sábado, 31 de agosto de 2019

VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO


Assim brilha a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5.16).

A Bíblia ensina que Jesus é a verdadeira luz e que nele não há trevas. Assim sendo, os discípulos são convocados para que sejam reflexo da verdadeira luz que é Cristo. Todo cristão foi chamado para brilhar nas trevas. Da mesma forma que uma lâmpada não pode brilhar se não estiver conectada a uma fonte de energia, o cristão não pode brilhar se não estiver ligado à pessoa de Jesus, visto que não tem luz própria.
A luz que o crente tem é reflexo da fonte de luz, que é Jesus Cristo. Necessário é que esteja sempre ligado a Cristo para que a sua luz brilhe. Jesus afirmou que o cristão é a luz do mundo, isso significa que nós precisamos viver a vida cristã de forma clara. Não podemos nos tornar agentes secretos do Reino de Deus, visto que um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo jamais pode se esconder da responsabilidade de brilhar.
A luz, que serve de guia às pessoas, pode servir também como sinal de advertência. Quando se viaja à noite e passa-se por locais perigosos, sempre se vê sinalização com luzes. A vida cristã também deve ser um sinal de advertência para todos aqueles que andam por caminhos perigosos. O cristão precisa servir de guia e de alerta. Bendito seja Deus que nos ilumina com a sua luz para iluminarmos os outros.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/08/19

BEM-AVENTURADOS OS QUE NÃO VIRAM

Bem-aventurados os que não viram, e creram.
João 20.29

Como é forte a cilada das coisas visíveis, e como é necessário que Deus nos conserve voltados para as invisíveis! Se Pedro vai andar sobre as águas, precisa andar; se vai nadar, precisa nadar; mas não pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Se um pássaro vai voar, precisa afastar-se das cercas e árvores e confiar em suas asas. Mas se procurar conservar o chão ao seu alcance, seu vôo será bem precário.
Deus teve de levar Abraão ao limite de suas próprias forças; mostrando-lhe que em seu próprio corpo ele nada podia. Abraão precisou chegar a considerar seu corpo como amortecido, para depois esperar que Deus realizasse a obra toda; e quando tirou os olhos de si mesmo e confiou em Deus, então ficou inteiramente persuadido de que, se Deus havia feito a ele a promessa, era também poderoso para cumpri-la. É isso que Deus está-nos ensinando, e muitas vezes Ele tem que afastar da nossa vida os resultados positivos, até que aprendamos a nEle confiar, sem o apoio deles. Então terá prazer em tornar a Sua Palavra bem real para nós por meio de fatos visíveis, assim como já nos é real por meio da fé.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
31/08

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

VÓS SOIS O SAL DA TERRA


...se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros” (Marcos 9.50).

Muitas vezes nos impacientamos e nos perguntamos o porquê de sermos tão poucos, quando a seara é tão grande. Talvez seja pelo fato de sermos o sal da terra. A terra é grande e a quantidade de sal da terra pode ser pequena, mas o efeito será sempre grande. Quando temperamos o arroz e o feijão colocamos apenas uma pequena pitada de sal numa quantidade grande, porém, ainda que o sal seja pouco ele cumpre seu papel e realça o sabor de forma extremamente agradável.
Você já pensou se a quantidade do sal fosse a mesma do arroz e do feijão? Seria impossível de se comer, pois se transformaria numa salmoura. Contudo, quando o sal é colocado na proporção certa, o alimento fica saboroso e pronto para ser degustado. Assim deve ser a vida cristã. Jesus afirmou que o sal é bom, contudo ele não pode perder o sabor. Se isso vier a acontecer, ele perde a serventia natural e deve ser transformado em pedregulhos para pavimentação de ruas.
Entretanto, ele não pode ser excessivo, pois causaria estragos tremendos à terra. O cristão precisa dar gosto, retardar o processo de decomposição do mundo, precisa estar presente na terra e ser um agente de transformação. Bendito seja o nosso Deus que nos fez sal da terra, seus verdadeiros agentes de transformação neste mundo.

Extraído do livreto Cada Dia – 30/08/19

AQUELES QUE DESCEM AO MAR

Aqueles que descem ao mar, embarcando em navios,
aqueles que fazem tráfego nas grandes águas,
esses vêem as obras de Jeová,
e as maravilhas no profundo.
Salmo 107.23,24

Para o céu, todo vento que sopra é bom. Quem ainda não aprendeu isto, ainda não é mestre na arte, é apenas aprendiz. A única coisa que não ajuda ninguém é a calmaria. Norte ou sul, leste ou oeste, não importa, qualquer vento pode nos levar em direção àquele porto bendito. Procuremos apenas uma coisa: fazer-nos ao mar alto, e então, não tenhamos medo de ventos tempestuosos. Façamos nossa a oração daquele velho crente: “Ó Senhor, manda-nos ao mar alto, às águas profundas. Aqui, nós estamos tão perto dos recifes que, à primeira brisa do inimigo, seremos feitos em pedaços. Senhor, manda-nos ao mar alto – às águas profundas, onde teremos espaço bastante para obter uma gloriosa vitória”. – Mark Guy Pearse
Lembremo-nos disto: nossa fé mostra suas verdadeiras dimensões na hora da provação. Aquilo que não suporta o momento
de prova não passa de mera confiança carnal. Fé em tempo de bonança não é fé. - C. H. Spurgeon

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/08

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

O AMOR JAMAIS ACABA

        “E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem” (2 Tessalonicenses 3.13).

É extremamente confortador saber que tudo nesta vida terrena é passageira e transitório. Todos os sofrimentos, angústias, dissabores, perseguições, enfim, tudo o que se possa imaginar ou se tenha que enfrentar, não durará para sempre. Nem os dons mais preciosos são eternos, eles terminam com o fim da vida terrena. Paulo afirma que nem a fé e nem a esperança serão necessários no céu. Mas, ainda que tudo nessa vida terrena seja passageiro e nada permaneça para sempre, Paulo garante que o amor permanecerá na outra dimensão da existência.
Nem mesmo a morte poderá destruir o amor. As profecias serão aniquiladas, línguas cessarão, a ciência desaparecerá, mas o amor permanecerá por toda eternidade. O teólogo americano Champlin explicou: “O amor jamais diminui, porquanto é uma fonte perenemente a fluir, que tem profundezas que nunca podem ser drenadas”. O reformador João Calvino escreveu: “Uma qualidade como esta, que jamais terá fim, é certamente digna de ser obtida com muitos esforços. O amor, portanto, deve ser preterido antes de todos os dons temporários e perecíveis”.
Tanto na vida terrena quanto na futura experimentaremos as delicias do amor, amor verdadeiro que foi confirmado com o sangue derramado na cruz. Esse amor jamais acaba. Exaltado seja Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/08/19

ELE PRÓPRIO

Ele próprio, carregando a sua cruz, saiu...
João 19.17

Há uma poesia chamada “A Cruz Trocada”, que fala de uma mulher que, muito cansada achou que a sua cruz era mais pesada do que a das pessoas à sua volta, e desejou trocá-la por outra. Certa vez sonhou que tinha sido levada a um lugar onde havia muitas cruzes, de diversos formatos e tamanhos. Havia uma bem pequena e linda cravejada de ouro e pedras preciosas. “Ah, esta eu posso carregar facilmente”, disse ela. Então tomou-a; mas seu corpo frágil estremeceu sob o peso daquela cruz. As pedras e o ouro eram lindos, mas o peso era demais para ela.
A seguir viu uma bonita cruz, com flores entrelaçadas ao redor de seu tronco e braços. Esta seria a cruz ideal, pensou. Então tomou-a; mas sob as flores havia espinhos, que lhe feriram os ombros.
Finalmente, mais adiante viu uma cruz simples, sem jóias, sem entalhes, tendo apenas algumas palavras de amor inscritas nela. Pegou-a, e viu que era a melhor de todas, a mais fácil de carregar. E enquanto a contemplava banhada pela luz que vinha do céu, reconheceu que era a sua própria cruz. Ela a havia encontrado de novo, e era a melhor de todas, e a que lhe pareceu mais leve.
DEUS sabe melhor qual é a cruz que devemos levar. Nós não sabemos o peso da cruz dos outros. Invejamos uma pessoa que é rica; a sua cruz é de ouro e pedras preciosas, mas não sabemos o peso que tem. Ali está outra pessoa cuja vida parece muito agradável. Sua cruz está ornada de flores. Se pudéssemos experimentar todas as outras cruzes que julgamos mais leves do que a nossa, descobriríamos por fim que nenhuma delas é tão certa para nós como a nossa. – Glimpses through Life’s Window.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
29/08

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

TENACIDADE

O amor tudo suporta” (1 Coríntios 13.7).

O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10.11). O sábio rei Salomão, no livro de Cantares, disse: “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo”. Com isso aprendemos que o amor tem uma espécie de resistência que está acima de toda possibilidade de ser destruído ou desestabilizado. O amor é capaz de mergulhar em águas profundas e escuras e, mesmo assim, resistir o tempo que for necessário. Tudo isso está ligado à ideia de sofrimento.
O teólogo americano Russel Norman Champlin escreveu: “Tolera os abusos alheios; os fracassos, bem como os seus retrocessos. Tolera as perseguições por amor a Cristo. Jamais culpa a Deus em face da adversidade, mas busca propósito para todas as coisas; em suma, confia na providência de Deus”.
George Herbert, pregador inglês, sentenciou: “O amor é como uma madeira madura; nunca cede”. Percebe-se que o amor tem tenacidade. O verbo suportar usado por Paulo é de origem militar, tem a ideia de alguém que foi treinado e preparado para suportar sofrimentos e perseguições. O soldado que vai à guerra não é como um cidadão comum, visto que ele já passou por difíceis testes. Todo soldado tem uma postura firme diante das adversidades. Bendito seja Deus que derramou seu amor sobre o nosso coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/08/19

ALI OS PROVOU

Ali os provou.
Êxodo 15.25

Estive certa vez na sala-de-provas de uma grande indústria de aço. À minha volta achavam-se pequenas divisões e compartimentos, e nelas, peças de aço que haviam sido provadas. Cada uma estava marcada com um número que mostrava seu ponto de resistência. Algumas haviam sido torcidas até se quebrarem, e a força de torção estava registrada nelas. Outras haviam sido esticadas até seu ponto máximo, e sua resistência à tração também estava ali indicada. Outras, ainda, haviam sido prensadas até ao máximo, e também estavam marcadas. O chefe das obras sabia exatamente o que aquelas peças de aço suportariam sob pressão. Sabia exatamente o que agüentariam se colocadas num grande navio, edifício ou ponte. E sabia isto porque a sala-de-provas o havia revelado.
Muitas vezes, isto acontece com os filhos de Deus. Ele não quer que sejamos como vasos de vidro ou porcelana. Deseja ver-nos como essas peças de aço, enrijecidas, capazes de suportar torções e compressões até o máximo, sem desfalecer.
Ele não quer que sejamos plantas de estufa, mas carvalhos batidos pelas tempestades; não dunas de areia, movidas por qualquer rajada de vento, mas rochas de granito, arrostando os mais furiosos temporais. Para tornar-nos assim, Ele precisa levar-nos à Sua sala-de-provas do sofrimento. Muitos de nós não precisam de outro argumento que a própria experiência, para provar que de fato o sofrimento é a sala-de-provas da fé.
É muito fácil falarmos e apresentarmos teorias sobre a fé, mas, muitas vezes, Deus nos lança no cadinho para provar o nosso ouro e para separar dele a escória e as imperfeições. Felizes somos nós, se os furacões que encrespam o mar inquieto da vida têm o efeito de tornar Jesus ainda mais precioso ao nosso coração. É melhor a tempestade com Cristo do que águas mansas sem Ele.
Como seria, se Deus não pudesse usar o sofrimento para amadurecer a nossa vida?

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
28/08

terça-feira, 27 de agosto de 2019

ESPERANÇA

O amor tudo espera” (1 Coríntios 13.7).

Essa verdade pode ser confirmada na história do Filho Pródigo. Nela encontramos um pai que jamais desistiu de esperar. Quando o filho reconheceu o erro, se arrependeu e voltou, ele chegou com um discurso pronto para convencer o pai a recebê-lo, pelo menos como um serviçal qualquer, porém, antes que conseguisse terminar o discurso, o pai o abraçou, ofereceu perdão e o recebeu de volta com todos os direitos e honras que tinha antes de ter ido embora.
O amor pelo filho deu forças para resistir até que retornasse arrependido. William Robertson, teólogo escocês, diz: “O amor vê o lado brilhante das coisas e não se desespera”. Ele sempre espera por uma mudança e aguarda com paciência. Quem ama nunca vê o futuro com pessimismo, por pior que sejam as evidências, pois tem dentro de si uma força motriz que é capaz de insuflar esse sentimento de esperança.
O teólogo americano Russel Norman Champlin disse: “Naturalmente, essa forma de esperança nos homens é uma forma de esperança em Deus, confiando em grande expectação que a vitória divina, no homem, finalmente prevalecerá, e que o plano remidor será um sucesso, e que a boa vontade finalmente triunfará sobre a maldade dos homens”. Bendito seja Deus, que sempre nos espera.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/08/19

JESUS TIRANDO-O DA MULTIDÃO

Jesus tirando-o da multidão, à parte.
Marcos 7.33

Paulo não só suportou as provas no meio do serviço ativo, como na solidão da prisão. É possível suportar-se a pressão de um trabalho intenso, acompanhado de severo sofrimento, e depois não resistir quando deixado à parte, fora de toda atividade religiosa; quando forçado a um estreito confinamento em uma prisão.
Aquela ave nobre, que corta as maiores alturas, alçando-se acima das nuvens, conseguindo voar extensões enormes, mergulha no desespero quando é lançada numa gaiola, e forçada a bater contra as barras da sua prisão as asas impotentes. Você já viu uma grande águia definhar em uma pequena cela, com a cabeça curvada e as asas pendidas? Que imagem da tristeza e inatividade!
Paulo na prisão – uma outra visão da vida. Quer ver como ele enfrenta a situação? Eu o vejo olhando por cima das paredes da prisão e por cima da cabeça de seus inimigos. Vejo-o escrever um documento e assinar seu nome, não o prisioneiro de Festo, nem de César; não a vítima do Sinédrio; mas – o “preso do Senhor”. Ele via só a mão de Deus, em tudo aquilo. Para ele a prisão se torna um palácio. Em seus corredores ecoam brados de triunfante louvor e gozo.
Impedido de realizar o trabalho missionário que ele tanto amava, agora constrói um púlpito – uma nova tribuna de testemunho – e daquele lugar de cativeiro, vêm alguns dos mais maravilhosos e mais úteis serviços acerca de liberdade cristã. Que preciosas mensagens de luz vêm daquelas sombras escuras da prisão.
Pense na longa linha de santos aprisionados que se sucederam no rastro do apóstolo. Durante dose longos anos, os lábios de Bunyan estiveram silenciados na prisão de Bedford. E foi ali que ele fez a maior e melhor obra de sua vida. Lá ele escreveu “O Peregrino”, o livro mais lido depois da Bíblia. Assim nos fala: “Na prisão eu me sentia como em casa; sentava-me e escrevia, escrevia... pois a alegria me fazia escrever”.
O sonho maravilhoso da longa noite de Bunyan tem iluminado o caminho de milhões de peregrinos cansados. Uma mulher francesa, cheia do Espírito Santo, Madame Guyon, ficou muito tempo entre as paredes de uma prisão. Como alguns pássaros cativos cujo canto é mais belo quando estão confinados, a música de sua alma voou para muito longe daquelas paredes escuras e tem feito dissipar-se a desolação de muitos corações desalentados.
Oh, a consolação celeste que se tem elevado de tantos lugares de solidão! – S. C. Rees

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
27/08

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

CONFIANÇA

O amor tudo crê” (1 Coríntios 13.7).

Alguém disse: “Se você não tem nada de bom para falar de alguém, cale-se!”. Quando Paulo afirmou que o amor tudo crê, ele estava dizendo a mesma coisa. O amor investe nas pessoas, procura sempre olhar o ponto forte, o lado positivo; aquilo que há de bom no próximo. Lembro-me com saudades das histórias vividas por Poliana, personagem de um clássico da literatura infantojuvenil. Poliana era uma menina com uma capacidade espantosa de atrair e de conquistar as pessoas.
Ela, com o seu “jogo do contente”, conseguia fazer as pessoas mudarem suas atitudes em relação à maneira como viviam. Poliana conseguia mudar o comportamento das pessoas com quem convivia. Ela acreditava nas pessoas, sempre olhava o lado bom. Depois de conhecê-la, ninguém permanecia como era antes. Norman Champlin, citando Kling em seu comentário de 1 Coríntios, disse: “O amor demonstra a disposição de confiar, ao invés de suspeitar malignamente, a imaginar e desmascarar supostas faltas, sempre inclinado a supor a existência de um bem invisível; e, nas falhas, sempre inclinado a presumir a existência de uma correta intenção”.
Precisamos confiar nais no outro, ser menos incrédulos e desconfiados com aqueles que nos cercam. Viver menos armados, ser mais dóceis. Bendito seja Deus que nos deu fé.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/08/19

NÃO ESTÁ EM MIM

Não está em mim.
Jó 38.14

Lembro-me de que, certa ocasião, eu disse: “É do mar que eu preciso”. E fui passar alguns dias à beira-mar. Mas este parecia dizer-me: “Não está em mim!” O mar não me deu o que eu esperava. Então pensei: “É nas montanhas que vou conseguir descansar”. E fui para a montanha. Quando acordei de manhã, lá estava o grande monte que eu tanto queria ver; mas ele disse: “Não está em mim!” Ele não me satisfez. Ah! Eu precisava era do mar do Seu amor e dos altos montes da Sua verdade dentro de mim. Foi a sabedoria que as “profundezas” disseram não estar nelas, e que se não pode comparar a jóia ou pedras preciosas. Cristo é a sabedoria, e é a nossa mais premente necessidade. O problema de nossa inquietação interior só pode ser resolvido pela revelação do Seu eterno interesse e amor por nós. – Margaret Bottome
Ninguém pode prender uma águia na floresta. Pode-se cercá-la de um coro dos mais maviosos pássaros, pode-se dar-lhe um poleiro no melhor galho de um pinheiro, pode-se encarregar outras aves de lhe trazerem as mais deliciosas iguarias: ela desprezará tudo. Ela estenderá suas possantes asas e fitando os píncaros dos montes, cortará os ares em direção às mansões ancestrais, situadas entre penhas e rodeadas da música selvagem dos temporais e das cascatas.
A alma do homem, em seus vôos de águia, não achará pouso senão na Rocha Eterna. Suas mansões ancestrais são as mansões do céu. Seus rochedos são os atributos de Deus. O impulso do seu vôo majestoso é a eternidade. “SENHOR, Tu tens sido a nossa morada de geração em geração”. – Macduff

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
26/08

domingo, 25 de agosto de 2019

PERSISTÊNCIA

O amor tudo sofre” (1 Coríntios 13.7).

Para compreendermos o que significa esse amor que tudo sofre, precisamos entender que o verbo sofrer, na língua grega, deriva-se da palavra telhado. O teólogo Norman Champlin comentou: “Um telhado cobre, protege, suporta a tempestade, conservando no bem-estar os que estão no interior da casa”. Desta forma, aprendemos que o amor é como um telhado que se estende sobre nós para nos proteger. O amor suporta o calor do sol durante o Verão, assim como suporta o frio da neve caindo nas noites geladas do Inverno.
O amor suporta o peso das tempestades e as rajadas cortantes dos vendavais. Enquanto ele tudo sofre, apanhando lá fora, as pessoas estão bem protegidas debaixo dele. O reformador João Calvino disse: “Ao referir-se a tudo, devemos concluir que tal ideia consiste em tudo quanto temos de suportar, e de uma forma correta. Pois não somos edificados através dos maus hábitos”. Sofrer por fazer o bem.
O maior exemplo desse amor que tudo sofre encontramos na pessoa de Jesus, pois sendo Deus se fez homem, sendo homem se fez servo, sendo servo foi até a morte de cruz. Cristo morreu a nossa morte para nos oferecer a sua vida. Ele fez isso quando nós éramos inimigos de Deus. Que esse maravilhoso amor nos encha o coração de louvores ao nome de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/08/19

ENCERRADOS PARA AQUELA FÉ

Encerrados para aquela fé.
Gálatas 3.23

No passado, Deus deixou que o homem ficasse sob a guarda da lei, a fim de que aprendesse o caminho mais excelente da fé. Pois na lei ele veria os altos padrões de Deus, e também reconheceria sua própria incapacidade; então estaria predisposto para aprender o caminho divino da fé.
Deus ainda nos encerra para a fé. Nossa natureza, nossas circunstâncias, provas e desilusões, todas servem para nos encerrar guardados, até que vejamos que a única saída é o caminho divino da fé. Moisés tentou conseguir o livramento de seu povo pelo esforço próprio, pela influência pessoal, e até pela violência. Deus teve de deixá-lo quarenta anos no deserto, até ele estar preparado para o trabalho.
Paulo e Silas foram enviados por Deus a pregar na Europa. Desembarcaram e foram a Filipos. Foram açoitados e postos na prisão com os pés no tronco. Ficaram ali encerrados para a fé. Confiaram em Deus. Entoaram louvores a Ele na hora mais escura, e Deus operou o livramento e salvação.
João foi exilado na ilha de Patmos: foi encerrado para a fé. Não tivesse ele sido encerrado, nunca teria visto tão gloriosas visões de Deus.
Amado leitor, você está em alguma grande dificuldade? Teve alguma desilusão? Sofreu alguma dor terrível, alguma perda muito grande? Ânimo! Você está encerrado para a fé. Aceite sua dificuldade da maneira certa. Entregue-se a Deus. Louve-O porque Ele faz com que todas as coisas cooperem para o bem e porque Deus trabalha para aquele que nEle espera. Você receberá bênçãos, auxilio e revelações de Deus que de outra forma não lhe teriam sobrevindo; e além de você, muitos receberão grandes bênçãos e revelações porque a sua vida esteve encerrada para a fé. – C. H. P.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
25/08

sábado, 24 de agosto de 2019

VERDADEIRO

O amor se regozija com a verdade”
(1 Coríntios 13.6).

O reformador francês João Calvino afirmou: “Toda verdade é verdade de Deus”, logo quem ama deve estar cheio de Deus, pois Deus é amor. Assim, uma pessoa que ama e está cheia de Deus tem de se regozijar com a verdade, pois toda verdade tem sua origem e procedência de Deus, e não podemos ficar tristes com o que vem de Deus. Por isso precisamos ser verdadeiros em tudo.
Ninguém viveu mais intensamente um projeto de vida fundamentado na verdade do que Jesus Cristo. Ele mesmo declarou diante do governador romano Pôncio Pilatos: “Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”. Jesus não apenas se regozijava com a verdade, mas Ele era a verdade.
Regozijar-se com a verdade é uma atitude de altruísmo. É a pessoa que fica feliz com as conquistas dos outros, que se alegra quando o bem prevalece e que salta de felicidade quando a verdade triunfa sobre a mentira. Que jamais acabe o óleo que mantém acesa a chama do amor, que ele seja a pura expressão da verdade e que se regozije sempre com a prevalência da verdade que sejamos verdadeiros em nossas ações e que nossa vida honre e glorifique a Deus que nos faz andar no caminho da verdade.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/08/19

RECEBI TUDO

Recebi tudo, e tenho abundância.
Hebreus 11.8

Num livro de jardinagem que possuo há um capítulo com título interessante: “Flores que crescem na sombra”. Trata daqueles recantos do jardim, que não recebem sol. E o manual informa quais os tipos de flor que não temem esses lugares.
Há similares no mundo espiritual. Eles se manifestam quando as circunstâncias se tornam difíceis. Crescem nos lugares sombrios. De outra forma, como poderíamos explicar algumas das experiências do apóstolo Paulo?
Aqui está ele na prisão em Roma. A missão suprema de sua vida parece estar anulada. Mas é justamente nesta atmosfera, que as flores começam a mostrar seu esplendor e glória. Ele pode tê-las visto antes, crescendo na estrada aberta, mas nunca com o viço e beleza que apresentam agora. As palavras de promessa abriram seu tesouro de modo que ele nunca vira antes.
Entre esses tesouros havia coisas maravilhosas, como a graça e o amor de Cristo, assim como seu gozo e sua paz; parecia que elas precisavam ser cercadas de sombra para poderem exteriorizar seu segredo e sua glória interior. Por alguma razão, essa atmosfera de sombra tornou-se o ambiente de uma revelação, e Paulo começou a perceber, como nunca dantes, toda extensão e riqueza de sua herança espiritual.
Quem ainda não conheceu pessoas que, quando chegam a lugares de sombra e solidão, revestem-se de força e de esperança como de um manto? Elas podem ser até aprisionadas, mas levam consigo o seu tesouro. Ninguém pode separá-las dele. Poderão viver em um deserto, mas “o deserto e a terra sedenta se regozijarão; o ermo exultará e florescerá como o narciso”. – Dr. Jowett

       “Toda flor, mesmo a mais bela, produz sombra, enquanto balançar à luz do sol.”

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
24/08

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

JUSTIÇA

O amor não se alegra com a injustiça”
(1 Coríntios 13.6).

O cristão precisa amar tudo aquilo que é justo, pois justiça é sinal da presença do Reino de Deus. Crentes não podem ter prazer e alegria com injustiças. O teólogo William Robertson disse: “Existem pessoas tão vis que sua alegria verdadeira depende do triunfo do mal”. Esse tipo de comportamento é próprio de gente fria, amarga, fofoqueira, bisbilhoteira, aqueles que têm prazer em semear contenda entre irmãos.
O teólogo americano Norman Champlin comentou: “A pessoa verdadeiramente moral, verdadeiramente sensível ante o mal, o verdadeiro reformador, não é o indivíduo que se entrega à bisbilhotice”. O fofoqueiro é o tipo de gente que sente alegria imensa quando vê o mal prosperar e o bem fracassar. Seus olhos anseiam por fracassos para serem expostos.
O verdadeiro amor não se alegra com atitudes injustas, pois quem ama não tem prazer em ver triunfar as injustiças, antes, ele sempre vai lutar por restabelecer a verdadeira justiça em todas as áreas da existência humana. Justiça é uma manifestação do Reino de Deus, logo, o cristão cheio do Espírito vai lutar com todas as forças para que as virtudes do Reino de Deus se estabeleçam em todos os segmentos da sociedade humana. Que cada cristão bendiga o nome do Deus que nos capacita, que nos capacita a andarmos no caminho da justiça.

Extraído do livreto Cada Dia – 23/08/19

E PARTIU SEM SABER AONDE IA

E partiu sem saber aonde ia.
Hebreus 11.8

Isto é sem vista. Quando podemos ver não agimos por fé, mas por raciocínio. Atravessando o Atlântico, certa vez, pude observar exatamente este princípio de fé. Não víamos trilho sobre o ar, nem sinal de praia. E contudo, a cada dia estávamos marcando o nosso caminho no mapa, com tal exatidão como se estivéssemos deixando um longo traço de giz sobre o mar. E quando estávamos a uns vinte quilômetros da costa, sabíamos onde estávamos com tanta certeza, como se a tivéssemos avistado desde o ponto de partida que ficava a três mil quilômetros dali.
Como havíamos calculado e marcado o nosso curso? Todos os dias, o capitão tomava seus instrumentos e, olhando para o céu, orientava a rota pelo sol. Estava navegando de acordo com luzes celestes, e não terrestres.
Assim, a fé olha para cima e navega pelo grande sol de Deus, não por uma praia que no horizonte, nem por um farol, nem por um trilho que marque o caminho. Muitas vezes a rota parece nos levar a uma completa incerteza ou até mesmo a trevas e desastre; mas Ele vai à frente, e muitas vezes faz dessas horas escuras as próprias portas do dia. Avancemos hoje, sem saber, mas confiando. – Days of Heaven upon Earth
Muitos de nós queremos ver o fim do caminho antes de nos lançarmos na nova empresa. Se o pudéssemos ver, e víssemos, como iríamos desenvolver as nossas graças cristãs? A fé, a esperança e o amor não são colhidos de árvores, como as maçãs. Temos que dar o primeiro passo; e o primeiro passo é a chave que libera a corrente do poder de Deus. E não é verdade somente que Deus ajuda a quem se ajuda, mas também que Ele ajuda aqueles que não podem ajudar-se. “Podemos depender dEle o tempo todo”.
Esperar em Deus leva-nos ao fim da nossa jornada muito mais depressa do que os nossos pés”.
A oportunidade muitas vezes é perdida pelo muito calcular.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
23/08

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

PERDÃO

O amor não se ressente do mal” (1 Coríntios 13.5)

Alguém disse sobre o ex-presidente americano Abraham Lincoln: “Ele nunca se esqueceu de uma gentileza que lhe fosse feita e nunca se lembou de uma injúria recebida”. Quem ama está sempre disposto a perdoar. Uma pessoa que ama nunca fica ressentida com o mal que recebe. As pessoas têm facilidade para esquecer as coisas boas que recebem. A memória para o bem é muito curta, ao passo que existem pessoas que conseguem se lembrar de coisas más que sofreram há trinta ou quarenta anos. O pastor americano Charles Edward Fuller disse: “A maldade tem uma memória prodigiosa”.
Quando o corpo recebe um golpe violento, fica ressentido por alguns dias, forma-se um hematoma, porém, alguns dias depois desaparece e a pele volta à cor normal. Até cortes mais profundos, ainda que deixem cicatrizes, desaparecem. Perdoar é não permitir que os hematomas permaneçam na nossa memória.
O pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes disse: “O perdão não é uma questão de justiça, mas de misericórdia. Perdoar é espremer todo o pus da ferida e ficar sarado e liberto da mágoa. Perdoar é viver além das lembranças amargas e sepultar no mar do esquecimento as ofensas recebidas. Perdoar é ficar livre e deixar a outra pessoa livre”. Que o amor nos livre dos fardos do ressentimento.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/08/19

E OS DEMAIS

E os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio.
E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo.
Atos 27.44

Esta extraordinária história da viagem de Paulo a Roma, com suas provas e triunfos, é um bom exemplo do conjunto de luzes e sombras sempre presente no caminho da fé, por toda a história da vida humana. O ponto notável nessa história é que os lugares difíceis e estreitos são enfrentados das mais extraordinárias intervenções e providências de Deus.
É comum pensar-se que a vereda de fé é semeada de flores; é comum pensar-se que, quando Deus intervém na vida do Seu povo, fá-lo numa escala extraordinária que somos colocados acima do plano das dificuldades. A realidade, no entanto, é que a experiência mostra bem o contrário. A história da Bíblia é pontilhada de provas e triunfos, alternadamente, na vida de cada um dos que formam a grande nuvem de testemunhas, desde Abel até ao último mártir que houver.
Paulo, mais do que outro qualquer, foi um exemplo de quanto um filho de Deus pode sofrer sem ser esmagado ou despedaçado no espírito. Por causa de seu testemunho em Damasco, foi perseguido pelos adversários e obrigado a fugir para salvar a vida. Mas não vemos uma carruagem celeste cercada de raios, trovões e chamas, arrebatando o apóstolo do inimigo; e sim, que o desceram pela muralha de Damasco “dentro de um cesto”, e assim escapou. Num cesto, como uma trouxa de roupas sujas, ou um pacote de compras do empório, o servo de Jesus Cristo foi descido por uma janela e fugiu dos inimigos ignominiosamente.
De outra vez o encontramos deixado por meses numa prisão isolada, e o ouvimos falando de suas vigílias, seu jejuns, da deserção de amigos, dos brutais e vergonhosos açoites. Em nosso texto, mesmo depois de Deus ter prometido livrá-lo, nós o vemos sofrer durante vários dias os embates de um mar encapelado, obrigado a apaziguar os pérfidos marinheiros. Por fim, quando vem o livramento, não vemos uma galera vindo do céu para apanhar do naufrágio o nobre prisioneiro, não vemos um anjo andando sobre as águas e aquietando os furiosos vagalhões, não vemos nenhum sinal sobrenatural de que esteja sendo operado um milagre transcendente: vemos um homem a segurar-se a um mastro, outro, a uma tábua flutuante, outro agarrar-se a um destroço qualquer, outro, ainda, a salvar-se a nado.
Aqui está o padrão de Deus para a nossa vida. Aqui está uma ajuda do Evangelho para pessoas que têm de viver neste mundo atual, no meio de circunstâncias comuns e situações comuns, as quais têm de ser encaradas de uma maneira totalmente prática.
As promessas de Deus, e as Suas providências, não nos elevam acima do plano do senso comum e da lida corriqueira, mas é exatamente através dessas coisas que a fé é aperfeiçoada e que Deus Se agrada de entretecer, na urdidura da nossa experiência de cada dia, os fios de ouro do Seu amor. De Hard Places em the Way of Faith
    Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
    22/08

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

SERENIDADE

O amor não se exaspera” (1 Coríntios 13.5).

O verdadeiro amor produz uma postura serena e tranquila. Exasperar tem o mesmo sentido de ficar irritado. O apóstolo Paulo afirmou que o amor não se exaspera, que o amor não se deixa provocar; quem ama não permite que a provocação o irrite a ponto de descontrolar-se. A pessoa que ama não perde a compostura em vista das ameaças. Nada é capaz de tirá-la do estado de equilíbrio e controle das situações adversas da vida. Ela é sempre serena.
Jesus Cristo é o grande exemplo, pois demonstrou na prática essa virtude do amor. Ele passou por provações das mais hostis possíveis; foi esbofeteado, cuspido, espancado, surrado, ameaçado, debochado, humilhado; e, muito embora tivesse todo o poder e condições de reagir à altura dos seus adversários, mostrou-se sereno e tranquilo. Em momento algum revidou às afrontas, às acusações, aos escárnios e às calúnias feitos contra Ele. Jamais ficou áspero.
O reformador francês João Calvino comentou: “Aquele que é cortês e tolerante não explode em ira repentina e nem se lança precipitadamente em controvérsias e contendas”. Paulo estava ensinando que o amor não se exaspera. Afirmava que pessoas que amam conseguem ter essa capacidade de estar sempre serenas. Bendito o nome de Deus por nos dar serenidade.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/08/19

TROUXE-ME PARA UM LUGAR ESPAÇOSO

Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me,
porque Ele se agradou de mim
Salmo 18.19

E o que é esse lugar espaçoso? O que pode ser, senão Deus mesmo? Aquele Ser infinito, em quem terminam todos os outros seres e todas as outras fontes de vida? Deus é de fato um lugar espaçoso. E foi através de humilhação, de rebaixamento, de aniquilamento, que Davi foi trazido a esse lugar. – Madame Guyon

Como vos levei sobre asas de águias e vos cheguei a Mim.
Êxodos 19.4

Temendo me entregar inteiro em Sua mão,
Perguntei ao Senhor o que aconteceria...
Em que porto daria a minha embarcação...
Em Mim, disse o Senhor.

Trabalhando no campo, a cumprir Seu chamado,
Tive gostos, porém desapontos achei.
Mas a voz escutei, quando triste e cansado:
Para Mim te chamei”.

Chorando por alguém, rasgado o coração,
Perguntei ao Senhor aonde me levaria
O trilho em que me via, de dor e solidão.
A Mim”, disse o Senhor.

Quando olhei meus heróis, deles tanto esperando
Vi-os errar, cair, e a força me fugiu...
Mas disto se serviu e, o pranto me enxugando:
Para Si me atraiu.

Para Si! Encontrei o descanso almejado
Desde o dia feliz em que nEle ancorei!
Nele estou, dEle sou, pois meu ser, quebrantado,
Para Si conquistou.
adaptado

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
21/08

terça-feira, 20 de agosto de 2019

GENEROSIDADE

O amor não procura os seus interesses”
(1 Coríntios 13.5).

O verdadeiro amor é encharcado de generosidade. O ex-presidente John Kennedy disse: “Não perguntes o que seu país pode fazer por você; antes, pergunte o que você pode fazer pelo seu país”. Quem ama é sempre generoso, jamais egoísta, não vive em busca de seus interesses, algo próprio daqueles que ainda não conhecem a Jesus. O reformador João Calvino escreveu: “Todos nós somos portadores de uma natural tendência de amar e de cuidar de nós mesmos, buscando só o que nos interessa, é mais correto dizer que não podemos cuidar de nossos interesses com suficiente presteza”.
Calvino é categórico ao dizer: “O amor é o único antídoto que cura essa tendência tão pervertida, pois ele nos faz ignorar nossas próprias circunstâncias e preocupar-nos realmente com a sorte do nosso próximo, amando e cuidando dele”. Isso não significa que se deva abandonar todo e qualquer cuidado pessoal, mas, antes, ter uma postura equilibrada, movido por esse amor profundo que leva as pessoas a tomarem atitudes generosas, sempre visando o bem do próximo.
Que não passemos distantes daquele que está ferido à beira do caminho como o sacerdote e o escriba. Sejamos como o Bom Samaritano que passou perto e cuidou dele demonstrando misericórdia e graça. Bendito seja o nome de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/08/19