sexta-feira, 13 de junho de 2025

A minha paz vos dou

 

A minha paz vos dou. Jó 14.27

Dois pintores pintaram, cada um, um quadro, para ilustrar sua idéia de paz. O primeiro escolheu como cena um lago sereno entre montanhas distantes.

O outro passou para a tela uma cascata soberba, com um frágil galho pendendo por suas espumas; e numa forquilha do ramo, quase umedecido pela névoa, um ninho com uma avezinha.

No primeiro quadro estampa-se estagnação; no segundo, descanso.

A vida de Cristo, exteriormente, foi uma das vidas mais açoitadas: tempestade e tumulto, tumulto e tempestade, as ondas lançando-se sobre aquela vida todo o tempo, até que o corpo vergastado foi deixado no túmulo. Mas na Sua vida interior reinava grande calma.

A qualquer momento podia-se ir a Ele e achar paz. E ainda quando os perseguidores O seguiam pelas ruas de Jerusalém, Ele voltou-Se aos discípulos e ofereceu-lhes, como último legado, a Sua paz.

Descanso não é uma emoção que nos vem num culto na igreja; é o repouso de um coração profundamente assentado em Deus.

Drummond

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 13/06

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