JUIZ DE VIVOS E MORTOS

 

“Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu...” (Apocalipse 20.11). A Bíblia fala sobre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Na primeira vinda ele veio de forma humilde; na segunda vinda virá de forma majestosa. Na primeira vinda veio para morrer pelos nossos pecados; na segunda vinda virá para julgar os pecadores. Na primeira vinda ele esteve diante de Pilatos; na segunda vinda Pilatos estará diante dele. Na primeira vinda ele veio como Advogado; na segunda vinda virá como Juiz. É exigido a todos os homens, em toda parte, que se arrependam. Deus já estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo; já estabeleceu o critério do julgamento, com justiça. Já destinou o Juiz, o varão que ressuscitou dentre os mortos. A Escritura diz: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo...” (2Co 5.10). Agora, o trono branco está instalado e todos estão diante do reto Juiz. Os livros serão abertos e todos serão julgados pelas suas palavras, obras, omissões e pensamentos. Por esses critérios todos serão condenados, pois não há justo, nem um sequer. Por isso, outro livro é aberto, o livro da vida. Se alguém não for encontrado nele, seu destino é a perdição eterna, mas se o nome estiver no livro da vida, o destino é a bem-aventurança eterna. Você já está preparado para este grande dia? Extraído do livreto Cada Dia – 31/12/22

O DIGNO ADORADO

 

“... porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Apocalipse 5.9). O digno procurado e encontrado é, agora, o digno adorado. Quando o Leão da tribo de Judá veio e tomou o livro da mão direita daquele que estava assentado no trono, os anjos e a igreja glorificada prorromperam em apoteótico cântico, dizendo: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.” A morte vicária do Cordeiro foi para comprar, com seu sangue, um povo para Deus, um povo separado, um sacerdócio real. A música celestial, no oratório da redenção, num crescendo arrebatador, continua: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”. Por fim, a música chega ao ponto mais alto, quando todo o universo é convocado a exaltar ao Deus Todo-Poderoso e ao Cordeiro: “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”. Quando essa música celestial termina, os anjos dizem um sonoro amém; e a igreja se prostra e adora! O digno procurado foi encontrado e adorado. Daqui para frente os acontecimentos dramáticos se desenrolarão, mas não importam as circunstâncias, pois o Cristo da glória está no trono e tem controle de tudo! Extraído do livreto Cada Dia – 30/12/22

O DIGNO ENCONTRADO

 

“... Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (Apocalipse 5.5). João chorava porque ninguém fora encontrado digno de abrir o livro e desatar seus selos. O choro de João, porém, foi interrompido. Suas lágrimas foram estancadas. Foi lhe dito que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, havia vencido para abrir o livro e os seus sete selos. A história não está à deriva nem caminha para o caos, mas está nas mãos daquele que criou o universo, sustenta todas as coisas e está assentado no trono, à destra do Deus Todo-Poderoso. A história não está nas mãos do Dragão nem sob o controle dos poderosos deste mundo. Está nas mãos do Leão da tribo de Judá. Ele venceu para abrir o livro. Venceu o diabo, a morte, o mundo e o pecado. Ele tem todo poder e toda autoridade no céu e na terra. Como Cordeiro mudo foi morto, mas como Leão que ruge ressuscitou. Como servo se humilhou até à morte, e morte de cruz, mas como Senhor foi exaltado sobremaneira acima de todo principado e potestade. Ele foi coroado cabeça da igreja e soberano das nações. Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Ele tem as rédeas da história em suas mãos e governa sobre tudo e sobre todos. Ele é tudo, em todos. Todas as coisas convergem para ele no tempo e na eternidade. Ele é o centro da eternidade e da história. Ele é o digno procurado e encontrado! Extraído do livreto Cada Dia – 29/12/22

O DIGNO PROCURADO

 

“... Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?” (Apocalipse 5.2). A igreja primitiva estava vivendo seus dias mais difíceis. João estava preso na ilha de Patmos. Todas as portas foram fechadas para ele na terra. Então, uma porta se lhe abriu no céu e ouviu: “Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer”. João é transportado em espírito e vê um trono armado no céu e o Todo-Poderoso assentado nele. João vê, também, um livro na sua mão direita, de todo selado com sete selos. Um anjo ergue sua voz e pergunta: “Quem é digno de abrir o livro e desatar-lhe os selos?” Ninguém foi encontrado digno de abrir o livro nem sequer olhar para ele no céu, na terra nem debaixo da terra. A reação de João diante dessa impossibilidade foi chorar copiosamente. O livro selado com sete selos é um símbolo, um emblema. Refere-se à história com suas lutas, dramas e dores. Quem pode dar um sentido à história? Quem pode conduzir os acontecimentos e levar a história à sua consumação? Para muitos, a história caminha para um desastre. Outros pensam que a história está dando voltas sem chegar a lugar algum. Ainda outros acreditam que a história está à mercê do acaso. Jesus, o Cordeiro que foi morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos, é o digno procurado. Só ele tem o poder de dar sentido à história e levá-la à consumação. Extraído do livreto Cada Dia – 28/12/22

O SALVADOR DO MUNDO

 

“... nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (João 4.42). Jesus estava passando pela província de Samaria quando parou no poço de Jacó. Ali encontrou a mulher samaritana e falou para ela sobre a água da vida. Depois do encontro com Cristo, a mulher, apressadamente, deixou o seu cântaro, foi à sua cidade e convidou os homens a irem com ela encontrar-se com Jesus. Muitos samaritanos creram em Jesus em virtude do testemunho da mulher e rogaram a Jesus para permanecer com eles. Muitos outros, ao ouvirem Jesus, também creram nele e diziam à mulher: “Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos visto e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4.42). A Escritura diz que Jesus morreu e com o seu sangue comprou para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação (Ap 5.9). O apóstolo Pedro afirmou: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). Só Jesus é o caminho para Deus e a porta do céu; o Mediador entre Deus e os homens e o Salvador do mundo. Não importa o sexo, a idade, a raça, a cultura, a posição social ou mesmo a religião; todo aquele que crê em Jesus tem a vida eterna. Jesus acolhe a todos, sem acepção, e oferece a salvação aos que creem. Extraído do livreto Cada Dia – 27/12/22

O ADVOGADO JUSTO

 

“Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2.1). João escreveu sua primeira carta para ensinar acerca da segurança da salvação (1Jo 5.13). Podemos ter certeza da vida eterna porque Jesus morreu por nós e é o nosso Advogado junto ao Pai. Ele é o Advogado Justo. Ele é incomparável e isso, por três razões. Jesus é incomparável em seu caráter. Ele é absolutamente justo. Nele nunca houve dolo. Ele jamais pecou. Ele não veio para quebrar a lei, mas para cumpri-la. Ele se colocou debaixo da maldição da lei para nos resgatar da maldição e da condenação da lei e nos dar a vida eterna. Jesus é, também, incomparável em seus métodos. Ele não veio apenas para estar ao nosso lado, mas para estar em nosso lugar. Não veio para defender nossa inocência, mas para levar sobre si nossa culpa. Não veio para falar por nós, mas para morrer por nós. Por fim, Jesus é incomparável em seus resultados. Ele jamais perdeu uma causa. Todo aquele que vem a ele jamais é lançado fora. Ele acolhe os inacolhíveis, abraça os inabraçáveis e salva a todos os de coração quebrantado. Não temos licença para pecar, se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Portanto, não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo, pois ele morreu, ressuscitou e está à destra do Pai, intercedendo por nós junto ao Pai. Extraído do livreto Cada Dia – 26/12/22

O FILHO DE DAVI

 

“Com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi” (Romanos 1.3). Jesus é a semente da mulher, o descendente de Abraão, o Leão da tribo de Judá. Segundo a carne, veio da descendência de Davi. Deus prometeu a Davi que levantaria depois dele o seu descendente, que procederia dele e que estabeleceria o seu reino. Este edificaria uma casa ao nome do Senhor e Deus estabeleceria para sempre o seu reino e o seu trono (2Sm 7.12-16). Essa promessa não se cumpriu em nenhum descendente de Davi, exceto em Jesus. Ele é o descendente de Davi, cujo reino é eterno e cujo trono é estabelecido para sempre. Os reinos deste mundo se levantam e caem. Reis ascendem ao poder e são apeados do poder. Há uma dança de cadeiras no topo das nações. Porém, o trono de Jesus é estabelecido eternamente. Seu reino jamais passará. O seu reino não é deste mundo. Não é um reino político nem geográfico. Seu reino é espiritual. Não é um reino imposto à força da espada, mas conquistado pelo amor. Os súditos do seu reino não são oprimidos por leis injustas, mas são libertos para uma vida de bem-aventurança. No seu reino a justiça e a paz se abraçam. Na sua primeira vinda Jesus estabeleceu o seu reino de graça; na sua segunda vinda inaugurará o seu reino de glória. Como soberano do universo e Rei dos reis, ele governará e o seu reino jamais terá fim. Extraído do livreto Cada Dia – 25/12/22

O LIBERTADOR DOS CATIVOS

 

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). Desde que o pecado entrou no mundo, o homem tornou-se prisioneiro. Prisioneiro do medo e do diabo; do pecado e da morte; da mágoa e da culpa. O homem vive sob o chicote de três carrascos: é escravo do diabo, do mundo e da carne. O homem não pode libertar a si mesmo dessas amarras. A religião, com seus rituais, não pode libertar o homem do pecado. As ciências humanas, com seus recursos variados, não conseguem quebrar as algemas do medo, que oprimem o homem. Somente o Filho de Deus pode libertar o cativo. Somente ele tem o poder de arrancar a armadura do valente, vencê-lo e saquear sua casa. Somente ele pode tirar o pecador da potestade de Satanás para Deus e arrancá-lo do império das trevas para o reino da luz. Jesus foi categórico: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Disse, ainda: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Na sinagoga de Nazaré, da Galileia, Jesus afirmou: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para [...] proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4.18). Hoje mesmo Jesus pode libertar você do pecado, do medo e da culpa. Ele pode tornar você verdadeiramente livre. Ele é a verdade que liberta. Extraído do livreto Cada Dia – 24/12/22

O MEDIADOR

 

“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” 1 Timóteo 2.5. Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, declara que existe um único Deus e um único Mediador entre Deus e os homens. Este é Cristo Jesus, homem. Jesus não é um dentre outros mediadores. Ele é o único. Não existe ninguém mais que possa exercer esse ministério, exceto Jesus. Ele mesmo afirmou: “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Para ir ao Pai, Jesus é o caminho. Para ter acesso ao Pai, Jesus é a porta. A Escritura diz: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo [...], a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” (2Co 5.18,19). Há muitas religiões, muitos credos, muitos deuses e muitos intercessores, porém, só existe um Deus vivo e verdadeiro e um só Mediador entre Deus e os homens. Só por intermédio de Jesus podemos ter acesso a Deus. Somente no nome de Jesus podemos orar a Deus. Somente no nome de Jesus há salvação. O apóstolo Pedro foi incisivo: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). Por sua morte substitutiva, Jesus nos reconciliou com o Pai. Por seu ministério sacerdotal, ele intercede por nós junto ao Pai. Extraído do livreto Cada Dia – 23/12/22

O GRANDE EU SOU

 

“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8.58). O Senhor apareceu a Moisés na sarça ardente e o enviou ao Egito para libertar seu povo da escravidão. Moisés perguntou ao Senhor: Qual é o seu nome? Ele respondeu: “Eu Sou o Que Sou”. João escreveu seu evangelho para provar a divindade de Cristo. Provou-o mostrando que Jesus tem os mesmos atributos de Deus. Jesus é o grande Eu Sou. Para provar sua tese que Jesus Cristo é Deus, João selecionou sete declarações de Jesus, usando o nome Eu Sou: 1) Eu Sou o pão da vida (Jo 6.35); 2); Eu Sou a luz do mundo (Jo 8.12); 3) Eu Sou a porta (Jo 10.9); 4) Eu Sou o bom pastor (Jo 10.11); 5) Eu Sou a ressurreição e a vida (Jo 11.25); 6) Eu Sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida (Jo 14.6); 7) Eu Sou a videira verdadeira (Jo 15.1). Jesus fez as obras de Deus e tem os mesmos atributos de Deus. Ele é o Deus eterno, imutável, onipotente, onipresente e onisciente. Ele é o Verbo que se fez carne. Sendo o pão da vida, só ele satisfaz. Sendo a luz do mundo, só ele nos guia em segurança. Sendo a porta, só nele encontramos salvação. Sendo o bom pastor, só ele deu sua vida pelas ovelhas. Sendo a ressurreição e a vida, só ele liberta da morte. Sendo o caminho, e a verdade, e a vida, só ele nos reconcilia com Deus. Sendo a videira verdadeira, só nele podemos dar frutos. Extraído do livreto Cada Dia – 22/12/22

O ALFA E O ÔMEGA

 

“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1.8). Há no versículo acima três verdades que passo a destacar. A primeira é que Jesus é o Senhor do tempo. Alfa é a primeira letra do alfabeto grego e Ômega é a última. Isso significa que Jesus está no começo e, também, no fim. Ele, sendo eterno, é o criador do tempo. Ele é o dono do tempo e está tanto no seu início como no seu fim. A segunda verdade é que Jesus é o Deus autoexistente. Ele não foi criado, é o criador. Não passou a existir, é o Pai da Eternidade. Quando tudo começou a existir, no princípio, ele já existia. É ele quem dá significado ao tempo, pois ele não apenas era no princípio, mas, também, é agora e será para sempre. A história não está à deriva, pois ele tem as rédeas do futuro em suas mãos e, por isso, há de vir para consumar todas as coisas. A terceira verdade é que Jesus é o Deus Todo-Poderoso. Ele vai apresentar-se a João, na ilha de Patmos, como aquele que é eterno, onipotente, onisciente, onipresente, glorioso e vencedor. Ele é aquele que esteve morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos. Ele é o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar-lhe os selos. Ele é o Rei dos reis que vem para colocar todos os inimigos debaixo de seus pés. Ele é o juiz que vai assentar no trono e julgar as nações. Ele é o Alfa e o Ômega. Extraído do livreto Cada Dia – 21/12/22

O VENCEDOR DA MORTE

 

“... não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos...” (Apocalipse 1.17,18). A igreja primitiva estava sendo assolada por implacável perseguição. Os cristãos estavam sendo queimados vivos e jogados às feras nos anfiteatros da morte. João, o único sobrevivente dos apóstolos, já na velhice, foi banido para uma colônia penal, a ilha de Patmos. O cenário era sombrio. A morte parecia prevalecer naquele ambiente de sofrimento atroz. Foi então que o Cristo glorificado se apresentou a João e declarou sua retumbante vitória sobre a morte. Ele entrou nas entranhas da morte, arrancou o aguilhão da morte e matou a morte. Ele ressuscitou e inaugurou a imortalidade. Ele venceu a morte, o rei dos terrores. O último inimigo a ser vencido, a morte, já não tem mais poder sobre nós. A morte não tem mais a última palavra. O túmulo gelado não é mais o nosso último endereço. Porque Cristo vive, podemos crer no amanhã. Ele é a ressurreição e a vida e todo aquele que nele crê não morrerá eternamente, mas passou da morte para a vida. Agora, à semelhança do apóstolo Paulo, podemos proclamar: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15.54,55) O Cristo da estrebaria e da carpintaria foi dependurado na cruz, mas deixou o seu túmulo vazio e vivo está pelos séculos dos séculos. Extraído do livreto Cada Dia – 20/12/22

O MESTRE, O PREGADOR E O MÉDICO

 

“Percorria Jesus toda a Galileia... pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4.23). Jesus, revestido com o poder do Espírito Santo, dá início ao seu ministério ao ser batizado no rio Jordão. Dedica-se a três áreas importantes na sua jornada itinerante pelas cidades e aldeias da Galileia. Primeiro, Jesus é o Mestre dos mestres. Ele é o Professor e o conteúdo de seu ensino. Ele é o Mestre singular pela variedade de seus métodos, pela singularidade de seu conteúdo e pela autoridade com que ensina. Segundo, Jesus é o Pregador supremo, pois é o Mensageiro e a mensagem. Ele não prega os preceitos do judaísmo nem o legalismo dos fariseus; ele prega o evangelho, as boas novas de salvação. Terceiro, Jesus é o Médico singular, pois cura toda sorte de doenças e enfermidades. Para ele não tem problema insolúvel, vida irrecuperável nem doença incurável. Ele, sendo o Médico dos médicos, deu vista aos cegos, audição aos surdos, voz aos mudos, movimento aos coxos e vida aos mortos. Porque é o mesmo no passado, no presente e no futuro, continua ainda sendo o nosso Mestre por excelência, o Pregador que nos atrai para si mesmo com a mensagem da salvação e o Médico que sara todas as nossas enfermidades. Ele é a nossa esperança, o refúgio da nossa alma, a nossa alegria perene. Nele temos o melhor ensino, a melhor mensagem e a cura completa! Extraído do livreto Cada Dia – 19/12/22

GOVERNO SOBRE SEUS OMBROS

 

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros...” (Isaías 9.6a). Jesus é o menino que nos nasceu e o filho que se nos deu. Ele tem o governo sobre os seus ombros. Nasceu para governar. É o Leão da tribo de Judá e o cetro está em suas mãos. Ele é do tronco de Jessé, a raiz de Davi, o descendente de Abraão. Ele nasceu para ser rei e o Rei dos reis. Seu trono é eterno e jamais passará. Seu reino inabalável é universal e inclui todas as nações. Ele é o Rei exaltado e entronizado acima dos querubins. Todos os reis da terra estão debaixo de sua autoridade. Ele é quem levanta reis e depõe reis, quem os coloca no trono e quem os tira de lá. Os reinos deste mundo se abalam e desaparecem, mas o seu reino é eterno. Os reis da terra se fortalecem, se enfraquecem e morrem, mas Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. O tempo cobre de poeira a memória dos poderosos deste século, mas ele é o Pai da Eternidade. Seus dias jamais terão fim. Seu trono não conhece crise nem tem sucessor. Seu nome está acima de todo nome. Diante dele se dobra todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra. Ele manda no céu, na terra e no inferno. Ele tem as rédeas da história em suas mãos e a está conduzindo para uma gloriosa consumação, onde colocará todos os seus inimigos debaixo de seus pés e reinará com seu povo pelos séculos sem fim. Extraído do livreto Cada Dia – 18/12/22

O CRIADOR DO UNIVERSO

 

“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (João 1.3). O universo vasto e insondável não existe desde sempre. A matéria não é eterna. Eterno só Deus o é. A matéria foi criada. O mundo não veio à existência por geração espontânea. Foi chamado à existência pelo Verbo divino. O universo não é resultado de uma colossal explosão cósmica. O caos não produz o cosmos nem a desordem produz a ordem. Este universo não é produto de uma evolução de milhões e milhões de anos. Foi criado, com um design inteligente, pelo nosso glorioso Redentor. Sem matéria preexistente, ele tudo criou. Criou os mundos estelares, as galáxias longínquas, os mares piscosos, os montes íngremes, os seres marinhos, os animais silvestres, as aves que rasgam os céus com suas asas ligeiras. O Senhor criou as coisas visíveis e invisíveis. Criou os céus e a terra. Criou anjos e homens. Criou tudo perfeito para o louvor de sua glória. Tudo foi feito por ele e para ele e nada do que foi feito, sem ele se fez. Ele é a causa não causada e o efeito de todas as causas. Ele é a origem de todas as coisas e a consumação de todas elas. Tudo procede dele, tudo existe por meio dele e tudo existe para ele. Na verdade, nele tudo subsiste. Ele é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, para quem todas as coisas convergem no tempo e na eternidade. Extraído do livreto Cada Dia – 17/12/22

O VERBO DIVINO

 

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus [...]. E o Verbo se fez carne...” (João 1.1 e 14). O evangelho de João foi escrito para provar que Jesus Cristo é Deus e homem ao mesmo tempo. Perfeitamente Deus, perfeitamente homem. Duas naturezas distintas em uma só pessoa. No versículo em destaque, João apresenta Jesus com os mesmos atributos de Deus: ele é eterno, pessoal e divino. Ele existe antes do princípio e precede ao tempo, portanto, ele é eterno. Antes mesmo que o mundo fosse criado por ele, já estava face a face com Deus Pai, na mais perfeita comunhão. Ele não é um ser inferior a Deus nem apenas um ser superior aos anjos. Ele é da mesma substância do Pai, tem a mesma natureza do Pai, os mesmos atributos do Pai e realiza as mesmas obras do Pai. Ele é Deus de Deus, Luz de Luz, coigual, coeterno e consubstancial com o Pai. Ele e o Pai são um. O Verbo divino se fez carne. Sendo transcendente tornou-se imanente. Sendo Deus se fez homem. Sendo rico se fez pobre. Sendo Rei dos reis se fez servo. Ele se esvaziou a si mesmo e assumiu a forma de servo, vestiu pele humana, calçou as sandálias da humildade, pisou o nosso chão, comeu o nosso pão, bebeu a nossa água, chorou a nossa lágrima, sentiu a nossa dor e carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele deu sua vida por nós para nos dar a vida eterna. Ele desceu até nós para nos levar até o céu. Extraído do livreto Cada Dia – 16/12/22

O PASTOR DAS OVELHAS

 

“... Jesus, nosso Senhor, o grande pastor das ovelhas...” (Hebreus 13.20). Jesus nos é apresentado como pastor nos Salmos 22, 23 e 24. Essa trilogia apresenta Jesus como o bom, o grande e o supremo pastor. Vemos nesses três salmos, respectivamente, a cruz, o cajado e a coroa. Isso aponta para os três retratos que temos de Jesus como pastor no Novo Testamento. Em João 10.11 Jesus é apresentado como o bom pastor que deu a vida pelas suas ovelhas. Em Hebreus 13.20 Jesus é apresentado como o grande pastor das ovelhas, que vive para as ovelhas. Já em 1 Pedro 5.4 Jesus é apresentado como o supremo pastor que voltará para galardoar suas ovelhas. Como bom pastor, Jesus morreu na cruz pelas suas ovelhas. Como grande pastor, Jesus vive para suas ovelhas. Como supremo pastor Jesus foi entronizado nas alturas e voltará para galardoar as suas ovelhas. Como bom pastor, ele morreu; como grande pastor, ele vive; como supremo pastor, ele voltará. Cruz, cajado e coroa, eis os símbolos do bom, grande e supremo pastor. Na cruz, como bom pastor, ele deu sua vida pelas suas ovelhas para dar a elas a vida eterna. Com o cajado, ele guia suas ovelhas pelas veredas da justiça e oferece a elas refrigério para a alma. Com a coroa, ele voltará como o Rei dos reis para levar suas ovelhas para o paraíso, onde reinará com elas para sempre e sempre. Extraído do livreto Cada Dia – 15/12/22

O MESSIAS PROMETIDO

 

“Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos [...] e a língua dos mudos cantará...” (Isaías 35.5,6). O profeta Isaías, anunciando a era messiânica, encoraja o povo de Deus a fortalecer as mãos frouxas e firmar os joelhos vacilantes. Eles verão a glória do Senhor e o seu esplendor. Os desalentados de coração devem ser fortes, pois o Senhor vem para salvá-los. Nesse tempo, o Messias abrirá os olhos aos cegos, trazendo luz aos que jazem em trevas. Ele desimpedirá os ouvidos dos surdos, abrindo-lhes a compreensão para o evangelho. Ele dará movimento aos coxos para saltarem de alegria como cervos. Ele dará voz aos mudos para que seus lábios cantem os louvores do Senhor. O Messias trará cura e restauração em suas asas. Águas arrebentarão no deserto e ribeiros, no ermo. A areia esbraseada se transformará em lagos e a terra sedenta em mananciais de águas. Onde havia perigos de morte, brotará vida. Onde havia caminhos perigosos, haverá bom caminho de santidade, onde os remidos andarão em segurança. Alegria eterna coroará a cabeça dos remidos do Senhor e deles fugirá a tristeza e todo gemido de dor. O Senhor veio para trazer vida e vida em abundância. Nele há copiosa redenção, alegria indizível e glória eterna. Ele é o caminho para Deus, a porta do céu, a luz refulgente da Nova Jerusalém, o amado da nossa alma, em quem nos deleitaremos para sempre. Extraído do livreto Cada Dia – 14/12/22

O SACERDOTE E O SACRIFÍCIO

 

“Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote [...] pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos...” (Hebreus 9.11,12). O sacerdócio levítico era um tipo de Cristo. Os sacerdotes eram imperfeitos e sujeitos à morte e, por isso, precisavam ser substituídos. Os sacrifícios que ofereciam eram imperfeitos e, por isso, precisavam ser repetidos continuamente. Porém, Cristo é o sacerdote perfeito, porque nele jamais houve qualquer mácula. Seu sacrifício é perfeito, porque ofereceu seu próprio sangue para nos remir e nos purificar. Cristo é, ao mesmo tempo, o sacerdote perfeito e o sacrifício perfeito. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Sua vida foi um exemplo e sua morte foi um sacrifício. Com a sua morte ele pagou a nossa dívida e nos comprou para Deus. Com a sua ressurreição ele venceu a morte e selou a nossa justificação. Por meio de sua morte fomos reconciliados com Deus, e por meio de sua vida somos sustentados para viver para a glória de Deus. Porque Jesus é o sacerdote e o sacrifício, nele se cumpriram todos os rituais da antiga aliança. Com sua morte ele varreu do altar os animais mortos. Com seu sacrifício perfeito e definitivo fomos resgatados do nosso fútil procedimento para uma vida de santidade. Nele temos completa redenção e ampla provisão para uma vida maiúscula, pois como cordeiro morreu, mas como Sumo Sacerdote vive para interceder por nós. Extraído do livreto Cada Dia – 13/12/22

O PROFETA E A MENSAGEM

 

“... discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lucas 24.27). Jesus exerceu tríplice ofício: profeta, sacerdote e rei. Os profetas eram um símbolo dele e apontavam para ele. Os profetas anunciaram a sua vinda, a sua morte, a sua ressurreição e a sua segunda vinda. Os profetas apontaram para sua humilhação e exaltação. Moisés e os profetas anunciaram a Jesus. Todas as Escrituras tratam a respeito de Jesus. Ele é o centro da eternidade, da história, da igreja e do céu. Ele é o Profeta poderoso em obras e em palavras. Ele é o Mensageiro e a mensagem, o profeta e a profecia, o pregador e o conteúdo de sua pregação. Os profetas pregaram acerca do profeta que havia de vir e nós pregamos o profeta que já veio. Eles creram no Cristo da profecia, nós cremos no Cristo da história. Eles olharam para frente, nós olhamos para trás. Jesus falou de si mesmo aos dois caminhantes na estrada de Emaús, recorrendo às Escrituras para deixar claro que sua vinda ao mundo não era um acontecimento casual. Sua morte não foi um acidente, nem sua ressurreição uma surpresa. Moisés, bem como todos os profetas e as demais Escrituras tinham como objetivo principal falar dele, apontar para ele e descrever sua encarnação, sua vida, seus ensinos, seus milagres, sua morte, sua ressurreição, sua segunda vinda e a glória de seu reino. Extraído do livreto Cada Dia – 12/12/22

SALVADOR, CRISTO E SENHOR

 

“É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2.11). Quando Jesus nasceu em Belém da Judeia, um anjo do Senhor anunciou aos pastores essa boa nova. Três verdades magnas acerca de Jesus foram destacadas. A primeira é que ele é o Salvador. O Filho de Davi, ao nascer na cidade de Davi, cumpria as profecias, trazendo em suas asas salvação. Ele é o único que pode salvar o homem de seus pecados, porque não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. A segunda verdade é que ele é o Cristo, o Messias. Sua vinda foi anunciada desde as mais antigas eras. Todo o Antigo Testamento aponta para a sua vinda. Ele é a semente da mulher, o descendente de Abraão, o Leão da tribo de Judá, o filho de Davi. Ele foi tipificado pelo cordeiro da Páscoa, pela nuvem, pelo fogo, pela água que brotava da rocha, pelo tabernáculo, pelas festas, pelos sacrifícios, pelo sábado. Tudo era sombra dele, e ele a realidade. A terceira verdade é que ele é o Senhor. Ele tem todo poder e toda autoridade nos céus e na terra. Ele tem o controle do universo, da história e das nações. Ele é o cabeça da igreja e o soberano sobre os reis da terra. Ele foi exaltado sobremaneira e recebeu o nome sobre todo nome. Diante dele se dobra todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra. Ele é o Salvador, o Cristo e o Senhor. Extraído do livreto Cada Dia – 11/12/22