“pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;” (Filipenses 2.6). O Natal nos ensina a lição do autoesvaziamento. O rei da glória, o criador do universo, o autor e doador da vida, a verdadeira luz que vinda ao mundo ilumina a todo homem, desceu da glória, despiu-se de sua majestade, vestiu pele humana, calçou as sandálias da humildade, comeu o nosso pão, bebeu a nossa água, chorou a nossa lágrima, sentiu a nossa dor e carregou sobre o seu corpo, no madeiro, o nosso pecado. Ele, sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Sendo o rei da glória e o Senhor de todos, fez-se servo. Sendo santo fez-se pecado. Sendo bendito eternamente, fez-se maldição. Ao vir ao mundo, nasceu de uma virgem pobre, foi colocado num berço pobre, morreu numa cidade pobre. Trabalhou numa carpintaria, morreu numa cruz, mas deixou o seu túmulo vazio. Sua humildade nos constrange e condena nosso orgulho. Sendo o dono do universo, não tinha onde reclinar a cabeça. Sendo o criador do universo, nenhum milagre fez para atender as suas próprias necessidades. Sendo o autor da vida, entregou sua vida por nós. Sendo exaltado pelos anjos, querubins e serafins desceu da glória para ser cuspido pelos homens. Ele se humilhou até à morte e morte de cruz. Imenso amor, sublime amor, infinito amor. Humildade dantes nunca conhecida! Extraído do livreto Cada Dia – 12/12/24 |
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