Filho,
lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida,
e
Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui,
ele
está consolado; tu, em tormentos.
Lucas
16.25
Dois
homens são contrastados: um rico e um mendigo; um trajando ricas
vestes, o outro coberto de trapos. Um desfrutava da companhia de
gente ilustre, o outro era cercado pelos cães esfomeados; um tinha o
corpo sadio, o outro era coberto de feridas. Não poderia haver
destinos tão antagônicos. O rico era o símbolo do sucesso; o
mendigo era a maquete do fracasso. Enquanto um tinha o mundo aos seus
pés, o segundo tinha o peso do mundo em suas costas.
O
rico morreu e foi sepultado. O mendigo, por sua vez, não diz o texto
que foi sepultado. Talvez os cães que lambiam suas feridas tenham
sido a sua própria sepultura. Lázaro, o mendigo, viveu e morreu
longe dos holofotes da vida. Sua peregrinação foi marcada por
solidão, pobreza e muito sofrimento.
Do
lado de lá da sepultura o contraste continuou ainda mais acentuado.
O mendigo foi escoltado pelos anjos para a Casa do Pai, o lugar de
bem-aventurança eterna. Ali sua alma foi consolada. O rico, contudo,
ao atravessar o vale da morte, entrou não no descanso dos justos,
mas no tormento do inferno. As glórias da sua vida terrena não
puderam aliviar o seu sofrimento na eternidade. O rico morreu e foi
para o inferno porque viveu sem pensar na eternidade, sem se preparar
para encontrar com Deus.
Pense:
Hoje é o dia oportuno para
você saber
que
destino terá sua alma.
Extraído
do livreto Cada Dia –
14/jan
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