“Não por obras de justiça... segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar... do Espírito Santo.” (Tito 3.5). O ensino bíblico sobre a depravação radical do homem não ensina que o ser humano sem Cristo não seja capaz de realizar ações proveitosas para a sociedade, antes, testifica que o pecador não regenerado é incapaz, por si mesmo, de reconciliar-se com Deus. A causa de sua inabilidade é que após a entrada do pecado na história, o homem morreu espiritualmente e perdeu o livre arbítrio para escolher relacionar-se com o Criador (Ef 2.1). O homem que ainda não foi reconciliado com Deus é descrito como escravo do pecado (Jo 8.34), inabilitado para compreender as coisas de Deus (1Co 2.14), filho da desobediência (Ef 2.2), filho da ira (Ef 2.3), destituído de esperança e sem Deus no mundo (Ef 2.12). Ele não tem méritos diante de Deus. Ao contrário, só possui condições que o afastam do santíssimo Deus. A boa notícia é que “... Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos...” (Ef 2.4,5). O amor de Deus não é resultado de nossa performance moral, ética ou religiosa, antes, manifestação de sua superabundante graça (favor não merecido). Deus nos escolheu, regenerou, justificou, santificou e garante nossa salvação única e exclusivamente por sua maravilhosa graça. Extraído do livreto Cada Dia – 25/10/24 |
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