“...no
qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e
cheia de glória”. (1 Pedro
1.8).
O
apóstolo Pedro, escrevendo às igrejas da dispersão, fala para
esses crentes, perseguidos e dispersos pelo mundo, sobre a alegria
indizível. Essa alegria obviamente não pode advir das
circunstâncias. Elas são medonhas. Essa alegria não pode vir das
pessoas ao nosso redor, pois elas também estão enfrentando os
mesmos dramas que nos atingem. Essa alegria não pode vir de dentro
de nós, pois somos assolados pelo azorrague das crises que nos
emparedam.
Essa
alegria não vem da terra; emana do céu, procede de Deus, vem do
Todo-poderoso! Essa alegria é
indizível porque, mesmo sob o manto da dor, é exuberante. Não pode
ser descrita por palavras, porque apesar das perdas, da desinstalação
e da própria morte, seu estandarte é desfraldado. Oh, essa alegria
indizível é o transbordamento do Espírito Santo. É o gozo de Deus
em nós. É a presença do onipotente em frágeis vaso de barro. É a
visitação do céu a corações sedentos. É a chuva torrencial do
Espírito à terra seca. É o derramar da graça em corações
erguidos aos céus em plena submissão.
Oh,
essa alegria o mundo não conhece nem pode dar. Essa alegria o mundo,
com toda a sua astúcia ou dureza, não pode tirar. Essa alegria vem
de Deus como dádiva e volta para Deus como tributo de corações que
se rendem em adoração!
Extraído
do livreto Cada Dia – 13/01/18
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