Pedro descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo: e, começando a submergir, gritou: salva-me, Senhor. Mateus 14.29,30 Pedro tinha um pouco de fé, no meio de sua dúvida, diz Bunyan; assim, a fé fez com que ele viesse, a dúvida fez com que ele clamasse por socorro, mas foi clamando e vindo, que ele foi trazido a Cristo. Na experiência de Pedro a vista foi um obstáculo. Uma vez andando sobre as águas, as ondas não eram da sua conta. Sua atenção devia estar voltada apenas para a vereda de luz que vinha de Cristo a ele, no meio das trevas. Quando o Senhor nos disser por cima das águas: “Vem!”, avancemos confiantemente. E nem por um momento afastemos dEle os olhos. Não é medindo as ondas que iremos prevalecer; nem é ferindo os ventos, que cresceremos em força. Examinar o perigo pode fazer-nos vacilar diante dele; parar diante da dificuldade é vê-la explodir sobre a nossa cabeça. Ergamos os olhos para os montes, e prossigamos – não há outro caminho. Com Ele e nEle só Eu posso triunfar: Importa é a Sua face ver, E só com Ele andar. E ruja o vento atroz, E brame o rijo mar, Importa é a Sua face ver, Com a mão na Sua, andar. Amém. Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 23/06
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