terça-feira, 31 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA SEGUNDA VINDA DE JESUS

 



Eis que vem com as nuvens,
 e todo olho o verá...” (Apocalipse 1.7).

O Jesus que nasceu, viveu, morreu e ressuscitou, voltará em glória. A história não é cíclica nem está à deriva. Caminha para uma consumação, onde a vitória retumbante e final já está definida, é de Cristo e de sua igreja. Jesus voltará em glória. Voltará para julgar as nações. Voltará para colocar todos os seus inimigos debaixo de seus pés. Voltará para reinar com a sua igreja.

Sua vinda será pessoal. Ele não enviará um embaixador. Ele mesmo voltará. Sua vinda será visível. Todo o olho o verá, até aqueles que o traspassaram. Será o acontecimento mais público da história. Ele voltará audivelmente, pois na sua vinda gloriosa, todos ouvirão a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus. Ele voltará repentinamente, como um piscar de olhos e como um relâmpago que risca os céus do Oriente ao Ocidente. Ele voltará inesperadamente. Sua vinda será como um ladrão que chega sem aviso prévio, apanhando muitos desprevenidamente.

Ele voltará inescapavelmente. Essa agenda já está estabelecida e ninguém pode anulá-la ou alterá-la. Ele voltará vitoriosa e gloriosamente. Ele vem como o Rei dos reis e como o Senhor dos senhores. Ele vem para assentar-se no trono e julgar vivos e mortos. Ele vem para estabelecer o seu reino de glória e reinar com a sua igreja para todo o sempre.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/12/24

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA EXALTAÇÃO DE JESUS

 



Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome...” (Filipenses 2.9).

O Jesus da estrebaria é, também, o Jesus do trono. O apóstolo Paulo depois de carregar as tintas para descrever a humilhação de Cristo, agora, descreve com cores fortes e eloquência invulgar, sua suprema exaltação. Deus, o Pai, o exaltou sobremaneira, de forma superlativa. Deu-lhe o nome que está sobre todo nome, a fim de que todo joelho se dobre diante dele e toda língua confesse que Jesus é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

Jesus é o Senhor do céu e da terra. Ele tem o livro da história em suas mãos. Ele é a raiz de Jessé e o Leão da tribo de Judá. Ele venceu para abrir o livro e desatar-lhe os selos. Ele está no trono e dirige a história. Ele é quem dá a vida e tira a vida. Ele levanta reinos e abate reinos. Ele faz reis ascenderem ao poder e os faz apear de lá. Ele é o soberano absoluto, o Senhor, diante de quem todos, sem exceção, precisam se dobrar.

Reis e vassalos, chefes e servos, ricos e pobres, doutores e analfabetos, religiosos e céticos vão ter de se curvar diante de Jesus. Todo joelho vai se dobrar. E toda língua vai ter de confessar que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai. Jesus virá em majestade e glória e colocará debaixo de seus pés todos os seus inimigos. Então, ele reinará supremamente pelos séculos eternos.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/12/24

domingo, 29 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA HUMILHAÇÃO DE JESUS

 


a si mesmo se humilhou, tornando-se
 obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2.8).

A humildade de Jesus nos constrange. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses, trata da humilhação e exaltação de Cristo Jesus. Ele, sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Ele desceu de sua glória. Despojou-se de seu esplendor para entrar neste mundo, vestir pele humana, calçar as sandálias da humildade, viver entre nós, como um de nós, porém, sem pecado. Mesmo sendo o criador e dono do universo não tinha onde reclinar a cabeça. Sendo o Mestre e o Senhor, lavou os pés de seus discípulos e os serviu.

Sendo Deus, ele se fez homem; sendo Rei dos reis, ele se fez servo. Sendo santo, ele foi feito pecado. Sendo bendito, fez-se ele próprio maldição em nosso lugar. Sendo o autor da vida, deu sua vida pela sua igreja. O apóstolo Paulo diz que ele a si mesmo se esvaziou. Ele não foi esvaziado. Sendo transcendente, tornou-se imanente. Sendo maior do que o universo, tornou-se um bebê que nasceu de uma virgem, foi enfaixado e deitado numa manjedoura.

Ele assumiu a forma de servo e humilhou-se até à morte, e morte de cruz. Que contraste entre Jesus e o diabo. Este, sendo criatura, quis ser igual ao criador; Jesus, sendo o Deus criador, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Que esta lição de humildade reverbere em nosso coração!

Extraído do livreto Cada Dia – 29/12/24

sábado, 28 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DO VERBO CRIADOR

 



Todas as coisas foram feitas por intermédio
dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” (João 1.3).

O apóstolo João escreveu seu evangelho no final do primeiro século, quando os demais apóstolos já estavam mortos. Escreveu-o para defender a fé cristã da heresia gnóstica e provar que Jesus, o Verbo eterno e pessoal, é Deus. Provou sua tese de duas formas.

Ele é Deus porque tem os mesmos atributos de Deus; e, também, ele é Deus porque realiza as mesmas obras de Deus. O Verbo eterno, pessoal e divino é autoexistente e, ao mesmo tempo, o criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. 
O universo vastíssimo e insondável, com mais de noventa e três bilhões de anos-luz de diâmetro, foi criado por intermédio do Verbo. Isso refuta a ideia de que a matéria é eterna. Reprova a teoria de que o mundo surgiu espontaneamente.

Deita por terra e teoria do Big Bang, que preconiza que o mundo surgiu mediante uma megaexplosão casual. De igual modo, refuta a teoria de que o universo surgiu depois de evolução de milhões e milhões de anos. O universo foi criado e criado pelo Verbo divino. O Verbo é o grande EU SOU. Ele é o pão da vida, a luz do mundo, a porta das ovelhas, o bom pastor, a ressurreição e a vida, o Caminho, e a Verdade e a Vida. Ele é a Videira verdadeira. Ele é Deus de Deus, Luz de Luz, coigual, coeterno, e consubstancial com o Pai.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/12/24


sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DOS MILAGRES DE JESUS

 



... pregando o evangelho do reino e curando toda
sorte de doenças e enfermidades entre o povo.” (Mateus 4.23).

O profeta Isaías, apontando para a era messiânica, disse que cegos, surdos, coxos e mudos seriam curados (Is 35.5,6). Jesus provou ser o Messias prometido realizando milagres portentosos, curando toda sorte de doenças e enfermidades. Seus milagres eram sinais autenticadores de sua filiação divina. Jesus andou por toda a parte fazendo o bem e libertando os oprimidos do diabo. Ele curou enfermos e expulsou demônios. Os cegos viram, os mudos falaram, os surdos ouviram, os coxos andaram, os leprosos foram purificados, os mortos ressuscitaram.

Dele fluía poder. Nada lhe era impossível. Esses milagres eram operados para a glória de Deus e para o bem dos homens. Eram fruto de sua compaixão e de seu pleno poder. Para Jesus não existe causa perdida, problema insolúvel, doença incurável. Ele pode tudo quanto ele quer. Sua compaixão é infinita e seu poder é absoluto.

Jesus, ainda hoje, opera maravilhas. Ele tem transformado pecadores inveterados em santos; criminosos em pessoas do bem; drogados em pessoas lúcidas; ébrios em pessoas sóbrias, assassinos em instrumentos de paz. Ele ainda abre os olhos aos cegos e faz com que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos. Assim como ele fez no passado, ele pode também realizar milagres em sua vida. Não duvide, creia!

Extraído do livreto Cada Dia – 27/12/24

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA TENTAÇÃO DE JESUS

 



Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão
 e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto...” (Lucas 4.1).

Jesus saiu das águas do Jordão para o fogo da tentação, saiu do sorriso do Pai para a carranca do diabo. A tentação ocorre mesmo quando estamos cheios do Espírito. A tentação não poupa os filhos de Deus. Jesus não pecou, mas foi tentado. Ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação. Enquanto Jesus jejuou quarenta dias, o diabo o tentou e o tentou em três áreas vitais.

Na área das necessidades físicas. Jesus estava com fome e foi desafiado a provar sua filiação, transformando pedras em pães. Atender nossa necessidade ou a necessidade de outrem seguindo a sugestão de Satanás é um grande perigo. Jesus foi tentado na área da falsa confiança. O diabo transportou Jesus ao pináculo do templo e citou para ele o Salmo 91, sugerindo-o a saltar dali, porque o Pai o seguraria para que não tropeçasse em pedra alguma. Como o diabo é um péssimo intérprete das Escrituras, Jesus, citando corretamente a Escritura, rechaçou sua sugestão tentadora.

Então, o diabo o levou a um alto monte e depois de mostrar todos os reinos deste mundo, prometeu-os a Jesus, se este, prostrado, o adorasse. Jesus o reprovou mais uma vez, citando as Escrituras, e afirmando que só o Senhor é digno de ser adorado. Jesus, cheio do Espírito, venceu o diabo com a palavra de Deus. E você, tem vencido a tentação?

Extraído do livreto Cada Dia – 26/12/24

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DO BATISMO DE JESUS

 


E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também
o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu...” (Lucas 3.21).

Jesus, aos trinta anos de idade, vai ao rio Jordão, e é batizado por João Batista para dar início ao seu ministério. Mas, por que Jesus, sendo perfeito, foi batizado se o batismo de João era batismo de arrependimento? Por três razões que passamos a descrever. A primeira é sua identificação com os pecadores. Jesus não veio apenas para estar do nosso lado, mas estar em nosso lugar. Ele assumiu a nossa culpa e morreu pelos nossos pecados. Ele se fez pecado por nós.

A segunda razão é que o seu batismo aponta para a sua filiação. Jesus orava no Jordão quando os céus se abriram e o Pai falou: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”. 
O Filho é o deleite do Pai. O Pai tem todo o seu prazer no Filho. O rio Jordão é a geografia onde a filiação de Jesus foi afirmada.

A terceira razão é que o batismo de Jesus sinaliza a sua capacitação. O Espírito desceu sobre ele em forma de pomba. Ele foi revestido com o poder do Espírito Santo para realizar o seu ministério. Sendo homem perfeito, não renunciou ao revestimento de poder. Realizou seu ministério sob a unção do Espírito Santo. O batismo de Jesus nos desafia a refletir sobre a identificação, filiação e capacitação. E você já professou sua fé em Jesus? Já foi batizado? Já pertence à família de Deus?

Extraído do livreto Cada Dia – 25/12/24

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DO ESVAZIAMENTO DE JESUS

 



E o Verbo se fez carne e habitou entre nós... e vimos
 a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1.14).

O Verbo eterno, pessoal, divino, criador e sustentador da vida, encarnou-se. A encarnação do Verbo foi, segundo Atanásio, o grande campeão da ortodoxia no Concílio de Nicéia em 325 d.C., o maior mistério do cristianismo. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo, esvaziou-se a si mesmo. Ele não foi esvaziado. Ele se esvaziou a ponto de se tornar um zigoto, um embrião, um feto, um bebê, que nasceu de uma virgem, foi enfaixado e colocado numa manjedoura.

Ele, sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Sendo o Senhor dos céus e da terra, se fez servo. Sendo revestido de majestade e glória, se humilhou. Sendo o autor da vida, suportou a morte de cruz. O esvaziamento daquele que antes dos tempos eternos desfrutava de plena comunhão com o Pai, sendo da própria essência do Pai, é o próprio conteúdo e sentido do Natal.

Porque Deus nos amou, o Filho veio. Porque Deus colocou o seu coração em nós, o Pai o entregou. Porque Deus amou ao mundo tão profundamente, deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 
A humildade de Jesus reprova nossa altivez. Seu inigualável amor nos constrange. Que a abnegação daquele que era, é, e há de vir nos desperte para uma vida de entrega a Deus e ao próximo.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/12/24

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

LIÇÃO DO MESTRE DOS MESTRES

 


Vós me chamais o Mestre e o Senhor
 e dizeis bem; porque eu o sou.” (João 13.13).

Há uma galeria de grandes mestres que deixaram a marca da excelência de seus ensinamentos gravada na vida de seus alunos. Mestres doutos e sábios. Mestres eloquentes e peritos. Mestres aplaudidos e condecorados. Porém, Jesus foi o Mestre por excelência. Ele não teve concorrentes. Elenco, aqui, três razões que o caracterizam como o Mestre dos mestres.

Primeira, a irrepreensibilidade de seu caráter. Jesus nunca cometeu pecado. Ele fez e ensinou. Nunca foi encontrado engano em seus lábios nem mácula em sua vida. A segunda razão pela qual Jesus é o Mestre supremo é pela excelsitude de seu ensino. Ele não foi um mestre de banalidades. Seus ensinamentos versam sobre valores eternos. Sua palavra é espírito e vida. Ele veio trazer não apenas informação, mas, sobretudo, transformação. Veio não apenas para falar sobre coisas efêmeras, mas, sobretudo, falar das realidades eternas.

A terceira razão pela qual Jesus é o Mestre incomparável é a variedade de seus métodos. Jesus usou discursos, parábolas, diálogos, perguntas, confrontos. Jamais mudou a doutrina, mas sempre variou os métodos. Ele ensinou pelo exemplo e pelo preceito, pela doutrina e pela vida. Por isso, pôde dizer: “Vós me chamais o Mestre e o Senhor, e dizeis bem; porque eu o sou”.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/12/24

domingo, 22 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DO CORDEIRO DE DEUS

 



Eis o Cordeiro de Deus,
 que tira o pecado do mundo!” (João 1.29).

João Batista, filho de Zacarias, foi o precursor do Messias. Coube a ele o privilégio de apresentar Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. João não era o Verbo, mas veio como uma voz que clama no deserto. João não era a luz, mas veio para testificar da verdadeira luz, que vinda ao mundo ilumina a todo homem. João não era o Cordeiro, mas veio para apontar para Jesus e afirmar que ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

João não era o noivo, mas era o amigo do noivo. João batizava com água, mas disse que Jesus era mais poderoso do que ele, pois batizaria com o Espírito Santo e com fogo. Dentre essas muitas apresentações, destaco aqui, a afirmação de que Jesus é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Vemos a realidade do pecado, a extensão do pecado e a solução para o pecado. 

Jesus é o Cordeiro sem defeito. Ele é o Cordeiro substituto. Ele é o Cordeiro que foi imolado. Ele é o Cordeiro providenciado pelo próprio Deus. Ele é o Cordeiro que tem poder para tirar o pecado daqueles que procedem do mundo inteiro. Ele morreu para comprar com o seu sangue aqueles que procedem de toda tribo, língua, povo e nação. Seu sangue nos lava de todo pecado. Pelo seu sangue somos libertos da morte para uma nova vida.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/12/24

sábado, 21 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA MISSÃO DE JESUS

 



Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus,
 porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1.21).

O anjo Gabriel comunicou a Maria que seu primogênito seria chamado Jesus (Lc 1.31). Um anjo, de igual modo, comunicou a José que Maria estava grávida por obra do Espírito Santo e que ela daria à luz um filho e cabia-lhe o privilégio de colocar o nome no bebê de Jesus, porque ele salvaria o seu povo de seus pecados (Mt 1.20,21). O anjo do Senhor, outrossim, trouxe aos pastores de Belém a boa-nova de grande alegria para todo o povo, dizendo que havia nascido na cidade de Belém, o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.10,11).

O apóstolo Pedro afirmou, em seu sermão em Jerusalém, que “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). O apóstolo Paulo, nessa mesma linha diz: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores…” (1Tm 1.15).

Jesus é o único Salvador. Ele é a porta da salvação. Ele é o caminho para Deus. Só ele é o Mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5). Fora dele ninguém pode se chegar a Deus e sem ele ninguém pode ser salvo. A obra da salvação não é conquistada pelas obras, tampouco pela fé mais as obras. 
A salvação é pela graça mediante a fé em Cristo Jesus.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/12/24

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DO CRESCIMENTO DE JESUS

 



E crescia Jesus em sabedoria, estatura
e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2.52).

O Natal nos ensina acerca da vida plena, do crescimento saudável rumo à estatura do varão perfeito. Em tudo Jesus é para nós o supremo modelo. Vemos, aqui, quatro aspectos do crescimento de Jesus. Ele foi o homem perfeito e o modelo para todos nós. Seu crescimento integral é uma sublime lição. Jesus cresceu fisicamente, passando por todas as fases, da infância à maturidade. Foi perfeitamente homem e homem sem pecado.

Jesus cresceu intelectualmente. Ele cresceu em sabedoria. Ele é a própria sabedoria e nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria. Jesus cresceu socialmente. Ele cresceu diante dos homens. Seu conhecimento era pleno. Sua sabedoria, proverbial. Seus ensinamentos, singulares. Jesus não foi um alfaiate do efêmero, mas o escultor do eterno. Jesus cresceu espiritualmente. Ele cresceu em graça diante de Deus. Ele era cheio de graça e de verdade. Nele habitou toda a plenitude da divindade.

Ele era o próprio resplendor de Deus, a exata expressão do ser divino. Jesus é a exegese de Deus. Só ele pode nos revelar o Pai. Por ser o homem perfeito, o grande propósito de Deus é nos transformar à imagem de seu Filho. Devemos ser transformados gradualmente à imagem de Cristo até chegarmos à perfeita varonilidade do homem perfeito.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/12/24

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA FUGA PARA O EGITO

 



Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito... porque Herodes há de procurar o menino para o matar.” (Mateus 2.13).

Ao mesmo tempo que o Natal é a linguagem do amor de Deus, é, também, a expressão da fúria humana. Herodes está furioso. Os reis deste mundo querem ser o centro do universo. São amantes dos holofotes. Não aceitam concorrentes. Não toleram viver no anonimato. Herodes mandou matar as crianças de Belém com a intenção de eliminar Jesus, o Rei dos judeus. José e Maria não desafiaram Herodes. Fugiram para o Egito. E por quê?

Para se cumprir as profecias. O profeta Oseias já havia profetizado que Deus chamaria seu Filho do Egito. Jesus aprendeu desde sua infância o que significa ser perseguido. Sabia o que significa emigrar para outro país em circunstâncias adversas. Ele sabe o que é viver como estrangeiro e não poder voltar à sua terra. Ele se identifica conosco.

Porém, os poderosos deste mundo também morrem. Eles não se perpetuam no poder. Os príncipes deste mundo têm os pés de barro. São tão vulneráveis quanto um vaso de porcelana. 
O único rei que jamais será despejado do trono é o Senhor Jesus. O seu reino é eterno e o seu trono jamais será abalado. Herodes morreu, Jesus voltou a Israel e foi morar em Nazaré para cumprir as Escrituras. Deus escreve a história antes de ela acontecer. O futuro está em suas mãos. O seu propósito não pode falhar.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/12/24

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DOS PRESENTES A JESUS

 


Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.” (Mateus 2.11).

Os magos vieram de longe para adorar ao rei Jesus, enquanto os principais sacerdotes e os escribas, estando perto, o rejeitaram. Jesus veio para os seus, mas os seus não o receberam. Os gentios, porém, sendo estranhos à aliança e às promessas, vieram do Oriente para se prostrar diante de Jesus, adorando-o e entregando a ele os seus tesouros: ouro, incenso e mirra. Qual o significado desses presentes? Qual é a verdade teológica que está por trás desses régios regalos?

Primeiramente, o ouro fala de um presente para o rei. Os magos reconheceram a realeza de Jesus. Eles tinham maior discernimento espiritual do que os escribas. Num mundo governado por César, os magos compreendem que Jesus é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Em segundo lugar, o incenso fala do Sacerdote Supremo. O sacerdote era aquele que representava o povo e queimava o incenso, símbolo das orações que subiam do altar para o trono. Jesus é o sacerdote perfeito e, ao mesmo tempo, o sacrifício eficaz. Ele ofereceu a si mesmo como oferta pelo nosso pecado.

Em terceiro lugar, a mirra era o produto usado para embalsamar os corpos. Jesus era o profeta destinado a morrer pelos escolhidos. Ele é o profeta e a mensagem. Ele pregou e morreu. Morreu e ressuscitou. Ressuscitou e voltará.

Extraído do livreto Cada Dia – 18/12/24


terça-feira, 17 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA ESTRELA DO MESSIAS

 



E perguntaram: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.” (Mateus 2.2).

A tradição diz que os três reis magos eram Gaspar, Baltasar e Melchior. A Bíblia, porém, quando fala dos magos do Oriente, não menciona que eram três, não diz que eram reis nem menciona o nome deles. De igual modo, eles não fizeram parte do presépio, pois quando chegaram a Belém, já fazia praticamente dois anos que Jesus havia nascido. Eles encontraram Jesus não numa gruta de pastores, mas numa casa. Outrossim, eles não foram guiados por uma estrela ao longo do caminho do Oriente a Jerusalém.

Eles viram a sua estrela no Oriente e se dirigiram a Jerusalém. Que estrela era essa? O livro de Números 24.17 fala dessa estrela. Não era uma estrela qualquer, era a estrela do Messias. Aqueles que tinham uma revelação natural viajaram mais de mil quilômetros por um deserto inóspito para adorar a Jesus, enquanto aqueles que estavam há dez quilômetros de Belém e tinham a revelação especial, indiferentemente não se moveram para adorar o Messias.

Os magos viram a sua estrela e vieram para reconhecer que ele é o Rei dos reis, o Sumo Sacerdote e o Profeta que daria sua vida em resgate do seu povo. Por isso, ofereceram a ele ouro, incenso e mirra. Jesus é a estrela da manhã, o sol da justiça, a luz do mundo, a verdadeira luz que vinda ao mundo ilumina a todo homem.

Extraído do livreto Cada Dia – 17/12/24

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA INDIFERENÇA RELIGIOSA

 



então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer.” (Mateus 2.4).

Quando os magos chegaram do Oriente a Jerusalém, encontraram os escribas e os principais sacerdotes como peritos na lei. Ao serem interrogados sobre o lugar do nascimento do Messias, afirmaram que era em Belém. Eles estavam bem instruídos. Conheciam as profecias. Estavam fundamentados na verdade. Porém, mesmo conhecendo os fatos, não se mexeram para ir a Belém adorar o recém-nascido Rei dos judeus.

Eram conhecedores, não adoradores. Sabiam a verdade, mas o coração deles não queimava por essa verdade. Tinham luz na mente, mas não fogo no coração. Eram religiosos profissionais. Satisfaziam-se com o formalismo. Eram completamente indiferentes às verdades espirituais. De igual modo, muitas pessoas conhecem a Jesus, sabem que ele nasceu da virgem Maria e padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos. Sabem que ele morreu e ressuscitou. Sabem que ele reina e voltará. Mas esse conhecimento não é transformador.

A despeito de estarem calçados na ortodoxia, vivem indiferentes à teologia. Oh, quão perigoso é o religiosismo sem vida! A fé apenas intelectual! A concordância emocional! 
O evangelho não é somente informação, é, sobretudo, transformação. O Natal não é para ser apenas comemorado, e sim para ser recebido pela fé como o maior presente de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 16/12/24

domingo, 15 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA FÚRIA HUMANA

 


Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém…” (Mateus 2.16).

Jesus nasceu nos dias do rei Herodes, conhecido como Herodes, o Grande. Esse homem foi um grande gestor, pois ampliou e embelezou o templo de Jerusalém, construiu o porto de Cesareia, a fortaleza de Massada e muitas outras grandes obras. Porém, era um homem extremamente cruel e muito temeroso de perder o poder. Ele governou no tempo do imperador César Augusto. Quando os magos vieram do Oriente procurando o recém-nascido Rei dos judeus, ele se alarmou e com ele toda a Jerusalém. Herodes não tolerava a ideia de um concorrente ao seu trono. Estava disposto a derramar sangue sempre que alguém cruzava o seu caminho.

Por essa razão procurou investigar com precisão a ocasião do nascimento de Jesus, a fim de implementar um projeto de extermínio das crianças de Belém e arredores com o propósito de matar o suposto concorrente ao trono. A matança em Belém foi um ato cruel previsto pelo profeta Jeremias. Foram tempos de angústia. Tempos de truculência de um rei sem piedade.

A fúria de Herodes não pôde eliminar Jesus, mas, apenas cumprir as profecias da palavra de Deus. A perversidade dos homens não pode frustrar os planos de Deus. Herodes morreu e seu reino acabou, mas Jesus está vivo pelos séculos dos séculos e seu reino jamais passará.

Extraído do livreto Cada Dia – 15/12/24

sábado, 14 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA ALEGRIA ANGELICAL

 



Glória a Deus nas maiores alturas,
e paz na terra entre os homens...” (Lucas 2.14).

O Natal fala de glória e de paz. O nascimento de Jesus é o cumprimento de uma promessa feita no Éden. Patriarcas, profetas, reis e sacerdotes aguardaram com grande expectativa esse dia. Na plenitude dos tempos, Jesus nasceu. Isso provocou festa nos céus. Os anjos cobriram os céus de Belém e efusivamente cantaram: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”. Essa mensagem enseja-nos duas preciosas lições.

A primeira delas é que o Natal é motivo eloquente para Deus ser glorificado pela sua fidelidade em cumprir sua promessa. Muitos se levantaram para impedir o nascimento de Jesus. Orquestrações foram feitas para obstaculizar esse auspicioso acontecimento. Mas, agindo Deus, quem o impedirá? Os planos de Deus não podem ser frustrados. O plano de Deus jamais pode cair por terra.

A segunda lição do Natal é que o nascimento de Jesus promove paz na terra entre os homens. Jesus é o Príncipe da Paz. Ele veio para fazer a paz pelo sangue da sua cruz. Por meio dele temos paz com Deus e a paz de Deus. Ele veio para oferecer a paz que excede todo o entendimento. O mundo não conhece sua paz nem pode dá-la ou tirá-la. Só aquele que conhece a Jesus e o recebe como seu Senhor e Salvador pode desfrutar dessa verdadeira paz!

Extraído do livreto Cada Dia – 14/12/24

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

A LIÇÃO DA MENSAGEM ANGELICAL

 


é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi,
o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2.11).

A mensagem angelical é sobre salvação. O nascimento de Jesus foi celebrado no céu e na terra. Trouxe alegria aos anjos e aos homens. A mensagem do anjo aos pastores de Belém foi um antídoto contra o medo e uma solução para o pecado. Eles deveriam saber três verdades gloriosas. A primeira delas é que havia nascido na cidade de Belém o Salvador do mundo. Essa era a grande expectativa do povo de Deus ao longo dos séculos e milênios. Havia uma promessa anunciada por patriarcas e profetas. Agora, o Salvador chegou. Ele tinha acabado de nascer em Belém da Judeia.

A segunda verdade é que esse Jesus era o próprio Cristo, o Messias. Desde o Éden essa promessa fora proclamada, geração após geração. O prometido de Deus, o Messias, viria para quebrar o jugo do pecado, abrir as portas da prisão espiritual e libertar o seu povo do jugo do diabo. O Messias agora não é mais uma promessa; é uma realidade de grande alegria para todo o povo.

A terceira mensagem é que o Jesus que acabara de nascer é o Senhor, soberano absoluto dos céus e da terra. Ele é quem governa a história. Ele é quem dá a vida e tira a vida. Ele é quem exalta e humilha. Ele é quem levanta reis e abate reis. Ele é quem sustenta o universo, controla a história, edifica a igreja e conduz o seu povo em triunfo.

Extraído do livreto Cada Dia – 13/12/24