quinta-feira, 31 de outubro de 2024

AVANTE, SEM TEMOR

 



agora, Senhor... concede aos teus servos que anunciem com toda intrepidez a tua palavra...” (Atos 4.29).

Ao longo de sua trajetória, o povo de Deus enfrentou inimigos que, movidos pelo ódio, muitas vezes intentaram destruir aqueles que o Senhor chamou e separou para o louvor de sua glória. Foi assim no Jardim do Éden, nos dias de Noé, de Abraão, de Moisés, de Josué, dos profetas, de Cristo, dos apóstolos e até aos nossos dias. Os métodos para tão infeliz tarefa são diversos: bajulação, opressão, corrupção, agressão e execução sumária.

O Senhor Jesus, durante o encontro no cenáculo, alertou seus apóstolos sobre o ódio que o mundo tem para com aqueles que são seus discípulos (Jo 15.19). Também o apóstolo Paulo deixou claro a Timóteo, seu filho na fé, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12). Em pleno século 21, milhões de cristãos são ferozmente perseguidos por causa de sua fé.

Não importa se com sutilezas (liberalismo teológico, pragmatismo para crescimento numérico, ativismo social e sincretismo) ou com ações explícitas (intimidação, privação da liberdade, confisco dos bens e violência), o povo de Deus deve prosseguir com firmeza e rogar a Deus o poder do Santo Espírito para testemunhar o glorioso evangelho da graça de Deus. Hoje celebramos o 507º aniversário da Reforma. Sejamos fiéis na transmissão da herança que recebemos.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/10/24

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

CASTELO FORTE

 



Deus é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente nas tribulações.” (Salmo 46.1).

Não há consenso quanto à data de composição do famoso hino Castelo Forte, de autoria do reformador protestante Martinho Lutero, contudo, há unanimidade no que diz respeito ao texto bíblico que inspirou a famosa composição que se encontra presente nos hinários das mais diversas tradições decorrentes da Reforma. O Salmo 46, com seus preciosos ensinamentos, foi a fonte de inspiração do compositor alemão.

O texto bíblico começa destacando o ser de Deus (Sl 46.1). Ele é apresentado como refúgio, fortaleza e socorro nas tribulações. Conhecer a Deus conforme ele se revela em sua palavra é fundamental para descansar em suas promessas. Ele é imutável e sua palavra jamais será lançada por terra (Nm 23.19).

Em seguida o salmista destaca a presença gloriosa de Deus em derredor de seu povo (Sl 46.5). O Supremo Pastor nunca abandona ou age de maneira irresponsável para com os que são seus, ele está presente nos montes e nos vales (Sl 23.4). Encerrando a composição, o autor bíblico destaca a ação poderosa do Senhor dos Exércitos na defesa dos que são seus. Ele é poderoso para reverter qualquer situação ameaçadora, para debelar qualquer crise e conceder vitória aos seus amados filhos. A conclusão é retumbante: “O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (Sl 46.7).

Extraído do livreto Cada Dia – 30/10/24


terça-feira, 29 de outubro de 2024

NOSSO ÚNICO CONFORTO

 



Quer, pois, vivamos ou morramos,
 somos do Senhor.” (Romanos 14.8b).

O Catecismo de Heidelberg (1563) inicia seu objetivo de instruir, confortar e encorajar o povo de Deus com uma pergunta extremamente desafiadora e pessoal. “Qual é o seu único conforto na vida e na morte?” A resposta apresentada é bíblica, piedosa, prática e consoladora. De forma bastante resumida, ela afirma que o único consolo de um cristão é que integralmente (corpo e alma) e em qualquer circunstância ele não pertence a si mesmo, antes, é propriedade exclusiva do Salvador Jesus Cristo.

Sendo, então, ovelha do Supremo Pastor, seus pecados foram totalmente perdoados e sua caminhada terrena será completamente protegida e dirigida por seu glorioso Salvador. O filho de Deus não tem medo de olho grande, pragas ou encantamentos (Nm 23.23). Ele não é refém dos astros, das predições, de pedras mágicas, da sorte, de amuletos e coisas semelhantes, pois sua vida se encontra no controle daquele que é soberano Senhor sobre tudo e todos.

Sua vida está protegida pelo Pai celeste e nem um fio de cabelo haverá de cair de forma autônoma (Mt 10.29,30). Todas as coisas cooperam para o seu bem (Rm 8.28) e ele chegará vitoriosamente na eternidade pelo poder e pela graça do 
Senhor, pois, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separá-lo do amor de Deus (Rm 8.31-39).

Extraído do livreto Cada Dia – 29/10/24

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

GLÓRIA SOMENTE A DEUS

 



Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra
 coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10.31).

A resposta à primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster (1648), reflete a importância que as Escrituras atribuem a Deus e à sua glória. “Qual é o fim supremo e principal do homem? O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. O Trino Deus é o único que possui a vida em si mesmo; ele é absolutamente independente de sua criação e todo autossuficiente. Só ele é onipotente, onisciente e onipresente.

Embora sendo o único que possui a imortalidade de forma inata e habita em luz inacessível (1Tm 6.16), portanto, completamente transcendente, ele permite que o homem possa desfrutar da verdadeira felicidade por meio do reconhecimento da primazia divina em todas as coisas. Em todas as áreas da vida o cristão deve glorificar ao Deus Todo-Poderoso, criador dos céus e da terra.

Os herdeiros da Reforma Protestante do século 16 desconhecem a dicotomia entre sagrado e profano, todos os setores da existência humana devem desenvolver-se conforme os princípios apresentados na revelação especial oferecida pelo Senhor e devidamente registrada nas Escrituras. Economia, política, educação, cultura, lazer, relacionamentos interpessoais e atividade religiosa devem ser praticados com sabedoria, altruísmo e temor àquele a quem pertencem todas coisas (Sl 24.1).

Extraído do livreto Cada Dia – 28/10/24

domingo, 27 de outubro de 2024

SOMENTE CRISTO

 


Porquanto há um só Deus e um só Mediador
 entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem...” (1 Timóteo 2.5).

Jesus Cristo, sendo perfeitamente divino (Jo 1.1) e perfeitamente humano (Jo 1.14), é o único mediador entre Deus e os homens. Mediante seu perfeito e completo sacrifício, o Filho Unigênito reconciliou os pecadores arrependidos com Deus Pai. O apóstolo Paulo afirmou: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo...” (Rm 5.1).

Em virtude de graves desvios teológicos ao longo da história da Igreja, outras alternativas foram propostas, todas enganosas e completamente espúrias. Alguns advogam que a prática de boas obras colabora para a salvação, chegando a afirmar que “fora da caridade não há salvação”. Há também quem proponha a colaboração de corredentores, pessoas que já morreram, contudo, em vida foram piedosas e exemplo de santidade e, com isso, elas compartilhariam dos seus méritos pessoais.

O ensino bíblico aponta exclusivamente para Jesus. O apóstolo Pedro, de forma intrépida, testemunhou perante o Sinédrio a centralidade de Cristo como Salvador, afirmando: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). Você pode afirmar como o poeta sacro, que disse: “Somente ponho a minha fé na graça excelsa de Jesus, no sacrifício remidor, no sangue do bom Redentor”?

Extraído do livreto Cada Dia – 27/10/24

sábado, 26 de outubro de 2024

SOMENTE A FÉ

 



visto que a justiça de Deus se revela no evangelho,
 de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” (Romanos 1.17).

O reformador alemão Martinho Lutero entrou para a ordem monástica dos Agostinianos e, como religioso, buscou por todos os meios agradar a Deus. Praticava as disciplinas espirituais com extremo zelo, realizava extensos períodos de oração, jejuns prolongados, penitências, confissão constante de seus pecados, privação física, peregrinações e outras ações disponíveis com o objetivo de se tornar aceitável diante de Deus por seus próprios méritos.

Apesar dos esforços a situação só piorava. Seu grande questionamento era: como o homem pode ser justo diante de Deus que é completamente santo? Sua alma só encontrou paz quando compreendeu o ensino bíblico de que o homem é justificado não em decorrência de seu esforço pessoal, antes, pela graça de Deus, que alcança o pecador e o regenera, concedendo-lhe o dom da fé (Ef 2.8,9).

A fé não se encontra em oposição às boas obras, antes, as precede. O cristão vive em conformidade com as Escrituras não para ser salvo, e sim por ter sido salvo graciosamente por Deus. A prática da piedade não é a causa de nossa justificação, e sim, o resultado. Podemos exemplificar afirmando que a fé se assemelha à raiz de uma árvore, enquanto as boas obras são os frutos. A obediência à verdade é uma das evidências de uma vida verdadeiramente transformada pelo poder de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/10/24

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

SOMENTE A GRAÇA

 



Não por obras de justiça... segundo a sua misericórdia,
ele nos salvou mediante o lavar... do Espírito Santo.” (Tito 3.5).

O ensino bíblico sobre a depravação radical do homem não ensina que o ser humano sem Cristo não seja capaz de realizar ações proveitosas para a sociedade, antes, testifica que o pecador não regenerado é incapaz, por si mesmo, de reconciliar-se com Deus. A causa de sua inabilidade é que após a entrada do pecado na história, o homem morreu espiritualmente e perdeu o livre arbítrio para escolher relacionar-se com o Criador (Ef 2.1).

O homem que ainda não foi reconciliado com Deus é descrito como escravo do pecado (Jo 8.34), inabilitado para compreender as coisas de Deus (1Co 2.14), filho da desobediência (Ef 2.2), filho da ira (Ef 2.3), destituído de esperança e sem Deus no mundo (Ef 2.12). Ele não tem méritos diante de Deus. Ao contrário, só possui condições que o afastam do santíssimo Deus.

A boa notícia é que “... Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos...” (Ef 2.4,5). O amor de Deus não é resultado de nossa performance moral, ética ou religiosa, antes, manifestação de sua superabundante graça (favor não merecido). Deus nos escolheu, regenerou, justificou, santificou e garante nossa salvação única e exclusivamente por sua maravilhosa graça.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/10/24

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

SOMENTE A ESCRITURA

 



Lâmpada para os meus pés é a tua 
palavra e, luz para os meus caminhos.” (Salmo 119.105).

Para os cristãos que são herdeiros da Reforma Protestante do século 16 o princípio Sola Scriptura é algo inegociável.
O ensino que o próprio Deus, por meio do seu Santo Espírito, inspirou todas as partes de sua palavra é amplamente constatado na Bíblia Sagrada. Não é exagero afirmar que a vitalidade espiritual de um cristão, igreja local ou denominação é diretamente proporcional ao reconhecimento da origem, poder e abrangência da verdade eterna (Sl 119.160).

Em razão de sua origem divina (2Pe 1.20,21) ela é a única regra infalível de fé e prática. Toda formulação doutrinária precisa ser fundamentada nas Escrituras. A maneira como os cristãos se relacionam com o próximo, as escolhas diárias, a avaliação segura dos valores de uma sociedade e o direcionamento da própria consciência devem submeter-se ao que preceitua a lei do Senhor.

A palavra de Deus é poderosa. Ela restaura a alma, concede sabedoria, alegra o coração, ilumina os olhos, jamais volta vazia e executa aquilo para o qual foi designada (Is 55.10,11). Ela é válida para todas as épocas (Mt 24.35), para todas as culturas (Mt 28.19,20) e suficiente para responder a todas as necessidades espirituais do povo de Deus. “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei.” (Sl 119.18), seja nossa petição.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/10/24

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

VIDA ETERNA

 



Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê
 em mim... não morrerá, eternamente.” (João 11.25,26).

Qualidade de vida é um tema bem presente em todos os segmentos de nossa sociedade. Não importa a região do País, a camada social, se no campo ou nas cidades, o objetivo majoritário é desfrutar de uma vida tranquila em todas as esferas de atuação. Não poucos, nas primeiras horas do dia já estão se exercitando com o intento de melhor disposição para o enfrentamento dos diversos desafios e também para a conservação da saúde física e mental.

Não há nada de errado em aplicar todos os esforços para desfrutar dias agradáveis, produtivos e recompensadores. O grande infortúnio ocorre quando se valoriza o aqui e o agora e se despreza a eterna existência após a morte. Em certa ocasião o Mestre Jesus contou uma parábola ilustrando o trágico perigo de desprezar uma vida de qualidade na eternidade. Determinado homem colheu uma grande safra e depositou nela a sua segurança e plena satisfação, porém, da parte de Deus veio uma inquietante pergunta: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12.16-20).

A vida eterna oferecida por Jesus Cristo não é apenas quantitativa, antes, qualitativa. Lá não haverá pranto, lágrimas ou dor. Os salvos desfrutarão das alegrias celestiais decorrentes da presença gloriosa do Deus Todo-Poderoso (Ap 21.22-27).

Extraído do livreto Cada Dia – 24/10/24

terça-feira, 22 de outubro de 2024

A RESSURREIÇÃO DO CORPO

 


Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Coríntios 15.19).

Deus criou o homem um ser composto de corpo e alma. Após conceder vida àquele que é considerado a coroa da criação (Sl 8), temos o relato que “viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1.31a), portanto, não é ensino bíblico a concepção de que a alma é boa e o corpo é mau e desprezível, sendo considerado por alguns como a “prisão da alma”.

Dentre as punições recebidas por Adão e Eva após a queda, e, consequentemente, estendida aos seus descendentes, encontra-se a morte física, que é a separação momentânea entre o corpo e a alma. As Escrituras ensinam que quando um ser humano morre, o corpo torna ao pó e a alma volta imediatamente para Deus que, prontamente, designará para os salvos a bem-aventurança eterna e para os perdidos a condenação perpétua (Ec 12.7; Fl 1.23; Lc 16.23,24).

Quando da volta gloriosa de Cristo Jesus, todos os mortos ressuscitarão com “seu próprio corpo, e não outro, embora com qualidades diferentes, e se unirão novamente à sua alma para sempre”. “O corpo dos injustos será, pelo poder do Salvador Jesus Cristo, ressuscitado para a desonra; o corpo dos justos será, pelo seu Espírito, ressuscitado para a honra e para ser semelhante ao próprio corpo glorioso de Cristo”. O corpo é um presente de Deus e não algo impróprio e descartável.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/10/24

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

REMISSÃO DOS PECADOS

 



no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça...” (Efésios 1.7).

A entrada do pecado no mundo certamente foi a maior tragédia que se abateu sobre a raça humana. Adão e Eva livremente escolheram desobedecer a Deus e rebelar-se contra seu sábio e santo Criador. O que parecia ser algo vantajoso, logo se mostrou malignamente mortífero. Eles, imediatamente após cometerem tão vil transgressão, experimentaram vergonha, medo e culpa. O crime praticado ocasionou a ruptura do relacionamento com Deus, entre eles, e com a criação (Gn 3.1-24).

O pecado produziu culpa, escravidão e morte. A consciência afligida pela culpa não desfruta de paz. O remorso quanto aos erros praticados, quer contra Deus e sua santa lei, quer contra o próximo, provoca dor, insegurança e rouba a paz. O pecado é um terrível senhor, ele escraviza e tortura seus súditos levando-os à mais terrível exaustão. A morte é o resultado mais dramático ocasionado pelo mais terrível adversário do ser humano.

Jesus Cristo assumiu nossa natureza (Jo 1.14) para realizar a mais importante operação de resgate já efetivada, ele veio para salvar seu povo dos seus pecados (Mt 1.21). Por meio de seu sacrifício substitutivo na cruz do Calvário, Cristo livra aquele que nele crer da culpa, da escravidão e da morte espiritual, física e eterna (Ef 2.11-19). Cristo nos ama e nos libertou dos nossos pecados. Aleluia!

Extraído do livreto Cada Dia – 21/10/24

domingo, 20 de outubro de 2024

A COMUNHÃO DOS SANTOS



"Todos os que creram estavam juntos
 e tinham tudo em comum.” (Atos 2.44). 

 O povo de Deus caminha segundo a direção do Espírito, que instrui, conforta, corrige e fortalece de acordo com a palavra que ele mesmo inspirou. Os discípulos de Cristo perseveram nos ensinos das Escrituras e rejeitam costumes, crendices e superstições inventadas por homens ímpios, mentirosos, enganadores e que se opõem à sã doutrina. A adoração pública não é algo de menor importância, antes, é valorizada e praticada com alegria e reverência conforme o próprio Deus revelou pelos profetas e apóstolos. 

O batismo e a ceia do Senhor são praticados segundo o padrão bíblico e não são negligenciados pelas ovelhas do Supremo Pastor. Os meios de graça são recebidos com sinceridade e profunda gratidão. Os necessitados são assistidos e supridos com misericórdia e amor fraternal. O cuidado com a vida física, emocional e espiritual dos que são membros do corpo de Cristo é evidência da correta compreensão do que significa altruísmo. 

A comunhão dos santos é teológica, litúrgica e relacional. Comunhão que produz alegria, empatia e serviço a todos os membros do corpo de Cristo. Quando na igreja local a comunhão é ensinada e praticada, o crescimento quantitativo vai se manifestar naturalmente. A unidade do povo de Deus é um poderoso testemunho do poder transformador do evangelho de Cristo. 

 Extraído do livreto Cada Dia – 20/10/24

sábado, 19 de outubro de 2024

A BELEZA DA NOIVA DE CRISTO

 



... como Cristo amou a igreja e a
 si mesmo se entregou por ela...” (Efésios 5.25b).

A Igreja do Senhor Jesus Cristo, também conhecida como a noiva do Cordeiro (Ap 21.9), possui preciosos ornamentos que ressaltam sua beleza, sua graça e seu esplendor. Embora no mundo, ela se opõe aos valores corrompidos da sociedade na qual está inserida. Consciente de sua sublime vocação, ela exerce a função de ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16).

Suas crenças e práticas estão alicerçadas nas Escrituras, sua única regra infalível. Ela está edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Ef 2.20). A santificação é seu alvo permanente, pois a Igreja do Senhor Jesus Cristo deseja conformar-se cada vez mais ao caráter do seu Senhor e Salvador.

Guiada pelo Espírito de Cristo, ela caminha em unidade, acolhendo homens e mulheres, idosos e crianças, pobres e ricos, doutores e analfabetos, pessoas de todas as etnias e classes sociais que foram alcançadas e transformadas pela graça de Cristo. Portadora da mais importante e urgente mensagem a ser proclamada, a Igreja desconhece as fronteiras geográficas e se espalha por todos os cantos da Terra. Quem tem a Cristo como seu salvador pessoal não pode se manter distante de sua gloriosa e adornada noiva. Ninguém pode amar ao Senhor e rejeitar aquela por quem ele entregou a sua vida.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/10/24

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

CREIO NO ESPÍRITO SANTO

 



Mas o Consolador... a quem o Pai enviará... vos ensinará...
 e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” (João 14.26).

O Espírito Santo é a terceira pessoa da santíssima Trindade. Ele é da mesma substância que o Pai e o Filho, possuindo os mesmos atributos incomunicáveis próprios da divindade. As Escrituras ensinam a onipresença (Sl 139.7-10), a onisciência (1Co 2.10,11) e a onipotência (Rm 15.19) do Espírito do Senhor. Obras divinas são a ele atribuídas, tais como: criação (Jó 26.13), regeneração (Jo 3.5) e a ressurreição dos mortos (Rm 8.11).

O Espírito Santo não é uma energia impessoal, antes, somos ensinados pela Bíblia que o Santo Espírito possui atributos pessoais tais como inteligência (Jo 14.26), vontade (At 16.7) e sentimento (Ef 4.30). Atos que são próprios de uma pessoa são por ele praticados. Ele sonda, fala, testifica, ordena, revela, luta, cria e intercede.

O Espírito da graça (Hb 10.29) é quem opera a regeneração do homem morto em delitos e pecados. Por meio do seu poder, a mente humana é iluminada para a compreensão da verdade, o coração é quebrantado para o reconhecimento do senhorio de Cristo e o nascido de novo é capacitado para testemunhar do evangelho ao mundo. Todo cristão tem o Espírito Santo (Rm 8.9), sendo por ele confortado, ensinado, santificado e selado para o dia da redenção (Ef 4.30). É privilégio e dever de todo cristão ser cheio do Espírito Santo (Ef 5.18).

Extraído do livreto Cada Dia – 18/10/24

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

O SUPREMO JUIZ

 



... um dia em que há de julgar o mundo... por meio
 de um varão... ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17.31).

O secularismo é uma grande ameaça para os cristãos. Sua influência negativa tem como objetivo desviar a atenção do povo de Deus do perene para o transitório, do eterno para o temporal, de Jesus Cristo e seu reino para os prazeres do mundo. Não é pecado desfrutar das bênçãos materiais que recebemos do Senhor, porém, quando nos apegamos às dádivas e nos esquecemos do doador, cometemos profunda ingratidão e nos afastamos de seu propósito para nosso viver.

O apego aos bens e aos prazeres obscurece a esperança escatológica ensinada por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Devemos cultivar uma saudável expectativa quanto à segunda vinda de Jesus, que será repentina (Mt 24.27), universal (Mt 24.30), gloriosa (Mt 25.31), visível (At 1.11), de grande alegria para os salvos (Mt 25.34) e de grande tristeza e agonia para os pecadores que não se arrependeram dos seus pecados e nem confessaram a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal (Mt 25.41).

Quando Jesus voltar, como justo e infalível juiz, ele haverá de pronunciar a absolvição dos que depositaram nele a fé e o receberam como Advogado (1Jo 2.1). Também haverá de pronunciar a sentença condenatória dos que negligenciaram tão grande salvação. Prezado leitor, qual a sua condição diante do Filho de Deus?

Extraído do livreto Cada Dia – 17/10/24

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

SUBIU AO CÉU

 


Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao
 céu virá do modo como o vistes subir.” (Atos 1.11b).

A ascensão de nosso bendito e glorioso Senhor e Salvador Jesus Cristo não é um tema recorrente no meio evangélico nacional. A ausência nas conversas cotidianas do povo de Deus de tão significativo artigo da fé cristã, certamente decorre do silêncio dos pregadores. Quando foi a última vez que você escutou um sermão abordando especificamente a volta de Jesus para o Pai? Dentre as instruções fornecidas no cenáculo, a volta para o céu foi devidamente destacada (Jo 16.5).

O retorno do Unigênito do Pai para as moradas celestiais é de grande importância para os redimidos. A presença de Jesus à destra de Deus nos garante um contínuo intercessor em nosso favor. Temos o Advogado diuturnamente intercedendo por nós, os filhos que foram adotados por Deus, mediante o sacrifício de Cristo Jesus (1Jo 2.1).

Não podemos esquecer que Cristo ascendeu ao céu e lá permanece com sua natureza humana. Nós estamos unidos a ele
(Cl 3.3,4) e um dia nosso corpo glorificado também estará ao lado do nosso Rei e Salvador (Jo 17.24). Fomos ricamente abençoados com a ascensão em virtude do cumprimento da promessa de envio do Espírito Santo (Jo 14.26). Devemos ser gratos a Deus por todas as bênçãos que recebemos em virtude do retorno triunfante do nosso Salvador para a comunhão com o Pai.

Extraído do livreto Cada Dia – 16/10/24

terça-feira, 15 de outubro de 2024

ELE RESSUSCITOU

 



Ele não está aqui; ressuscitou, como 
tinha dito. Vinde ver onde ele jazia.” (Mateus 28.6).

A morte de Jesus trouxe tristeza para os discípulos, infundada decepção, medo dos opositores e desorientação quanto ao futuro. Certamente que as reações foram fruto da falta de observância dos ensinos do Mestre. Ao longo do ministério terreno do Senhor, eles foram informados, consolados e encorajados quanto aos acontecimentos futuros (Mt 20.17-19).

Apesar de tudo que vivenciaram ao lado do Messias eles ainda nutriam incredulidade quanto à ressurreição. O fato de as mulheres comprarem aromas e seguirem para o sepulcro preocupadas com a remoção da pedra é algo que chama nossa atenção (Mc 16.1-3). Os discípulos não acreditaram no testemunho delas quando afirmaram o grande milagre (Lc 24.11), e Tomé se recusou a acreditar até mesmo no relato de seus companheiros (Jo 20.24,25). Relatos que evidenciam que não havia ambiente para delírios e alucinações.

A ressurreição de Cristo foi literal, singular e de conformidade com as Escrituras (1Co 15.3,4). Ela evidencia a satisfação do Pai com a obra perfeita do Filho, a vitória de nosso Salvador sobre a morte, a garantia da nossa ressurreição. Durante a nossa peregrinação terrena nos deparamos com muitas dificuldades e não poucas dores, porém, elas não podem nos roubar a verdadeira alegria e certeza da vitória. Jesus ressuscitou!

Extraído do livreto Cada Dia – 15/10/24

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

MORTE SUBSTITUTIVA

 



Carregando ele mesmo... sobre o madeiro, os nossos 
pecados, para que nós...vivamos para a justiça...” (1 Pedro 2.24).

A morte do Senhor Jesus Cristo foi registrada nos quatro evangelhos. Ela foi atestada pelos soldados (Jo 19.32-34), pelo centurião (Mc 15.39), pelo apóstolo João (Jo 19.35), por autoridades religiosas do judaísmo (Jo 19.38,39) e por populares (Lc 23.48). É um fato histórico e não a invenção de um grupo religioso fanático na tentativa de criar um herói.

Ela compõe o quadro do que comumente chamamos de estado de humilhação do Redentor (encarnação, sofrimento, morte e sepultamento). Seu caráter é substitutivo, ou seja, Cristo morreu no lugar do seu povo. Quando nossos primeiros pais, Adão e Eva, livremente resolveram desobedecer a Deus, eles receberam como castigo a morte (Gn 2.15-17 e 3.6,7). A Bíblia ensina que todos os descendentes de Adão são pecadores, portanto, merecedores do sofrimento decorrente da justa ira de Deus.

Cristo, ao caminhar resolutamente para a cruz, recebeu sobre si todo o castigo que esteva reservado para os transgressores. Certamente muitas foram as suas dores físicas, porém, a dor mais intensa foi receber sobre si a justa ira do Pai (Mc 15.33-37). Ao morrer na cruz do Calvário nosso Salvador satisfez a justiça do Pai, pagou nossos pecados, nos assegurou a derrota da velha natureza e nos garantiu a eterna salvação (1Pe 2.24).

Extraído do livreto Cada Dia – 14/10/24

domingo, 13 de outubro de 2024

FOI CRUCIFICADO

 



Então, Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver
 açoitado a Jesus, entregou-o para ser crucificado.” (Mateus 27.26).

A morte de Jesus na cruz do Calvário não pode ser vista como resultado de um erro de estratégia de sua equipe ministerial. Não é correto admitir que foi o resultado primário da traição de Judas Iscariotes, da fraqueza de Pedro, da covardia dos apóstolos, da injustiça dos magistrados e da crueldade dos soldados. É verdade que todos tiverem participação e possuem responsabilidade, porém, Cristo foi “entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus’’ (At 2.23a).

A morte de Cristo nos é apresentada no Antigo Testamento. O profeta Isaías, no capítulo 53 de seu livro, registra com riqueza de detalhes os sofrimentos do Servo Sofredor. João Batista, o precursor, apresentou Jesus usando um título que refletia a missão do Filho de Deus. Ele disse em alto e bom som: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29b). 
O próprio Jesus sempre esteve consciente de sua missão e alertou seus discípulos sobre os sofrimentos vindouros que haveria de enfrentar (Mc 8.31-33).

O Unigênito do Pai voluntariamente se entregou para a nossa salvação. Sua morte na cruz não foi um incidente, antes, uma resolução inquebrantável de suportar os maiores sofrimentos e tornar-se maldição (Gl 3.13), resgatando-nos do justo juízo e da santa ira de Deus que merecíamos sofrer por sermos pecadores.

Extraído do livreto Cada Dia – 13/10/24

sábado, 12 de outubro de 2024

INJUSTAMENTE JULGADO

 


Eu não acho nele crime algum.” (João 18.38b).
A injustiça é algo da maior gravidade. Aquele que experimenta seus efeitos pode vivenciar situações como privação da liberdade, castigos físicos, aniquilação da reputação, sofrimentos emocionais, preconceito e outras terríveis consequências. A injustiça é praticada quando a verdade é negligenciada e objetivos inescrupulosos precisam ser alcançados.
Não é raro tomarmos conhecimento de sentenças judiciais que deveriam ter como fundamento a imparcialidade, a verdade e o Direito, condenando um inocente e absolvendo um culpado. Para efetuar nossa redenção, o Senhor Jesus sofreu injustamente em razão da parcialidade de dois tribunais, um eclesiástico e outro secular.
No Sinédrio os juízes agiram como promotores e sem escrúpulos “procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte” (Mt 26.59). Pilatos, representante de Roma, apesar de afirmar em três oportunidades a inocência do acusado, optou por uma suposta neutralidade, lavando as mãos com água (Mt 27.24). Cristo, sendo plenamente justo, suportou a ira, o desprezo e a crueldade das autoridades para fielmente cumprir a sua missão de Salvador do seu povo (Mt 1.21). A maldade, a parcialidade e a indiferença dos seres humanos jamais haverão de frustrar o propósito soberano do justo Juiz de toda a Terra.

Extraído do livreto Cada Dia – 12/10/24