“Eu
não acho nele crime algum.” (João
18.38b).
A
injustiça é algo da maior gravidade. Aquele que experimenta seus
efeitos pode vivenciar situações como privação da liberdade,
castigos físicos, aniquilação da reputação, sofrimentos
emocionais, preconceito e outras terríveis consequências. A
injustiça é praticada quando a verdade é negligenciada e
objetivos inescrupulosos precisam ser alcançados.
Não
é raro tomarmos conhecimento de sentenças judiciais que deveriam
ter como fundamento a imparcialidade, a verdade e o Direito,
condenando um inocente e absolvendo um culpado. Para efetuar nossa
redenção, o Senhor Jesus sofreu injustamente em razão da
parcialidade de dois tribunais, um eclesiástico e outro secular.
No
Sinédrio os juízes agiram como promotores e sem escrúpulos
“procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o
condenarem à morte” (Mt 26.59). Pilatos, representante de Roma,
apesar de afirmar em três oportunidades a inocência do acusado,
optou por uma suposta neutralidade, lavando as mãos com água (Mt
27.24). Cristo, sendo plenamente justo, suportou a ira, o desprezo
e a crueldade das autoridades para fielmente cumprir a sua missão
de Salvador do seu povo (Mt 1.21). A maldade, a parcialidade e a
indiferença dos seres humanos jamais haverão de frustrar o
propósito soberano do justo Juiz de toda a Terra.
Extraído do livreto Cada Dia – 12/10/24 |
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