“...Como
pode o homem ser justo para com Deus?”
(Jó 9.2).
Quando
nos comparamos ao nosso próximo é possível que venhamos a
experimentar uma ligeira satisfação decorrente do resultado da
avaliação, que aponta possuirmos mais qualidades e virtudes do que
aquele que serviu de referencial.
Jesus
por meio de parábola, condenou severamente tal procedimento. O
fariseu, ao se comparar com os seus contemporâneos, afirmou: “Ó
Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens,
roubadores, injustos e adúlteros...”. O Senhor concluiu seu ensino
afirmando que todo aquele que se exalta será humilhado (Lucas
18.9-14).
A
questão decisiva é quando nos comparamos com Deus. Ele é
essencialmente santo, puro, perfeito, sem mácula ou imperfeições.
Se houver em nós um mínimo de lucidez, não pode ser outra a nossa
expressão senão a mesma proferida pelo profeta Isaías: “Ai de
mim! Estou perdido!” Diante de Deus não há quem possa alegar
inocência ou justiça própria. Todos somos pecadores (Romanos 3.23)
e carecemos de sua graça para a consumação da nossa salvação. A
questão apresentada por Jó sempre causou inquietação ao coração
do homem. Ninguém pode ser salvo por seus méritos ou boas obras.
Sempre estaremos em falta para com Deus. Somos declarados justos
única e exclusivamente por causa de Cristo, que cumpriu plenamente a
lei e morreu na cruz em nosso lugar.
Referência
para leitura: Jó 9.1-10.
Extraído
do Livreto Cada Dia – 06/09/17
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