domingo, 30 de junho de 2019

COLO DE DEUS

“… fiz calar e sossegar a minha alma” (Salmos 131.2).

Algumas circunstâncias fazem o passo seguinte parecer uma tarefa hercúlea. Já reviramos nossas reservas. Não há mais força alguma. Estamos rendidos às debilidades. É a descrição de uma tragédia? Não, não é! Certamente é um relato onde há lutas e aflições, mas se elas nos impulsionam para mais perto de Deus, quão benditas são? Se estamos carregados de problemas tão urgentes e tão complexos que não podemos contar a ninguém, exceto a Deus, devemos ser gratos por eles.
Nesse momento de rendição aprenderemos mais do nosso Pai do que em qualquer outro tempo. Quando, como um bebê, estendermos nossos braços para Deus pedindo seu colo, seremos envoltos pela sua graça. Aninhados em seus braços, então, entenderemos do que falava o apóstolo Paulo ao dizer: “quando sou fraco, então sou forte.” (2 Coríntios 12.10). Que precioso é saber que nos braços de Deus estamos em perfeita segurança e que, de suas mãos, ninguém jamais nos arrebatará (João 10.28).
Entreguemos ao Senhor a nossa vida. Ele tem cuidado de nós. Tal qual criança no seio de sua mãe, encontramos em Deus a plena paz. Podemos, com confiança, declarar como o rei Davi: “O que a mim me concerne o Senhor levará a bom temo; a tua misericórdia, ó Senhor, dura para sempre” (Salmos 138.8). Aquietemo-nos em Deus!

Extraído do livreto Cada Dia – 30/06/19

SILÊNCIO, E OUVI UMA VOZ

Silêncio, e ouvi uma voz.
Jó 4.16

Há tempos um amigo deu-me um livro para ler, intitulado Paz Verdadeira. Era uma mensagem antiga, dos tempos medievais, e continha apenas um pensamento: que Deus estava aguardando no íntimo do meu ser, para poder falar-me. Bastava que eu ficasse bastante quieto para ouvir a Sua voz.
Achei que isto seria muito fácil, e então comecei a ficar quieto. Porém, mal eu havia começado, e uma multidão de vozes atingiram meus ouvidos, mil e um sons de fora e de dentro, exigindo a minha atenção até que eu nada podia ouvir, senão a sua bulha e ruído.
Alguns eram a minha própria voz, minhas perguntas, minhas próprias orações. Outros eram sugestões do tentador e vozes vindas do tumulto do mundo.
De todos e para todos os lados eu era empurrado e puxado e saudado com ruidosas aclamações e um indescritível desassossego. Parecia-me que era necessário atender a algumas delas e responder a outras; mas Deus me disse:
Aquietai-vos, e sabei que Eu sou Deus”. Então surgiu o conflito de pensamentos pelo dia de amanhã com seus deveres e cuidados; mas Deus disse: “Aquietai-vos”.
E enquanto eu ouvia, e ia aprendendo devagar a obedecer e fechar os ouvidos a todos os sons estranhos, percebi, depois de algum tempo, que quando as outras vozes cessaram – ou eu deixei de ouvi-las – uma voz mansa e suave começou a falar bem dentro do meu ser, com ternura e poder, trazendo-me grande conforto.
Ao ouvi-la, ela se tornou para mim uma voz de oração, de sabedoria e dever. Não precisei mais esforçar-me tanto para pensar, ou orar, ou para confiar; aquela voz mansa em meu coração era a intercessão do Espírito, a resposta de Deus para todas as minhas perguntas; era a vida e a força de Deus para a minha alma e corpo. Ele tornou-se a verdadeira essência do conhecimento, a minha oração e a minha bênção: o próprio Deus vivo como minha vida e meu tudo.
É assim que o nosso espírito bebe a vida de nosso Senhor ressurreto, e seguimos para os conflitos e deveres da vida como uma flor que bebeu, na sombra da noite, as gotas frescas e transparentes de orvalho. Mas assim como o orvalho não cai em noites de tempestade, assim esses orvalhos da Sua graça não caem sobre alma que não pára quieta. – A. B. Simpson

Deus fala comigo
No fundo do ser.
Deus fala comigo
Porque sou Seu filho,
Sou dEle nascido
Pois creio em Jesus.

Porque sou Seu filho,
O Espírito Santo,
Por meio da Bíblia,
Me fala, me exorta,
Me anima e conforta,
No fundo do ser.
Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 30/06

sábado, 29 de junho de 2019

VERBO ENCARNADO


E o Verbo se fez carne...” (João 1.14).

A verdade expressa neste versículo apresenta, para a humanidade, a pérola de maior valor! Por que a encarnação da segunda pessoa da Trindade é vital para nós? Porque em Jesus reside tudo o que precisamos. Deus Filho vestiu a humanidade para nos salvar. Só sendo homem, ainda que santo, poderia assumir legalmente as nossas culpas e pagá-las vicariamente na cruz. Se você já chegou a pensar que Deus não entende as suas dores ou lutas, lembre-se que Ele foi homem e sentiu tudo o que sentimos.
Jesus experimentou profunda angústia (Mateus 26.38), chorou de tristeza (João 11.35). Jesus sabe o que é padecer! Por isso, acolhe todas as nossas súplicas. Exceto por nunca ter pecado, Jesus viveu tudo o que podemos viver. Se argumentarmos que Ele não conhece a dor que o pecado traz lembremos que, sem jamais ter pecado, Ele foi feito pecado (2 Coríntios 5.21). A ira santa de Deus caiu sobre Ele quando levava sobre si a nossa iniquidade.
Ao Pai agradou moê-lo (Isaías 53.10). Porque o Verbo se fez carne, nosso Sumo Sacerdote se compadece de nós e, com empatia, intercede por nós junto ao Pai. “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4.16).

Extraído do livreto Cada Dia – 29/06/19

VIMOS ALI GIGANTES

 (Números 13.33)

Sim, eles viram gigantes, mas Josué e Calebe viram a Deus! Os que duvidam dizem: “Não poderemos subir”. Os que crêem dizem: “Subamos e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela”.
Os gigantes representam, para nós, as grandes dificuldades; e os gigantes estão à espreita em toda parte. Estão na família, na Igreja, na vida social, e até em nosso próprio coração; ou nós os vencemos, ou eles nos devorarão, como disseram aqueles homens a respeito dos gigantes de Canaã.
Disseram os homens de fé: “Como pão os podemos devorar”. Em outras palavras: vencendo-os, ficaremos mais fortes do que se não houvesse gigantes para vencer.
Portanto, se não possuirmos a fé vitoriosa, seremos devorados, consumidos pelos gigantes que há em nosso caminho. Tenhamos o mesmo espírito de fé que havia em Josué e Calebe; vejamos Deus: Ele tomará conta das dificuldades – Selecionado
É quando nos encontramos no caminho do dever que surgem os gigantes. Quando Israel avançou, apareceram os gigantes. Quando eles voltaram para o deserto, não encontraram nenhum.
Há uma idéia muito comum de que o poder de Deus na vida humana deve erguê-la acima das dificuldades e dos conflitos. O fato, porém, é que o poder de Deus sempre traz um conflito e combate. É de se pensar que em sua viagem missionária a Roma Paulo estivesse, por alguma manifestação de Deus, livre das tempestades e dos inimigos. Mas, ao contrário, sua viagem foi uma luta dura e longa contra as perseguições dos judeus, contra violentos temporais, contra víboras e todos os poderes da terra e do inferno, e quando foi salvo, foi salvo nadando até a ilha de Malta, segurando-se nos destroços do navio; por pouco não teve o mar por sepultura.
Era isto próprio de um Deus Todo-poderoso? Sim, exatamente. E Paulo nos diz que, quando colocou o Senhor Jesus Cristo como a vida de seu corpo, veio-lhe imediatamente um grave conflito; aliás, um conflito que nunca terminou, uma pressão que foi persistente, mas da qual ele sempre saiu vitorioso pela força de Jesus Cristo.
A linguagem em que ele descreve isto é a mais eloqüente. “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; derrubados, mas não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a Sua vida se manifeste em nosso corpo”.
Que luta incessante! É impossível expressarmos em nossa língua a força das expressões do texto no original. Há ali cinco figuras seguidas. Na primeira a idéia é a de inimigos cercando-o de todos os lados; entretanto não o podiam esmagar porque os exércitos celestiais os mantinham a uma distância razoável para que ele se livrasse. A tradução literal poderia ser: “Somos apertados de todos os lados, mas não esmagados”.
A segunda figura é a de alguém cujo caminho parece totalmente fechado e que, no entanto, avança; há luz suficiente para mostrar-lhe o próximo passo.
A terceira figura é a de um inimigo a persegui-lo ferozmente, mas ele não está só: o divino Defensor está ao seu lado.
A quarta figura é ainda mais vívida e dramática. O inimigo o alcançou, feriu e derrubou. Mas não foi um golpe fatal: ele é capaz de levantar-se novamente. A tradução poderia ser: “Derrubado, mas não derrotado”.
A quinta figura vai além, e agora parece ser a própria morte: “Levando sempre no corpo o morrer de Jesus”. Mas a vida de Jesus vem em seu auxílio, e ele vive na vida de Cristo, até completar o seu trabalho na terra.
Sim, lugares difíceis são a própria escola da fé e do caráter. - Selecionado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 29/06

sexta-feira, 28 de junho de 2019

UM CARRILHÃO


Faze-me Senhor conhecer os teus caminhos” (Salmos 25.4).

Tempos atrás era comum que nas residências houvesse um carrilhão. Na casa dos meus avós havia um. Grande e imponente, a cada hora soava a melodia. Como esquecer aquela badalada? Reverente e solene parecia anunciar algo muito importante! O mais famoso carrilhão é o majestoso Big Ben, que fica em Londres. A melodia de suas badaladas foi extraída do oratório “Messias”, de Handel. Na sala interna do Big Ben há uma inscrição de significado transcendente: “Durante toda essa hora, guia-me Senhor e que, por teu poder, nenhum passo se desvie”!
Davi também expressa a sua completa dependência da direção de Deus a todo instante, todos os dias. Precisamos desse mesmo favor de Deus! Podemos começar o dia dispostos a estar em comunhão com Ele e sermos distraídos pelos muitos afazeres! Que bom se tivéssemos um carrilhão na alma, a soar a cada hora nos chamando para o Senhor! Um chamado reverente, solene e necessário que nos fizesse parar, orar e pedir direção a Deus por toda aquela hora.
Que tenhamos o mesmo desejo ardente de Davi em conhecer os caminhos por onde Deus quer nos conduzir. Tantas vezes não sabemos por onde seguir e Deus promete nos instruir “no caminho que devemos escolher”. Como não desfrutar da bênção de ter o próprio Deus a nos mostrar o caminho?

Extraído do livreto Cada Dia – 28/06/19

UMA PORTA ABERTA NO CÉU

Uma porta aberta no Céu.
Apocalipse 4.1

Devemos lembrar-nos de que João, por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, estava na ilha de Patmos – lugar solitário, pedregoso, inóspito. Contudo, no meio de tais circunstâncias – separado de todos os queridos de Éfeso, privado do culto com a Igreja, condenado à companhia de prisioneiros desagradáveis – foram-lhe concedidas estas visões. A ele, também, foi aberta uma porta.
Estamos lembrados de que Jacó, exilado da casa paterna, deitou-se num lugar deserto para dormir, e em seu sonho viu uma escada que ligava o Céu à terra; escada cujo topo estava Deus.
Não somente a estes homens, mas a muitos outros, as portas do Céu tem sido abertas em circunstâncias que, aos olhos do mundo, pareciam as mais desfavoráveis para aquelas revelações.
Prisioneiros e cativos; pessoas confinadas a um leito de enfermidade; peregrinos solitários e errantes; mulheres impedidas de ir à casa do Senhor por causa das exigências do lar; e muitos outros nessas condições viram as portas do Céu abrirem-se diante deles.
... Quando Deus é tudo em tudo para nós, quando vivemos, nos movemos e existimos no Seu favor, a porta se abre para nós também. –Daily Devotional Commentary
Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 28/06

quarta-feira, 26 de junho de 2019

TRIBUNAL DE CRISTO


Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de cristo” (2 Coríntios 4.10).

O tribunal de Cristo nos espera. Um dia, todos, sem exceção, estaremos diante dele. Ali será decidido nosso destino eterno. Céu ou inferno? O céu é um lugar perfeito onde nada impuro entrará (Apocalipse 21.27). O crivo desse tribunal é a perfeição. As testemunhas de acusação serão os nossos atos, palavras e pensamentos. Sim, o tribunal de Cristo julga foro íntimo. Deus considera as intenções do nosso coração. Já basta, para termos certeza que ninguém será absolvido por méritos próprios! Correto? Receberíamos a sentença máxima: Condenado! O tempo verbal “receber” na frase acima, abre-nos uma redentora expectativa. Receberíamos a condenação sim, se não fosse Jesus! Ele estará lá como nosso advogado e também se apresentará como nosso redentor.
Assumindo nossa culpa, pagou-a na cruz e o Pai imputou sobre nós a justiça de seu Filho. Vamos assistir o que nos espera no tribunal de Cristo? Satanás nos acusará: “Este pecou. Merece o inferno. “Jesus dirá: “Sim Pai. Ele pecou, mas está pago. Por esse teu filho eu morri”. Os olhos do Senhor buscarão os nossos e ouviremos o doce convite: “Vinde, benditos de meu Pai. Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25.34). “Como escaparemos se negligenciamos tão grande salvação?” (Hebreus 2.3).

Extraído do livreto Cada Dia – 27/06/19

O TEU DEUS ORDENOU A TUA FORÇA

Salmo 68.28

O Senhor é quem nos transmite a energia de caráter que faz com que tudo em nossa vida se realize com propósito e firmeza. Somos “fortalecidos com poder mediante o Seu Espírito no homem interior”. E a força é continua; Ele nos manda reservas de poder que nunca poderemos esgotar.
A tua força será como os teus dias” – força de vontade, força de afeto, força de julgamento, força de ideais e realizações.
"O Senhor é a minha força" para prosseguir. Ele nos dá poder para enfrentarmos a rotina do dia-a-dia; para seguirmos pelo trilho longo que parece não oferecer mudança; para atravessar os longos períodos da vida que não oferecem nenhuma surpresa agradável e que deprimem o espírito pela enfadonha monotonia.
O Senhor é a minha força” para subir. Ele é para mim o poder que me capacita a escalar sem temor o monte da dificuldade.
O Senhor é a minha força” para descer. É quando deixamos os lugares altos onde o vento e o sol nos circundavam, e começamos a descer ao vale até às regiões mais abafadas, que o coração tende a desfalecer. Certa vez, um homem que aos poucos estava perdendo a sua energia física, lamentou-se dizendo: “É esta descida que me consome!”.
O Senhor é a minha força” para estar quieto. E como é difícil estar quieto! Inclusive, quando enfrentamos situações em que somos obrigados a permanecer quietos, costumamos nos queixar dizendo: “Ah, se ao menos eu pudesse fazer alguma coisa!”.
Uma dura prova para a mãe que vê um filho doente, é ficar a seu lado sem poder fazer nada. Mas não fazer nada, simplesmente ficar quieto e esperar, requer muitíssima energia. “O Senhor é a minha força”. “A nossa capacidade vem de Deus”. – The Silver Linig

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 27/06

SE ALGUNS FORAM INCRÉDULOS

Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade
aniquilará a fidelidade de Deus?
romanos 3.3

Creio que todas as tristezas por que passo são frutos de incredulidade. Se eu sempre cresse que todo o passado está perdoado, que há suficiência de poder para o presente, e que o futuro está cheio de esperança, como poderia deixar de ser feliz? Pois estes fatos são imutáveis, e não se alteram com as minhas oscilações, nem falham porque eu, por incredulidade, tropeço ante a promessa; eles permanecem firmes e claros – seus picos tocam a eternidade, suas bases estão alicerçadas na Rocha de Deus. O monte Branco não se torna em névoa ou miragem porque o alpinista está com vertigens. – James Smetham
Será de admirar que a resposta não venha, se, por incredulidade, nós vacilamos diante da promessa de Deus? Não que a fé mereça uma resposta, ou conquiste a resposta, ou opere a resposta; mas é que Deus exigiu o crer como condição de receber. E o Doador tem direito soberano de escolher Seus próprios termos, ao dar. – Samuel Hart
O incrédulo argumenta: “Como pode ser isto ou aquilo?” Ele está cheio de “comos”; mas a fé tem uma grande resposta a todos esses “comos”, e a resposta é Deus! – C. H. M.
Ninguém realiza tanto e em tão pouco tempo, como quando está orando.
Alguém já disse: “Se surgisse na terra um homem que cresse inteiramente, a história do mundo poderia mudar. E essas palavras estão de acordo com o pensamento do Senhor Jesus, expresso em Seus ensinamentos sobre a oração.
Você não quer, pela providencia e direção de Deus, ser essa pessoa? – A. E. McAdam
A oração sem fé degenera em rotina sem objetivo ou em oca hipocrisia. A oração da fé é sustentada pelo poder de Deus. Se todo o seu ser não está acompanhando a extensão da sua súplica, é melhor não orar, ou então não orar até que haja essa correspondência. Quando a verdadeira oração é proferida, a terra e o céu, o passado e futuro dizem “amém”. Era assim que Cristo orava. – P. C. M.
Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 26/06

SEMPRE


Regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes...” (Salmos 5.11).

Folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes”. Essa é uma frase que nos faz refletir. Esse “sempre” é verdade? Saber-se doente não faz ninguém cantar de alegria, não é? Saber que a doença penosamente combatida está cada dia mais grave, menos ainda. O que vimos, então, naquele hospital? Minha amiga luta com um câncer há vários anos. Muitos tratamentos foram enfrentados e novos desafiadores combates se apesentam. O que se esperaria ver? Desânimo, frustração, tristeza e profundos lamentos, certo?
O que vimos, no entanto, foi a tradução da verdade absoluta que o texto dessa meditação apresenta. Aquela moça vive a alegria inabalável de quem deposita a confiança em Deus. Ela conhece o poder de quem controla a sua vida e sabe que Ele é bom o tempo todo! Não havia uma super mulher ou um ser elevado naquele quarto de hospital, mas uma serva quebrantada aos pés do Senhor desfrutando do “melhor lugar do mundo”.
Minha amiga aprendeu que não importa o tamanho do problema, Deus é sempre maior! Na conversa leve e agradável, ela canta e exalta aquele que luta por ela: “Quão grande é o meu Deus; cantarei: quão grande é o meu Deus”! A perfeita proteção do Senhor nos permite sempre cantar de alegria! “Pai, ensina-nos a viver a plenitude de teu amor!”

Extraído do livreto Cada Dia – 26/06/19

terça-feira, 25 de junho de 2019

SEM MURMURAÇÕES


Fazei tudo sem murmurações.” (Filipenses 2.14).

Como nós nos queixamos! Queixamos do frio, do calor, do trânsito, da chuva ou da falta dela. Queixamos até de bênçãos. Ah, isso não! Sim. Ou nunca nos queixamos de ter que ir trabalhar, da bagunça do filho, do carro que quebrou, do exame que precisa ser feito, do horário da igreja? Precisamos abandonar o pecado da queixa. A murmuração ofende a Deus. Tantas vezes ofertamos ingratidão ao Senhor em torca de suas bênçãos.
É verdade que situações difíceis se apresentam em nossa vida, nos entristecem e nos fazem lamentar. Não é disso que falamos. Nosso Redentor foi homem de dores e sabe o que é padecer (Isaías 53.3). Ele acolhe nosso lamento e o Espírito Santo nos consola. Precisamos extirpar da nossa vida a murmuração pecaminosa e sermos gratos. Se há louça para lavar é porque tivemos comida. Se nosso carro quebrou, é porque temos um. O nosso filho bagunceiro é herança bendita de Deus.
Podemos cuidar da saúde nos submetendo a exames. Trabalhando ganhamos o pão de cada dia. Temos liberdade para ir à igreja! Quantas ricas bênçãos! Nos dias bons ou difíceis, só nos cabe louvar a Deus. Ele é digno de toda adoração e de receber nossa gratidão. “Conta as muitas bênçãos, dize-as de uma vez e verás surpreso o quanto Deus já fez”! Obrigada por tudo Senhor!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/06/19

DIZE AOS FILHOS DE ISRAEL QUE MARCHEM

Êxodo 14.15

Procuremos imaginar aquela marcha triunfal! As crianças, maravilhadas, contidas pelos pais em suas manifestações; as mulheres, emocionadas por se acharem a salvo de uma sina pior que a própria morte; os homens, acompanhando-as, envergonhados e confundidos por terem de confiar em Deus e murmurando contra Moisés; e enquanto imaginamos aquelas muralhas de água, erguida pelo braço do Eterno estendido em resposta à fé de um só homem, consideremos o que Deus faz pelos Seus.
Quando obedecemos a uma ordem de Deus, não precisamos temer os resultados. Não temamos as águas encapeladas que impedem a nossa marcha. Acima da voz das muitas águas, das poderosas ondas do mar, “O Senhor as assenta como Rei, perpetuamente”.
A tempestade é apenas a orla do Seu manto, o sinal da Sua chegada, o ambiente da Sua presença.
Confiemos nEle; sigamo-LO! E então descobriremos que os próprios obstáculos que nos impediam de avançar serão instrumentos de Deus que nos levarão à liberdade. – F. B. Meyer

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 25/06

segunda-feira, 24 de junho de 2019

RISCO DE QUEDA


Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10.12).

Se formos completamente honestos, teremos de admitir que estamos sempre prontos a, no mínimo, avaliar o procedimento alheio e, muitas vezes, prestes a julgar o comportamento do nosso próximo. Não é difícil enxergarmos os erros dos outros e, soberbamente, nos considerarmos imunes a eles. A palavra de Deus adverte a sermos vigilantes quanto à nossa própria inclinação para o pecado. Deveríamos usar pulseirinhas de segurança, como as de pacientes em hospitais: “Risco de Queda”!
Porém, Deus é tão cuidadoso que sempre que nos dá uma diretriz ou uma ordem, Ele nos ensina como seguir e cumprir. Essa é a ordem: “Estejam alertas para não cair em pecado”. Mas, como? Benignamente, Deus nos oferece a sua palavra. Ela é a lâmpada para nossos pés e a luz para os nossos caminhos (Salmos 119.105). Conhecer e obedecer aos princípios do Senhor é a única rota segura na vida de um crente.
Nesse caminho temos a companhia do Espírito Santo a nos guiar. A promessa divina é nos dar direção por toda a caminhada. Humildemente e cheios de gratidão tomemos posse dessa bendita promessa: “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (Isaías 30.21).

Extraído do livreto Cada Dia – 24/06/19

DEMANDAI-ME ACERCA... DAS OBRAS DAS MINHAS MÃOS

Demandai-me acerca... das obras das minhas mãos.
Isaías 45.11

Foi nesse tom que o Senhor Jesus falou, quando disse: “Pai... quero”; Josué falou dessa maneira quando, no supremo momento do triunfo, levantou a espada em direção ao sol que se punha e exclamou: “Sol, detém-te”!
Elias demonstrou a mesma ousadia, quando fechou os céus por três anos e seis meses e os abriu novamente.
Também Lutero falou com autoridade quando, ajoelhando ao pé do leito em que jazia Melâncton prestes a morrer, ele proibiu que a morte arrebatasse a presa.
Deus nos convida a entrar num extraordinário relacionamento com Ele. Estamos bem familiarizados com palavras dessa natureza: “As minhas mãos fizeram os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens”; mas, nas palavras do texto acima, em que Deus nos convida a demandar dEle alguma coisa, há uma surpreendente mudança de relacionamento!
Que diferença entre esta atitude e as orações hesitantes, duvidosas, sem fé, a que estamos acostumados e que, pela contínua repetição, perdem a sua eficácia e não alcançam o objetivo.
Quantas vezes, durante a Sua vida terrena, Jesus pôs homens numa posição de requererem dEle alguma coisa! Ao entrar em Jericó, Ele parou e disse aos cegos que mendigavam: “Que quereis que Eu vos faça?” Era como se dissesse: “Eu estou às suas ordens”.
Não poderíamos nos esquecer de que Ele pôs na mão da mulher siro-fenícia a chave dos Seus recursos e lhe disse para servir-se deles.
Que mente mortal pode perscrutar o pleno significado da posição a que o nosso Deus amorosamente eleva os Seus pequeninos? Ele parece dizer:
Todos os meus recursos estão às suas ordens”. “Tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei”. – F. B. Meyer

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 24/06

domingo, 23 de junho de 2019

REFLEXOS DA LUZ


Os que forem sábios resplandecerão como p fulgor do firmamento...” (Daniel 12.3).

Em um ambiente escuro, um mínimo lampejo de luz faz grande diferença! Nossos olhos não funcionam bem na escuridão! Sem reconhecer onde estamos, ficamos totalmente vulneráveis a acidentes e corremos sérios riscos! Precisamos de luz para discernir o lugar onde estamos e a direção para onde estamos caminhando! Isso é verdade na realidade física e na espiritual! Sem a luz que é Cristo, ficamos desorientados e podemos caminhar na direção errada!
Assim disse Jesus: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” Aleluia! Temos assegurado em Cristo um caminho claro e seguro! Temos a perene luz a nos guiar e somos conclamados a refleti-la. Eis a solene ordem: “Assim, brilhe vossa luz diante dos homens” (Mateus 5.16). Nós não temos luz própria. Como cristais, só podemos gerar reflexos de outra fonte. Para isso é preciso estar perto de Cristo, a fonte da luz.
É nossa missão refletir a luz do Senhor, iluminando o caminho dos que ainda correm perigo e estão desorientados andando na escuridão. O texto bíblico nos fala ainda que brilharemos eternamente como o fulgor dos céus se conduzirmos as pessoas à justiça! Que sejamos faróis que apontem o caminho da salvação em Cristo e que nosso brilho seja intenso para glória do Senhor!

Extraído do livreto Cada Dia – 23/06/19

PEDRO DESCENDO DO BARCO

Pedro descendo do barco, andou por sobre as águas e foi
ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento,
teve medo: e, começando a submergir,
gritou: salva-me, Senhor.
Mateus 14.29,30

Pedro tinha um pouco de fé, no meio de sua dúvida, diz Bunyan; assim, a fé fez com que ele viesse, a dúvida fez com que ele clamasse por socorro, mas foi clamando e vindo, que ele foi trazido a Cristo.
Na experiência de Pedro a vista foi um obstáculo. Uma vez andando sobre as águas, as ondas não eram da sua conta. Sua atenção devia estar voltada apenas para a vereda de luz que vinha de Cristo a ele, no meio das trevas.
Quando o Senhor nos disser por cima das águas: “Vem!”, avancemos confiantemente. E nem por um momento afastemos dEle os olhos.
Não é medindo as ondas que iremos prevalecer; nem é ferindo os ventos, que cresceremos em força. Examinar o perigo pode fazer-nos vacilar diante dele; parar diante da dificuldade é vê-la explodir sobre a nossa cabeça. Ergamos os olhos para os montes, e prossigamos – não há outro caminho.

Com Ele e nEle só
Eu posso triunfar:
Importa é a Sua face ver,
E só com Ele andar.

E ruja o vento atroz,
E brame o rijo mar,
Importa é a Sua face ver,
Com a mão na Sua, andar.
Amém.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 23/06

sábado, 22 de junho de 2019

POUSO AUTORIZADO


[…] tudo o que é verdadeiro… tudo o que é puro… se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Filipenses 4.8).

Se nossos pensamentos fossem aviões nós seriamos os controladores de voo. O tráfego é sempre intenso e precisamos estar alertas. A atenção primordial é identificar a origem e a carga das aeronaves. Isso definirá se elas terão, ou não, permissão para pousar. É verdade que não podemos escolher muitas coisas, mas nossos pensamentos são escolhas nossas. Que bênção! Apropriados dessa bênção, vamos entender de onde vêm nossos pensamentos-aviões? Só há dois pontos de partida: Deus ou o diabo.
O diabo carrega seus aviões de medo, de ansiedade, de aflições e insiste em nos convencer a autorizar o pouso. Se permitirmos, ele terá sucesso em seu objetivo maligno. Ele matará (nossa alegria), roubará (nossa paz) e destruirá (nossa comunhão com Deus). Despejará sobre nós suas cargas nefastas. Os aviões de Deus trazem as cargas mais preciosas e necessárias para a nossa vida.
Eles vêm carregados de fé triunfante, paz inabalável, renovo de vida, plenitude de alegria, amor que salva! Não nos deixemos enganar por Satanás. Que a permissão de pouso seja dada somente aos aviões-divinos. Assim, cumpriremos o comando do nosso Pai, para estarmos cheios de tudo que vem dele! Que o Senhor transforme nosso entendimento até estarmos perfeitamente conformados a Jesus!

Extraído do livreto Cada Dia – 22/06/19

O AMOR COBRE

O amor cobre. (Provérbios 10.12)
Segui o amor. (1 Coríntios 14.1)

Coloquemos todas as nossas aflições diante de Deus somente. Li certa vez a respeito de uma experiência vivida por uma preciosa serva de Deus, a leitura me impressionou de tal maneira, que resolvi registrá-la aqui.
Certa ocasião, já era meia-noite e eu não conseguia conciliar o sono, por causa de uma cruel injustiça que havia sofrido, e cuja lembrança me atormentava. O amor que cobre todas as transgressões parecia ter fugido do meu coração. Então, em agonia, clamei a Deus, pelo poder para obedecer à Sua determinação: ‘O amor cobre’.
Imediatamente o Espírito Santo começou a operar em mim o poder que produziu o esquecimento”.
Mentalmente cavei um túmulo. Tirei a terra até fazer uma cova profunda”.
Depositei ali dentro a mágoa que me feriu. Depressa joguei a terra por cima”.
Sobre a terra coloquei grama, e sobre esta, rosas e miosótis. Depois fui-me embora”.
Suave me veio o sono depois disso. A ferida quase mortal foi sarada sem uma cicatriz, e hoje não sei o que me causou a dor”.

Autor do amor,
Que por amor
Cobriste os meus
pecados
E os apagaste,
E os perdoaste,
E me purificaste:


Que o mesmo amor,
Autor do amor,
Que em mim foi
derramado,
Cubra também
Faltas de alguém
Que a mim tenha
magoado.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 22/06

sexta-feira, 21 de junho de 2019

PROMESSAS



Agora, pois, ó Senhor Deus, tu mesmo és Deus e as tuas palavras são verdades, e tens prometido a teu servo este bem.” (02 Samuel 7.29).

Temos o Deus de promessas e Ele se agrada que tomemos posse delas. Ele nos deu um tesouro precioso cuja posse tantas vezes negligenciamos. Devemos nos apropriar das promessas divinas. Honramos a Deus quando oramos alicerçados no que Ele prometeu e suplicamos: “Pai, faze como falaste!” Há recursos inesgotáveis já providenciados para nós. Deus deseja entregá-los a nós.
Do que você precisa? Direção? Sabedoria? Paz? Socorro? Perdão? Consolo? Para cada necessidade que tivermos há, no Senhor, abundante provisão. Resgatar as promessas do nosso Senhor é exercer a fé e isso tributa glória ao seu nome. Podemos ser específicos e corajosos em pedir o que necessitamos, como foi a mãe cananeia (Mateus 15.21-28). Jesus perguntou claramente a um cego em Jericó: “Que queres que eu faça?” o nosso Deus honrará todas as suas promessas!
Se nossa fé estiver alicerçada somente em Deus, nós também poderemos ouvir o que escutou a mulher de Canaã: “Seja feito como você quer.” (Mateus 15.28). como Davi, hoje oramos pela nossa descendência. Alicerçados na promessa de Deus de os guardar, proteger e dar a eles a sua bênção para sempre, nos prostramos diante do trono da graça, resgatando a bendita promessa da aliança eterna. Ele é o nosso Deus e o Deus dos nossos filhos!

Extraído do livreto Cada Dia – 21/06/19

E LOGO CORREU QUE ELE ESTAVA EM CASA

E logo correu que ele estava em casa.
Marcos 2.1

Os pólipos que constroem os recifes de coral trabalham no fundo dágua, sem imaginar que estão edificando os alicerces de uma nova ilha, sobre a qual, mais tarde, viverão plantas e animais, e onde nascerão filhos de Deus, que serão preparados para a eterna glória como co-herdeiros de Cristo.
Amado leitor, se o seu lugar nas fileiras de Deus é um lugar escondido e isolado, não murmure, nem se queixe. Se Ele o colocou ali, não procure sair da Sua vontade; pois, sem os pólipos, os recifes de coral não seriam construídos. Deus precisa de homens que estejam dispostos a ser pólipos na Sua obra e trabalhem na obscuridade, longe da vista dos homens; sustentados, porém, pelo Espírito Santo e plenamente visíveis aos olhos do Céu.
O dia virá em que Jesus dará a recompensa, e Ele não comete enganos; embora alguns talvez se admirem de como você terá chegado a merecer tal recompensa, se nunca haviam ouvido nada a seu respeito. – Selecionado

Quero estar à mão,
Onde estou.
Onde a Sua mão
Designou.

Quieto, executando
O que for mandado.
Sempre a Seu dispor
Onde estou.
Não precisamos depender das reuniões concorridas, nem de experiências gloriosas de euforia espiritual, nem da comunhão edificante dos irmãos. Podemos ir para a obscura Emaús; ou para a temível Colossos; ou ainda para a distante Macedônia, no campo missionário. Podemos ir confiantes, sabendo que, onde quer que Ele nos coloque, no curso da vida, as fronteiras podem ser conquistadas e a vitória ganha, porque Ele já o ordenou. – Northcote Deck

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 21/06

quinta-feira, 20 de junho de 2019

PONHA OS PÉS


Quando verdes a arca da aliança...a seguireis. Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós” (Josué 3.3-5).

O caminho pela frente era desconhecido. De fato, nem podia ser considerado um caminho. O que se via era um grande e intransponível rio. Entre a promessa e a posse dela, estava o rio Jordão. Nenhum barco disponível, nenhum recurso viável para transpô-lo. Você já se sentiu assim? Desalentado, assustado e sem estratégia nenhuma diante da complexidade da situação que se apresenta? Ouço um coro dizendo sim?
Reconheço-me parte integrante desse coro. Eu e você temos lições importantíssimas a aprender sobre a matéria, “como olhar para os desafios”. Josué deu instruções muito claras ao povo sobre como proceder diante daquele gigantesco enfrentamento. Vamos ver o que ele disse. É preciso seguir a arca da aliança. Ela é o símbolo da presença de Deus. Nunca vá sozinho. Deus mostrará o caminho certo. Pisai em suas pegadas! Antes de tomar iniciativas próprias ou antes de ficar imobilizado pelo medo, faça o que Deus requer: “Santifique-se”!
Essa é a condição para vermos maravilhas acontecendo diante de nossos olhos. Deus abrirá caminhos no meio dos nossos jordões e nos conduzirá com os pés enxutos até a posse da sua promessa. Podemos colocar a ponta dos pés na borda do rio. Ele se abrirá a caminharemos com o Senhor por alamedas inusitadas e sobrenaturais!

Extraído do livreto Cada Dia – 20/06/19