“Assim
brilha a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”
(Mateus 5.16).
A
Bíblia ensina que Jesus é a verdadeira luz e que nele não há
trevas. Assim sendo, os discípulos são convocados para que sejam
reflexo da verdadeira luz que é Cristo. Todo cristão foi chamado
para brilhar nas trevas. Da mesma forma que uma lâmpada não pode
brilhar se não estiver conectada a uma fonte de energia, o
cristão não pode brilhar se não estiver ligado à pessoa de
Jesus, visto que não tem luz própria.
A
luz que o crente tem é reflexo da fonte de luz, que é Jesus
Cristo. Necessário é que esteja sempre ligado a Cristo para que
a sua luz brilhe. Jesus afirmou que o cristão é a luz do mundo,
isso significa que nós precisamos viver a vida cristã de forma
clara. Não podemos nos tornar agentes secretos do Reino de Deus,
visto que um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo jamais pode se
esconder da responsabilidade de brilhar.
A
luz, que serve de guia às pessoas, pode servir também como sinal
de advertência. Quando se viaja à noite e passa-se por locais
perigosos, sempre se vê sinalização com luzes. A vida cristã
também deve ser um sinal de advertência para todos aqueles que
andam por caminhos perigosos. O cristão precisa servir de guia e
de alerta. Bendito seja Deus que nos ilumina com a sua luz para
iluminarmos os outros.
Extraído
do livreto Cada Dia – 31/08/19
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sábado, 31 de agosto de 2019
VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO
BEM-AVENTURADOS OS QUE NÃO VIRAM
Bem-aventurados
os que não
viram, e creram.
João
20.29
Como
é forte a cilada das coisas visíveis, e como é necessário que
Deus nos conserve voltados para as invisíveis! Se Pedro vai andar
sobre as águas, precisa andar; se vai nadar, precisa nadar; mas
não pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Se um pássaro vai
voar, precisa afastar-se das cercas e árvores e confiar em suas
asas. Mas se procurar conservar o chão ao seu alcance, seu vôo
será bem precário.
Deus
teve de levar Abraão ao limite de suas próprias forças;
mostrando-lhe que em seu próprio corpo ele nada podia. Abraão
precisou chegar a considerar seu corpo como amortecido, para
depois esperar que Deus realizasse a obra toda; e quando tirou os
olhos de si mesmo e confiou em Deus, então ficou inteiramente
persuadido de que, se Deus havia feito a ele a promessa, era
também poderoso para cumpri-la. É isso que Deus está-nos
ensinando, e muitas vezes Ele tem que afastar da nossa vida os
resultados positivos, até que aprendamos a nEle confiar, sem o
apoio deles. Então terá prazer em tornar a Sua Palavra bem real
para nós por meio de fatos visíveis, assim como já nos é real
por meio da fé.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
31/08
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sexta-feira, 30 de agosto de 2019
VÓS SOIS O SAL DA TERRA
“...se
o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor?
Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros”
(Marcos 9.50).
Muitas
vezes nos impacientamos e nos perguntamos o porquê de sermos tão
poucos, quando a seara é tão grande. Talvez seja pelo fato de
sermos o sal da terra. A terra é grande e a quantidade de sal da
terra pode ser pequena, mas o efeito será sempre grande. Quando
temperamos o arroz e o feijão colocamos apenas uma pequena pitada
de sal numa quantidade grande, porém, ainda que o sal seja pouco
ele cumpre seu papel e realça o sabor de forma extremamente
agradável.
Você
já pensou se a quantidade do sal fosse a mesma do arroz e do
feijão? Seria impossível de se comer, pois se transformaria numa
salmoura. Contudo, quando o sal é colocado na proporção certa,
o alimento fica saboroso e pronto para ser degustado. Assim deve
ser a vida cristã. Jesus afirmou que o sal é bom, contudo ele
não pode perder o sabor. Se isso vier a acontecer, ele perde a
serventia natural e deve ser transformado em pedregulhos para
pavimentação de ruas.
Entretanto,
ele não pode ser excessivo, pois causaria estragos tremendos à
terra. O cristão precisa dar gosto, retardar o processo de
decomposição do mundo, precisa estar presente na terra e ser um
agente de transformação. Bendito seja o nosso Deus que nos fez
sal da terra, seus verdadeiros agentes de transformação neste
mundo.
Extraído
do livreto Cada Dia – 30/08/19
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AQUELES QUE DESCEM AO MAR
Aqueles
que descem ao mar, embarcando em navios,
aqueles
que fazem tráfego nas grandes águas,
esses
vêem as obras de Jeová,
e
as maravilhas no profundo.
Salmo
107.23,24
Para
o céu, todo vento que sopra é bom. Quem ainda não aprendeu isto,
ainda não é mestre na arte, é apenas aprendiz. A única coisa que
não ajuda ninguém é a calmaria. Norte ou sul, leste ou oeste, não
importa, qualquer vento pode nos levar em direção àquele porto
bendito. Procuremos apenas uma coisa: fazer-nos
ao mar alto, e então, não
tenhamos medo de ventos tempestuosos. Façamos nossa a oração
daquele velho crente: “Ó Senhor, manda-nos ao mar alto, às águas
profundas. Aqui, nós estamos tão perto dos recifes que, à primeira
brisa do inimigo, seremos feitos em pedaços. Senhor, manda-nos ao
mar alto – às águas profundas, onde teremos espaço bastante para
obter uma gloriosa vitória”. – Mark
Guy Pearse
Lembremo-nos
disto: nossa fé mostra suas verdadeiras dimensões na hora da
provação. Aquilo que não suporta o momento
de
prova não passa de mera confiança carnal. Fé em tempo de bonança
não é fé. - C. H.
Spurgeon
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
30/08
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
O AMOR JAMAIS ACABA
“E
vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem”
(2 Tessalonicenses 3.13).
É
extremamente confortador saber que tudo nesta vida terrena é
passageira e transitório. Todos os sofrimentos, angústias,
dissabores, perseguições, enfim, tudo o que se possa imaginar ou
se tenha que enfrentar, não durará para sempre. Nem os dons mais
preciosos são eternos, eles terminam com o fim da vida terrena.
Paulo afirma que nem a fé e nem a esperança serão necessários
no céu. Mas, ainda que tudo nessa vida terrena seja passageiro e
nada permaneça para sempre, Paulo garante que o amor permanecerá
na outra dimensão da existência.
Nem
mesmo a morte poderá destruir o amor. As profecias serão
aniquiladas, línguas cessarão, a ciência desaparecerá, mas o
amor permanecerá por toda eternidade. O teólogo americano
Champlin explicou: “O amor jamais diminui, porquanto é uma
fonte perenemente a fluir, que tem profundezas que nunca podem ser
drenadas”. O reformador João Calvino escreveu: “Uma qualidade
como esta, que jamais terá fim, é certamente digna de ser obtida
com muitos esforços. O amor,
portanto, deve ser preterido antes de todos os dons temporários e
perecíveis”.
Tanto
na vida terrena quanto na futura experimentaremos as delicias do
amor, amor verdadeiro que foi confirmado com o sangue derramado na
cruz. Esse amor jamais acaba. Exaltado seja Deus.
Extraído
do livreto Cada Dia – 29/08/19
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ELE PRÓPRIO
Ele
próprio, carregando a sua cruz, saiu...
João
19.17
Há
uma poesia chamada “A Cruz Trocada”, que fala de uma mulher
que, muito cansada achou que a sua cruz era mais pesada do que a
das pessoas à sua volta, e desejou trocá-la por outra. Certa vez
sonhou que tinha sido levada a um lugar onde havia muitas cruzes,
de diversos formatos e tamanhos. Havia uma bem pequena e linda
cravejada de ouro e pedras preciosas. “Ah, esta eu posso
carregar facilmente”, disse ela. Então tomou-a; mas seu corpo
frágil estremeceu sob o peso daquela cruz. As pedras e o ouro
eram lindos, mas o peso era demais para ela.
A
seguir viu uma bonita cruz, com flores entrelaçadas ao redor de
seu tronco e braços. Esta seria a cruz ideal, pensou. Então
tomou-a; mas sob as flores havia espinhos, que lhe feriram os
ombros.
Finalmente,
mais adiante viu uma cruz simples, sem jóias, sem entalhes, tendo
apenas algumas palavras de amor inscritas nela. Pegou-a, e viu que
era a melhor de todas, a mais fácil de carregar. E enquanto a
contemplava banhada pela luz que vinha do céu, reconheceu que era
a sua própria cruz. Ela a havia encontrado de novo, e era a
melhor de todas, e a que lhe pareceu mais leve.
DEUS
sabe melhor qual é a cruz que devemos levar. Nós não sabemos o
peso da cruz dos outros. Invejamos uma pessoa que é rica; a sua
cruz é de ouro e pedras preciosas, mas não sabemos o peso que
tem. Ali está outra pessoa cuja vida parece muito agradável. Sua
cruz está ornada de flores. Se pudéssemos experimentar todas as
outras cruzes que julgamos mais leves do que a nossa,
descobriríamos por fim que nenhuma delas é tão certa para nós
como a nossa. – Glimpses through Life’s Window.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
29/08
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019
TENACIDADE
“O
amor tudo suporta” (1
Coríntios 13.7).
“O
bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10.11). O sábio rei
Salomão, no livro de Cantares, disse: “As muitas águas não
poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo”. Com isso
aprendemos que o amor tem uma espécie de resistência que está
acima de toda possibilidade de ser destruído ou desestabilizado.
O amor é capaz de mergulhar em águas profundas e escuras e,
mesmo assim, resistir o tempo que for necessário. Tudo isso está
ligado à ideia de sofrimento.
O
teólogo americano Russel Norman Champlin escreveu: “Tolera os
abusos alheios; os fracassos, bem como os seus retrocessos. Tolera
as perseguições por amor a Cristo. Jamais culpa a Deus em face
da adversidade, mas busca propósito para todas as coisas; em
suma, confia na providência de Deus”.
George
Herbert, pregador inglês, sentenciou: “O amor é como uma
madeira madura; nunca cede”. Percebe-se que o amor tem
tenacidade. O verbo suportar usado por Paulo é de origem militar,
tem a ideia de alguém que foi treinado e preparado para suportar
sofrimentos e perseguições. O soldado que vai à guerra não é
como um cidadão comum, visto que ele já passou por difíceis
testes. Todo soldado tem uma postura firme diante das
adversidades. Bendito seja Deus que derramou seu amor sobre o
nosso coração.
Extraído
do livreto Cada Dia – 28/08/19
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ALI OS PROVOU
Ali
os provou.
Êxodo
15.25
Estive
certa vez na sala-de-provas de uma grande indústria de aço. À
minha volta achavam-se pequenas divisões e compartimentos, e
nelas, peças de aço que haviam sido provadas. Cada uma estava
marcada com um número que mostrava seu ponto de resistência.
Algumas haviam sido torcidas até se quebrarem, e a força de
torção estava registrada nelas. Outras haviam sido esticadas até
seu ponto máximo, e sua resistência à tração também estava
ali indicada. Outras, ainda, haviam sido prensadas até ao máximo,
e também estavam marcadas. O chefe das obras sabia exatamente o
que aquelas peças de aço suportariam sob pressão. Sabia
exatamente o que agüentariam se colocadas num grande navio,
edifício ou ponte. E sabia isto porque a sala-de-provas o havia
revelado.
Muitas
vezes, isto acontece com os filhos de Deus. Ele não quer que
sejamos como vasos de vidro ou porcelana. Deseja ver-nos como
essas peças de aço, enrijecidas, capazes de suportar torções e
compressões até o máximo, sem desfalecer.
Ele
não quer que sejamos plantas de estufa, mas carvalhos batidos
pelas tempestades; não dunas de areia, movidas por qualquer
rajada de vento, mas rochas de granito, arrostando os mais
furiosos temporais. Para tornar-nos assim, Ele precisa levar-nos à
Sua sala-de-provas do sofrimento. Muitos de nós não precisam de
outro argumento que a própria experiência, para provar que de
fato o sofrimento é a sala-de-provas da fé.
É
muito fácil falarmos e apresentarmos teorias sobre a fé, mas,
muitas vezes, Deus nos lança no cadinho para provar o nosso ouro
e para separar dele a escória e as imperfeições. Felizes somos
nós, se os furacões que encrespam o mar inquieto da vida têm o
efeito de tornar Jesus ainda mais precioso ao nosso coração. É
melhor a tempestade com Cristo do que águas mansas sem Ele.
Como
seria, se Deus não pudesse usar o sofrimento para amadurecer a
nossa vida?
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
28/08
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terça-feira, 27 de agosto de 2019
ESPERANÇA
“O
amor tudo espera” (1 Coríntios 13.7).
Essa
verdade pode ser confirmada na história do Filho Pródigo. Nela
encontramos um pai que jamais desistiu de esperar. Quando o filho
reconheceu o erro, se arrependeu e voltou, ele chegou com um
discurso pronto para convencer o pai a recebê-lo, pelo menos como
um serviçal qualquer, porém, antes que conseguisse terminar o
discurso, o pai o abraçou, ofereceu perdão e o recebeu de volta
com todos os direitos e honras que tinha antes de ter ido embora.
O
amor pelo filho deu forças para resistir até que retornasse
arrependido. William Robertson, teólogo escocês, diz: “O amor
vê o lado brilhante das coisas e não se desespera”. Ele sempre
espera por uma mudança e aguarda com paciência. Quem ama nunca
vê o futuro com pessimismo, por pior que sejam as evidências,
pois tem dentro de si uma força motriz que é capaz de insuflar
esse sentimento de esperança.
O
teólogo americano Russel Norman Champlin disse: “Naturalmente,
essa forma de esperança nos homens é uma forma de esperança em
Deus, confiando em grande expectação que a vitória divina, no
homem, finalmente prevalecerá, e que o plano remidor será um
sucesso, e que a boa vontade finalmente triunfará sobre a maldade
dos homens”. Bendito seja Deus, que sempre nos espera.
Extraído
do livreto Cada Dia – 27/08/19
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JESUS TIRANDO-O DA MULTIDÃO
Jesus
tirando-o da multidão, à parte.
Marcos
7.33
Paulo
não só suportou as provas no meio do serviço ativo, como na
solidão da prisão. É possível suportar-se a pressão de um
trabalho intenso, acompanhado de severo sofrimento, e depois não
resistir quando deixado à parte, fora de toda atividade
religiosa; quando forçado a um estreito confinamento em uma
prisão.
Aquela
ave nobre, que corta as maiores alturas, alçando-se acima das
nuvens, conseguindo voar extensões enormes, mergulha no desespero
quando é lançada numa gaiola, e forçada a bater contra as
barras da sua prisão as asas impotentes. Você já viu uma grande
águia definhar em uma pequena cela, com a cabeça curvada e as
asas pendidas? Que imagem da tristeza e inatividade!
Paulo
na prisão – uma outra visão da vida. Quer ver como ele
enfrenta a situação? Eu o vejo olhando por cima das paredes da
prisão e por cima da cabeça de seus inimigos. Vejo-o escrever um
documento e assinar seu nome, não o prisioneiro de Festo, nem de
César; não a vítima do Sinédrio; mas – o “preso do
Senhor”. Ele via só a mão de Deus, em tudo aquilo. Para ele a
prisão se torna um palácio. Em seus corredores ecoam brados de
triunfante louvor e gozo.
Impedido
de realizar o trabalho missionário que ele tanto amava, agora
constrói um púlpito – uma nova tribuna de testemunho – e
daquele lugar de cativeiro, vêm alguns dos mais maravilhosos e
mais úteis serviços acerca de liberdade cristã. Que preciosas
mensagens de luz vêm daquelas sombras escuras da prisão.
Pense
na longa linha de santos aprisionados que se sucederam no rastro
do apóstolo. Durante dose longos anos, os lábios de Bunyan
estiveram silenciados na prisão de Bedford. E foi ali que ele fez
a maior e melhor obra de sua vida. Lá ele escreveu “O
Peregrino”, o livro mais lido depois da Bíblia. Assim nos fala:
“Na prisão eu me sentia como em casa; sentava-me e escrevia,
escrevia... pois a alegria me fazia escrever”.
O
sonho maravilhoso da longa noite de Bunyan tem iluminado o caminho
de milhões de peregrinos cansados. Uma mulher francesa, cheia do
Espírito Santo, Madame Guyon, ficou muito tempo entre as paredes
de uma prisão. Como alguns pássaros cativos cujo canto é mais
belo quando estão confinados, a música de sua alma voou para
muito longe daquelas paredes escuras e tem feito dissipar-se a
desolação de muitos corações desalentados.
Oh,
a consolação celeste que se tem elevado de tantos lugares de
solidão! – S. C. Rees
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
27/08
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segunda-feira, 26 de agosto de 2019
CONFIANÇA
“O
amor tudo crê” (1 Coríntios 13.7).
Alguém
disse: “Se você não tem nada de bom para falar de alguém,
cale-se!”. Quando Paulo afirmou que o amor tudo crê, ele estava
dizendo a mesma coisa. O amor investe nas pessoas, procura sempre
olhar o ponto forte, o lado positivo; aquilo que há de bom no
próximo. Lembro-me com saudades das histórias vividas por Poliana,
personagem de um clássico da literatura infantojuvenil. Poliana era
uma menina com uma capacidade espantosa de atrair e de conquistar as
pessoas.
Ela,
com o seu “jogo do contente”, conseguia fazer as pessoas mudarem
suas atitudes em relação à maneira como viviam. Poliana conseguia
mudar o comportamento das pessoas com quem convivia. Ela acreditava
nas pessoas, sempre olhava o lado bom. Depois de conhecê-la, ninguém
permanecia como era antes. Norman Champlin, citando Kling em seu
comentário de 1 Coríntios, disse: “O amor demonstra a disposição
de confiar, ao invés de suspeitar malignamente, a imaginar e
desmascarar supostas faltas, sempre inclinado a supor a existência
de um bem invisível; e, nas falhas, sempre inclinado a presumir a
existência de uma correta intenção”.
Precisamos
confiar nais no outro, ser menos incrédulos e desconfiados com
aqueles que nos cercam. Viver menos armados, ser mais dóceis.
Bendito seja Deus que nos deu fé.
Extraído
do livreto Cada Dia – 26/08/19
NÃO ESTÁ EM MIM
Não
está em mim.
Jó
38.14
Lembro-me
de que, certa ocasião, eu disse: “É do mar que eu preciso”. E
fui passar alguns dias à beira-mar. Mas este parecia dizer-me: “Não
está em mim!” O mar não me deu o que eu esperava. Então pensei:
“É nas montanhas que vou conseguir descansar”. E fui para a
montanha. Quando acordei de manhã, lá estava o grande monte que eu
tanto queria ver; mas ele disse: “Não está em mim!” Ele não me
satisfez. Ah! Eu precisava era do mar do Seu amor e dos altos montes
da Sua verdade dentro de mim. Foi a sabedoria
que as “profundezas” disseram não estar nelas, e que se não
pode comparar a jóia ou pedras preciosas.
Cristo é a sabedoria, e é a nossa mais premente necessidade.
O problema de nossa inquietação interior só pode ser resolvido
pela revelação do Seu eterno interesse e amor por nós. –
Margaret Bottome
Ninguém
pode prender uma águia na floresta. Pode-se cercá-la de um coro dos
mais maviosos pássaros, pode-se dar-lhe um poleiro no melhor galho
de um pinheiro, pode-se encarregar outras aves de lhe trazerem as
mais deliciosas iguarias: ela desprezará tudo. Ela estenderá suas
possantes asas e fitando os píncaros dos montes, cortará os ares em
direção às mansões ancestrais, situadas entre penhas e rodeadas
da música selvagem dos temporais e das cascatas.
A
alma do homem, em seus vôos de águia, não achará pouso senão na
Rocha Eterna. Suas mansões ancestrais são as mansões do céu. Seus
rochedos são os atributos de Deus. O impulso do seu vôo majestoso é
a eternidade. “SENHOR, Tu tens sido a nossa morada de geração em
geração”. – Macduff
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
26/08
domingo, 25 de agosto de 2019
PERSISTÊNCIA
“O
amor tudo sofre” (1 Coríntios 13.7).
Para
compreendermos o que significa esse amor que tudo sofre,
precisamos entender que o verbo sofrer, na língua grega,
deriva-se da palavra telhado. O teólogo Norman Champlin comentou:
“Um telhado cobre, protege, suporta a tempestade, conservando no
bem-estar os que estão no interior da casa”. Desta forma,
aprendemos que o amor é como um telhado que se estende sobre nós
para nos proteger. O amor suporta o calor do sol durante o Verão,
assim como suporta o frio da neve caindo nas noites geladas do
Inverno.
O
amor suporta o peso das tempestades e as rajadas cortantes dos
vendavais. Enquanto ele tudo sofre, apanhando lá fora, as pessoas
estão bem protegidas debaixo dele. O reformador João Calvino
disse: “Ao referir-se a tudo, devemos concluir que tal ideia
consiste em tudo quanto temos de suportar, e de uma forma correta.
Pois não somos edificados através dos maus hábitos”. Sofrer
por fazer o bem.
O
maior exemplo desse amor que tudo sofre encontramos na pessoa de
Jesus, pois sendo Deus se fez homem, sendo homem se fez servo,
sendo servo foi até a morte de cruz. Cristo morreu a nossa morte
para nos oferecer a sua vida. Ele fez isso quando nós éramos
inimigos de Deus. Que esse maravilhoso amor nos encha o coração
de louvores ao nome de Deus.
Extraído
do livreto Cada Dia – 25/08/19
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ENCERRADOS PARA AQUELA FÉ
Encerrados
para aquela fé.
Gálatas
3.23
No
passado, Deus deixou que o homem ficasse sob a guarda da lei, a
fim de que aprendesse o caminho mais excelente da fé. Pois na lei
ele veria os altos padrões de Deus, e também reconheceria sua
própria incapacidade; então estaria predisposto para aprender o
caminho divino da fé.
Deus
ainda nos encerra para a fé. Nossa natureza, nossas
circunstâncias, provas e desilusões, todas servem para nos
encerrar guardados, até que vejamos que a única saída é o
caminho divino da fé. Moisés tentou conseguir o livramento de
seu povo pelo esforço próprio, pela influência pessoal, e até
pela violência. Deus teve de deixá-lo quarenta anos no deserto,
até ele estar preparado para o trabalho.
Paulo
e Silas foram enviados por Deus a pregar na Europa. Desembarcaram
e foram a Filipos. Foram açoitados e postos na prisão com os pés
no tronco. Ficaram ali encerrados para a fé. Confiaram em Deus.
Entoaram louvores a Ele na hora mais escura, e Deus operou o
livramento e salvação.
João
foi exilado na ilha de Patmos: foi encerrado para a fé. Não
tivesse ele sido encerrado, nunca teria visto tão gloriosas
visões de Deus.
Amado
leitor, você está em alguma grande dificuldade? Teve alguma
desilusão? Sofreu alguma dor terrível, alguma perda muito
grande? Ânimo! Você está encerrado para a fé. Aceite sua
dificuldade da maneira certa. Entregue-se a Deus. Louve-O porque
Ele faz com que todas as coisas cooperem para o bem e
porque Deus trabalha para aquele que nEle espera. Você
receberá bênçãos, auxilio e revelações de Deus que de outra
forma não lhe teriam sobrevindo; e além de você, muitos
receberão grandes bênçãos e revelações porque a sua vida
esteve encerrada para a fé. – C. H. P.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
25/08
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sábado, 24 de agosto de 2019
VERDADEIRO
“O
amor se regozija com a verdade”
(1
Coríntios 13.6).
O
reformador francês João Calvino afirmou: “Toda verdade é
verdade de Deus”, logo quem ama deve estar cheio de Deus, pois
Deus é amor. Assim, uma pessoa que ama e está cheia de Deus tem
de se regozijar com a verdade, pois toda verdade tem sua origem e
procedência de Deus, e não podemos ficar tristes com o que vem
de Deus. Por isso precisamos ser verdadeiros em tudo.
Ninguém
viveu mais intensamente um projeto de vida fundamentado na verdade
do que Jesus Cristo. Ele mesmo declarou diante do governador
romano Pôncio Pilatos: “Eu para isso nasci e para isso vim ao
mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da
verdade ouve a minha voz”. Jesus não apenas se regozijava com a
verdade, mas Ele era a verdade.
Regozijar-se
com a verdade é uma atitude de altruísmo. É a pessoa que fica
feliz com as conquistas dos outros, que se alegra quando o bem
prevalece e que salta de felicidade quando a verdade triunfa sobre
a mentira. Que jamais acabe o óleo que mantém acesa a chama do
amor, que ele seja a pura expressão da verdade e que se regozije
sempre com a prevalência da verdade que sejamos verdadeiros em
nossas ações e que nossa vida honre e glorifique a Deus que nos
faz andar no caminho da verdade.
Extraído
do livreto Cada Dia – 24/08/19
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RECEBI TUDO
Recebi
tudo, e tenho abundância.
Hebreus
11.8
Num
livro de jardinagem que possuo há um capítulo com título
interessante: “Flores que crescem na sombra”. Trata daqueles
recantos do jardim, que não recebem sol. E o manual informa quais
os tipos de flor que não temem esses lugares.
Há
similares no mundo espiritual. Eles se manifestam quando as
circunstâncias se tornam difíceis. Crescem nos lugares sombrios.
De outra forma, como poderíamos explicar algumas das experiências
do apóstolo Paulo?
Aqui
está ele na prisão em Roma. A missão suprema de sua vida parece
estar anulada. Mas é justamente nesta atmosfera, que as flores
começam a mostrar seu esplendor e glória. Ele pode tê-las visto
antes, crescendo na estrada aberta, mas nunca com o viço e beleza
que apresentam agora. As palavras de promessa abriram seu tesouro
de modo que ele nunca vira antes.
Entre
esses tesouros havia coisas maravilhosas, como a graça e o amor
de Cristo, assim como seu gozo e sua paz; parecia que elas
precisavam ser cercadas de sombra para poderem exteriorizar seu
segredo e sua glória interior. Por alguma razão, essa atmosfera
de sombra tornou-se o ambiente de uma revelação, e Paulo começou
a perceber, como nunca dantes, toda extensão e riqueza de sua
herança espiritual.
Quem
ainda não conheceu pessoas que, quando chegam a lugares de sombra
e solidão, revestem-se de força e de esperança como de um
manto? Elas podem ser até aprisionadas, mas levam consigo o seu
tesouro. Ninguém pode separá-las dele. Poderão viver em um
deserto, mas “o deserto e a terra sedenta se regozijarão; o
ermo exultará e florescerá como o narciso”. – Dr. Jowett
“Toda
flor, mesmo a mais bela, produz sombra, enquanto balançar à luz
do sol.”
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
24/08
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sexta-feira, 23 de agosto de 2019
JUSTIÇA
“O
amor não se alegra com a injustiça”
(1
Coríntios 13.6).
O
cristão precisa amar tudo aquilo que é justo, pois justiça é
sinal da presença do Reino de Deus. Crentes não podem ter prazer
e alegria com injustiças. O teólogo William Robertson disse:
“Existem pessoas tão vis que sua alegria verdadeira depende do
triunfo do mal”. Esse tipo de comportamento é próprio de gente
fria, amarga, fofoqueira, bisbilhoteira, aqueles que têm prazer
em semear contenda entre irmãos.
O
teólogo americano Norman Champlin comentou: “A pessoa
verdadeiramente moral, verdadeiramente sensível ante o mal, o
verdadeiro reformador, não é o indivíduo que se entrega à
bisbilhotice”. O fofoqueiro é o tipo de gente que sente alegria
imensa quando vê o mal prosperar e o bem fracassar. Seus olhos
anseiam por fracassos para serem expostos.
O
verdadeiro amor não se alegra com atitudes injustas, pois quem
ama não tem prazer em ver triunfar as injustiças, antes, ele
sempre vai lutar por restabelecer a verdadeira justiça em todas
as áreas da existência humana. Justiça é uma manifestação do
Reino de Deus, logo, o cristão cheio do Espírito vai lutar com
todas as forças para que as virtudes do Reino de Deus se
estabeleçam em todos os segmentos da sociedade humana. Que cada
cristão bendiga o nome do Deus que nos capacita, que nos capacita
a andarmos no caminho da justiça.
Extraído
do livreto Cada Dia – 23/08/19
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E PARTIU SEM SABER AONDE IA
E
partiu sem saber aonde ia.
Hebreus
11.8
Isto
é fé
sem vista.
Quando podemos ver
não agimos por fé, mas por raciocínio. Atravessando o Atlântico,
certa vez, pude observar exatamente este princípio de fé. Não
víamos trilho sobre o ar, nem sinal de praia. E contudo, a cada dia
estávamos marcando o nosso caminho no mapa, com tal exatidão como
se estivéssemos deixando um longo traço de giz sobre o mar. E
quando estávamos a uns vinte quilômetros da costa, sabíamos onde
estávamos com tanta certeza, como se a tivéssemos avistado desde o
ponto de partida que ficava a três mil quilômetros dali.
Como
havíamos calculado e marcado o nosso curso? Todos os dias, o capitão
tomava seus instrumentos e, olhando para o céu, orientava a rota
pelo sol. Estava navegando de acordo com luzes celestes, e não
terrestres.
Assim,
a fé olha para cima e navega pelo grande sol de Deus, não por uma
praia que vê
no horizonte, nem por um farol, nem por um trilho que marque o
caminho. Muitas vezes a rota parece nos levar a uma completa
incerteza ou até mesmo a trevas e desastre; mas Ele vai à frente, e
muitas vezes faz dessas horas escuras as próprias portas do dia.
Avancemos hoje, sem saber, mas confiando. – Days
of Heaven upon Earth
Muitos
de nós queremos ver o fim do caminho antes de nos lançarmos na nova
empresa. Se o pudéssemos
ver, e víssemos, como iríamos desenvolver as nossas graças
cristãs? A fé,
a esperança e o amor não
são colhidos de árvores, como as maçãs.
Temos que dar o primeiro passo; e o primeiro passo é a chave que
libera a corrente do poder de Deus. E não é verdade somente que
Deus ajuda a quem se ajuda,
mas também que Ele ajuda aqueles que não podem ajudar-se.
“Podemos depender dEle o tempo todo”.
“Esperar
em Deus leva-nos ao fim da
nossa jornada muito mais depressa do que os nossos pés”.
A
oportunidade muitas vezes é perdida pelo muito calcular.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
23/08
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
PERDÃO
“O
amor não se ressente do mal”
(1 Coríntios 13.5)
Alguém
disse sobre o ex-presidente americano Abraham Lincoln: “Ele
nunca se esqueceu de uma gentileza que lhe fosse feita e nunca se
lembou de uma injúria recebida”. Quem ama está sempre disposto
a perdoar. Uma pessoa que ama nunca fica
ressentida com o mal que
recebe. As pessoas têm facilidade para esquecer as coisas boas
que recebem. A memória para o bem é muito curta, ao passo que
existem pessoas que conseguem se lembrar de coisas más que
sofreram há trinta ou quarenta anos. O pastor americano Charles
Edward Fuller disse: “A maldade tem uma memória prodigiosa”.
Quando
o corpo recebe um golpe violento, fica ressentido por alguns dias,
forma-se um hematoma, porém, alguns dias depois desaparece e a
pele volta à cor normal. Até cortes mais profundos, ainda que
deixem cicatrizes, desaparecem. Perdoar é não permitir que os
hematomas permaneçam na nossa memória.
O
pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes disse: “O perdão não
é uma questão de justiça, mas de misericórdia. Perdoar é
espremer todo o pus da ferida e ficar sarado e liberto da mágoa.
Perdoar é viver além das lembranças amargas e sepultar no mar
do esquecimento as ofensas recebidas. Perdoar é ficar livre e
deixar a outra pessoa livre”. Que o amor nos livre dos fardos do
ressentimento.
Extraído
do livreto Cada Dia – 22/08/19
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E OS DEMAIS
E
os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio.
E
assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo.
Atos
27.44
Esta
extraordinária história da viagem de Paulo a Roma, com suas
provas e triunfos, é um bom exemplo do conjunto de luzes e
sombras sempre presente no caminho da fé, por toda a história da
vida humana. O ponto notável nessa história é que os lugares
difíceis e estreitos são enfrentados das mais extraordinárias
intervenções e providências de Deus.
É
comum pensar-se que a vereda de fé é semeada de flores; é comum
pensar-se que, quando Deus intervém na vida do Seu povo, fá-lo
numa escala extraordinária que somos colocados acima do plano das
dificuldades. A realidade, no entanto, é que a experiência
mostra bem o contrário. A história da Bíblia é pontilhada de
provas e triunfos, alternadamente, na vida de cada um dos que
formam a grande nuvem de testemunhas, desde Abel até ao último
mártir que houver.
Paulo,
mais do que outro qualquer, foi um exemplo de quanto um filho de
Deus pode sofrer sem ser esmagado ou despedaçado no espírito.
Por causa de seu testemunho em Damasco, foi perseguido pelos
adversários e obrigado a fugir para salvar a vida. Mas não vemos
uma carruagem celeste cercada de raios, trovões e chamas,
arrebatando o apóstolo do inimigo; e sim, que o desceram pela
muralha de Damasco “dentro de um cesto”, e assim escapou. Num
cesto, como uma trouxa de roupas sujas, ou um pacote de compras do
empório, o servo de Jesus Cristo foi descido por uma janela e
fugiu dos inimigos ignominiosamente.
De
outra vez o encontramos deixado por meses numa prisão isolada, e
o ouvimos falando de suas vigílias, seu jejuns, da deserção de
amigos, dos brutais e vergonhosos açoites. Em nosso texto, mesmo
depois de Deus ter prometido livrá-lo, nós o vemos sofrer
durante vários dias os embates de um mar encapelado, obrigado a
apaziguar os pérfidos marinheiros. Por fim, quando vem o
livramento, não vemos uma galera vindo do céu para apanhar do
naufrágio o nobre prisioneiro, não vemos um anjo andando sobre
as águas e aquietando os furiosos vagalhões, não vemos nenhum
sinal sobrenatural de que esteja sendo operado um milagre
transcendente: vemos um homem a segurar-se a um mastro, outro, a
uma tábua flutuante, outro agarrar-se a um destroço qualquer,
outro, ainda, a salvar-se a nado.
Aqui
está o padrão de Deus para a nossa vida. Aqui está uma ajuda do
Evangelho para pessoas que têm de viver neste mundo atual, no
meio de circunstâncias comuns e situações comuns, as quais têm
de ser encaradas de uma maneira totalmente prática.
As
promessas de Deus, e as Suas providências, não nos elevam acima
do plano do senso comum e da lida corriqueira, mas é exatamente
através dessas coisas que a fé é aperfeiçoada e que Deus Se
agrada de entretecer, na urdidura da nossa experiência de cada
dia, os fios de ouro do Seu amor. –
De Hard
Places em the Way of Faith
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
22/08
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quarta-feira, 21 de agosto de 2019
SERENIDADE
“O
amor não se exaspera” (1
Coríntios 13.5).
O
verdadeiro amor produz uma postura serena e tranquila. Exasperar
tem o mesmo sentido de ficar irritado. O apóstolo Paulo afirmou
que o amor não se exaspera, que o amor não se deixa provocar;
quem ama não permite que a provocação o irrite a ponto de
descontrolar-se. A pessoa que ama não perde a compostura em vista
das ameaças. Nada é capaz de tirá-la do estado de equilíbrio e
controle das situações adversas da vida. Ela é sempre serena.
Jesus
Cristo é o grande exemplo, pois demonstrou na prática essa
virtude do amor. Ele passou por provações das mais hostis
possíveis; foi esbofeteado, cuspido, espancado, surrado,
ameaçado, debochado, humilhado; e, muito embora tivesse todo o
poder e condições de reagir à altura dos seus adversários,
mostrou-se sereno e tranquilo. Em momento algum revidou às
afrontas, às acusações, aos escárnios e às calúnias feitos
contra Ele. Jamais ficou áspero.
O
reformador francês João Calvino comentou: “Aquele que é
cortês e tolerante não explode em ira repentina e nem se lança
precipitadamente em controvérsias e contendas”. Paulo estava
ensinando que o amor não se exaspera. Afirmava que pessoas que
amam conseguem ter essa capacidade de estar sempre serenas.
Bendito o nome de Deus por nos dar serenidade.
Extraído
do livreto Cada Dia – 21/08/19
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TROUXE-ME PARA UM LUGAR ESPAÇOSO
Trouxe-me
para um lugar espaçoso; livrou-me,
porque
Ele se agradou de mim
Salmo
18.19
E
o que é esse lugar espaçoso? O que pode ser, senão Deus mesmo?
Aquele Ser infinito, em quem terminam todos os outros seres e
todas as outras fontes de vida? Deus é de fato um lugar espaçoso.
E foi através de humilhação, de rebaixamento, de aniquilamento,
que Davi foi trazido a esse lugar. – Madame
Guyon
Como
vos levei sobre asas de águias e vos cheguei a Mim.
Êxodos
19.4
Temendo
me entregar inteiro em Sua mão,
Perguntei
ao Senhor o que aconteceria...
Em
que porto daria a minha embarcação...
“Em
Mim”,
disse o Senhor.
Trabalhando
no campo, a cumprir Seu chamado,
Tive
gostos, porém desapontos achei.
Mas
a voz escutei, quando triste e cansado:
“Para
Mim te
chamei”.
Chorando
por alguém, rasgado o coração,
Perguntei
ao Senhor aonde me levaria
O
trilho em que me via, de dor e solidão.
“A
Mim”,
disse o Senhor.
Quando
olhei meus heróis, deles tanto esperando
Vi-os
errar, cair, e a força me fugiu...
Mas
disto se serviu e, o pranto me enxugando:
Para
Si me
atraiu.
Para
Si! Encontrei
o descanso almejado
Desde
o dia feliz em que nEle ancorei!
Nele
estou, dEle sou, pois meu ser, quebrantado,
Para
Si conquistou.
adaptado
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
21/08
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terça-feira, 20 de agosto de 2019
GENEROSIDADE
“O
amor não procura os seus interesses”
(1
Coríntios 13.5).
O
verdadeiro amor é encharcado de generosidade. O ex-presidente
John Kennedy disse: “Não perguntes o que seu país pode fazer
por você; antes, pergunte o que você pode fazer pelo seu país”.
Quem ama é sempre generoso, jamais egoísta, não vive em busca
de seus interesses, algo próprio daqueles que ainda não conhecem
a Jesus. O reformador João
Calvino escreveu: “Todos nós somos portadores de uma natural
tendência de amar e de cuidar de nós mesmos, buscando só o que
nos interessa, é mais correto dizer que não podemos cuidar de
nossos interesses com suficiente presteza”.
Calvino
é categórico ao dizer: “O amor é o único antídoto que cura
essa tendência tão pervertida, pois ele nos faz ignorar nossas
próprias circunstâncias e preocupar-nos realmente com a sorte do
nosso próximo, amando e cuidando dele”. Isso não significa que
se deva abandonar todo e qualquer cuidado pessoal, mas, antes, ter
uma postura equilibrada, movido por esse amor profundo que leva as
pessoas a tomarem atitudes generosas, sempre visando o bem do
próximo.
Que
não passemos distantes daquele que está ferido à beira do
caminho como o sacerdote e o escriba. Sejamos como o Bom
Samaritano que passou perto e cuidou dele demonstrando
misericórdia e graça. Bendito seja o nome de Deus.
Extraído
do livreto Cada Dia – 20/08/19
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