“Então, Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver açoitado a Jesus, entregou-o para ser crucificado.” (Mateus 27.26). A morte de Jesus na cruz do Calvário não pode ser vista como resultado de um erro de estratégia de sua equipe ministerial. Não é correto admitir que foi o resultado primário da traição de Judas Iscariotes, da fraqueza de Pedro, da covardia dos apóstolos, da injustiça dos magistrados e da crueldade dos soldados. É verdade que todos tiverem participação e possuem responsabilidade, porém, Cristo foi “entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus’’ (At 2.23a). A morte de Cristo nos é apresentada no Antigo Testamento. O profeta Isaías, no capítulo 53 de seu livro, registra com riqueza de detalhes os sofrimentos do Servo Sofredor. João Batista, o precursor, apresentou Jesus usando um título que refletia a missão do Filho de Deus. Ele disse em alto e bom som: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29b). O próprio Jesus sempre esteve consciente de sua missão e alertou seus discípulos sobre os sofrimentos vindouros que haveria de enfrentar (Mc 8.31-33). O Unigênito do Pai voluntariamente se entregou para a nossa salvação. Sua morte na cruz não foi um incidente, antes, uma resolução inquebrantável de suportar os maiores sofrimentos e tornar-se maldição (Gl 3.13), resgatando-nos do justo juízo e da santa ira de Deus que merecíamos sofrer por sermos pecadores. Extraído do livreto Cada Dia – 13/10/24 |
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