quarta-feira, 31 de julho de 2019

VELHICE COM PROPÓSITO


Não me desampares, pois, ó Deus, até a minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a sua força...” (Salmos 71.18).

O evangelista Billy Graham, no seu livro “A Caminho de Casa”, diz que a velhice não é para os fracos. Muitos envelhecem, mas perdem a doçura. A velhice ditosa não é um processo natural, mas um aprendizado. O Salmo 71 trata da súplica de um ancião. A idade chegou, as rugas emolduram o rosto, os sinais de fraqueza estampam-se no corpo, mas inobstante estar com as pernas bambas, o salmista afirma que Deus é a sua rocha e sua fortaleza. Seus olhos podem estar embaçados, mas afirma que Deus é sua esperança e a sua confiança desde os dias da mocidade.
Seus joelhos vacilam, mas diz que tem se apoiado em Deus desde o nascimento. As tristezas o rondam, mas afirma que Deus tem sido o motivo do seu louvor desde o seu nascimento. As pessoas olham para ele e pensam que é um portento, mas ele confessa: “… mas tu és o meu forte refugio”. Então, olhando para o futuro, o salmista clama: “Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares”.
Ao sentir-se revigorado, diz: “Sinto-me na força do Senhor Deus”. Por fim, roga mais uma vez a Deus, dizendo: “Não me desampares, pois ó Deus, até à minha velhice e às cãs” e pede isso com um propósito: “… até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder”.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/07/19

E OS DIRIGIU COM MÃOS PRECAVIDAS

E os dirigiu com mãos precavidas
Salmo 78.72

Quando você estiver em dúvida sobre que direção tomar, submeta o seu poder de julgar inteiramente ao Espírito de Deus e peça-Lhe para fechar todas as portas, menos a certa. ... Enquanto isso continue a agir como sempre, e considere a ausência de orientação, como uma indicação de Deus de que você está no trilho certo. ... Quando estiver descendo o longo corredor da vida, você descobrirá que o Senhor já o precedeu, e fechou muitas portas, por onde você certamente teria entrado; mas esteja seguro de que mais além dessas existe uma que Ele deixou aberta. Entre por ela, e se encontrará face a face com uma curva do rio da oportunidade, que é mais largo e profundo do que você teria imaginado em seus melhores sonhos. Lance-se nele: ele conduz para o oceano.
Deus nos guia muitas vezes pelas circunstâncias. Em certo momento, o caminho pode parecer totalmente bloqueado; e então, logo a seguir, acontece uma coisa simples, que pode não parecer nada aos outros, mas que para os olhos da fé significa um mundo. Às vezes, essas coisas se repetem de várias maneiras, em resposta à oração. Não são meros resultados do acaso, e sim a abertura de circunstâncias na direção do nosso alvo, exatamente como acontece com as luzes quando nos aproximamos de uma cidade populosa num expresso noturno. – F. B. Meyer
Se buscarmos a orientação do Senhor, Ele nos guiará; mas não alimentará nossa desconfiança ou meia confiança nEle, mostrando a nós o mapa de todos os propósitos que tem a nosso respeito. Mostrará apenas um caminho, o qual Ele irá abrindo aos nossos olhos mais e mais, se seguirmos animados e confiantes.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 31/07

terça-feira, 30 de julho de 2019

PASSANDO O BASTÃO PARA OS FILHOS


O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a nossos filhos...” (Salmos 78.3,4).

Este Salmo de Asafe é um chamado eloquente aos pais a assumirem o compromisso de investir nas futuras gerações. Se falharmos em transmitir para os nossos filhos o que ouvimos dos nossos pais, interrompemos essa cadeia de ensino. Encobrir das gerações vindouras os louvores do Senhor, e o seu poder, bem como as maravilhas que fez, é impor sobre elas o mais amargo fracasso.
Os mandamentos que Deus nos deu precisam ser transmitidos aos nossos filhos, a fim de que eles, a nova geração, conheçam a Deus e ponham em Deus a sua confiança. Aqui aprendemos algumas lições oportunas. A primeira delas é que somos privilegiados por termos pais que nos ensinaram a Palavra de Deus. Oh, quantos filhos nascem num berço de cegueira espiritual! A segunda lição é que aqueles que recebem privilégios devem fazer promessas claras de repassar o mesmo legado que receberam de seus pais a seus filhos. Estamos numa corrida de revezamento. Se falharmos em passar aos nossos filhos o bastão de Evangelho, poderemos perder as futuras gerações.
A terceira lição é que precisamos ter um propósito bem claro, ou seja, ver as futuras gerações conhecendo a Deus e colocando nele a sua confiança. Nossos filhos devem receber de nós a instrução da palavra e passar a seus filhos o que ouviram de nós.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/07/19

AINDA QUE SEJA UM COPO DE ÁGUA FRIA

Ainda que seja um copo de água fria.
Mateus 10.42

O que é para eu fazer? Passamos por este mundo uma só vez. Qualquer boa obra, portanto, qualquer ato de bondade ou qualquer serviço que eu possa prestar a uma alma humana ou a algum animal, tenho que fazê-lo agora. Que eu não o negligencie, nem adie, pois não passarei por aqui outra vez.

Tinha apenas uns pães e alguns peixinhos,
Mas os deu a Jesus,
Que os abençoou e alimentou milhares!

Faça o mesmo, e então
Há de ver que o que é posto em Sua mão
Muita benção produz.

Pois de um copo que seja, de água fria,
Dado em nome de Deus,
Muitas bênçãos virão, muita alegria;
E a quem deu, galardão!

Dê aos outros o que tem; para eles poderá representar muito mais do que você pensa. - Longfellow

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 30/07

segunda-feira, 29 de julho de 2019

CORO DE ALELUIAS


       “Louvem o nome do Senhor, porque só o seu nome é excelso; a sua majestade é acima da terra e do céu” (Salmos 148.13).

Este Salmo é uma convocação universal para tributar a Deus a glória que lhe é devida. Os anjos e todas as legiões celestes são conclamados a louvar a Deus. Os astros luzentes são chamados a exaltar o criador. O espaço sideral e toda a complexidade do vasto e insondável universo visível e invisível são ordenados a dar glória a Deus. Os monstros marinhos e até os abismos nas camadas abissais dos mares são convocados a dar louvores ao criador. Os elementos da natureza como fogo, granizo, neve, vapor e ventos são ordenados a prestar louvor àquele a quem, por sua ordem, tudo passou a existir.
Os montes empinados aos céus, as árvores frutíferas e as madeiras mais nobres são desafiadas a prestar louvores a Deus. Até mesmo os animais domésticos e selváticos recebem a mesma ordem. Agora, o salmista volta sua atenção para conclamar os homens à adoração a Deus, passando pelos Reis, príncipes, juízes, jovens, moças, velhos e crianças.
Todos, sem exceção, devem louvar o nome excelso do Senhor. Ele é digno de ser adorado nos céus e na terra. Ele formou um povo exclusivamente seu para o seu louvor. Deus acolhe o louvo do seu povo e o exalta. Sua voz já engrossa esse coro de aleluias? Sua vida já exalta ao Deus criador redentor e consolador?

Extraído do livreto Cada Dia – 29/07/19

ACASO... VISTE OS TESOUROS

Acaso... viste os tesouros da saraiva,
que eu retenho até ao tempo da angústia?
Jó 38.22,23

Nossas tribulações são grandes oportunidades. Muitas vezes nós as vemos como obstáculos. Mas se cada um de nós passasse a reconhecer as situações difíceis como maneiras escolhidas por Deus para nos provar o Seu amor, e passássemos a procurar ao nosso redor os sinais das Suas manifestações gloriosas, isto nos seria um porto de descanso e uma fonte de poderosa inspiração. Então, cada nuvem se transformaria num arco-íris, e cada montanha numa ascensão gloriosa, e num palco de transfiguração.
Olhando para o passado, muitos de nós descobriremos que as ocasiões em que fomos pressionados ao máximo, e cercados por todos os lados, foram ocasiões em que o Pai celestial nos deu as bênçãos mais graciosas e mais ricas. Muitas vezes as jóias de Deus nos são enviadas em pacotes grosseiros, e entregues por servos de roupagem escura, mas dentro encontraremos os próprios tesouros do palácio Real e do amor do Esposo. – A. B. Simpson
Confie nEle, mesmo em meio à escuridão; honre-O com uma confiança sem vacilações, mesmo no meio de tratamentos misteriosos por parte dEle, e a recompensa dessa fé será como a muda das águias, que, segundo dizem, lhes dá um novo período de juventude e vigor. – J. R. Macduff

Ó Senhor, que bom
Confiar em Ti.
Ver a Tua mão
Pelo meu caminho.
Ver que me transformas
Tudo em bem, aqui.
Tu comigo estás:
Eu não vou sozinho!

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 29/07

domingo, 28 de julho de 2019

TERAPIA DIVINA


O Senhor edifica Jerusalém e congrega os dispersos de Israel; sara o coração quebrantado e lhes cura as feridas” (Salmos 147.2,3).

Neste Salmo o autor ensina sobre o louvor ao Deus onipotente e nos versos em tela, trata de algumas verdades sublimes. A primeira é que Deus edifica o seu povo. É Jesus quem edifica a igreja. A segunda é que é o próprio Deus quem atrai para si mesmo aqueles que foram espalhados pelo engano do pecado. A terceira é que Deus terapeutiza aqueles que, amassados pela vida, tiveram seu coração ferido. Há muitas pessoas de coração quebrado. Vivem atormentadas pela culpa e achatadas sob o peso esmagador de suas fraquezas físicas, emocionais, morais e espirituais.
A quarta é que Deus, sendo o médico supremo, sara as feridas do seu povo. Há feridas físicas e emocionais. Há feridas do corpo e da alma. Há feridas feitas por nós mesmos e abertas por aqueles que nos atacam. Não podemos ser terapeutas eficazes de nós mesmos. Precisamos de cura e essa cura vem do Senhor. Precisamos ter nosso coração sarado dos esbarros da vida e só Deus é poderoso para sarar as machucaduras do nosso coração.
Nossas emoções, não raro, ficam derretidas diante do calor das circunstâncias, e só Deus pode aquietá-las. Só o Senhor pode pegar os cacos da nossa vida e fazer um vaso novo. Então, não se desespere, espere em Deus. Nele há restauração. Ele é o terapeuta da nossa alma.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/07/19

O SENHOR TEM O SEU CAMINHO

O Senhor tem o Seu caminho na tormenta e na tempestade.
Naum 1.3

Quando rapazinho, eu estudava em um instituto nas vizinhanças do Mt. Pleasant. Certa vez, sentei-me numa elevação da montanha, observando uma tempestade que vinha subindo o vale. O céu estava carregado, e a terra estremecia com a força dos trovões. Parecia que a paisagem, antes tão linda, tinha-se mudado dali e a sua beleza havia desaparecido para sempre.
Mas a tempestade seguiu seu curso e deixou o vale. Se eu tivesse voltado àquele mesmo lugar no dia seguinte, e tivesse perguntado: “Onde está aquela horrível tempestade com todo o seu negrume?”, a relva teria respondido: “Parte dela está em mim”; e a flor do campo: “Parte dela está em mim”, e os frutos e tudo o que cresce do solo teriam dito: “Parte da tempestade está ardente em nós”.
Você pediu para ser semelhante a seu Senhor? Você tem desejado o fruto do Espírito em sua vida, e tem orado pedindo brandura, bondade e amor? Então não tema o tormentoso temporal que está varrendo a sua vida neste momento. Há uma bênção nessa tempestade; e haverá rica frutificação no “após”. – Henry Ward Beecher

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 28/07

sábado, 27 de julho de 2019

PLENA LIBERTAÇÃO


“… o Senhor liberta os encarcerados [...] abre os olhos aos cegos [...] levanta os abatidos [...] ampara o órfão e a viúva...” (Salmos 146. 7b-9a).

Este Salmo retrata, com cores vivas, a grandeza de Deus e a fraqueza humana. Não ficamos de pé porque somos fortes, mas porque confiamos no onipotente Deus. Caminhamos na luz não porque enxergamos no escuro, mas porque o Senhor abre nossos olhos. Reanimamo-nos diante dos embates da vida não porque somos valentes, mas porque o Senhor levanta os abatidos.
Como peregrinos em terra estranha somos guardados por Deus. Até mesmo o órfão, cujos pais morreram, encontra nos braços do Pai, abrigo seguro. Até mesmo a viúva, privada de seu marido, encontra em Deus o seu provedor. O salmista reconhece a intervenção restauradora de Deus nos momentos mais críticos da vida. Ao encarcerado, Ele liberta. Ao cego, Ele abre os olhos. Ao abatido, Ele levanta. Ao peregrino, Ele guarda. Ao órfão e à viúva, Ele ampara.
Mesmo que sejamos privados da saúde, Deus nos fortalece. Mesmo que sejamos privados de relacionamentos chegados, Deus nos consola. Mesmo que sejamos despojados de bens, Ele nos sustenta. Mesmo que estejamos distante da nossa terra, como estrangeiros, Ele nos guarda. Mesmo que nossos pés desçam aos vales profundos, no coração o caminho fica aplainado. Mesmo que nossa vida seja como um deserto, Deus a transforma num manancial. Em Deus temos plena restauração.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/07/19

PROVAI-ME NISTO

Provai-me nisto. Malaquias 3.10

Creio que Deus está dizendo aqui o seguinte: Meu filho, ainda existem janelas no céu, e elas ainda estão em uso. Seus ferrolhos ainda correm bem como no passado. As dobradiças não se enferrujaram. Eu prefiro muito mais escancará-las e derramar a Minha graça, do que mantê-las fechadas e reter a bênção. Eu as abri para Moisés, e o mar se fendeu. Abri-as para Josué, e o Jordão foi contido. Abri-as para Gideão e os inimigos fugiram. Eu as abrirei para você – se Me permitir que o faça. Do nosso lado, o céu continua sendo o mesmo depositório rico que era no passado. As fontes e nascentes ainda jorram transbordantes. As salas do tesouro ainda estão regorgitando de dádivas. A falha, portanto, não está do Meu lado. Está do seu. Eu estou esperando. Prove-Me nisto. Preencha as condições que lhe cabem. Traga os dízimos. Dê-Me uma oportunidade de abençoá-lo. – Selecionado
Nunca me esqueci de uma breve paráfrase que minha mãe fazia de Malaquias 3.10. O verso começa: Trazei todos os dízimos; e termina: Eu derramarei tanta bênção que haverá problema de espaço para conter. A paráfrase, então. Era: “Dê a Deus tudo o que Ele pede, e receba dEle tudo o que Ele promete”. – S. D. Gordon
A capacidade dos depósitos de Deus é bem maior que o montante das nossas orações, até mesmo das nossas orações mais ousadas! Tenho pensado em algumas das petições que apresento em minhas súplicas. O que tenho pedido? Tenho pedido uma caneca apenas; e sobra o oceano inteiro! Tenho pedido apenas um raio de sol, e o sol lá está! A minha petição mais completa fica muitíssimo aquém da capacidade de dar de meu Pai: ela é bem mais ampla do que somos capazes de pedir. – J. H. Jowett

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 27/07

sexta-feira, 26 de julho de 2019

RESTAURAÇÃO COMPASSIVA


O Senhor sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados” (Salmos 145.14).

Depois de Davi falar da inefável bondade de Deus, de sua incomparável grandeza e de sua insondável providência, ele revela como Deus restaura os fracos que vacilam e os derrotados que beijam a lona. Em vez de esmagar os fracos e condenar os que caíram, Deus revela sua compaixão sustentando aqueles cujos joelhos são trôpegos e colocando de pé os que caíram. O texto em destaque enseja-nos duas lições preciosas.
A primeira é que Deus não se afasta de nós nos momentos de nossa fraqueza. Não poderíamos ficar de pé um minuto sequer fiados em nossa força. Temos muitas fraquezas. Cambaleamos no caminho. Nossos pés vacilam e tropeçamos em muitas coisas. Somos vulneráveis. Sucumbimos às tentações. Precisamos que a mão onipotente de Deus nos guie, nos aprume e nos sustente.
A segunda verdade é que Deus não desiste de nós quando caímos. Assim como Jesus restaurou Pedro depois de sua queda, Deus também restaura você quando, por algum infortúnio, resvala os pés e cai. Os prostrados não são apenas aqueles que caíram, mas sobretudo aqueles que já foram nocauteados e vencidos. O Senhor não nos abandona. Ele não abre mão de nossa vida. No Reino de Deus não tem lata de lixo. Não somos descartáveis. Somos preciosos para Deus. Por isso Ele nos restaura.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/07/19

NÓS, PELO ESPÍRITO

Nós, pelo espírito, aguardamos a esperança
da justiça que provém da fé.
Gálatas 5.5

Há momentos em que tudo nos parece muito escuro – tão escuro que temos de esperar até mesmo a esperança. Esperar já não é agradável, mesmo tendo esperança. A demora em se realizar uma esperança nos faz sofrer; mas esperar a própria esperança, não ver nenhum lampejo no horizonte, e contudo recusar o desespero; nada ver ante a janela senão noite, e contudo conservá-la aberta para um impossível aparecimento de estrelas; ter um lugar vazio no coração e contudo não consentir que o ocupe uma presença inferior – nisto consiste a maior paciência do universo. É Jó na tempestade. É Abraão no caminho de Moriá. É Moisés no deserto de Midiã. É o Filho do homem no jardim do Getsêmani.
Não há paciência mais difícil que a do que fica firme “como quem vê Aquele que é invisível”: é a espera pela esperança.
Tu, Senhor, fizeste bela a espera; Tu fizeste divina a paciência. Tu nos ensinaste que a vontade do Pai pode ser recebida, simplesmente porque é a Tua vontade. Tu nos revelaste que uma alma pode ver no cálice apenas tristezas, e contudo tomá-lo, sabendo que o olho do Pai vê melhor do que o seu.
Dá-me esse Teu poder divino, o poder do Getsêmani. Dá-me o poder de esperar pela própria esperança, de ficar olhando pela janela, embora não haja estrelas. Mesmo que se afaste a própria alegria que me foi dada, concede-me o poder de ficar invicto no meio da noite e dizer: ”Aos olhos de meu Pai ainda deve haver razão para alegria”. Alcançarei o clímax da força, quando tiver aprendido a esperar a esperança. – George Matheson
Esforce-se para ser um daqueles – bem poucos! – que andam na terra com a consciência vívida de que o desconhecido que os homens chamam de Céu está “ali mesmo atrás da cena visível das coisas”.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 26/07

quinta-feira, 25 de julho de 2019

AUTOANÁLISE PROFUNDA


Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos... e guia-me pelo caminho eterno” (Salmos 139.23,24).

O Salmo 139, escrito pelo rei Davi, fala dos atributos incomunicáveis de Deus: sua onisciência. (v.1-6), sua onipresença (v.7-12) e sua onipotência (v.13-18). Também aborda sua santidade (v.19-22). Em decorrência desses atributos divinos, Davi conclui o Salmo fazendo uma oração, rogando a Deus para sondá-lo, abrindo os cofres do seu coração. Ainda, pede a Deus para prová-lo, para conhecer os seus pensamentos. A palavra sondar significa trazer à tona o que está escondido, expor o que está oculto e trazer à luz o que está aninhado nas sombras.
Davi chega a pedir a Deus para ver se havia nele algum caminho mau, a fim de guiá-lo pelo caminho eterno. A sondagem divina é mais acurada do que a investigação humana. Podemos fazer uma análise superficial de nós mesmos, sendo complacentes demais com os nossos pecados. Davi não apenas está interessado em ser examinado por Deus para diagnosticar o que tem de errado, mas está desejoso de ser guiado pelo caminho eterno.
Não basta deixar o que é errado; é preciso seguir o que é certo. A vida cristã é uma constante prática do despojamento de práticas pecaminosas e do revestimento de virtudes piedosas. É tempo de rogarmos a Deus para sondar nosso coração. É tempo de colocarmos nossos pés no caminho eterno!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/07/19

O QUE EU FAÇO NÃO O SABES AGORA

O que eu faço não o sabes agora,
compreendê-lo-ás depois.
João 13.7

Nesta vida, temos apenas uma visão parcial das operações de Deus: vemos Seu plano de modo incompleto e sua execução ainda incompleta; mas tudo aparecerá em sua forma plena e bela, no grande e completo Templo da eternidade! Andemos até as colinas do Líbano durante o reinado do maior rei de Israel. Vejamos os nobres cedros, orgulho da vegetação... fadados a sucumbir ao golpe do machado!
Ao vermos... a “Árvore de Deus”, como era chamada, cair com estrondo ao solo, soltamos uma exclamação de repulsa contra a brutal destruição e demolição daquele soberbo pilar da natureza.
Mas espere um momento. Sigamos o gigantesco tronco, que é rolado pelo flanco do monte, pelos trabalhadores de Hirão, e depois conduzido em jangadas pelas águas do Mediterrâneo. Por fim, contemplemo-lo a reluzir, polido e ornado no Templo de Deus. Ao vê-lo em seu estágio final – colocado no Santo dos Santos, o diadema do Grande Rei – será que você lamentará que a “glória do Líbano” tenha sido despojada, para que este cedro pudesse figurar em tão nobre engaste?
Aquele cedro era qual majestoso ornamento no santuário da Natureza, mas a glória da última casa foi maior que a da primeira!
Quantas almas não são como esses cedros! Os machados de Deus – machados da provação – as têm despojado e desnudado. Não vemos razão para tratamento tão obscuro e misterioso, mas Deus tem em vista um objetivo nobre: colocá-las como colunas eternas na Sião celestial; fazer delas uma “coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real” na mão do nosso Deus. – Macduff

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 25/07

quarta-feira, 24 de julho de 2019

ALMA SEDENTA POR DEUS



A minha alma anseia pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã.” (Salmos 130.6).

Este Salmo retrata o grito do aflito, mergulhado nas profundezas de sua angústia, atormentado pelos seus pecados, precisando do perdão divino. Ao erguer das profundezas da sua dor o grito às alturas excelsas da graça, fica esperando uma resposta de Deus enquanto aguarda em sua palavra. É nesse contexto que o salmista expressa seu anseio pelo Senhor.
Ao revelar seu anelo por Deus, não consegue outra imagem mais vívida para ilustrara esse anseio por Deus do que os guardas que esperam o romper da alva para fazerem a troca e retornarem para casa para um descanso restaurador. Os guardas noturnos não podiam pregar os olhos. Tinham que ficar atentos toda a noite e a noite toda, sem cochilar. As madrugadas geladas eram torturantes. Mas, não podiam sair do seu posto. Só com o romper da manhã, na troca da guarda, podiam descansar.
Assim como um guarda anseia pelo romper da alva para repousar gostosamente em sua casa, assim o salmista demonstra seu anseio por Deus. Ele não quer apenas as bênçãos de Deus, ele quer Deus. Ele não se satisfaz com coisas, mesmo as coisas mais excelentes. Ele quer o Senhor. Você tem sede de Deus? Anseia por Ele? Busca-o de todo o coração? Ele é o deleite de sua alma, a alegria do seu coração e a razão da sua vida?

Extraído do livreto Cada Dia – 24/07/19

ENTÃO CRERAM NAS SUAS PALAVRAS


Então creram nas suas palavras, e lhe cantaram louvor. Cedo, porém, se esqueceram das suas obras, e não lhe aguardaram os desígnios; entregaram-se à cobiça no deserto, e tentaram a Deus na solidão. Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma.
Salmo 106. 12-15

Lemos a respeito de Moisés que ele “permaneceu firme como quem vê Aquele que é invisível”. Exatamente o oposto, aconteceu com os filhos de Israel no texto acima. Eles só ficaram firmes enquanto as circunstâncias eram favoráveis. Eram governados, em grande medida, pelas coisas que apelavam aos sentidos, em vez de descansar no Deus invisível e eterno.
Hoje em dia, há os que têm uma vida cristã intermitente, isto porque estão ocupados com o que é exterior e centralizam-se nas circunstâncias, em vez de em Deus. Deus quer que nós O vejamos em todas as coisas, e que não consideremos insignificante nada que nos traga uma mensagem Sua.
Aqui lemos que os filhos de Israel “então creram nas suas palavras”. Eles não creram enquanto não viram alguma coisa – depois que O viram operar, então creram. Realmente duvidaram de Deus quando chegaram ao mar Vermelho; mas quando Deus abriu o caminho e os fez passar, e viram a Faraó e seu exército perecerem afogados “então creram”.
Eles levaram uma vida de altos e baixos por causa desse tipo de fé: era uma fé que dependia das circunstâncias. Este não é o tipo de fé que Deus quer que tenhamos.
O mundo diz: “Ver para crer”, mas Deus quer que creiamos para ver. O salmista disse: “Oh! Se eu não houvera crido que veria a bondade de Jeová na terra dos viventes!”.
Você crê em Deus só quando as circunstâncias são favoráveis, ou crê a despeito das circunstâncias? – C. H. P.
Fé é crer no que não vemos, e a recompensa desta fé é vermos aquilo que cremos. – Santo Agostinho

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 24/07

terça-feira, 23 de julho de 2019

FAMÍLIA AO REDOR DA MESA


Tua esposa, no interior da tua casa, será como videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa” (Salmos 128.3).

A mesa é mais do que uma mobília da casa, é um símbolo de comunhão. Ao redor da mesa tomam-se as refeições e também se acertam os ponteiros. É ao redor da mesa que olhamos uns aos outros nos olhos, choramos nossas dores e celebramos nossas vitórias. Precisamos restituir à mesa o seu devido lugar. Precisamos resgatar o diálogo, retomar a comunhão familiar e sair da trincheira da solidão.
A família contemporânea está fragmentada demais. Os relacionamentos virtuais tomaram o lugar das relações interpessoais. Visualizamos mais o nosso smartphone do que a face dos membros de nossa família. Entabulamos animadas conversas com as pessoas de longe, nas redes sociais, mas perdemos o dialogo dentro de casa. Acompanhamos o que está acontecendo ao redor do mundo, mas nos desconectamos das coisas que estão dentro da nossa casa, bem debaixo do nosso nariz.
Comentamos as coisas que acontecem com os outros, mas não temos disponibilidade para ouvir os membros de nossa própria família. A mesa é o lugar de corrigir esses desvios. O salmista diz que a esposa é o elo entre os filhos ao redor da mesa. Bem-aventurada é a família cujos membros estão juntos ao redor da mesa. Que em sua casa reine a comunhão e a mesa seja um símbolo dessa harmonia.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/07/19

DANDO SEMPRE GRAÇAS

Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai.
Efésios 5.20

Qualquer que seja o tipo de mal que nos sobrevenha, se estivermos em Deus e cercados por Ele como por uma atmosfera, o mal tem que passar por Ele antes de chegar a nós. Portanto, podemos agradecer a Deus por tudo o que nos acontece, não pelo pecado que haja no fato, mas pelo que Deus trará através dele. Possa Deus fazer das nossas vidas uma ação de graças contínua e um perpétuo louvor, então Ele fará de tudo uma bênção.
Certa vez vimos um homem desenhando uma porção de pontos pretos. Ficamos olhando para eles e não conseguimos ver nada, senão um agrupamento irregular de simples pontos pretos. Mas depois ele traçou umas linhas verticais sobre os pontos, desenhou pausas, e, por fim, fez uma clave no início. Então percebemos que aqueles pontos pretos eram notas musicais. Tocando-as, descobrimos que era o hino:

A Deus, supremo benfeitor.
Anjos e homens dêem louvor.

Há pontos pretos em nossa vida, e não somos capazes de entender por que Deus permitiu tais coisas. Mas se deixarmos que Deus entre em nós e ajuste os pontos de maneira certa, trace as linhas que Ele quer, separe isto daquilo e coloque as pausas nos lugares próprios, Ele fará dos pontos pretos da nossa vida uma gloriosa harmonia. Não O impeçamos nessa gloriosa obra! – C. H. P.
Muitas pessoas devem a grandeza de suas vidas às suas tremendas dificuldades. – C. H. Spurgeon
Quando o músico toca as teclas pretas do grande órgão, a música é tão doce como quando toca as brancas, mas para usar toda a capacidade do instrumento, ele precisa tocá-las todas. – Selecionado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 23/07

segunda-feira, 22 de julho de 2019

SALVAMENTO PROVIDENTE


Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres” (Salmos 124.7).

Este é um Salmo de Davi, o mavioso poeta de Israel. Sua alma estava numa gaiola. Seus pés haviam caído numa armadilha e estavam presos num laço. Sentiu-se capturado, sob o poder do inimigo. Não havia livramento humano disponível. Não tinha qualquer estratégia para livrar-se dessas cadeias. Foi nesse momento que experimentou o salvamento divino. Sua prisão não era física, mas espiritual. Suas cadeias não eram de aço, mas circunstanciais.
Quando tudo parecia perdido, Deus salvou sua alma. Deus quebrou o laço do passarinheiro. Deus desfez a arapuca e o libertou. Quando estava completamente rendido, viu-se livre! É assim conosco ainda hoje. Há muitas armadilhas para os nossos pés e muitas masmorras para a nossa alma. Há portas que estão escancaradas nos convidando a entrar, mas elas não têm saída. São calabouços escuros, são algemas invisíveis. São laços de morte.
Só Deus pode interferir em nossa vida, trazendo-nos salvação. Só Ele pode destruir fortalezas e anular sofismas. Só Ele pode nos dar poder para sairmos dessas gaiolas emocionais e encontrarmos plena liberdade. O nosso socorro não vem dos homens, vem de Deus; não emana da terra, procede do céu. O nosso socorro está no nome do Senhor, criador do céu e da terra (Salmos 124.8).

Extraído do livreto Cada Dia – 22/07/19

POR ISSO O SENHOR ESPERA

Por isso o Senhor espera, para ter misericórdia de vós...
bem-aventurados todos os que nEle esperam.
Isaías 30.18

Devemos considerar não só nossa espera em Deus, mas também, o que é mais maravilhoso, a espera de Deus por nós. A idéia de Deus esperando por nós dará novo impulso e inspiração à nossa espera nEle. Ela nos dará aquela certeza de que nossa espera não pode ser em vão. Vamos procurar neste momento, com um espírito de espera em Deus, descobrir o que isto significa. Ele tem propósitos gloriosos e inimagináveis para cada um de Seus filhos. Mas alguém pergunta: “Se Ele espera para ter misericórdia, como é que mesmo depois que eu venho e espero n\ele, Ele não me dá o que peço, mas espera ainda mais e mais?”
Deus é um sábio agricultor, que “espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência”. Ele só pode colher o fruto quando estiver maduro. Ele sabe quando é que estamos espiritualmente prontos para receber a bênção, de maneira que redunde em nosso proveito e em Sua glória. Essa espera, sob o sol do Seu amor, é que faz a alma amadurecer para receber a bênção. É necessário esperar também sob a nuvem da provação, que depois se rasga em chuvas de bênçãos. Esteja certo de que, se Deus espera mais tempo do que você desejaria, é somente para tornar a bênção duplamente preciosa. Deus esperou quatro mil anos, até a plenitude dos tempos para enviar Seu Filho. Nossos dias estão nas Suas mãos; Ele depressa fará justiça aos Seus eleitos; apressar-Se-á em nosso auxílio e não Se demorará nem uma hora a mais que o necessário. – Andrew Murray

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 22/07

domingo, 21 de julho de 2019

SOCORRO IMEDIATO


Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmos 121.1,2).

Este é um Salmo de romagem. Era cantado pelas caravanas que subiam a Jerusalém para celebrar as festas. Muitas vezes, as pessoas subiam com as emoções amassadas pelas angústias da vida. Na mesma medida que subiam, olhando para os montes íngremes, perguntavam: “De onde me virá o socorro?”. A resposta era imediata: “o meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.
O nosso socorro não vem dos montes, vem do Senhor. Deus pode ser o nosso socorro porque é o criador do universo. Também porque está atento à nossa vida o tempo todo. Ele não dorme nem toscaneja. Ainda porque está inalienavelmente perto de nós, como a sombra à nossa direita. Quando Deus pode ser o nosso socorro? Quando o nosso socorro se esgota. Quando nos sentimos fracos e prestes a vacilar. Quando o mal nos ataca e nossa alma fica exposta a graves perigos
Deus pode ser o nosso socorro em todas as circunstâncias da vida, quer em nossa saída, quer em nossa entrada. Que tipo de socorro Ele pode prestar? Socorro moral, não permitindo que nossos pés resvale. Socorro espiritual, guardando nossa alma de todo o mal. Socorro circunstancial, protegendo nossa saída e nossa entrada. Se você está numa espécie de beco sem saída, olhe para o Senhor: só dele pode vir o seu socorro.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/07/19

ROGO-TE

Rogo-te que mais esta vez faça eu a prova com a lã.
Juízes 6.39

Nossa fé se desenvolve por estágios. Numa fase da experiência cristã, só conseguimos crer se tivermos algum sinal ou uma grande manifestação de sentimentos. Como Gideão, apalpamos o nosso velo de lã e, se ele estiver molhado, nós nos dispomos a crer em Deus. Esta fé pode ser verdadeira, mas imperfeita. Ele sempre procura algum sentimento, algum sinal, além da Palavra de Deus. Quando confiamos em Deus sem nada sentir, denotamos um bom avanço na fé. É uma coisa bendita crer sem ter nenhuma emoção.
Há um terceiro estágio da fé, que transcende a esse de Gideão e seu velo. O primeiro crê quando há emoções favoráveis; o segundo, quando não há emoções; mas a terceira forma de fé crê em Deus e na Sua Palavra, quando as circunstâncias, os sentimentos, as aparências, as pessoas e a razão indicam o contrário. Paulo exercitou este tipo de fé em Atos 27.20, 25: “Não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se afinal toda a esperança de salvamento”. Não obstante tudo isso, Paulo disse: “Senhores, tende bom ânimo; pois eu confio em Deus, que sucederá do modo por que me foi dito”.
Que Deus nos dê fé para confiarmos plenamente na Sua Palavra, embora tudo mais dê testemunho em contrário. – C. H. P.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 21/07

sábado, 20 de julho de 2019

RESTAURAÇÃO DA ALMA


A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma...” (Salmos 19.7).

A lei do Senhor é a sua palavra inspirada, inerrante, infalível e suficiente. É nossa bússola na navegação, nosso mapa na jornada, nosso farol na escuridão. A lei do Senhor é perfeita, fiel, reta, pura, límpida e verdadeira. Nela não existem erros. Não precisa passar por atualização de conteúdo. Nela não há conflitos, pois todos os mais de quarenta escritores da Bíblia falaram em tempos diferentes, em lugares diferentes, em contextos históricos diferentes, mas sem se contradizerem, pois a mente que está por trás da lei do Senhor é a mente divina.
Esta palavra é viva e eficaz. É poderosa e irresistível. Por meio dela nascemos, crescemos e frutificamos. Ela é alimento para o faminto, arma de combate para o guerreiro e luz para o nosso caminho. Por ser perfeita, ela restaura a alma. Quando a examinamos, ela nos sonda. Quando nela meditamos, ela nos esquadrinha. Quando estamos fracos, ela nos fortalece. Quando estamos sem vigor, ela nos reaviva.
Através dela Deus chama seus escolhidos e santifica o seu povo. Nela somos instruídos, admoestados e consolados. O evangelista Dwight L. Moody escreveu na capa de sua Bíblia: “Este livro o afastará do pecado ou o pecado o afastará deste livro”. Tenha todo o seu prazer na lei do Senhor, e medite nela, porque ela restaura a alma.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/07/19

TENDO, POIS, Q JESUS

Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus como grande sumo sacerdote... conservemos firmes a nossa confissão. Acheguemo-nos,
portanto, confiantemente, junto ao trono da graça, a fim
de recebermos misericórdia e acharmos graça
para socorro em ocasião oportuna.
Hebreus 4.14,16

Nosso grande auxílio em oração é o Senhor Jesus Cristo. Ele é o nosso Advogado junto ao Pai, o nosso Grande Sumo Sacerdote, cujo principal ministério para conosco nestes séculos tem sido intercessão e oração. É Ele que toma de nossas mãos as petições imperfeitas, acerta suas falhas, corrige seus defeitos, e depois pede ao Pai a resposta delas, por causa de Sua justiça e Seus méritos adquiridos na expiação.
Meu irmão, está desanimado em oração? Olhe para cima. O seu bendito Advogado já pediu a resposta, e ficaria entristecido e decepcionado se você desistisse do conflito exatamente no momento em que a vitória está a caminho. Ele já entrou nas recâmaras, em seu favor e mostrou seu nome nas palmas de suas mãos; o mensageiro que vai trazer a sua bênção já está a caminho, e o Espírito só espera a sua fé, para segredar ao seu coração o eco da resposta vinda do trono: “Está feito”. – A. B. Simpson
A oração aceitável tem muito a ver com o Espírito Santo. (E Ele é muito negligenciado na oração!) Ele ilumina a mente para que veja as suas necessidades, abranda o coração para senti-las, desperta os desejos em direção aos suprimentos que convêm, dá-nos uma visão clara do poder, da sabedoria e da graça de Deus para nos socorrer, e reaviva a nossa confiança na verdade divina, uma confiança que afasta toda vacilação. A oração é, portanto, uma coisa maravilhosa. Toda a Trindade está envolvida em toda oração. – J. Angell James

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 20/07