“... o governo está sobre seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade...” (Isaías 9.6). Jesus, o Filho de Deus, não apenas é eterno, mas é, também, o Pai da Eternidade. Antes dele, nada, nem ninguém, existiu. Tudo o que existe tem sua origem nele. Ele não passou a existir, é o Pai da Eternidade. Ele não foi criado, é o criador. Eternidade não é tempo, pois ainda que subtraíssemos um milhão de anos da eternidade, ainda seria eternidade. Eternidade é um atributo exclusivo de Deus. Só ele precede ao tempo e não está limitado ao tempo. Jesus preexiste ao tempo e à criação do universo, pois tudo foi criado no princípio, mas ele é antes do princípio e no princípio trouxe tudo à existência. Ele é a causa não causada. A origem de todas as coisas, sem que ele mesmo tivesse uma origem. O apóstolo João escreveu: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). O Verbo é eterno, pessoal e divino. Esse mesmo Verbo se fez carne e habitou entre nós. Ele deixou a eternidade e entrou no tempo. Ele se esvaziou a si mesmo assumindo a forma de servo. Sendo infinito tornou-se finito. Sendo transcendente, tornou-se imanente. Sendo Deus se fez homem. Sendo rico se fez pobre. Sendo o autor da vida, morreu pelos nossos pecados. Sendo o mais exaltado, foi humilhado até à morte e morte de cruz por amor de nós. Extraído do livreto Cada Dia – 04/12/22 |
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