana da presença de Deus; numa sociedade que busca o terreno e o temporal para atender os reclamos do aqui e do agora, que eles busquem os valores eternos.

Extraído do livreto Cada Dia 26/05/18

sexta-feira, 25 de maio de 2018

O NAMORO DOS FILHOS


“… torna-se padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1 Timóteo 4.12).

A juventude é uma fase encantadora da vida, mas também é um tempo de grandes riscos. O casamento é uma das mais importantes decisões da vida. Errar no casamento é sofrer um golpe profundo. O namoro é o ensaio para o casamento. Um namoro bem-sucedido é um importante passo para um bom casamento. Porém, um namoro turbulento é a evidência de um casamento fracassado. Os pais precisam ter coragem para interferir no namoro dos filhos quando percebem que eles estão em perigo. Quais são as credenciais que os jovens devem procurar em alguém para namorar e casar?
Primeiro, um caráter íntegro. Uma pessoa precisa ter honra, dignidade, boa formação moral, ou seja, ser alguém confiável, verdadeiro, íntegro. Segundo, a aprovação dos pais. O namoro e o casamento não podem ser à revelia dos pais. É impossível ser feliz no namoro e no casamento quando a vontade dos pais é contrariada.
Terceiro, amor e respeito um pelo outro. Quando dois jovens começam a se desentender no relacionamento, isso é uma prova eloquente de que esse namoro precisa ser terminado. Um namoro ruim é o prelúdio de um casamento desastroso. Quarto, compromisso com Deus. Aquele que instituiu o casamento é o fundamento da família. Só em Deus podemos edificar uma família sólida e feliz.

Extraído do livreto Cada Dia 25/05/18

quinta-feira, 24 de maio de 2018

AS PAIXÕES DA MOCIDADE


...conserva-te a ti mesmo puro...” (1 Timóteo 5.22).

A juventude é uma fase de muitos encantos e belezas. O vigor físico, a explosão hormonal, o arrojo juvenil, o entusiasmo da mocidade, os sonhos audaciosos, tudo isso marca essa fase encantadora da vida. A mocidade, porém, tem seus riscos e ameaças. Nesse tempo são muitas as janelas coloridas que se abrem para atrair os jovens, oferecendo-lhes arrebatadoras aventuras e intensos prazeres.
São muitas paixões fervorosas que apelam ao coração deles. São muitos atrativos sedutores que o mundo coloca diante deles. Como o jovem deve lidar com tudo isso? A Bíblia ensina que os jovens devem fugir das paixões da mocidade. Ser forte é reconhecer a fraqueza. Ser corajoso é fugir. Muitos, como Sansão, juiz de Israel, fracassam nessa área porque pensam que conhecem seus limites, sabem até onde podem ir e quando devem parar.
Muitos jovens têm um namoro promíscuo porque não se acautelaram. Muitas moças engravidam antes do casamento e muitos moços tornam-se pais precocemente porque não atenderam a esse conselho bíblico. Ninguém é forte suficientemente para lidar com as paixões da mocidade. A maneira de escapar dessas paixões é fugir. Fugir das más companhias, fugir de lugares sedutores, fugir da impureza, fugir da armadilha da tentação, fugir do laço do diabo.

Extraído do livreto Cada Dia 24/05/18

quarta-feira, 23 de maio de 2018

A DITADURA DO RELATIVISMO


E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...” (Romanos 12.2)

O mundo está de ponta-cabeça. Os valores estão invertidos. Aplaude-se o que se deveria repudiar e rejeita-se o que deveria acolher. Chamam luz de trevas e trevas de luz. Dizem que o amargo é doce e o doce é amargo. Nessa sociedade onde se faz apologia do pecado e onde as pessoas vivem embriagadas com os prazeres efêmeros, os fundamentos estão sendo destruídos. Os valores morais estão sendo atacados desde os alicerces. Do palácio à choupana, das cortes ao parlamento, de academia ao teatro, da grande mídia às famílias, a ditadura do relativismo é sustentada e proclamada.
É nesse cenário cinzento que nós, pais, somos chamados a educar nossos filhos. É nesse ambiente hostil que somos convocados a inculcar neles os princípios eternos da palavra de Deus. É nessa cultura decadente e moribunda que somos desafiados a ensinar nossos filhos à conhecerem a Deus e à viverem para a sua glória. Somos regidos não pela ditadura do relativismo, mas pela eterna e infalível palavra de Deus.
Somos guiados não pelos desvairios de mentes pervertidas, mas pelos retos e santos preceitos da palavra de Deus. Ela é nossa bússola nos mares revoltos da vida, nosso mapa na caminhada runo à glória, nosso alimento ao longo da jornada e nossa única regra de fé e prática.

Extraído do livreto Cada Dia 23/05/18

terça-feira, 22 de maio de 2018

O ESPELHO DOS FILHOS


Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5.1).

Toda casa tem espelhos. Sem espelho não poderíamos saber como é o nosso rosto. O espelho mostra quem somos. Assim são os pais. Os pais ensinam mais pelo exemplo do que pelo preceito. A vida fala mais alto do que as palavras. O exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas a única forma eficaz de fazê-lo. Os pais são como espelho para os filhos. O espelho não grita, demonstra. Não faz discurso, revela. Essa metáfora enseja-nos algumas lições.
Primeiro, o espelho deve ser iluminado. Não basta ter olhos para ver o espelho, ele precisa ter luz. Na escuridão nada se vê. Os pais precisam viver na luz. Eles precisam irradiar dentro de casa o brilho de uma vida piedosa. Mais do que fazer discursos moralistas aos filhos, os pais precisam demonstrar a eles uma vida irrepreensível.
Segundo, o espelho precisa ser limpo. Um espelho embaçado não reflete a imagem com perfeição. Os pais precisam viver de forma consistente. Não podem falar uma coisa e fazer outra. Não pode existir um abismo entre o discurso e a prática. Terceiro, o espelho precisa ser plano. Um espelho côncavo ou convexo distorce a imagem. Os pais precisam ter vida reta. Não pode haver distorções em seu caráter. Sua vida precisa ser avalista de suas palavras. Seu exemplo é a autoridade de sua liderança.

Extraído do livreto Cada Dia 22/05/18

BOAS-NOVAS E ÉTICA


...Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos... (2 Reis 7.9).

Se um cientista descobrisse a cura do câncer, nós esperaríamos que a descoberta fosse compartilhada com o mundo. Os princípios básicos da ética requerem que boas notícias não sejam mantidas em segredo.
Quando o rei da Síria cercou a cidade de Samaria, o suprimento de comida foi cortado. Quatro homens leprosos acharam que seria melhor morrer nas mãos dos sírios do que passar fome, e foram entregar-se ao inimigo. Mas, quando chegaram ao acampamento, eles o encontraram abandonado. O exército tinha fugido durante a noite.
Encontraram comida em todo lugar. Os quatro homens se saciaram e estavam propensos a permanecer calados sobre essas boas notícias. Mas veio-lhes à mente a lembrança de Samaria, com seus habitantes famintos. Então disseram um ao outro: “...Não fazemos bem… (2 Reis 7.9). Assim, tronam-se evangelistas: divulgadores de boas notícias. Em última análise, o evangelismo consiste nisso: uma pessoa faminta conta a outra onde encontrar comida.
Descobrimos que a salvação se encontra em Jesus Cristo. Manter essa verdade somente para nós, significa violar um princípio básico de integridade. Se encontramos a cura para uma consciência culpada, se encontramos o pão da vida, temos a obrigação de compartilhar isso com os outros. – Haddon Robinson

Evangelismo é um necessitado dizer a outro onde encontrar pão.

Extraído do livreto Pão Diário Mulheres – 23/fev

segunda-feira, 21 de maio de 2018

O NINHO DOS FILHOS


Ou é pelo teu mandato que se remonta a águia e faz alto o seu ninho?” (Jó 39.27).

A águia voa alto e coloca o ninho dos seus filhos no alto dos penhascos, protegendo-os dos predadores. Sabe que, sendo seus filhotes ainda indefesos, não podem cuidar de si mesmos nem resistir aos perigos que os cercam. Assim, também, os pais precisam cuidar dos filhos. Há muitos predadores de crianças nas portas das escolas tentando seduzi-los com drogas. Há muitos ambientes, oferecendo diversão para os adolescentes, seduzindo-os sorrateiramente às aventuras perigosas.
As janelas coloridas da internet oferecem muitos prazeres aos jovens, levando-os pelos corredores sinuosos de práticas que não passam de laços para seus pés. Há lobos disfarçados como amigos que têm o potencial de destruir nossos filhos.
A libertinagem sem freios, estimulada pela televisão e pela ditadura do relativismo moral, arrasta muitos para o sexo irresponsável e para a paternidade precoce.
As músicas, eivadas de conceitos perniciosos, tentam calcificar o coração dos jovens, mantendo-os prisioneiros de ideologias humanistas. Oh, os pais precisam estar de plantão para cuidar dos filhos. Não podem terceirizar a educação deles. Não podem deixá-los à deriva, entregues à sua própria sorte. Os pais precisam ser presentes. Precisam ser firmes. Precisam ser guardiões dos filhos.

Extraído do livreto Cada Dia 21/05/18

CANTE O SEU AMOR


Cantarei para sempre as tuas misericórdias… (Salmo 89.1).

Estava dirigindo meu carro ouvindo uma estação de rádio cristã. Em meio aos louvores costumeiros da programação, foi tocada uma música que dizia “Cantarei teu amor para sempre.”
Logo que aquela canção motivadora começou, senti lágrimas rolando pela minha face. Eu estava próximo ao local de trabalho e quase não enxergava mais nada para dirigir, por causa de uma canção. O que estava acontecendo?
Após chegar ao meu destino, fiquei sentado dentro do carro, procurando descobrir o porquê daquela comoção. Depois percebi que a canção me lembou de que, embora para mim aquele fosse o começo de mais um dia de atividades normais aqui na terra, minha filha Melissa estava vivenciando aquelas palavras no céu. Eu a imaginei cantando alegremente do amor de Deus e adiantando-se ao resto de nós nessa canção eterna. Foi um momento de alegria, mas triste. Ao mesmo tempo em que compreendi a alegria de Melissa, lembrei-me da nossa tristeza por não tê-la mais conosco.
Grande parte da vida é assim. Alegrias e tristezas se misturam, tornando os lembretes da glória de Deus tão vitais. Nós precisamos dessas antevisões de um futuro promissor e cheio de louvor, na presença do nosso Salvador. Nas tristezas da vida, precisamos antecipar a alegria e cantar do amor de Deus e de desfrutar para sempre da Sua presença. – Dave Branon

Os que conhecem Cristo agora cantarão os Seus louvores para sempre.

Extraído do livreto Pão Diário Mulheres – 24/fev

domingo, 20 de maio de 2018

O CUIDADO COM SUAS FLECHAS


Como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos da mocidade” (Salmo 127.4).

Os filhos são herança de Deus, benditos presentes de Deus aos pais para serem preparados para a vida. Cabe aos pais moldá-los, ensiná-los e prepará-los para cumprir sua vocação no mundo. No texto em apreço, o salmista usa a figura da flecha nas mãos do guerreiro para descrever os filhos. Essa metáfora possui um tríplice significado. Primeiro, os filhos devem ser carregados pelos pais, assim como o guerreiro carrega nas costas as suas flechas. Os pais carregam os filhos no ventre, nos braços, no bolso, nos sonhos. Os filhos não podem cuidar de si mesmos. Não podem educar a si mesmos. Cabe aos pais cuidar deles para que sejam úteis na sociedade.
Segundo, os filhos devem ser lançados para longe, como o guerreiro faz com suas flechas. Não criamos nossos filhos para nós mesmos. Eles são preparados para cumprir um importante papel no mundo. O guerreiro não carrega as flechas o tempo todo. Na hora certa, com o propósito certo, as flechas são lançadas.
Terceiro, os pais lançam os filhos em alvos certos assim como o guerreiro faz com suas flechas. Os pais não podem desperdiçar suas flechas. Não podem deixar seus filhos sem rumo. Cabe aos pais criá-los para a glória de Deus e para o bem da sociedade. Nossos filhos precisam cumprir os propósitos de Deus mais do que realizar nossos sonhos pessoais.

Extraído do livreto Cada Dia 20/05/18

sábado, 19 de maio de 2018

CUIDADO COM O AMOR AO DINHEIRO


Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviam da fé...” (1 Timóteo 6.10).

O dinheiro é mais do que uma moeda; é uma entidade. Jesus chamou o dinheiro de Mamom, um senhor que exige total e exclusiva dedicação. É impossível amar a Deus e às riquezas ao mesmo tempo. O dinheiro tem sido o maior feitor de escravos do mundo. Por ele, pessoas matam e morrem, casam e descasam, corrompem e são corrompidas. O amor ao dinheiro é raiz de todos os males.
Amar o dinheiro é cair em tentação e cilada. Amar o dinheiro é entregar a alma a grande sofrimento e amargura. Muitos nessa corrida desesperada atrás do dinheiro, perdem a família, a fé, a vida, a alma. Precisamos ensinar aos nossos filhos que existem coisas mais importantes do que o dinheiro. O bom nome vale mais do que riquezas. É melhor ser um pobre íntegro do que um rico desonesto. A paz de espírito é melhor do que fartos banquetes. Um casamento feliz é melhor do que finas joias.
O problema não é o dinheiro, mas o amor a ele. O problema não é ter dinheiro, mas o dinheiro nos ter. O problema não é carregar dinheiro no bolso, mas entronizá-lo no coração. Que nós, pais, sejamos exemplo para nossos filhos e que eles aprendam dentro de casa a amar a Deus e ao próximo e não ao dinheiro. Quem ama o dinheiro dele nunca se farta; mas quem ama a Deus e por Ele é amado é feliz para sempre.

Extraído do livreto Cada Dia 19/05/18

sexta-feira, 18 de maio de 2018

CUIDADO COM O PECADO


Porque o salário do pecado é a morte...” (Romanos 6.23).

O pecado é uma isca apetitosa que encobre o anzol da morte. Oferece um banquete de prazer e depois manda uma conta muito cara. O pecado é atrativo aos olhos, mas joga a alma numa densa escuridão. Mostra o glamour dos prazeres da vida e faz secar o coração. O pecado é um embuste, uma mentira, um consumado engano. O pecado promete luz, mas é a própria essência das trevas. O pecado desfralda as bandeiras da liberdade, mas é a mais perversa escravidão.
O pecado faz brilhar diante dos nossos olhos a taça transbordante dos prazeres, mas fere a consciência de culpa. O pecado é maligníssimo. É pior que o sofrimento. É mais trágico do que a própria morte. O pecado levará você mais longe do que gostaria de ir, reterá você mais tempo do que gostaria de ficar e custará a você um preço mais alto do que gostaria de pagar. O salário do pecado é a morte física, espiritual e eterna! Por isso, nós pais, precisamos advertir nossos filhos a não amarem o que Deus abomina e a fugirem da sedução do pecado.
Filhos felizes são aqueles que bebem o leite da piedade desde a infância, aprendem as sagradas letras desde o berço e aprendem com seus pais a andar pelo caminho da santidade. A verdadeira felicidade não está no banquete do pecado, mas na presença de Deus!

                       Extraído do livreto Cada Dia 18/05/18

quinta-feira, 17 de maio de 2018

FIQUE ATENTO AOS LIMITES


O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não atende à repreensão” (Provérbios 13.1).

Os filhos precisam de limites. Entregues a si mesmos, destroem-se e ainda trazem grande amargura aos pais. Os filhos podem até querer viver sem limites, mas eles necessitam que balizas sejam colocadas ao longo do seu caminho. A sociedade, rendida à ditadura do relativismo moral, diz que os filhos podem fazer suas escolhas e tomar suas decisões à revelia da vontade dos pais, mas esse é um caminho sinuoso e que ruma para o desastre.
Dizer não aos filhos pode custar aos pais um alto preço, mas ao fim, produz frutos abençoadores. Os filhos podem chorar e resmungar quando sua vontade é contrariada, mas pais responsáveis sabem o que é melhor para os filhos e dão à eles não o que querem, mas o que precisam. Chorar não mata os filhos, mas a falta de limites pode levá-los à ruína. Pais bonachões podem parecer bonzinhos, mas acabam destruindo os filhos, a quem dizem amar.
O amor responsável tempera doçura com firmeza, amor com disciplina, admoestação com encorajamento, liberdade com limites. O livro “Eu, Cristiane F, treze anos, drogada e prostituída”, retrata essa triste realidade de uma mãe que, pensando dar liberdade total à sua filha jogou-a precocemente no abismo das drogas e depois confessou que, querendo o melhor para ela, destruiu-a.

Extraído do livreto Cada Dia 17/05/18

quarta-feira, 16 de maio de 2018

CUIDADO COM O AMOR DO MUNDO


Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2.15).

O mundo é um sistema de valores contrário à palavra de Deus, e segue à risca a vontade de seu comandante, o diabo. O mundo tem uma ética relativa. Nesse reino do relativismo é proibido proibir. O que vale é levar vantagem. O que importa é ter prazer. O brilho do mundo tem o propósito de nos encantar e nos arrastar para seus prazeres. No banquete do pecado, em bandejas de prata, as taças transbordantes dos prazeres e aventuras são servidas apelando aos nossos sentidos.
São muitas as janelas coloridas que o mundo coloca diante de nós e dos nossos filhos. A cultura da diversão se especializa em apresentar novidades. Grita-se aos nossos ouvidos: não se reprima, você merece ter prazer! Seu prazer é o sentido da própria vida! O problema é que o mundo faz propaganda enganosa. Oferece o que não tem. Promete o que não pode entregar. Aquele que se faz amigo do mundo, torna-se inimigo de Deus. Quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Quem se conforma com o mundo, inconforma-se com Deus.
O mundo passa e seus desejos também, mas só aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Precisamos apresentar aos nossos filhos valores absolutos num mundo de relativismo e demonstrar para eles que a verdadeira alegria só se desfruta na presença de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia 16/05/18

terça-feira, 15 de maio de 2018

CUIDADO COM A INTERNET


Não porei coisa injusta diante dos meus filhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará” (Salmo 101.3).

A internet, a rede mundial de comunicação, é uma das mais fantásticas descobertas do século passado. Nossa vida mudou radicalmente e mudou para melhor depois da internet. Janelas foram abertas para o mundo. Acessamos informações para o mundo inteiro na rapidez de um toque. A internet é uma mina onde podemos encontrar ricos tesouros ou um mar de lama, onde tantos navegam pelas águas turvas da impureza. Não poucos sucumbem num atoleiro de pornografia e enlameiam sua alma.
Estima-se que trinta por cento dos homens e vinte por cento das mulheres tornaram-se prisioneiros desse laço. Mentes doentias planejam crimes e até mesmo suicídio coletivo pela internet. Precisamos acompanhar e orientar nossos filhos acerca do uso racional e benéfico da internet. Não podemos permitir que eles naveguem sozinhos nesse oceano profundo, onde existem muitos icebergs que podem levá-los ao naufrágio moral.
O papel dos pais não é proibir os filhos de usar os recursos da tecnologia, mas orientá-los e acompanhá-los no seu uso adequado. Podemos e devemos usar todos os meios de comunicação para o nosso crescimento e enlevo, ao mesmo tempo que podemos, também usar essas ferramentas para espalhar as sementes benditas da esperança num mundo tão marcado pelo desespero.

Extraído do livreto Cada Dia 15/05/18

Revesti-vos, pois

Revesti-vos, pois, como eleitos de
Deus... de benignidade.
Colossenses 3.12

       Conta-se a história de um homem que levava sempre consigo uma latinha de óleo, e, se passava por uma porta que rangia, punha um pouco de óleo nos seus gonzos. Se um portão estava difícil de abrir, punha óleo nos seus ferrolhos. Assim passava ele pela vida, lubrificando todos os pontos difíceis e suavizando-os para os que vinham atrás dele.
      O povo chamava-o de excêntrico, esquisito e amalucado, mas o velho prosseguia firmemente, reabastecendo a lata de óleo quando se esvaziava e lubrificando as coisas emperradas que encontrava.
       Há muitas vidas que rangem e ficam perras no viver de cada dia. Nada vai bem com elas. Precisam de um pouco do óleo da alegria, da delicadeza, da consideração. Você tem uma lata de óleo consigo? Esteja pronto com o seu óleo do auxilio, logo de manhã, para utilizá-lo com a pessoa que estiver mais perto. Aquele pouco de óleo poderá ser útil para lubrificar todo o seu dia. O óleo do bom ânimo, para o que está desanimado – quanto poderá significar! A palavra de coragem ao que está sem esperança. Fale-a.
    Nossas vidas tocam algumas vidas apenas uma vez, nesta caminhada; e depois os caminhos se separam para nunca mais se encontrarem. O óleo da benignidade, ou seja, da suavidade, da brandura, já abrandou as bordas agudas e cortantes de muitas vidas endurecidas pelo pecado, deixando-as suaves, maleáveis, prontas para a graça redentora do Salvador.
Uma palavra dita de modo agradável é como uma grande réstea de sol num coração triste. “Dê aos outros o sol; conte o resto a Jesus”.

Sede afeiçoados ternamente uns aos outros.
Romanos 12.10

O fruto do Espírito é... Benignidade.
Efésios 5.18

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
08/12

segunda-feira, 14 de maio de 2018

OS RISCOS DO SUCESSO SEM DEUS


Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação...as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1 Timóteo 6.9).

Vivemos numa sociedade que avança a passos largos rumo à secularização. Deus foi colocado na lateral da vida porque o homem foi posicionado no centro. O homem se tornou a medida de todas as coisas. Tudo gira em torno do homem para o seu prazer. É a vontade do homem que prevalece. É o seu sucesso que importa. Muitos pais, no afã de dar o melhor para seus filhos, esforçam-se para dar-lhes a melhor escola, a melhor educação, com vistas ao máximo sucesso profissional. Isso tudo é bom e legítimo, desde que não seja um fim em si mesmo.
Muitos jovens, para alcançar o triunfo na vida profissional, deixam para trás valores e princípios. Sacrificam o importante no altar do urgente. Abandonam a igreja, viram as costas para Deus e naufragam na fé. Esquecem-se, porém, que o sucesso sem Deus é puro fracasso. Os troféus erguidos no pódio da vida conquistados sem a bênção do Altíssimo, não passam de troféus de palha.
A riqueza sem Deus é uma cilada mortal, pois o dinheiro não proporciona segurança nem felicidade. Precisamos cuidar da vida espiritual dos nossos filhos com maior zelo do que cuidamos das outras áreas. Nossos filhos precisam conhecer a Deus, andar com Deus e viver para a glória de Deus. Só assim serão bem-aventurados na vida. O sucesso sem Deus é puro fracasso.

Extraído do livreto Cada Dia 14/05/18

Não vereis o vento


Não vereis o vento, e não vereis a chuva, todavia este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. 
E ainda isto é pouco aos olhos do Senhor; também entregará Ele os moabitas nas vossas mãos. 2 Reis 3.17,17

       Para a mente humana isto era simplesmente impossível, mas nada é difícil demais para Deus.
    Sem nenhum som ou sinal, de fontes invisíveis e aparentemente impossíveis, as águas vieram brotando durante roda a noite; e quando a manhã raiou, aquelas covas estavam cheias de águas cristalinas, que refletiam o vermelho do sol surgindo atrás dos montes de Edom.
     Nossa incredulidade está sempre querendo algum sinal externo. A religião de muitos baseia-se grandemente nos sentidos, e eles não se satisfazem se não virem manifestações, etc.; mas o maior triunfo da fé é aquietar-se e saber que Ele é Deus.
      A grande vitória da fé é ficar diante de um mar Vermelho e ouvir o Mestre dizer: “Estai quietos, e vede o livramento do Senhor”; e, “Marchai!” É quando avançamos – sem nenhum sinal ou som, sem nenhum movimento de ondas – e, embora molhando os pés no primeiro passo, prosseguimos em frente, é então que vemos dividir-se o mar e abrir-se um caminho através das próprias águas.
    Se já vimos as maravilhosas operações de Deus em algum caso extraordinário de cura ou livramento, estou certo de que o que nos impressionou mais foi a quietude em que tudo foi realizado, a ausência do espetacular e do sensacional e o sentimento da nossa inteira nulidade na presença deste Deus poderoso, e vemos como foi simples para Ele a realização daquilo – sem o menor esforço da Sua parte e sem o menor auxílio da nossa.
      Não compete à fé questionar, mas obedecer. As covas foram feitas, e a água veio-se derramando de uma fonte sobrenatural. Que lição para nossa fé!
    Você está ansioso por alguma bênção espiritual? Abra as valas, e Deus as encherá. Nos lugares mais inesperados e das maneiras mais inesperadas.
    Como é necessária a fé que age por fé e não pelo que vê. E que espera a operação de Deus embora não haja vento nem chuva. – A. B. Simpson

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman  07/12