“O
Senhor é o meu pastor...”
(Salmo 23.1).
Davi
era um pastor de ovelhas que olhou para Deus como pastor. No texto
acima, três verdades devem ser destacadas. Primeiro, a pessoa do
pastor: O nosso pastor é o próprio Deus Jeová. O Deus
autoexistente, eterno, imutável, onipotente, onipresente,
onisciente, transcendente e soberano. Ele governa o universo e
apascenta suas ovelhas.
Segundo,
a ovelha do pastor. Davi se coloca como ovelha do pastor divino. A
figura não poderia ser mais sugestiva. A ovelha é um animal frágil,
não sabe se defender dos predadores. A ovelha é um animal sem senso
de direção, perde-se e desgarra-se do rebanho se for deixada
entregue a si mesma. A ovelha é um animal míope, não enxerga com
clareza os perigos à sua frente. A ovelha é um animal teimoso, ou
seja, inclinado a desviar-se. Como uma ovelha, somos nós: sujeitos
ao erro, inclinados ao mal, rebeldes. Não podemos cuidar de nós
mesmos. Não temos força nem sabedoria para nos livrar dos perigos
que nos ameaçam.
Terceiro,
o relacionamento da ovelha com o pastor. Davi não apenas afirma a
grandeza de Deus e sua fragilidade, mas diz também: “O Senhor é o
meu pastor”. A segurança da ovelha está no fato de reconhecer o
Deus Todo-poderoso como seu pastor. Esse relacionamento une a
onipotência divina à fraqueza humana.
Extraído
do livreto Cada Dia – 10/01/18
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