Não vos vingueis a vós mesmos, amados. Romanos 12.19
Há ocasiões em que ficar quieto requer muito mais força do que agir. A serenidade muitas vezes é a maior demonstração de força. Às acusações mais vis e mortais Jesus respondeu com um silêncio tal, que provocou a admiração do juiz e dos circunstantes. Aos insultos mais pesados, aos mais violentos maus-tratos e zombarias, que sem dúvida trariam indignação a um coração mais fraco, Ele respondeu com serenidade muda e complacente. Os que são injustamente acusados, e maltratados sem razão, sabem quanta força é necessária para ficarem calados.
Os homens podem julgar mal teus alvos. E podem crer que com razão te culpam. Dizer que estás errado; Segue em silêncio pelo teu caminho; Cristo é o Juiz, não eles, vai sem medo; E Ele é teu advogado.
Paulo disse: “Em nada considero a minha vida preciosa para mim mesmo.” Ele não disse que as ofensas não o feriam. Uma coisa é ser ferido e outra coisa é sentir-se abalado porque foi ferido. Paulo tinha um coração muito sensível. Não lemos a respeito de nenhum apóstolo que chorasse, como Paulo chorou. É preciso que um homem seja forte, para poder chorar. Jesus chorou, e Ele foi o homem mais perfeito que já viveu. Portanto, Paulo não disse que as injúrias não o feriam. Ele não julgava os fatos como nós geralmente somos inclinados a julgar; ele não se importava com a comodidade; não se importava com a sua vida mortal. Preocupava-se apenas em ser leal a Cristo, ter a Sua aprovação. Para o apóstolo Paulo, mais do que para qualquer outro, o trabalho de Cristo já era recompensa suficiente, o Seu sorriso, o céu. – Margaret Bottome Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 10/02
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