sábado, 29 de fevereiro de 2020

APROVEITANDO A OPORTUNIDADE

      “...depois de terdes sofrido por um pouco, Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.” (1 Pedro 5.10).

Pedro deu a quem sofre uma quádrupla promessa de Deus. Para aqueles, cuja esperança de resgate é falsa, com certeza lhes esperam situações de muitas angústias. Pedro, todavia, não tem esse temor. Ele expôs a promessa de Deus, e que promessa! Em algum momento específico do futuro – depois de terdes sofrido por um pouco – Deus intervirá. Esse texto deveria se converter em um amigo das pessoas cuja companhia é a adversidade.
Deus queria que os cristãos fiéis do primeiro século conhecessem esta promessa. No entanto, atente para isto: Não somente para aqueles cristãos, mas também para todos aqueles que lhe pertencem. Quando o Senhor permite algo assim, muitas coisas mudam em nossa caminhada com Ele. Creio, contudo, que ao atravessarmos o vale da dor e da adversidade, uma janela de oportunidades se abre para nós. É nessa condição que clamamos, choramos e suplicamos a Deus com mais intensidade.
É nessa condição que nos abrimos mais para conhecê-Lo. É nessa condição que desejamos saber o que está no coração do Pai. É nessa condição que os nossos ouvidos se abrem para escutarmos a sua doce voz dizendo: Vem! Quando tudo estava bem não o buscávamos com paixão. Quando tudo estava bem não orávamos com entusiasmo e fervor. Agora, porém, tudo mudou, bendita adversidade! Agora, estou conhecendo Jesus de modo mais íntimo.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/02/20

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

ESTAI FIRMES!

      “...escrevo resumidamente, exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína graça de Deus; nela estai firmes!” (1 Pedro 5.12).

Os advogados tanto de defesa quanto de acusação, pensam que o argumento final apresentado ao júri é o mais importante. Desejam que as últimas palavras pronunciadas por eles, sejam aquelas que façam eco na mente dos jurados. Pedro também deseja isso. Não escreve sobre um juízo numa corte, mas sobre as diversas provas com as quais os cristãos se encontram Pedro não argumenta a favor da libertação de um cliente, antes, embasou o seu caso nas aflições e depois nas glórias que seguiriam, alertando o povo de Deus a seguir o exemplo de Jesus, de submissão obediente à vontade do Pai.
De certa forma, esta carta de Pedro é um argumento final para exortar os cristãos a permanecerem firmes na fé. Pedro constrói o seu caso sobre verdades que são realidades para os que creem. Entre outras coisas, ele lhes recorda que, apesar de suas circunstâncias, Deus os estava protegendo: “sois guardados pelo poder de Deus” (1 Pedro 1.5). O Senhor conheceu o sofrimento por haver padecido e, como Deus onisciente que é, conhece nossas provas de fogo.
A confiança e a obediência eram a base da sua relação com o Pai e, tal como era para Ele, também deve ser para cada um de nós. Devemos caminhar sobre as suas pisadas e seguir seu exemplo. Jesus é o servo sofredor que guarda os servos sofredores. Ponha os seus olhos nele e mantenha-se firme!

Extraído do livreto Cada Dia – 28/02/20

O PODER DO PERDÃO


    Sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros. (Efésios 4.32).

Um líder de uma igreja subterrânea na Romênia apresentou o seguinte relatório sobre um pregador daquele país, chamado Dimitri. Ele foi enviado para a prisão pelos comunistas por sua fé em Cristo. Na prisão, um carcereiro embrutecido espancava sua coluna com um martelo. Como resultado, ficou tetraplégico. Por anos ele ficou em sua cela sem receber a atenção necessária. Seus companheiros de prisão estavam do lado de fora fazendo trabalhos forçados.
Quando a mudança política ocorreu em 1989, Dimitri foi libertado e recebeu a permissão para retornar para a sua família. Um dia bateram na porta de sua casa. O comunista que havia arruinado a saúde de Dimitri estava na sua porta. Ele disse: “Não pense que eu vim para pedir perdão. Não existe perdão para o que eu fiz, seja na terra ou no céu. Você não é o único que eu torturei. Nem você, nem outro qualquer pode me perdoar, nem mesmo Deus: meu crime foi grande demais. Passei aqui para te dizer que sinto muito pelo que te fiz”.
Dimitri respondeu: “Em todos esses anos eu nunca lamentei não ter a capacidade de usar meus braços, como nesse instante agora. Eu gostaria de estendê-los carinhosamente e abraçá-lo. Tenho orado por você todos os dias, por anos. Eu amo você de todo meu coração. Eu já te perdoei”.
De certa maneira, o comunista estava certo: por nós mesmos nunca poderíamos encontrar a graça para perdoar nossos piores inimigos. Mas, se temos experimentado o perdão de Deus, nós obtemos tal graça. Leia Lucas 15.20-24.

Extraído do livreto Boa Semente – 28/fev

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

NA ESTRADA DA TRANSFORMAÇÃO

      “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristado por várias provações.” (1 Pedro 1.6).

Quando um cristão enfrenta o caos da aflição poderá ver a mão de Deus operando. Ao passa por toda essa situação, pode afirmar que se trata de uma viagem complicada e solitária, mesmo quando se está rodeado de pessoas ou familiares. Às vezes, a dor pode ser acrescida quando alguns irmãos em Cristo aparecem com esse estímulo: Bem, a principal coisa que você deve fazer é ser paciente como Jó.
Porque é doloroso? Porque é possível que a paciência não esteja entre as principais qualidades da pessoa e, tampouco, terá pelo conselho recebido. Deus sabe que o desenvolvimento da paciência ou da perseverança é um processo em que a dor causa lamentos. Ele também não se surpreende com os nossos valores espirituais, mas sai ao nosso encontro nesses lugares, e mais, as provas permitidas ou ordenadas por Ele têm como alvo e destino nos levar ali.
A aflição pode guardar mistérios, mas devemos lutar em oração e aguentar até que a prova termine. No entanto, é preciso saber que a adversidade tem o poder de operar mudanças em nós. Nossos conceitos e valores mudam, e mudam sim, para que a nossa vida se conforme com a Palavra de Deus. Sabemos que o caminho é difícil, mas também é transitável. Se respondermos como Deus deseja, a aflição dará lugar a mudanças transformadoras de dentro para fora.

Extraído do livreto Cada Dia – 27/02/20

ENXERGANDO A DEUS


      Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus 5.8).

Há um provérbio eslavo que diz: “Nossos olhos veem tudo – exceto a eles mesmos”. Até mesmo pessoas bem-educadas e inteligentes fracassam quando precisam analisar, corretamente, a si próprias. De que maneira pode alguém, portanto, avaliar ou enxergar Deus de maneira apropriada? Alguém poderia objetar: “Por que eu deveria ver a Deus? Eu não preciso dEle”. Bem, Deus pode te ver. Se a menção de Deus perturba você, talvez seja melhor aprender mais acerca dEle, com o objetivo de descobrir quais são as graves consequências envolvidas na rejeição dEle.
Outra objeção é: “Toda essa questão envolvendo Deus é apenas uma rede para capturar estúpidos. Ele não existe!” Você gostaria de morrer mantendo tal afirmação? Deus tornou Sua existência visível para todos no universo. Todavia, nós precisamos desejar vê-Lo pessoalmente.
Todos os que se voltam para Deus, têm a alegria de realmente conhecê-Lo. Outros avançam cegos pela vida, sabendo que algo está faltando.
O conhecimento de Deus é mesmo proveitoso: Ele traz vida eterna e paz com Deus. Mas, para que isso aconteça, nossos corações precisam de limpeza. É isso que Deus nos garante e faz acontecer, quando pedimos para Ele agir dessa forma.

Extraído do livreto Boa Semente – 27/fev

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

TIAGO VERSOS PEDRO

          “… e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda coparticipante da glória que há de ser revelada”. (1 Pedro 5.1).

Embora muito do que Tiago tinha escrito se harmonize com Pedro, difere, no entanto quanto à motivação. Enquanto Pedro destaca o sofrimento de Jesus e como os cristãos deveriam seguir seu exemplo, Tiago, não. Como ele não havia participado de forma direta dos sofrimentos de Jesus, não se considerava digno de usar o Senhor como exemplo, já que ele mesmo, no passado, o havia rejeitado (João 7.5). Pedro, todavia, foi testemunha dos sofrimentos de Jesus e continuamente dirigia seus leitores a Cristo.
Tiago ao contrário, não teve a experiência de Pedro, por isso destacava que era responsabilidade do cristão suportar as lutas e os sofrimentos por fé. Ambos os enfoques são necessário para dar equilíbrio. Aquele que se encontrava em dificuldade pode afirmar: Deus me dará forças, mas corre o risco de ser sacudido pela intensidade do sofrimento.
Por outro lado, aquele que intenta passar perlo sofrimento unicamente com as forças da carne, encontrar´o fracasso e o desalento. É necessário, portanto, contar com Deus de toda graça. Neste mundo passamos por provas e tentações e elas quase sempre envolvem dor. Algumas são mais intensas que outras, todavia, temos a promessa de que Deus nos proverá para que as possamos suportar. Por que devemos suportar? Porque há um propósito do Pai em nossa vida e, certamente, é um propósito de bênçãos.

Extraído do livreto Cada Dia – 26/02/20

MARAVILHOSA SEGURANÇA

      Mas agora na consumação dos séculos uma vez manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo… Assim também Cristo, ofereceu-se uma vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para a salvação.(hebreus 9.26, 28).

Que diferença tremenda existe entre a primeira e a segunda vinda do Senhor Jesus. Durante as diversas eras, o pecado do homem veio à luz de modo cada vez mais claro. Sendo assim, Cristo veio “na consumação dos séculos” para liquidar com o pecado por meio de Seu auto sacrifício.
Mas, em breve Ele irá retornar para conceber, a todos que O aguardam, completa liberdade. Ele levou seus pecados na cruz duma vez por todas, e Seu sacrifício vicário e´válido e definitivo (Hebreus 7.27; 9.12; 10.10). Então, quando o Senhor retornar, algo que estamos esperando, não virá para tratar de questões relativas ao pecado. Ele vem para nos conduzir para dentro do completo significado da grande salvação que Ele conquistou (Hebreus 2.3). Os crentes da era da graça serão então conduzidos para a glória do céu; depois o remanescente crente de Israel entrará nas bênçãos do milênio. Os dois eventos são aspectos do futuro retorno do Senhor e, nos dois casos, Seu sacrifício feito uma vez por todas é um pré-requisito.
Quando o Senhor vier, nós O veremos como Ele é. Mas os olhos da fé podem ver a Cristo hoje mesmo “coroado de glória e honra”. Ali Ele está presente como nosso precursor (Hebreus 2.9; 6.20). essa é uma segurança maravilhosa acerca do nosso futuro.
Portanto, mantenhamos nossos olhos voltados para o céu. Ali se encontra nosso Salvador e também nosso lar eterno.

Extraído do livreto Boa Semente 26/fev

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

TIAGO, O MEIO IRMÃO DE JESUS

        “Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tiago 4.2-3).

O tema geral abordado ao longo da carta de Tiago é: “Tu te denomina cristão? Aqui há algumas provas, segundo as quais, podes medir a fé que proclama ter”, e em verdade, elas não são fáceis. Para Tiago, alguém declarar ser um crente em Cristo, nada significa. A fé de um cristão deve ser viva e evidente. O que é uma fé viva? É aquela que pode ser avaliada em respostas às provas e tentações com as quais o cristão se depara. Também ela mostra as boas obras, o domínio da língua, a oração, uma vida limpa das manchas do mundo etc.
A maioria das pessoas não se sente confortável depois de ler a carta de Tiago e essa foi a sua intenção. Ele não desejava que as pessoas fossem felizes, mas que fossem santas. Certamente Tiago não seria um moderno conselheiro solidário. Se alguém se acercasse dele e comentasse, Tiago, não sei o que fazer. De onde virá o dinheiro que necessito para cumprir minhas necessidades?
Penso que a sua resposta seria a do versículo acima. Se outro se aproximasse para relatar ou queixar-se de sua penúria, ele daria uma só resposta: Ore! (5. 13). Nada de palavras suaves e perfis psicológicos. Tiago nos atinge direta e repetidamente com o que deseja ressaltar: Às vezes, necessitamos de um Tiago em nossa vida para remover a tinta e os buracos profundos que existem em nosso coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 25/02/20

FUMAR MATA

Vede que não rejeiteis ao que fala… daquele que é dos céus. (Hebreus 12.25).

Eu não preciso usar uma lente para ler o que está impresso em todo maço de cigarros: “Fumar mata”.
O que chama a atenção é que a advertência dada não impede o dono do maço de fumar o conteúdo do mesmo, até a última unidade. Será que ele pensa que a advertência é um exagero, ou que a mesma é destinada apenas a outros, como aqueles que acendem um cigarro no outro?
Existem muitas pessoas que também duvidam das advertências feitas por Deus na Bíblia. No entanto, Deus não admite qualquer confusão quando se trata do destino humano. “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João 3.36).
Talvez alguém irá ler a mensagem de hoje, como já fez antes, e vai pensar: “Isso não é para mim; é apenas para aqueles que são grandes pecadores. Mas tal pessoa deveria saber que destino a aguarda. Talvez uma outra pessoa esteja tão profundamente envolvida no mal que não tem forças para libertar-se por seus próprios meios. Então, tal pessoa deveria simplesmente, colocar sua confiança em Deus: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1.9).
O pecado, de fato, conduz à morte eterna (que não é a completa extinção, e sim julgamento e inferno): a fé em Jesus Cristo nos dá a vida eterna.

Extraído do livreto Boa Semente – 25/fev

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

DISCERNINDO O MOMENTO

       “Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições.” (Tiago 1.2- NTLH).

Nós vivemos num mundo onde necessitamos de provisões físicas, entretanto, ênfase excessiva no que é material se contradiz com o modo como Deus vê a bênção. Ele vê o quadro completo e pode enxergar as bênçãos que virão a nós. Ele trabalha para nos conduzir a elas, mesmo quando só vemos a escuridão. Para a maioria de nós, a bênção se relaciona com as questões físicas e a eliminação temporal de tais bênçãos intensifica o nosso sofrer. Sendo assim, nosso entendimento é que somos mesmos abençoados por Deus.
Podemos reconhecer as bênçãos do Pai na vida dos outros, mas, às vezes, é difícil vê-las em nossa própria vida, especialmente em meio a uma profunda dor. Precisamos estar focados na Palavra de Deus para que a nossa compreensão não seja ofuscada pelas circunstâncias da vida. Por exemplo, pelas Escrituras sabemos que Deus pode usar para o nosso benefício situações que expressem dor e aflição, todavia, ao passarmos por elas, devemos atravessá-las não com a expectativa de fracasso, mas com a visão da vitória.
Essas ocorrências seguramente nos arrancarão da nossa zona de conforto, e, provavelmente, de um modo que sequer imaginamos. Não sei se você está atravessando algo parecido, mas tenha em mente que os caminhos do Senhor são mais altos do que os nossos caminhos e que você é objeto do seu amor.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/02/20

VIVIFICADOS COM CRISTO


       E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas. (Colossenses 2.13).

Esse versículo nos apresenta um detalhe, o qual, acredito, não foi destacado em Efésios. Trata-se do fato de Deus perdoado nossas ofensas por ter nos vivificado; com um ato Ele realiza duas coisas. O conhecimento dos nossos pecados não O impede de nos vivificar. Nesse caso, a vivificação traz, em si mesma, o perdão dos nossos pecados. Diante de tal graça o indivíduo pode perceber a liberdade que desfruta por meio de Cristo.
Nos versículos 13-15, a morte de Jesus corresponde de várias maneiras à condição e necessidades do homem pecador. Há ofensas – Jesus as perdoou (v.13); ordenança – Jesus riscou as mesmas (v.14); principados e potestades – sobre os quais o Senhor triunfou em Si mesmo. Como a cruz é preciosa! Acerca desta libertação, a mesma se aplica a todos os santos individualmente, e não a Igreja como um Corpo. A Igreja nunca esteve sob o poder da morte nem sob julgamento, ela nunca precisou ser justificada, pois tudo isso é individual. Onde a Igreja é citada, não há espaço para tais questionamentos.
Mas não temos nós em Efésios 5.25 que Cristo Se entregou pela Igreja? Sim; antes que Cristo formasse a Igreja para Si mesmo, Ele comprou-a por um preço. Nessa passagem a ideia não é justificação, mas o amor que o Senhor Jesus tinha quando se entregou pela Igreja. A justificação – a graça que capacita o pecador a permanecer diante de Deus – não é apresentada na epístola aos Efésios. Essa epístola fala da Igreja como presente nos lugares celestiais, unida a Cristo, e herdeira de Sua glória de acordo com todo o conselho de Deus; nela também vemos o amor e o cuidado de Jesus por Sua Igreja. Cristo Se entregou por ela, comprou-a por Sua morte; e agora que Cristo é a própria vida da Igreja, Ele a purifica pela Palavra antes de apresentá-la gloriosa diante de Si mesmo.

Extraído do livreto Boa Semente – 24/fev

domingo, 23 de fevereiro de 2020

BÊNÇÃO FÍSICA OU ESPIRITUAL?

     “Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória.” (1 Pedro 4.14).

A nossa ideia a respeito das bênçãos difere muito da de Deus. Nossa visão quase sempre é distorcida. Por que? Porque ainda que a nossa compreensão a respeito das bênçãos possa conter um elemento espiritual, na maioria das vezes nós as reconhecemos na esfera física, isto é, na saúde, segurança, bens… Estas coisas são válidas, mas Deus tem uma percepção mais elevada. Ele sabe o futuro e suas consequências eternas, enquanto nós nos limitamos ao que é temporal.
Reiteradamente entendemos as bênçãos no contexto terreno, em circunstâncias físicas e agradáveis. No entanto, devemos lembrar que elas se originam no reino espiritual. Em todos os acontecimentos temos a base espiritual. Se alguém lhe perguntasse: você prefere receber de Deus uma bênção física ou espiritual? O que responderia? Imagino que, nas suas melhores intenções, você diria que deseja uma bênção espiritual.
No entanto, não é tão fácil como alguns poderiam pensar. O que aconteceria se você estivesse perdendo a capacidade de andar ou de enxergar? Preferiria uma bênção física ou espiritual? E se não tivesse dinheiro para pagar o aluguel ou comprar alimentos? Preferiria uma bênção física ou espiritual? Conhecer a Deus intimamente implica em saber que Ele sempre dará o melhor aos seus filhos. Você o conhece assim, ou só possui informações sobre Ele?

Extraído do livreto Cada Dia – 23/02/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS


       Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. (1 Pedro 2.21).

Este Salmo é diretamente aplicável ao homem Cristo Jesus, como demonstram claramente as citações feitas no livro de Atos (cp. 2.25; 13.35). Além disso, quem, a não ser Ele, ousaria declarar: “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim” (v.8)? Aqui vemos o Senhor não como Salvador (Salmo 22), mas como nosso exemplo; não como Filho de Deus, mas como o Homem de fé. Como Filho, Ele não tinha necessidade de ser guardado (v. 1), e Sua bondade é tão grande quanto a do próprio Deus (v. 2; Marcos 10.18). Mas confiança, dependência, paciência, fé e todos os outros sentimentos que brilham neste Salmo são humanos. Manifestando-os à perfeição, Cristo veio para viver a vida de um humano nesta terra (e em que condições!) – mas uma vida humana sem pecado! Ele nos é apresentado submetendo-Se a Deus, o Senhor (v.2); tendo Sua alegria nos santos (v. 3) e na herança que o Pai Lhe designou (v. 5; Hebreus 12.2), e por fim no próprio Senhor (vv. 8-11). Ele confia mesmo diante da morte (v. 10).
Maravilhoso caminho que é a delicia de Seu Deus! E este caminho Ele traçou para que sigamos Seus passos.

Extraído do livreto Boa Semente – 23/fev

sábado, 22 de fevereiro de 2020

UMA PULGA ATRÁS DA ORELHA

     “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois” (1 Pedro 3.14).

A palavra grega para bem-aventurado é makarios, que significava feliz. Com o tempo a palavra tomou o sentido de alguém que goza de um favor divino concreto. Sabemos disso, observe que o texto de Pedro pode causar-nos surpresa quando ele se refere a uma pessoa abençoada por Deus. Ele está afirmando que eles estavam num estado de bênção ao passar pelo sofrimento.
Veja bem: com Jacó, em parte, podemos entender que a bênção foi posterior à luta com Deus, e com Jó, vimos a bênção posterior ao sofrimento ou às provas. Não nos parece confuso afirmar que somos abençoados em meio à dor? Talvez sejamos capazes de ver as bênçãos resultante de qualquer prova que suportamos, mas será que consideramos a prova como uma bênção para nós? Essa questão não pode ser respondida de forma natural, humana.
Será que podemos ter uma visão mais clara sobre o assunto nas Escrituras? Note que Jesus também diz o mesmo. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Você diria: estou convicto que sou abençoado por Deus porque me perseguem? Isto não está de acordo com a nossa mentalidade e não combina em nada com o que esperamos das bênçãos de Deus. Vou discorrer mais à frente, mas, a despeito das dúvidas, devemos confiar no que o Senhor diz. Concorda?

Extraído do livreto Cada Dia – 22/02/20

PERDIDO


      Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6.23).

A noite caiu, e o homem estava tentando, em vão encontrar seu caminho na floresta. As árvores balançavam pela ação do vento gelado, e pareciam ameaçadoras. A preocupação tornou-se em angústia. Mas, de repente, uma luz surgiu na distância. Cheio de esperança, o homem foi em sua direção. Quando chegou na frente dum enorme prédio, ele bateu na porta. Não obteve resposta, mas ele persistiu e, finalmente, ouviu: “Quem é você? E o que você deseja?” “Eu estou perdido. Você pode ma acomodar por uma noite?” “Isto é um monastério.” (Você vai me deixar morrer de fadiga e de frio?”
Houve um silêncio, então o barulho dum ferrolho. A porta se entreabriu.
Todos os quartos estão ocupados. Existe apenas um, e o mesmo não tem nenhum conforto. Entre.”
O viajante entrou no quarto, desabou sobre a cama e adormeceu. Com as primeiras luzes ele examinou o quarto. Numa mesa ao lado da cama ele viu uma caveira; entre suas mandíbulas havia uma folha de papel. Ele tomou o papel e leu: “Eu já fui como você é; você irá se tornar como eu sou”. Ele recolocou o papel e saiu apressadamente.
Será que ele aceitou a advertência? Isso não sabemos, mas podemos confirmar que a mensagem era verdadeira. “A morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5.12). Mas a morte não é o fim. Depois da morte temos que nos encontrar com Deus, seja com nossos pecados, o que significa julgamento; os limpos de nossos pecados por meio do sacrifício de Cristo, que significa vida – vida eterna com Jesus, nosso Salvador.

Extraído do livreto Boa Semente 22/fev

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

PERSEVERANÇA NA LUTA

        “Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares.” (Gênesis 32.26).

Após longo período de luta, Deus operou na vida de Jacó e o transformou para que pudesse receber a benao. Jacó não voltou a ser o mesmo depois do encontro. Devemos esperar o mesmo, especialmente se tivermos de receber as bênçãos mais profundas de Deus. Dito de forma bem simples, Jacó nunca teria se tornado o abençoado de Israel se não tivesse lutado com Deus e resistido. A perseverança de Jacó e a dor que ele sofreu demonstraram a Deus o quão importante era a sua bênção para ele.
Não devemos concluir que a história contém todas as informações sobre as bênçãos de Deus. É apenas um dos exemplos que vemos nas Escrituras, onde Deus operou o sofrimento como parte de um plano para trazer suas bênçãos aos participantes. Outros exemplos incluem Abraão esperando pelo herdeiro prometido, José definhado em uma prisão egípcia, Moisés durante os quarenta anos de peregrinação, Rute colhendo nos campos em meio à dor e à miséria, David ungido rei de Israel, mas forçado a retornar a pastorear ovelhas… e a lista continua.
Não me ocorre nenhum exemplo de alguém que recebeu grandes bênçãos de Deus, ou foi usado por Ele, sem lutar com a dor, com a desilusão, com o abatimento, com a solidão ou com o sofrimento. Isto não é uma motivação para você?

Extraído do livreto Cada Dia – 21/02/20

O DEUS QUE PERDOA TUDO


      Apaguei as suas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem. (Isaías 44.22).

É algo desafiador dirigir um automóvel durante um espesso nevoeiro. Nem mesmo a luz do farol alto é capaz de penetrá-lo. O nevoeiro impede qualquer contato visual com as imediações, e torna difícil acertar a direção. Por sua vez, as nuvens nos impedem de ver o brilho do sol acima.
Os pecados em nossa vida são como as nuvens e o nevoeiro. O contato com Deus fica interrompido, do mesmo modo que as nuvens impedem que os raios quentes do sol nos alcancem. E se todas as coisas estão escuras e sombrias em nossa vida, isso não é culpa de Deus. Enquanto não nos empenhamos para lidar com nossos pecados à luz de Deus, nossas vidas continuarão sombrias e tristes.
Agora, a situação muda para todos que se voltam para Deus confessando seus pecados sinceramente. Todos os que têm dado esse passo em suas vidas, colocando sua fé no Redentor, Jesus Cristo, podem receber a mensagem de hoje como uma promessa pessoal: “Apaguei as tuas transgressões”.
Note como nossos sentimentos mudam quando as nuvens se dispersam e o sol volta a brilhar, ou quando o nevoeiro se desfaz e a Criação gloriosa de Deus torna-se visível. Alegria e a liberdade que entram em nossos corações são ainda maiores quando as nuvens e o nevoeiro de nossa vida culpada não existem mais entre Deus e nós, mas desapareceram por completo.
Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz. Estende a tua benignidade sobre os que te conhecem, e a tua justiça sobre os retos de coração” (Salmo 36.9-10).

Extraído do livreto Boa Semente 21/fev

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

UFA! QUE LUTA!

     “Então, disse: já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutastes com Deus e com os homens e prevaleceu.” (Gênesis 32.28).

Temos muito que aprender com a luta que ocorreu entre Deus e Jacó, principalmente quando pensamos nas bênçãos do Pai. Podemos ver neste caso, que Deus forçou um de seus aliados a lutar com Ele. Será que Ele não poderia exigir o mesmo de nós? Se tal luta ocorrer, não é necessário que seja uma luta física. A luta pode ser no reino espiritual, vislumbrada em primeiro lugar na vida de oração, perseverança e apego ao Senhor, apesar das circunstâncias adversas.
Por trás de tudo o que Deus faz, há sempre um propósito. Se, porém, ocorrer uma luta com Deus, se exigirá muito mais esforço do que quando Ele nos sustenta e noa encoraja. Quando estamos em estado de desânimo e precisamos de encorajamento e sustento, nosso Deus está sempre pronto a nos ajudar. Contudo, devemos fazer a parte que a nós é devida e isso demanda esforço.
No caso de Jacó, a luta física durou toda a noite. Se você luta com Deus espiritualmente, não há limite de tempo. Ainda que o processo seja bastante doloroso, a prova prolongada ocorre pelo expresso propósito de Deus em aperfeiçoar-nos e abençoar-nos. Além disso, esse empreendimento exige firmeza e determinação. Muitos estão lutando contra a vontade do Pai, mas, nessa luta com Deus, a única maneira de ganhar é permitir que Ele vença e, assim sendo, devemos nos curvar submissos totalmente a Ele.

Extraído do livreto Cada Dia – 20/02/20

O JUÍZO FINAL E O LIVRO DA VIDA


       E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20.12, 15).

Os textos bíblicos de hoje foram tomados duma cena muito solene. Eles nos falam do juízo final de todos os que morreram na incredulidade e que foram ressuscitados para o julgamento. O Juiz, no grande trono branco, é Jesus Cristo, o Filho do homem. Acerca dEle está escrito em João 5: “o Pai… deu ao Filho todo o juízo” e “deu-lhe o poder de também exercer o juízo, porque é o Filho do homem” (vv. 22-27).
Todos os que morreram não reconciliados com Deus, comparecerão diante daquele trono de julgamento para serem sentenciados de acordo com o que se encontra nos livros de Deus, nos quais a vida de cada pessoa foi registrada. Não será Deus, nos quais a vida de cada pessoa foi registrada. Não será um julgamento coletivo; cada um será tratado individualmente, e de modo justo, de acordo com tudo o que fez. No entanto para que o julgamento possa ser finalizado, um outro livro é decisivo: o livro da vida. Como devemos entender isso?
Deus deseja deixar claro que a raça humana tornou-se culpada diante dEle por meio de sua vida pecaminosa. Mas os incrédulos serão lançados para dentro do lago de fogo, isto é, no inferno, porque seus nomes não estão registrados no livro da vida. Quais são os nomes que estão registrados nesse livro? São de todos aqueles que confessaram sua culpa pelo pecado e, em fé, aceitaram a salvação de Deus que é oferecida para todos no Senhor Jesus, o Salvador do mundo.
Assim, as pessoas terminam no inferno porque elas têm rejeitado o Salvador. Qual é a sua posição acerca de Jesus Cristo?

Extraído do livreto Boa Semente 20/fev

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

SACUDIDO COM VIOLÊNCIA


Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo!” (Lucas 22.31).

Jesus advertiu a Pedro dos acontecimentos que se dariam logo a seguir, mas aquela noite, certamente, seria um tempo de escuridão e derrota; uma lição que marcaria Pedro por toda a vida. Pedro não entendeu a advertência de Jesus, contudo, sua resposta, nos versos seguintes, mostrou sua profunda fé em Cristo. Ele estava mais convicto do que muitos pensam. Com Jesus, ele podia fazer o impossível, como caminhar sobre a água, por exemplo.
Com Jesus, Pedro desembainhou a espada diante dos soldados que vieram prender o Salvador. Sem Jesus, todavia, Pedro cambaleou diante da pergunta de uma criada adolescente. Com Jesus, Pedro tinha certeza. Sem Jesus, a ingênua confiança que Simão tinha em si mesmo não fez mais do que acelerar sua queda. Com Jesus, Pedro era Pedro; sem Ele, Pedro era Simão. A medida em que os acontecimentos da noite se desenrolavam, sobreveio a ciranda de Satanás.
Pedro sofreu a agonia, enquanto os detritos de sua vida eram remoídos. Simão morreu, contudo, Pedro estava nascendo e, com o nascimento, as dores do parto. No entanto, a ciranda, tal como a de Pedro, pode ser necessária na vida de muitos. Isto só Deus sabe, mas quantos não precisam se livrar de detritos que estão impedindo um andar de maior intimidade com Jesus? Medite e temo um tempo para orar.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/02/20

O QUE VOCÊ ALMEJA?


     O Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. (Romanos 10.12).


Riquezas? “Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se?”

Alegria? “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto” (Salmo 32.1). “Regozijai-vos sempre no Senhor” (Filipenses 4.4).

Vida verdadeira? “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3).

Paz? Jesus Cristo fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Colossenses 1.20).

Liberdade? “A verdade vos libertará… Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.32, 36).

Fama? “E procuras tu grandezas para ti mesmo? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda carne, diz o Senhor” (Jeremias 45.5).

Amor? “Porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por Ele vivamos” (1 João 4.8-9).

Extraído do livreto Boa Semente – 19/fev

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

COMBATE E PROMESSAS

        “Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” (Hebreus 2.18).

como Deus formou o Messias? Umas das maneiras que Ele escolheu foi permitir que Jesus sofresse por meio das tentações. Tudo o que Satanás pôde fazer para afligir Jesus, ele o fez, mas o Salvador permaneceu sem pecado. Muitos dizem: Jesus não sabe o quão terrível é o que estou passando. Em verdade, deveriam saber que Jesus passou por uma situação muito pior do que qualquer pessoa, pois Ele experimentou todo o peso da prova satânica. Ainda que as nossas provas sejam extremamente complicadas, Deus sabe o quanto cada um de nós pode suportar, e Ele não permitirá que esse limite seja ultrapassado (1 Coríntios 10.13).
No entanto, sobre Jesus, Deus não pôs tais restrições, de modo que Satanás tinha liberdade para verter todo tipo de provas sobre o Salvador. A dor foi um aspecto necessário para preparar Jesus como Sumo Sacerdote. Hebreus 5.8 destaca: embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu. Grande parte de seu sofrimento foi resultado das provas com as quais se deparou.
Contudo, nenhum filho de Deus deve se amedrontar diante dessas verdades bíblicas, pois todos possuem um inimigo em comum. Por isso, Deus disponibilizou armas com o objetivo de seus filhos lutarem no combate contra o mal (Efésios 6.10-18), e, além das armas, devemos recordar que possuímos as promessas de Deus. Portanto, fique firme!

Extraído do livreto Cada Dia – 18/02/20

A NARRATIVA BÍBLICA DA HISTÓRIA


     Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. (Romanos 15.4).

A tribo dos guananos, na América do Sul, hoje é composta apenas de, aproximadamente mil membros. Alguns deles são cristãos. Eles possuem até mesmo o Novo Testamento em sua língua. Eles têm comparado, naturalmente, a mensagem da Bíblia com suas histórias e tradições. Um homem guanano declarou o seguinte:
Nós temos nossas próprias tradições acerca de onde viemos. Quando eu ouvi a versão de Deus, como todas as coisas começaram com Adão e Eva, no início não podia acreditar. “Eu achava que era uma história de homens brancos.”
Entretanto, quanto mais eu lia o todo da história de Deus. e do homem, tudo foi se tornando mais claro, como sendo verdadeiro; e eu fui convencido. Nossa tradição nunca nos deu qualquer esperança: a vida terminava com um túmulo, e havia apenas choro e desespero. A narrativa de Deus nos conduz para além do túmulo. Junto com a incompreensível glória de Cristo também nos aguardam os nossos amados. O lado divino da história nos deu esperança.”
Lembrai-vos de que vós noutro tempo… estáveis sem Cristo… não tendo, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto” (Efésios 2.11-13).
Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus” (1 Pedro 1.21).

Extraído do livreto Boa Semente – 18/fev

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

PARTICIPANTES DA BATALHA

     “Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus...” (Jó 1.8).

Analisando um caso de sofrimento nas Escrituras, o de Jó, vimos que foi Satanás, e não Deus, quem assassinou os filhos dele e causou profunda dor àquele servo do Altíssimo. Um detalhe interessante foi que Jó atribuiu a Deus, e não a Satanás, os sofrimentos que atravessava, posto que ele ignorava o papel de Satanás. Foi Deus que iniciou a prova perguntando a Satanás: Você observou o meu servo Jó? Note a resposta: Porventura, Jó debalde teme a Deus?
O argumento de Satanás foi o de que Jó servia a Deus por aquilo que recebia dele, não porque Ele era o verdadeiro Deus, único e digno de ser adorado. “Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ri...” (Jó 1.11). Essa acusação pode nos deixar gelados se considerarmos as implicações de um ataque satânico como esse em nossa vida. Era de se esperar que Satanás pleiteasse que Deus retirasse a proteção de Jó, todavia, o que nos choca e que o Senhor o concedeu.
Não temos todas as respostas, mas também não fomos deixados em completa ignorância espiritual. Ao observarmos a vida de Jó podemos perceber uma das razões pelas quais sofrem os seguidores de Jesus. Há uma guerra espiritual na qual Satanás é o adversário de Deus e de seu povo, e isso nos inclui no contexto. Quantos, em nossos dias, estão consciente dessa verdade?

Extraído do livreto Cada Dia – 17/02/20

O PODER DE UM OLHAR


        E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se a palavra do senhor… e, saindo Pedro para fora, chorou amargamente. (Lucas 22.61-62).

Não foi apenas o canto do galo que levantou o discípulo de sua queda. Também não foi o fato de Cristo voltar-se que produziu o efeito desejado. Um terceiro e mais poderoso meio é apresentado. Qual era ele? Uma palavra, um chamado, uma exortação? Não! Um olhar lançado pelo Guardião de Israel sobre Seu discípulo. Tal olhar fez maravilhas. O Senhor voltou-se e “olhou para pedro”. Que tipo de olhar deve ter sido aquele! Certamente estava acompanhado do brilho da graça divina. Ele funcionou tanto como uma espada para ferir, como um bálsamo para curar. Se abateu como um raio destruidor e ao mesmo tempo, como um orvalho refrescante.
Oh! Existe um poder inexprimível no olhar do Senhor! Com seu olhar majestoso Ele observa a terra, e a mesma treme. Seu olhar derrete corações de pedra e transforma leões em cerdeiro. Por meio dum olhar sério e amoroso, Ele restaura cordeiros, que há muito se desviaram pelo deserto, trazendo-os de volta para o Seu aprisco.
O olhar do Senhor não falhou em produzir seu efeito sobre Pedro. Assim que os olhos do discípulo se encontraram com os do Senhor, e o encanto que o dominava foi dissolvido, seus ouvidos foram abertos e sua capacidade de refletir retornou – o pecado foi reconhecido – seu coração derreteu-se, o encanto fora quebrado. Ele teria se tornado uma presa do desespero se a tenra misericórdia do Salvador não tivesse feito arranjos para impedir Satanás de peneirar Seu discípulo dum modo muito severo. A oração do Mestre, para que a fé do discípulo não falhasse, protegeu o mesmo do abismo. De maneira preciosa, as doces palavras que o gracioso Senhor falou a Pedro, bem como Seu olhar cheio de misericórdia e compaixão, foram derramados sobre seu coração. E as lágrimas do discípulo refletem essa verdade. A luz pura produz em nós uma completa contrição diante de Deus, uma santa indignação contra o pecado, e um amor pleno e fervente pelo Salvador.

Extraído do livreto Boa Semente – 17/fev