NATAL, JESUS O REI DOS REIS

 

“Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores.” (Apocalipse 19.16). A manjedoura está conectada com o trono. O berço humilde desemboca no trono de glória. Aquele que nasceu sem os holofotes da fama, é revestido de majestade. Aquele que foi humilhado ao extremo, foi exaltado sobremaneira. Aquele que foi cuspido pelos homens, é glorificado pelos anjos. Aquele que foi preso pela soldadesca do Sinédrio, comanda as hostes celestiais. Aquele que foi julgado pelo pretório romano julgará as nações. Aquele que se fez servo e servo de todos, foi coroado como o Rei dos reis. Ele governa sobre tudo e sobre todos. Seu domínio é universal. Seu trono é eterno. Seu reino não tem fim. Os reis da terra terão de se curvar diante dele. Aqueles que o traspassaram terão de vê-lo em sua vinda gloriosa. Aqueles que zombaram dele e mataram os seus enviados, terão de encará-lo em sua realeza. Oh, quão majestoso é o Rei da glória! Seus cabelos são brancos como a neve. Seus olhos são como chama de fogo. Seus pés são como bronze polido. Sua voz como voz de muitas águas. Seu rosto brilha como o sol em seu fulgor. Diante dele até os serafins cobrem o rosto. Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Agora mesmo convido você a reconhecê-lo como seu Salvador pessoal e como Senhor de sua vida. Esta é a mensagem do Natal de Jesus! Extraído do livreto Cada Dia – 31/12/23

NATAL, JESUS O SUMO SACERDOTE

 

“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus...” (Hebreus 4.14). Na antiga aliança, animais eram imolados e o sangue vertido para a expiação dos pecados. Homens imperfeitos ofereciam sacrifícios imperfeitos. Porém, Jesus, o sacerdote perfeito, veio para oferecer o sacrifício perfeito. Ele é o sacerdote e o sacrifício, o ofertante e a oferta. Não tendo pecado, derramou seu próprio sangue para nos limpar de todo pecado. Seu sacrifício, sendo perfeito, não precisa ser repetido. De uma única vez ofereceu-se a si mesmo como oferta pelo pecado. Ele morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras. Carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele foi feito pecado por nós, quando o Pai lançou sobre ele a iniquidade de todos nós. Pelas suas pisaduras somos sarados. Pelo seu sangue somos purificados. Pela sua morte recebemos vida. Hoje, temos junto ao Pai, este sumo sacerdote que se compadece de nós. Ele é o nosso intercessor, o Advogado, o Justo. Nenhuma acusação prospera contra aqueles que estão em Cristo, pois ele, na cruz, já cumpriu as demandas da lei que violamos, satisfazendo assim, a justiça divina. Oh, quão grande e compassivo sumo sacerdote temos! Ele nos socorre em nossa fraqueza. Nele temos abrigo verdadeiro e refúgio seguro. Que neste Natal você corra para Jesus, o grande sumo sacerdote. Extraído do livreto Cada Dia – 30/12/23

JESUS, JUIZ DE VIVOS E DE MORTOS

 

“... ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos.” (Atos 10.42). Quem é Jesus? Quem é aquele bebê que nasceu da virgem Maria, foi enfaixado em panos e colocado numa manjedoura? Quem é aquela criança que foi levada ao templo e circuncidada ao oitavo dia? Quem é aquele infante que recebeu dos magos do Oriente ouro, incenso e mirra? Quem é aquele menino que foi levado para o Egito para fugir da sanha assassina do rei Herodes? Quem é aquele jovem que aos doze anos discutiu com os doutores no templo, em Jerusalém, demonstrando sabedoria incomum? Quem é aquele carpinteiro de Nazaré que era conhecido como o filho de Maria e de José? Quem é aquele homem que foi batizado no rio Jordão, tentado no deserto, rejeitado em Nazaré e fixou residência em Cafarnaum? Quem é aquele ungido de Deus que andou por toda a parte libertando os oprimidos do diabo? Quem é aquele Mestre cujas palavras são espírito e vida, aquele médico que curou os enfermos e ressuscitou os mortos? Quem é aquele pregador que anunciou a paz, morreu na cruz e ressuscitou, sendo o Juiz de vivos e de mortos? É Jesus! Em sua presença todos estarão para prestar contas diante do seu tribunal. Ele é o reto Juiz que julgará a todos com justiça. E você, já está preparado para esse encontro? Hoje Jesus pode ser o seu Advogado; amanhã certamente será o seu Juiz. Extraído do livreto Cada Dia – 29/12/23

JESUS, O SENHOR DOS SENHORES

 

“e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2.11). O Novo Testamento descreve a Jesus como Salvador vinte e duas vezes e o aponta como Senhor seiscentas e cinquenta vezes. Alguns, equivocadamente, pensam que podemos recebê-lo como Salvador num estágio inicial e, mais tarde, como Senhor. Isso é impossível. Ele jamais é Salvador de quem ele não é Senhor. A grande ênfase neotestamentária é: “Crê no Senhor Jesus”. No Império Romano, César era chamado de kyrios, senhor, porém, só Jesus é o Senhor dos senhores. Ele manda no céu, na terra e debaixo da terra. Anjos, homens e demônios se prostram diante da sua majestade. Todo joelho se dobra diante dele e toda língua confessa que ele é Senhor, para a glória de Deus Pai. Ele está assentado no trono. Ele reina. Governa o universo. Dirige as nações. Ele levanta reinos e abate reinos. Levanta reis e faz reis apearem do poder. Ele voltará em glória e colocará todos os seus inimigos debaixo de seus pés. Seu trono é eterno e seu reino jamais passará. Porque se esvaziou a si mesmo, assumiu a forma de servo e humilhou-se até à morte e morte de cruz, Deus o Pai o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome. A ele tributamos a honra, a glória, o poder e o domínio pelos séculos sem fim. É tempo de celebrarmos o Natal de Jesus, o Filho de Deus! Extraído do livreto Cada Dia – 28/12/23

NATAL, JESUS O SALVADOR DO MUNDO

 

“... nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” (João 4.42). Quando o anjo do Senhor anunciou o nascimento de Jesus aos pastores de Belém, disse-lhes: “... Não temais; eis que vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11). Jesus é apresentado pelo anjo como o Salvador. O apóstolo Pedro foi categórico em afirmar que não há salvação em nenhum outro nome dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12). Só Jesus é o Mediador entre Deus e os homens. Só Jesus salva e salva eternamente. Só nele temos perdão completo. Só pelo seu sacrifício podemos ser reconciliados com Deus. Somente nele temos copiosa redenção. Somente a sua voz, a voz do evangelho, pode tirar o tampão dos ouvidos, a venda dos olhos e chamar eficazmente os eleitos. Somente ele é a porta da salvação e o caminho para Deus. Só ele é o pão vivo que desceu do céu para nos satisfazer eternamente. Para os errantes, Jesus é o caminho. Para os confusos, Jesus é a verdade. Para os mortos, Jesus é a vida. Ele é o Salvador do mundo, aquele que oferece vida eterna a todo aquele que nele crê. Ele cura, liberta, perdoa e salva. Que neste Natal você reúna sua família para adorar, com gratidão, a Jesus, o Salvador, que é Cristo, o Senhor! Extraído do livreto Cada Dia – 27/12/23

NATAL, JESUS O LIBERTADOR

 

“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para [...] proclamar libertação aos cativos...” (Lucas 4.18). No início de seu ministério, Jesus entrou na sinagoga de Nazaré, tomou o livro de Isaías em suas mãos e leu acerca de si mesmo, dizendo que o Espírito do Senhor estava sobre ele para salvar, curar e libertar. Jesus é o libertador. Ele se manifestou para desfazer as obras do diabo. Ele é o mais valente que amarra o diabo, tira-lhe a armadura e liberta os cativos que estão sob seu poder. Ele é o descendente da mulher que veio para esmagar a cabeça da serpente. Ele nos libertou do império das trevas e da prisão do medo. Ele nos libertou dos grilhões do pecado e nos tornou verdadeiramente livres. O pecado, o diabo, o mundo e a carne escravizam, mas Jesus liberta. Foi o próprio Jesus quem disse: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Também disse: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Há pessoas que vivem com o pescoço na coleira do diabo, andando segundo o príncipe da potestade do ar, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. Há muitos que embora rodeiam a terra e passeiam por ela, andam sob algemas invisíveis. Essas pessoas não podem quebrar suas próprias cadeias. Elas precisam de Jesus, o libertador! Este é o Jesus que celebramos no Natal. Ele é a verdade que liberta, o Cristo libertador. Extraído do livreto Cada Dia – 26/12/23

NATAL, JESUS O MÉDICO ONIPOTENTE

 

“E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades...” (Marcos 1.34). Jesus é o médico onipotente. Ele curou toda sorte de doenças e enfermidades. Suas curas eram imediatas, completas e eficazes. Ele fez cegos verem, surdos ouvirem, mudos falarem e coxos andarem. Jesus purificou leprosos e até ressuscitou mortos. Seu amor é incomparável e seu poder é ilimitado. A ciência tem seus limites e a medicina suas impossibilidades, porém, Jesus é o médico onipotente. Para ele não tem causa perdida, problema insolúvel nem doença incurável. Certa feita ele purificou um homem coberto de lepra. O homem chagado pela enfermidade devastadora ficou completamente limpo. Na sinagoga de Cafarnaum, ele ordenou a um homem com a mão direita mirrada para estender a mão e o homem ficou imediatamente curado. Certo dia, ele chegou a curar um cego de nascença. Jesus curou não apenas aqueles que vinham a ele ou eram trazidos a ele, mas, também, curou enfermos à distância. Curou crianças, jovens e idosos. Jesus levantou da morte o filho da viúva de Naim, a filha de Jairo e seu amigo Lázaro. Jesus é o Jeová Rafá, o Deus que sara o seu povo. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Seu poder é o mesmo. Sua compaixão jamais cessou de operar. Agora mesmo você pode colocar sua necessidade em suas mãos e esperar dele uma intervenção sobrenatural! Extraído do livreto Cada Dia – 25/12/23

JESUS, O MESTRE DOS MESTRES

 

“Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou.” (João 13.13). As multidões, os fariseus, os publicanos e os discípulos de Jesus o reconheciam como Mestre. Ele mesmo se apresenta como tal. Ele não era um mestre entre outros mestres, mas o Mestre singular, pela dignidade do seu caráter, pela variedade de seus métodos e pela excelsitude de sua doutrina. Ele é o professor e a lição, o pregador e o conteúdo de sua pregação. Como Mestre viveu e ensinou. Fez e falou. Suas palavras são espírito e vida. Não ensinou doutrinas de homens, mas a verdade de Deus. Jesus não foi um alfaiate do efêmero, mas o escultor do eterno. Não apontou um caminho dentre tantos, mas se apresentou como o caminho de acesso ao Pai. Não ensinou amenidades, mas verdades eternas. Não recitou doutrinas criadas pelos mestres do seu tempo, mas se apresentou como a verdade que liberta. Não falou de uma vida efêmera, mas da vida eterna, sendo ele mesmo a fonte da vida. Oh, que Mestre temos em Jesus! Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria. Ele é a própria sabedoria de Deus. Ele veio nos revelar Deus, uma vez que é a exata expressão do ser de Deus e o resplendor da glória, em quem habita toda a plenitude da divindade. Você já tem ouvido e obedecido os ensinamentos de Jesus? Já encontrou nele a vida eterna? Você é um discípulo dele? Extraído do livreto Cada Dia – 24/12/23

NATAL, JESUS TENTADO NO DESERTO

 

“E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás...” (Marcos 1.12,13). Jesus saiu das águas do rio Jordão para o fogo da tentação, do sorriso do Pai para a carranca do diabo, dos céus abertos para o deserto causticante. Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo. Enfrentou três níveis de tentação. A primeira investida foi para atender as necessidades físicas. Depois de quarenta dias de jejum, Jesus teve fome. Então, o diabo lhe disse: “Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão”. O diabo está pondo em dúvida a filiação de Jesus, sugestionando-o a usar seu poder para atender as necessidades físicas. Não logrando êxito nessa investida, o diabo sugere a Jesus saltar do pináculo do templo, citando o Salmo 91, porém, omitindo a parte que diz “em todos os teus caminhos”. O que o diabo sugere é exibição e não confiança em Deus. Então, o diabo faz a terceira investida propondo diretamente a Jesus a dar-lhe todos os reinos deste mundo se Jesus prostrado o adorasse. O diabo é um mentiroso. Promete o que não tem. Agora, sua tentação é explícita. Quer adoração. Porém, Jesus o derrota nas três tentações citando as Escrituras. Jesus, cheio do Espírito, em jejum e em oração, com a Palavra em seus lábios, vence a tentação e triunfa sobre as investidas do diabo. Jesus é poderoso para nos fortalecer e nos dar vitória. Extraído do livreto Cada Dia – 23/12/23

NATAL, JESUS RECEBE O BATISMO

 

“Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no rio Jordão.” (Marcos 1.9). Aos trinta anos, Jesus deixa Nazaré e vai ao deserto da Judeia, onde João Batista pregava batismo de arrependimento para remissão de pecados e ali, no rio Jordão, Jesus também foi batizado. Mas por que Jesus foi batizado se ele não tinha pecado de que se arrepender? O batismo de Jesus nos enseja três lições. A primeira delas é sua identificação com os pecadores. Ele se fez pecado por nós. Ele tomou sobre si as nossas dores e levou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. A segunda lição é sua unção para o exercício do ministério. Enquanto Jesus orava, o Espírito Santo desceu sobre ele, em forma de pomba, e ele foi revestido com o poder do Espírito Santo. A terceira lição do batismo de Jesus é sua aprovação pelo Pai. Os céus estavam abertos, quando o Pai falou: “Tu és o meu filho amado, em ti me comprazo” (Mc 1.11). No batismo de Jesus vemos a própria presença da Trindade. O Pai fala, o Espírito Santo desce e Jesus, o Filho de Deus, recebe o Espírito Santo. Nossa salvação é planejada pelo Pai, executada pelo Filho e aplicada pelo Espírito Santo. Porque Jesus se identificou conosco, morreu pelos nossos pecados. Porque foi capacitado pelo Espírito Santo, cumpriu cabalmente sua obra vicária, ascendeu ao céu, está assentado no trono e voltará! Extraído do livreto Cada Dia – 22/12/23

NATAL, JESUS O CARPINTEIRO

 

“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs?” (Marcos 6.3). Há muita especulação acerca do que aconteceu a Jesus e onde viveu no período entre a infância e o começo do seu ministério, aos trinta anos, quando foi batizado por João Batista no rio Jordão. O texto acima lança luz sobre o assunto. Assim como José era carpinteiro (Mt 13.55), Jesus, o primogênito de Maria, também foi carpinteiro. É muito provável que José tenha morrido e Jesus tenha ocupado o posto de carpinteiro da cidade. Em Nazaré Jesus cresceu, trabalhou e foi um homem comum. Não perlustrou os bancos de uma academia. Não pisou tapetes aveludados. Nasceu numa gruta de pastores. Seu berço foi uma manjedoura, um lugar onde os animais comiam. Com suas mãos calejadas empunhou o serrote e a enxó na fabricação de móveis. Não tinha sequer onde reclinar a cabeça. Morreu numa cruz. Precisou de um túmulo emprestado. Mas deixou a tumba vazia. Venceu a morte. Voltou ao céu. Está assentado no trono e voltará gloriosamente. O carpinteiro de Nazaré é o Filho de Deus, o Rei da glória, o Senhor dos senhores. Sua humildade reprova a nossa soberba. Sua pobreza nos faz ricos. Seu trabalho dignifica o nosso labor. Assim como ele moldou madeiras duras do deserto, ele molda as sinuosidades do nosso caráter e nos faz instrumentos de bênçãos nas mãos de Deus. Extraído do livreto Cada Dia – 21/12/23

NATAL, JESUS O NAZARENO

 

“E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito... Ele será chamado Nazareno.” (Mateus 2.23). Os poderosos deste mundo também morrem. Herodes morreu e agora José e Maria retornam para Israel com o menino Jesus. Sabendo, entretanto, que Arquelau governava na Judeia em lugar de seu pai, e, sendo ele tão truculento quanto Herodes, resolveram por orientação divina, estabelecer morada na cidade de Nazaré para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas, que ele seria chamado Nazareno. É digno de destaque que o nome “nazareno” não aparece nenhuma vez no Antigo Testamento. Como, então, os profetas afirmaram que Jesus deveria ser chamado de Nazareno? Ressalto aqui dois pontos: o primeiro é que a palavra rebento em Isaías 11.1,2 é o vocábulo nezer, de onde vem nazareno. “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor...”. Assim, o termo nazareno aponta para a exaltação de Jesus como o Messias prometido de Deus. O segundo ponto é que Nazaré era uma cidade pequena e desprezada. Quando Filipe apresentou Jesus, o Nazareno, a Natanael, este lhe perguntou: “... de Nazaré pode sair alguma coisa boa?...” (Jo 1.46). Aqui, o termo nazareno aponta para a humilhação de Jesus. Os profetas trataram desses dois aspectos: a exaltação e a humilhação do Messias. Jesus é o Messias, o Nazareno. Extraído do livreto Cada Dia – 20/12/23

NATAL, HERODES SE ENFURECE

 

“Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém...” (Mateus 2.16). Herodes, o Grande, foi nomeado rei de Israel pelo imperador César Augusto e pelo Senado romano. Foi um exímio administrador. Ampliou o templo de Jerusalém, construiu o porto de Cesareia, a fortaleza de Massada e também fez muitas outras obras portentosas. Porém, era um homem assaz violento e tinha muito medo de perder o poder. Logo que subiu ao trono mandou matar mais da metade do Sinédrio judaico. Casou-se nove vezes e muitos membros de sua família foram assassinados por ele. Era um homem truculento e perverso. Logo que os magos chegaram do Oriente perguntando onde estava o recém-nascido, rei dos judeus, ele se alarmou e com ele toda a Jerusalém. A cidade inteira sabia das atrocidades cometidas por Herodes e do que ele era capaz de fazer sempre que, em sua cabeça, alguém se levantava para competir com ele pelo trono. Foi por essa causa que ele tentou enganar os magos para obter informações privilegiadas, a fim de matar a criança recém-nascida. Como os magos não se prestaram ao seu nefasto propósito, Herodes mandou matar todas as crianças de dois anos para baixo, de Belém e dos arredores. Seu plano sanguinário, porém, não prosperou porque, por divina advertência, José já tinha ido com Maria e o bebê para o Egito. Os planos de Deus não podem ser frustrados! Extraído do livreto Cada Dia – 19/12/23

OS MAGOS PRESENTEIAM JESUS

 

“... Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe... ouro, incenso e mirra.” (Mateus 2.11). A tradição diz que os magos eram três reis. Citam inclusive seus nomes: Belchior, Gaspar e Baltazar. A Bíblia, porém, nada diz a esse respeito. Apenas informa que eram uns magos que vieram do Oriente. Enquanto Herodes, o Grande, está furioso, com medo de perder o trono, e os escribas estão indiferentes, nutrindo um conhecimento sem piedade, os magos, mesmo sem a revelação especial, viajaram do Oriente a Jerusalém porque viram a sua estrela (Nm 24.17), uma profecia messiânica. Eles andaram cerca de mil quilômetros por desertos tórridos para adorar o menino Jesus. Uma vez informados de que o Messias deveria nascer em Belém da Judeia, partiram para lá. A estrela que viram no Oriente, agora, guia-os até o local onde estavam José, Maria e o menino. Eles entram e, ao verem o menino, prostram-se e adoram a Jesus, oferecendo-lhe ouro, incenso e mirra. Eles não adoraram a José e a Maria, mas a Jesus. Por intermédio de seus presentes, reconheceram que Jesus é o Rei dos reis, o grande Sumo Sacerdote e o Profeta que deveria morrer pelos nossos pecados. Enquanto aqueles que estavam perto de Jesus não o reconheceram, os gentios de longe vieram para adorá-lo. E você reconhece a Jesus como o Senhor da sua vida, aquele que morreu, ressuscitou, está à destra de Deus e voltará? Extraído do livreto Cada Dia – 18/12/23

NATAL, OS ANJOS CANTAM EM BELÉM

 

“E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus...” (Lucas 2.13). O Natal foi celebrado com música angelical nos céus de Belém. Se os homens passaram despercebidos acerca desse auspicioso fato da história, os anjos não deixaram esse fato ocorrer sem notória alegria e majestoso festejo. Foram os anjos os primeiros mensageiros do Natal. Eles anunciaram aos pastores de Belém: “Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria [...] é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11). Imediatamente, uma multidão da milícia celestial cobriu os céus para cantar com efusivo entusiasmo: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”. Céus e terra se unem, assim, na comemoração do nascimento de Jesus. A encarnação do Verbo trouxe glória para Deus e paz para os homens. Exaltou a Deus nas alturas e abriu o caminho da paz na terra. Nenhum outro nascimento foi assim celebrado. Nenhuma outra pessoa que veio ao mundo trouxe em suas asas tanta esperança. Jesus veio como o único Salvador. Ele veio como o Messias prometido. Ele veio para ser maior do que César, para ser o Senhor dos senhores. Ele é o Salvador, o Ungido de Deus, o Senhor do universo. Que neste Natal você celebre o nascimento do Filho de Deus, o único que pode nos dar a vida eterna. Extraído do livreto Cada Dia – 17/12/23

NATAL, JOSÉ E MARIA VÃO A BELÉM

 

“José também subiu da Galileia [...] para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém [...], a fim de alistar-se com Maria...” (Lucas 2.4,5). Deus moveu o Império Romano para que a profecia bíblica sobre o nascimento de Jesus se cumprisse. Miqueias, setecentos anos antes, profetizou que o Messias deveria nascer em Belém. Como José e Maria moravam em Nazaré, o recenseamento ordenado pelo imperador César Augusto, fez o casal viajar mais de cento e cinquenta quilômetros para que a profecia se cumprisse. Como Jesus deveria ser chamado filho de Davi e como Davi nasceu em Belém, Jesus também deveria nascer em Belém, a casa do pão. Quando José e Maria chegaram, não havia lugar nas hospedarias. Na casa do pão não havia lugar para o Pão da vida nascer. A cidade estava ocupada demais para recebê-los. Então, foram para o campo dos pastores, e ali, numa gruta, nasceu Jesus, o Filho do Altíssimo. Jesus nasceu como o mais humilde dos humildes. Não teve berço, mas uma manjedoura. Não teve as luzes da fama, apenas o brilho das estrelas. Não teve os nobres de Israel saudando o seu nascimento, apenas a presença dos pastores. Herodes, o Grande, quis matá-lo. Os conhecedores da lei não lhe deram importância. O profeta Isaías diz que dele não fizemos caso. Porém, aquele bebê que nasceu em Belém é o criador do universo, o soberano que está assentado no trono e governa as nações. Que neste Natal haja lugar em seu coração para Jesus reinar! Extraído do livreto Cada Dia – 16/12/23

NATAL, UM ANJO VISITA JOSÉ

 

“... um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher...” (Mateus 1.20). A gravidez da bem-aventurada Maria tornou-se o tormento do carpinteiro José. Sendo homem justo e não querendo difamá-la, resolveu fugir nas sombras do anonimato. Ele estava preocupado e angustiado pela situação. Seus sonhos de um casamento feliz com a jovem Maria pareciam ter colapsado. O medo tomou conta de seu coração e o futuro ficou embaçado diante de seus olhos. Quando estava fugindo, porém, um anjo do Senhor apareceu a ele em sonho dizendo-lhe para não ter medo e receber a Maria como sua mulher, pois o que nela havia sido gerado era obra do Espírito Santo de Deus. Aquilo que José temia seria sua maior alegria. Aquilo que parecia ser sua maior derrota foi seu maior triunfo. Maria, a escolhida, não hospedava em seu ventre um filho ilegítimo, mas o único Filho de Deus. Maria não seria mal falada entre o povo e entre as mulheres de Nazaré, mas seria bem-aventurada entre todas as mulheres do mundo. A jovem Maria não era uma noiva infiel, era, sim, uma serva submissa ao Senhor, ao Deus todo-poderoso. Não seja um escravo do medo. Não permita que aquilo que agora você não entende assuste sua alma. Descanse em Deus. Não renuncie aos seus sonhos. Deus continua no controle, trabalhando por você e não contra você. Extraído do livreto Cada Dia – 15/12/23

NATAL, GABRIEL VISITA MARIA

 

“No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galileia, chamada Nazaré...” (Lucas 1.26). O tempo de Deus havia chegado para o Messias entrar na história. Então, o Senhor enviou o anjo Gabriel a Nazaré, onde morava Maria, a jovem desposada com José. Saudou-a, chamando-a de bem-aventurada entre as mulheres. Comunicou a ela que a sombra do Altíssimo a envolveria e ela conceberia, por obra do Espírito Santo, e daria à luz ao Filho do Altíssimo. Maria fica perplexa com a aparição e pergunta como isso poderia acontecer, uma vez que ainda não consumara seu casamento. Gabriel explica a Maria que o ente que dela haveria de nascer seria resultado do fruto da ação sobrenatural do Espírito Santo. Maria, de forma submissa, coloca-se nas mãos do Senhor para fazer a sua vontade. Aquela foi uma decisão corajosa. Sabia que poderia enfrentar a incompreensão de José e a hostilidade do povo. Porém, a prontidão em fazer a vontade de Deus a distinguiu como uma mulher humilde e corajosa. Maria abrigou em seu ventre o criador do universo. Deu à luz aquele que é a luz do mundo. Amamentou aquele que é o nosso provedor, que nos dá vida, respiração e tudo o mais. Oh, que privilégio sem igual, que graça imensa, que expressão eloquente da bondade de Deus. E você, já reconhece a Jesus como o seu salvador pessoal? Que neste Natal você coloque sua vida nas mãos do Senhor para fazer a sua vontade. Extraído do livreto Cada Dia – 14/12/23

NATAL, O ANJO VISITA ZACARIAS

 

“E eis que lhe apareceu um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar de incenso.” (Lucas 1.11). Zacarias era um sacerdote casado com Isabel. Ambos já eram velhos. Por longos anos esse casal orou para ter um filho. Isabel era estéril e estava avançada em idade para conceber. Porém, o Deus dos impossíveis envia um anjo a Zacarias anunciando que sua mulher conceberia e eles teriam um filho. Zacarias duvidou. À primeira vista, o anjo chegara tarde demais. Porém, o Deus dos impossíveis respondeu às orações e, agora, o filho de Zacarias e Isabel seria um homem cheio do Espírito Santo desde o ventre e o precursor do Messias. João Batista nasceu seis meses antes de Jesus. Seu nascimento foi um milagre, sua vida foi um portento, seu ministério foi um exemplo e sua morte foi um mistério. João Batista foi uma espécie de dobradiça da Bíblia. Ele fechou o Antigo Testamento e abriu o Novo Testamento. Ele ajuntou multidões no deserto da Judeia, para quem pregou batismo de arrependimento para remissão de pecados. Quando quiseram fazer dele o próprio Messias, João foi categórico, dizendo que era apenas o precursor do Messias, que não era o Verbo, mas apenas uma voz. João reconheceu sua limitação dizendo que batizava com água, mas Jesus é o único que batiza com o Espírito Santo e com fogo. João apresentou Jesus e o exaltou, dizendo: “Convém que ele cresça e que eu diminua”. Extraído do livreto Cada Dia – 13/12/23

NATAL, A VINDA DO GRANDE EU SOU

 

“... Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou.” João 8.58 O evangelho de João foi escrito no final do primeiro século para provar que Jesus é verdadeiramente Deus sem deixar de ser verdadeiramente homem. João seleciona sete declarações de Jesus para comprovar que ele é Deus, uma vez que tem os mesmos atributos de Deus. Jesus é o pão da vida (Jo 6.35), a luz do mundo (Jo 8.12), a porta (Jo 10.9), o bom pastor (Jo 10.11), a ressurreição e a vida (Jo 11.25), o caminho, e a verdade, e a vida (Jo 14.6) e a videira verdadeira (Jo 15.1). Como o pão da vida, quem dele se alimenta nunca mais terá fome. Como a porta das ovelhas, quem entra por ele encontra liberdade, salvação e provisão. Como o bom pastor, Jesus deu a vida pelas suas ovelhas para que elas pudessem viver eternamente. Como a ressurreição e a vida, Jesus morreu e foi sepultado. Entrou nas entranhas da morte, arrancou o aguilhão da morte, matou a morte e ressurgiu, inaugurando a imortalidade. Como o caminho, Jesus é a única via de acesso a Deus. Como a verdade, Jesus é o conteúdo que devemos crer. Como a vida, Jesus é a essência do que devemos ser. Como a videira verdadeira, Jesus é o tronco onde fomos enxertados para frutificar. Jesus é o grande Eu Sou. Ele é Deus de Deus, luz de luz, coigual, coeterno e consubstancial com o Pai. Extraído do livreto Cada Dia – 12/12/23