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“... não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos...” (Apocalipse 1.17,18). A igreja primitiva estava sendo assolada por implacável perseguição. Os cristãos estavam sendo queimados vivos e jogados às feras nos anfiteatros da morte. João, o único sobrevivente dos apóstolos, já na velhice, foi banido para uma colônia penal, a ilha de Patmos. O cenário era sombrio. A morte parecia prevalecer naquele ambiente de sofrimento atroz. Foi então que o Cristo glorificado se apresentou a João e declarou sua retumbante vitória sobre a morte. Ele entrou nas entranhas da morte, arrancou o aguilhão da morte e matou a morte. Ele ressuscitou e inaugurou a imortalidade. Ele venceu a morte, o rei dos terrores. O último inimigo a ser vencido, a morte, já não tem mais poder sobre nós. A morte não tem mais a última palavra. O túmulo gelado não é mais o nosso último endereço. Porque Cristo vive, podemos crer no amanhã. Ele é a ressurreição e a vida e todo aquele que nele crê não morrerá eternamente, mas passou da morte para a vida. Agora, à semelhança do apóstolo Paulo, podemos proclamar: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15.54,55) O Cristo da estrebaria e da carpintaria foi dependurado na cruz, mas deixou o seu túmulo vazio e vivo está pelos séculos dos séculos. Extraído do livreto Cada Dia – 20/12/22 |
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