sábado, 12 de outubro de 2024

INJUSTAMENTE JULGADO

 


Eu não acho nele crime algum.” (João 18.38b).
A injustiça é algo da maior gravidade. Aquele que experimenta seus efeitos pode vivenciar situações como privação da liberdade, castigos físicos, aniquilação da reputação, sofrimentos emocionais, preconceito e outras terríveis consequências. A injustiça é praticada quando a verdade é negligenciada e objetivos inescrupulosos precisam ser alcançados.
Não é raro tomarmos conhecimento de sentenças judiciais que deveriam ter como fundamento a imparcialidade, a verdade e o Direito, condenando um inocente e absolvendo um culpado. Para efetuar nossa redenção, o Senhor Jesus sofreu injustamente em razão da parcialidade de dois tribunais, um eclesiástico e outro secular.
No Sinédrio os juízes agiram como promotores e sem escrúpulos “procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte” (Mt 26.59). Pilatos, representante de Roma, apesar de afirmar em três oportunidades a inocência do acusado, optou por uma suposta neutralidade, lavando as mãos com água (Mt 27.24). Cristo, sendo plenamente justo, suportou a ira, o desprezo e a crueldade das autoridades para fielmente cumprir a sua missão de Salvador do seu povo (Mt 1.21). A maldade, a parcialidade e a indiferença dos seres humanos jamais haverão de frustrar o propósito soberano do justo Juiz de toda a Terra.

Extraído do livreto Cada Dia – 12/10/24

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