sábado, 19 de julho de 2025

JESUS CRISTO: SALVADOR EFICAZ

 



Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome Jesus,
porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1.21).

A Bíblia traz muitas referências ao fato de Jesus Cristo ser o nosso único Salvador. Todo mundo sabe disso. Agora, porque ele teve de morrer na cruz ou como foi que Jesus cumpriu o seu papel de Salvador é que nem todos sabem. Segundo as Escrituras, o homem foi criado para ter um relacionamento perfeito com Deus. Ele foi criado à imagem e à semelhança de Deus, mas por causa de sua rebeldia, escolheu seguir o seu próprio caminho e, assim, se tornou inimigo de Deus (Rm 5.10).

É esse estado, em que o homem optou por ser independente de Deus, que a Bíblia chama de pecado, ou seja, “pecado é a transgressão da lei”. O apóstolo Paulo afirma que “todos pecaram e carecem da glória de Deus...” (Rm 3.23). O pecado é como uma grave doença que afeta toda a humanidade trazendo muita dor, sofrimento e morte eterna. Assim como a doença necessita de tratamento médico, o pecado também exige tratamento.

Jesus é o médico divino que veio para nos curar. Ele veio para satisfazer a justiça divina. Através do seu sacrifício na cruz, Jesus pagou a pena pelos nossos pecados, aplacando a ira divina e reconciliando-nos com Deus. Jesus, e apenas ele, é a solução de Deus para a humanidade perdida. Ele veio morrer em favor do homem pecador. Não há outro meio de cura.

Extraído do livreto Cada Dia – 19/07/25

Não beberei, porventura

 

Não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu? Jó 18.11

Isto era uma coisa mais difícil de se dizer ou fazer do que acalmar as ondas do mar ou ressuscitar os mortos. Os profetas e apóstolos puderam operar milagres extraordinários, mas nem sempre podiam fazer a vontade de Deus e sujeitar-se a ela. Fazer a vontade de Deus e sujeitar-se a ela ainda é a mais elevada forma de fé, a mais sublime conquista cristã. Ver destruídas para sempre, as brilhantes aspirações de uma vida jovem; suportar um fardo diário sempre contrário ao temperamento, sem probabilidade de alívio; ser oprimido pela pobreza, quando se deseja apenas o bastante para o bem-estar e conforto dos entes queridos; ser agrilhoado por uma incapacidade física incurável; sofrer a perda de todos os entes queridos, até ficar só para enfrentar os choques da vida; e, numa tal escola de disciplina, ser capaz de dizer: “não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?” – isto é fé e estatura espiritual, em seu mais elevado ponto. Uma grande fé se mostra não tanto pela capacidade de fazer, mas de sofrer. – Dr. Charles Parkhurst.

Para que tivéssemos um Deus que Se compadece, foi preciso um Salvador que sofresse. E só há verdadeiro sentimento de compaixão para com alguém que sofre, em um coração que também foi ferido.

Não podemos fazer bem aos outros sem que isto nos custe alguma coisa, e nossas aflições são o preço que pagamos pela capacidade de termos compaixão. Quem quiser ajuda precisa sofrer primeiro. Quem quiser salvar precisa primeiro ter experimentado a cruz de alguma forma. E não podemos ter a alta felicidade de socorrer os outros, sem termos provado o cálice que Jesus bebeu e ter-nos submetido ao batismo com que Ele foi batizado.

Os mais consoladores salmos de Davi foram escritos debaixo da pressão do sofrimento; e se Paulo não tivesse experimentado um espinho na carne, teríamos sido privados de muito daquela compaixão que perpassa muitas de suas cartas.

As circunstâncias atuais que nos oprimem (se estivermos entregues a Cristo) são o instrumento mais adequado na mão do Pai para cinzelar-nos, preparando-nos para a eternidade. Confiemos nEle, pois. Não empurremos o instrumento, senão nos privaremos de sua obra.

Pela escola do sofrimento graduam-se poucos doutores.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 19/07

sexta-feira, 18 de julho de 2025

JESUS: O MELHOR AMIGO

 



Já não vos chamo servos... mas
tenho-vos chamado amigos...” (João 15.15).

Quem é o seu melhor amigo? Você tem alguém em quem você pode confiar para abrir o coração ou pedir ajuda? Não tenho dúvida de que as amizades humanas são preciosas, uma das mais importantes bênçãos da vida. O tema amizade é amplamente tratado na Bíblia, onde aprendemos sobre a importância de ser e de ter amigos. Em João 15.15 Jesus faz a seguinte afirmação: “tenho-vos chamado amigos...”

Este é um dos momentos mais preciosos das Escrituras, onde Jesus revela o tipo de relacionamento que ele deseja ter conosco. Ele não nos chama apenas para sermos seus servos e, sim, para sermos seus amigos. A amizade de Jesus não é baseada no que podemos fazer por ele, mas no que ele fez e faz por nós. Ele se entregou por amor e isso é o que torna sua amizade única e transformadora. Jesus não nos chama apenas para segui-lo, mas para viver em amizade com ele. Que ensino precioso.

Como diz o poeta sacro, “Jesus é o melhor amigo, repreende com dulçor e me anima com vigor”. Nosso precioso amigo renova nossas forças todas as manhãs e nosso descanso todas as noites. Não perca tempo. Cultive a amizade com o Senhor Jesus Cristo. Tenha um relacionamento íntimo com ele. Reserve tempo para orar, ler a palavra de Deus e buscar sua presença. Ele é um amigo que deseja caminhar ao seu lado todos os dias.

Extraído do livreto Cada Dia – 18/07/25

Quanto ao Senhor

 

Quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle. 2 Crônicas 16.9

Deus está procurando um homem cujo coração esteja sempre voltado para Ele e que confie nEle, para fazer seja o que for que o Senhor deseje. Ele está ansioso para operar maravilhas ainda maiores, através de nós. O relógio do tempo está indicando que chegamos à 11ª hora.

O mundo ainda está esperando para ver o que Deus pode fazer através de uma alma consagrada”. E não somente o mundo, mas Deus mesmo está esperando alguém que seja mais devotado a Ele do que qualquer outra pessoa que já viveu; que esteja pronto a não ser nada, para que Cristo seja tudo; que compreenda os propósitos de Deus; e que, tendo a humildade de Cristo e a Sua fé, Seu amor e Seu poder, permita que Deus continue a operar poderosamente. – C. H. P.

Não há limites ao que Deus pode fazer através de um homem, desde que este não toque a glória do Senhor.

Numa palavra dirigida a pastores e obreiros após seu 90.º aniversário. George Müller falou o seguinte sobre a sua vida: “Converti-me em novembro de 1825, mas só cheguei a uma plena entrega do coração quatro anos mais tarde, em julho de 1829. o amor ao dinheiro desapareceu; perdi o amor a lugares, a posições, aos prazeres e compromissos com o mundo. Deus, e somente Deus, tornou-se a minha porção. Nele encontrei tudo; não precisei de nada mais. E, pela graça de Deus, isto permaneceu e me tornou muito feliz, e me levou a me ocupar unicamente das coisas de Deus. eu lhes pergunto com muito amor, meus queridos irmãos: vocês já entregaram plenamente seu coração a Deus, ou ainda há alguma coisa com que estão ocupados, sem consideração para com Deus? antes eu lia um pouco das Escrituras, mas preferia outros livros. Depois daquela ocasião a revelação que Ele me fez de Si mesmo tornou-se inefavelmente maravilhosa para mim, e posso dizer de coração que Deus é um Ser infinitamente desejável. Não fiquem satisfeitos enquanto não puderem dizer, do íntimo de Sua alma, que Deus é um Ser infinitamente desejável!”. – Selecionado

Eu peço a Deus que faça de mim hoje em crente fora do comum.

Whitefield

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 18/07

quinta-feira, 17 de julho de 2025

JESUS, MODELO MISSIONÁRIO

 



Assim como tu me enviaste ao mundo,
também eu os enviei ao mundo.” (João 17.18).

Evangelização deve ser definida como a pregação do evangelho. Em João 17.18, Jesus nos revela algo sobre sua missão, bem como nossa missão no mundo. Ele ora ao Pai, dizendo: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” Note bem a expressão: “assim como”. Jesus não só confirma que ele veio ao mundo com uma missão específica, como também nos comissiona a continuar essa missão. Ele é o modelo perfeito de como devemos viver e cumprir a obra missionária.

Ele foi enviado para revelar o Pai, para salvar o seu povo e para mostrar o caminho da reconciliação com Deus. Sua missão foi clara e ele a cumpriu com fidelidade. A expressão “assim como” mostra que o modelo da missão da comunidade de discípulos é a própria missão de Jesus. A igreja deve continuar a obra que Jesus começou a fazer e a ensinar (At 1.1).

E essa missão de Jesus não foi fácil. Ele enfrentou rejeição, perseguição, sofrimento e, finalmente, a morte na cruz. Nós também enfrentaremos desafios na missão. No entanto, devemos seguir o exemplo de Jesus e perseverar, sabendo que a missão vale a pena e que ele está conosco em cada passo do caminho. Como tem sido sua prática missionária? Lembre-se do que disse o pastor e escritor inglês C.H. Spurgeon: “Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor.”

Extraído do livreto Cada Dia – 17/07/25

Estarei quieto

 

Estarei quieto, olhando desde a minha morada. Isaías 18.4

A Assíria estava marchando contra a Etiópia, cujo povo é descrito como alto e de pele brunida. E enquanto os exércitos avançavam, Deus não Se move para detê-los; parece que vai permitir que executem o seu plano. Ele os está contemplando de Sua morada. O sol ainda brilha sobre eles. Mas antes de colher os frutos deste trabalho, o orgulhoso exército da Assíria é batido, e com tanta facilidade como o são os ramos do arbusto, quando cortados pela podadeira do agricultor.

Este quadro de Deus – quieto mas alerta – não é maravilho? Seu silêncio não quer dizer que Ele esteja concordando ou dando Seu consentimento ao que acontece. Não. Ele está apenas aguardando a Sua hora; e Se levantará no momento adequado quando os desígnios do maligno parecerem a ponto de obter sucesso, a fim de arruiná-los. Quando olharmos para o mal que há no mundo, e pensarmos no seu aparente sucesso; quando estremecermos debaixo da opressão dos que nos odeiam, lembremo-nos destas maravilhosas palavras que nos falam de um Deus quieto, mas vigilante.

Ainda há outra mensagem nisto. Jesus viu Seus discípulos lutando com as ondas, numa noite tempestuosa. Ele contemplou, embora ausente, os sucessivos graus da angústia vivida em Betânia, quando Lázaro adoeceu e passou pelos vários estágios da enfermidade, e morreu, e foi para o túmulo. Mas Ele estava apenas esperando o momento em que poderia intervir da maneira mais eficaz. Será que Ele está quieto para você? Ele não está ignorando a situação; está contemplando tudo; está com o dedo no seu pulso, atento a todas as suas flutuações. Chegado o momento preciso, Ele virá salvá-lo.

Daily Devotional Commentary

Embora Ele possa demorar e Se alongar, podemos estar inteiramente certos de que o nosso Salvador não fica confuso, nem desanima.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 17/07

quarta-feira, 16 de julho de 2025

JESUS CRISTO: FIEL ADVOGADO

 



... estas coisas vos escrevo, para que não pequeis. Se todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;” (1 João 2.1).

Você alguma vez já precisou dos serviços profissionais de um advogado? Eu já precisei. Um advogado é um profissional responsável por defender os interesses das pessoas. Principalmente quando elas são acusadas por infringir as leis. A Bíblia nos ensina que Jesus é o nosso advogado. Ele se apresenta diante de Deus como aquele que intercede por nós, defendendo-nos contra as acusações que nos são feitas.

Isso é uma grande bênção, pois, mesmo quando falhamos e caímos, temos alguém ao nosso lado que fala em nosso favor. As Escrituras são claras em afirmar que o nome Satanás significa inimigo, opositor ou acusador dos irmãos (Ap 12.10). 
O principal objetivo de Satanás é apontar o dedo e nos acusar quando falhamos. Mas, temos uma excelente notícia. Em 1 João 2.1, o apóstolo João nos lembra que não devemos pecar. No entanto, ele reconhece que, em nossa fraqueza humana, todos caímos em pecado.

A boa notícia, porém, é que quando pecamos, temos um advogado junto ao Pai que é Jesus Cristo, o Justo. Não precisamos viver esmagados sob o peso da culpa, nem ser atormentados pelas acusações de Satanás. Podemos confessar a Jesus nossos pecados. Não deixe o medo ou a culpa dominarem seu coração. Confie no perdão de Cristo e descanse em sua eficiente e graciosa defesa.

Extraído do livreto Cada Dia – 16/07/25

 

Porquanto fizeste isso, e não me negaste o teu único filho, multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus. porquanto obedeceste à minha voz. (Gênesis 22.16-18). 

E desde aquele dia até hoje os homens têm aprendido que, quando, em obediência à voz de Deus, eles Lhe entregam aquilo que lhes é mais caro, essa mesma coisa lhes é devolvida por Ele, multiplicada em mil vezes. Abraão, atendendo ao pedido de Deus, entrega-lhe seu único filho – e com isto, como que desapareceram todas as suas esperanças com respeito à vida e desenvolvimento do rapaz e à formação de uma descendência nobre, com seu nome. Mas o filho lhe é restituído: a família torna-se numerosa como as estrelas do céu e a areia do mar, e dela, na plenitude dos tempos, procede Jesus Cristo.

Essa é a maneira como Deus recebe cada sacrifício de Seus filhos. Entregamos tudo e aceitamos pobreza; e Ele manda riqueza. Renunciamos a um rico campo de serviço; Ele nos manda um ainda mais rico, e com o qual jamais sonhamos. Deixamos todas as nossas mais caras esperanças e morremos para o eu; Ele nos manda vida abundante e alegria. E a coroa disso tudo é o Senhor Jesus Cristo. Pois não podemos conhecer a plenitude da vida que está em Cristo enquanto não tivermos feito o supremo sacrifício de Abraão. Ele, o pai terreno da família de Cristo, precisou começar perdendo a si mesmo e a seu próprio filho, como fez o Pai Celeste. Nós só podemos ser membros daquela família gozando de todos os privilégios e alegrias de membros dela, nas mesmas bases: – C. G. Trumbull

Às vezes parecemos esquecer que o que Deus toma Ele consome com fogo; e que o único caminho que leva à vida de ressurreição e ao monte da ascensão passa pelo Getsêmani, pela cruz e pelo túmulo.

Não pensemos que Abraão foi um exemplo único e um caso isolado. Ele foi simplesmente uma ilustração, um modelo da maneira como Deus lida com o homem que se dispõe a obedecer-Lhe a qualquer preço. Depois de ter suportado tudo pacientemente, ele receberá a promessa. O momento de supremo sacrifício será de suprema bênção transbordante. O rio de Deus, que está sempre cheio, transbordará e virá sobre ele com abundância de riqueza e graça. Deus tudo fará para o homem que dá o passo da fé, ainda que pareça um passo no vazio; pois ali, debaixo dos seus pés, ele encontrará a rocha firme. – F. B. Meyer

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 16/07

terça-feira, 15 de julho de 2025

JESUS: CARREGADOR DE FARDOS

 



lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós.” 1 Pedro 5.7

A ansiedade pode ser definida como “estado afetivo onde há sentimento de insegurança” ou “estar com a mente dividida entre dois pensamentos”. Alguém já disse que preocupação é a tentativa inútil de querer assumir o controle daquilo que está na mão de Deus. É fato que não devemos ficar ansiosos. No entanto, não nos preocuparmos não quer dizer que os problemas são retirados de nós automaticamente e, sim, que o peso que esses fardos representam é levado de nós

Os problemas nem sempre são solucionados no tempo que desejamos e, às vezes, sequer são solucionados. Não obstante, podemos ser libertos da pressão que eles exercem sobre nós. Então podemos experimentar o que diz o Salmo 68.19b: “Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação.”

Você certamente acharia estranho uma pessoa entrando no elevador com uma mala pesada, preferindo continuar com ela nos ombros. Poderia colocá-la no chão, mas, ao contrário, prefere continuar segurando todo o peso. Isso, às vezes, acontece conosco. Dizemos confiar em Jesus Cristo, mas, por vezes, preferimos tomar em nossas mãos a pesada carga de preocupações que nos aflige diariamente. Você não precisa viver ansioso. Experimente lançar seu fardo sobre o Salvador Jesus Cristo. Ele sabe cuidar de nós.

Extraído do livreto Cada Dia – 15/07/25

Esta é a vitória que vence o mundo

 


Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. 1 João 5:4

Quando a tempestade

Com furor invade

Teus caminhos, teu viver,

No Senhor vai-te esconder!

Ele está presente;

NEle crê, somente.

Diz-te fielmente:

Eu contigo estou.”


Andas carregado?

Lança o teu cuidado

Sobre os ombros do Senhor;

Quer levar teu peso e dor.

Se o teu ser murmura,

Sai da noite escura,

Pois Deus te assegura:

Eu contigo estou.”


Vês que a vida passa?

Vai, recorre à graça.

Se te vêm temores vãos,

Deixa tudo em Suas mãos!

Ele é a fortaleza

Onde a alma em fraqueza

Acha paz, certeza;

E conosco está.


Deus nos vivifica,

Deus nos purifica;

Temos dEle, ao pé da cruz,

Toda a graça de Jesus!

Seu amor não cessa,

Por nós Se interessa.

Temos a promessa:

Eu contigo estou.”

Confiar, embora parecendo estar abandonado; continuar clamando, embora a voz pareça perder-se na imensidão, sem nenhum eco; ver a máquina do mundo rodando sem pausa, como movida por si mesma e sem se importar com ninguém nem mudar em nada sua marcha, ante rogos e clamores, e contudo crer que Deus está em alerta e nos ama imensamente; não desejar nada, senão o que nos vem da Sua mão; esperar pacientemente, pronto a morrer de fome, vigiando para que não falhe a fé - tal é a vitória que vence o mundo; isso é realmente fé. – George MacDonald

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 15/07


segunda-feira, 14 de julho de 2025

JESUS: A RESSURREIÇÃO E A VIDA

 



... Eu sou a ressurreição e a vida. Quem
crê em mim, ainda que morra, viverá;” (João 11.25).

Em 35 anos como pastor, um dos momentos mais difíceis e tristes que tive de lidar foi na hora de acompanhar familiares que perderam entes queridos. Que dor terrível! É uma dor acompanhada de tristeza, medo, abandono, fragilidade e insegurança. Mas a morte faz parte da vida. Uma verdade indiscutível. Começamos a morrer no dia em que nascemos. Mas há uma esperança.

Nada há, porém, capaz de nos fazer enfrentar a realidade dura da morte a não ser a fé e a certeza da ressurreição final. Note as palavras de Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25). Essas palavras foram proferidas diante do túmulo de Lázaro, amigo de Jesus. Em um mundo marcado pela finitude e pela morte, a declaração de Jesus nos traz uma certeza inabalável: quem crê em Jesus, ainda que morra, viverá. Ele é a fonte da vida eterna. A morte não tem a última palavra.

Jesus, ao ressuscitar Lázaro, demonstrou seu poder sobre a morte. Essa demonstração não foi apenas um ato isolado, mas uma revelação de sua identidade como o Filho de Deus e o vencedor sobre o pecado e a morte. Quando cremos em Jesus estamos colocando nossa confiança em alguém que venceu a morte e nos garante a vida eterna. Para quem crê em Jesus a morte não é o fim.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/07/25

Atai a vítima

 

Atai a vítima... com cordas, e levai-a até os ângulos do altar.

Salmo 118.27

Este altar não parede convidativo? Não seria bom pedir para ser atado a ele, para que nunca se pudesse voltar atrás na atitude de consagração? Há ocasiões em que a vida é cheia de rosas, e então vamos à cruz; mas em outras ocasiões, quando o céu é cinzento, nós nos retraímos dela. Por isso, seria bom estarmos atados a ela.

Vem atar-nos, bendito Espírito, e faze-nos cativos da cruz, e que nunca a deixemos. Ata-nos com o cordão vermelho da redenção, e com a corda dourada do amor, e com a corda prateada da esperança da Sua vinda, de modo que não nos afastemos dela nem desejemos outra sorte que a de humildes compartilhantes da dor e dos sofrimentos do Senhor!

Os ângulos do altar o convidam. Você quer vir? Quer habitar sempre ali, num espírito de conformada humildade, e entregar-se totalmente ao Senhor? – Selecionado

Conta-se que um certo homem queria entregar-se a Deus num acampamento. Todas as noites, na hora do apelo, ele se consagrava; mas pouco depois, antes mesmo de sair da reunião, o inimigo vinha a ele e o convencia de que ele não se sentia diferente, e que portanto não estava consagrado.

Várias vezes ele foi vencido pelo adversário. Finalmente, uma noite, foi à reunião trazendo um machado e uma estaca. Depois de se ter apresentado em consagração a Deus, tomou a estaca e a fincou no chão, bem onde tinha estado ajoelhado. Quando se retirava da reunião, o inimigo o assaltou como de costume e procurou fazê-lo crer que nada acontecera.

Imediatamente, voltando para o lugar onde tinha fincado a estaca, disse: “Olhe Satanás, você está vendo essa estaca? Pois isto é o testemunho de que Deus me aceitou”. No mesmo instante o inimigo o deixou e ele não teve mais dúvidas naquele assunto. – The Still Small Voice

Amado irmão, se você está sendo tentado e tem dúvidas sobre essa mesma questão, crave uma estaca em algum lugar e sirva ela de testemunho na presença de Deus e mesmo diante do inimigo, de que o assunto está resolvido de uma vez por todas.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 14/07

domingo, 13 de julho de 2025

JESUS: A LUZ DO MUNDO

 



Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará
nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” (João 8.12).

A eletricidade é uma necessidade básica para a vida moderna. Sem ela nossas atividades ficam comprometidas. Da mesma forma, a luz espiritual é essencial para a nossa caminhada na vida cristã. Sem ela ficamos perdidos e caminhamos nas trevas. Enquanto acontecia a Festa dos Tabernáculos, Jesus se dirigiu à multidão e disse: “Eu sou a luz do mundo”. Durante essa festa, velas eram acesas para lembrar e simbolizar a coluna de fogo que conduziu o povo pelo deserto (Êx 13.21,22; 14.4).

A coluna de fogo esteve presente diante dos israelitas logo após a saída deles do Egito. Durante a noite a coluna de fogo ia à frente da caravana para iluminar, aquecer e guiar o povo. Ao afirmar naquela ocasião, “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12), Jesus ensina que ele não é apenas mais uma luz, mas a luz do mundo.

Sem ele, o mundo caminha mergulhado nas trevas. Sem Jesus, o que prevalece é a ignorância espiritual. Sem Jesus, as pessoas estão cegas e tateando no escuro e por isso não sabem para onde vão. Assim como os israelitas seguiam a coluna de fogo quando saíram da terra de escravidão, nós, como discípulos de Jesus, o seguimos. Não andamos nas trevas da ignorância espiritual

Extraído do livreto Cada Dia – 13/07/25

 

Deus... chama à existência as cousas que não existem. Romanos 4.17

Qual o significado disso? Abraão ousou crer em Deus. Parecia impossível, em sua idade, que ele se tornasse pai – parecia inacreditável. Contudo, Deus o chamou de “Pai de muitas nações”, antes que houvesse sequer um sinal de um filho. Então Abraão chamou-se de “pai” porque Deus o chamara assim. Isto é fé. Fé é crer em Deus, e reafirmar o que Ele disse. “A fé pisa num vazio aparente e encontra rocha em baixo”.

Somente podemos afirmar que é nossa, uma coisa que Deus já declarou ser nossa, e Ele tornará realidade tudo em que cremos. Falamos de fé real: tudo o que há em nós deve ser colocado nesta confiança em Deus. – Crumbs

Esteja disposto a viver crendo, e não pense nem deseje viver de outra forma. Esteja disposto a ver cessar qualquer orientação externa; a ver o eclipse de todas as estrelas do céu, deixando apenas escuridão e perigo – contentando-se com a chama interior que Deus deixa em sua alma, a lâmpada clara e brilhante que a fé acendeu! – Thomas C. Upham

Chegou o momento de descermos do nosso poleiro de desconfiança, e sairmos do nosso ninho de segurança aparente e abrirmos as asas da fé; um momento como o das aves, quando têm que começar a voar. Pode parecer que vamos cair ao solo – o mesmo parece à avezinha. Ela também pode sentir que vai caindo – mas não cai: suas pequeninas asas a sustêm; e, se falham, o pai ou a mãe a amparam com seu corpo. Da mesma forma Deus nos susterá. Apenas confiemos nEle: seremos amparados e elevados nos ares. “Certo”, diz alguém; “mas então devo lançar-me ao vazio?”. Ao que parece é isto que o pássaro tem a fazer. Mas nós sabemos que o ar está ali, e ele não é tão insubstancial como parece. E nós sabemos que as promessas de Deus estão aí, e elas não são insubstanciais. “Mas parece tão improvável que a minha alma, tão fraca, possa vir a ser guarnecida de tal força”. Deus não disse que será? “Parece improvável que minha natureza, sujeita a tentação e queda, possa ser vitoriosa na luta”. Ele não disse que será? “Que o meu coração temeroso possa encontrar paz”. Deus não disse que encontrará? Pois se Ele disse, você não pode dizer que Ele é mentiroso! Será que Ele diz uma coisa e depois não cumpre? Se você receber uma promessa – uma promessa definida – aceite-a cegamente e confie nela inteiramente. E nós já recebemos uma promessa assim. E mais – temos Aquele que fala a palavra com segurança: “Em verdade vos digo”. Confie nEle. – J. B. Figgis, M. A.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 13/07

sábado, 12 de julho de 2025

JESUS: O PÃO DA VIDA

 


... Eu sou o pão da vida; o que
 vem a mim não terá fome...” (João 6.35).

A declaração de Jesus “Eu sou o pão da vida” vem logo após o milagre da multiplicação dos pães. Provavelmente um dos milagres mais conhecidos de Jesus, onde uma multidão é alimentada da fome física. Os milagres sempre tinham como principal propósito revelar a pessoa de Jesus como o Messias prometido. Ele multiplicou pães e peixes e saciou a fome de centenas de pessoas. Por quê? O que o Senhor queria nos ensinar quando realizou esse milagre?

A multidão buscava um alimento físico para saciar sua fome. 
E Jesus aproveita aquela situação para direcionar a conversa para um alimento muito mais importante: o pão da vida. O Senhor revela que ele é o único capaz de saciar a mais profunda de todas as necessidades do coração humano, a fome da alma. Foi como disse o salmista: “a minha alma tem sede de ti” (Sl 63.1).

O escritor e romancista russo Fyodor Dostoyevsky certa vez afirmou: “Há no homem um vazio do tamanho de Deus”. Isso significa dizer que apenas Jesus pode preencher o vazio da alma. Mais nada. Nem dinheiro, nem poder, nem fama, nem status ou prazeres. Essa fome de Deus apenas pode ser satisfeita em Jesus. “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.35). Porque só Jesus pode preencher a nossa vida.

Extraído do livreto Cada Dia – 12/07/25

Ele sabe o meu caminho

 

Ele sabe o meu caminho; se Ele me provasse, sairia eu como ouro. Jó 23.10

A fé cresce no meio das tempestades” – apenas sete palavras, mas como são significativas para quem já enfrentou a tempestade!

Fé é aquela faculdade dada por Deus que, quando exercitada, faz-nos ver o invisível com a maior clareza, e pela qual, as coisas impossíveis se tornam possíveis. Ela lida com o sobrenatural.

Mas ela cresce no maio das tempestades, isto é, onde há perturbações na atmosfera espiritual. As tempestades são causadas pelo conflito dos elementos; e as tormentas do mundo espirituais são conflitos com elementos hostis.

É nesse ambiente que a fé encontra o seu solo mais fértil; em tal meio ela chega mais depressa ao seu pleno amadurecimento.

As árvores mais fortes não são encontradas ao abrigo das florestas, mas as de campo aberto, onde ventos todos os lados as açoitam, e curvam, e torcem, até que por fim atingem toda sua estatura. Esta madeira é a mais procurada para o fabrico de carrocerias e de instrumentos pesados.

Portanto, quando virmos um gigante espiritual, lembremo-nos de que a estrada que devemos palmilhar para ficar ombro a ombro com ele, não é aquela alameda florida e ensolarada; mas, sim, um trilho íngreme, estreito e rochoso, onde as rajadas do inferno quase nos derrubarão, onde pedras ponteagudas nos rasgam a carne, onde espinhos nos ferem a fronte, e onde répteis venenosos nos atacam de todos os lados.

É uma vereda de dor e alegria, de sofrimento e bálsamo, de lágrimas e sorrisos, de provas e vitórias, de conflitos e triunfos, de dificuldades, perigos, afrontas, de perseguições e mal-entendidos, de tribulações e angústia – ao longo dos quais somos feitos mais do que vencedores por Aquele que nos amou.

No meio das tempestades. Exatamente no meio, onde a fúria é maior. Podemos ser tentados a retrair-nos ante a provação de uma tempestade de sofrimento... Mas avancemos! Deus está ali para encontrar-Se conosco no centro de todas as tribulações e para revelar-nos Seus segredos, que farão com que saiamos do meio delas com um rosto brilhante e uma fé invencível, que não será abalada nem por todos os demônios do inferno. – E. A. Kilbourne

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 12/07

sexta-feira, 11 de julho de 2025

JESUS: É O BOM PASTOR

 



Eu sou o bom pastor. O bom
pastor dá a vida pelas ovelhas.” (João 10.11)

A afirmação de Jesus como o bom pastor é uma das grandes imagens encontradas nas Escrituras. Ela nos revela sobre o relacionamento de Deus conosco e o cuidado que ele tem por nós. Em João 10, Jesus Cristo está utilizando essa metáfora contrastando a figura do bom pastor com a do mercenário, que não se importa com as ovelhas e foge quando vê o perigo. Quando diz que não é mercenário, Jesus faz referência aos líderes judeus que eram motivados pelo egoísmo e pensavam apenas em si mesmos e por isso abandonavam suas ovelhas na hora do perigo.

Jesus, ao contrário, é o bom pastor, que se importa com suas ovelhas a ponto de dar a sua vida por elas (Jo 10.11-13). Ao se comparar a um pastor, Jesus revela algumas características de seu relacionamento conosco. Primeiro, Jesus é relacional: ele conhece cada uma de suas ovelhas e as chama pelo nome. Ele conhece nossos medos e inquietações. Ele conhece cada um dos nossos sonhos, fraquezas e necessidades.

Segundo, Jesus é o nosso protetor: como bom pastor, ele nos protege dos perigos e de predadores e nada, nem ninguém, nos arrebatará de sua mão. Terceiro, Jesus é a nossa provisão. Quarto, ele providencia tudo o que precisamos para a vida e para a piedade. Jesus é o nosso guia: o pastor conduz suas ovelhas para pastos verdejantes e águas tranquilas.

Extraído do livreto Cada Dia – 11/07/25

Mas passado dias

 

Mas passado dias, a torrente secou, porque não chovia sobre a terra.1 Reis 17.7

As semanas iam-se passando, e Elias com espírito alevantado e firme, ia observando aquela torrente diminuir; muitas vezes, por certo, foi tentado a vacilar por incredulidade, mas recusou-se a deixar que as circunstâncias se interpusessem entre ele e Deus. De fato, a incredulidade vê Deus através das circunstâncias, como nós às vezes vemos o sol despido de seus raios, através do ar esfumaçado; mas a fé põe Deus no meio, entre si e as circunstâncias, e olha para estas através dEle. Então, a torrente diminuiu até se tornar em um fio prateado; e o fio, em pequenas poças de água acumulada junto às pedras maiores. Depois, as poças também diminuíram. Os pássaros sumiram; os animais selvagens do campo e da floresta não vinham mais beber ali: a torrente estava seca. Só então foi que, ao seu espírito paciente e firme, “veio a palavra do Senhor, dizendo: Dispõe-te, e vai a Sarepta”.

Muitos de nós teríamos ficado preocupados e nos cansaríamos de fazer planos, já bem antes de o fato consumar-se. Teríamos parado de cantar, assim que diminuísse a música da torrente no seu leito; e dependurando a harpa no salgueiro, passaríamos a andar pensativos, de um lado para outro, sobre a relva seca. E provavelmente, muito antes de a torrente, já teríamos elaborado um plano de salvamento, pedido de bênção de Deus sobre ele, e partido para outro lugar.

Às vezes, Deus tem que nos desembaraçar de certas situações; e Ele o faz, porque a Sua misericórdia dura para sempre; mas se tivéssemos esperado para ver o desenrolar dos Seus planos, não nos teríamos encontrado no meio de tão emaranhado labirinto; e não precisaríamos ter que voltar atrás com lágrimas de vergonha. Espere, espere pacientemente! – F. B. Meyer

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 11/07

quinta-feira, 10 de julho de 2025

JESUS CRISTO É REI

 



... O meu reino não é deste mundo...” (João 18.36).

Apocalipse 19.16 nos ensina que Jesus é o “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. Em que sentido Jesus Cristo é Rei? Encontramos a resposta no Breve Catecismo de Westminster, na pergunta 26: Ele diz: “Cristo executa o ofício de um rei, subjugando-nos a si mesmo, governando-nos e defendendo-nos, e restringindo e conquistando todos os seus e os nossos inimigos.”

O ofício de Jesus Cristo como rei significa que ele é aquele que governa o mundo e tudo o que nele há. Em sua pessoa todas as expectativas do Velho Testamento da vinda de um rei perfeito seriam cumpridas. Mas quando Jesus chegou, ele precisou consertar a expectativa errada dos judeus. Isso porque eles esperavam um rei que lançaria mão das armas e libertaria Israel do domínio do Império Romano, tornando a nação de Israel um reino de paz, próspero e livre de todos os opressores. Por isso, Jesus disse que o seu reino não é deste mundo (Jo 18.36)

Ele não buscou poder político ou conquista territorial. Seu reino é espiritual e interior, estabelecido nos corações daqueles que o seguem. Ao contrário dos reis terrenos, que exercem seu poder sobre os outros, Jesus se apresenta como o servo de todos. Ele lava os pés dos seus discípulos demonstrando que o verdadeiro poder reside no serviço e na humildade.

Extraído do livreto Cada Dia – 10/07/25

Chamei-o e não me respondeu

 

Chamei-o e não me respondeu. (Cântico 5.6).

Sabemos que quando Deus dá a alguém uma grande fé, Ele a prova por meio de longas esperas. Muitas vezes, Ele tem deixado servos Seus a ouvirem o eco da própria voz, como se ela estivesse batendo num céu de bronze. Eles batem na porta de ouro, mas ela permanece imóvel, como se estivesse emperrada. Como Jeremias, eles oram: De nuvens te encobriste para que não passe a nossa oração. Assim, os verdadeiros santos têm continuado em longa e paciente espera, sem receber a reposta; não porque suas orações não sejam veementes ou não sejam aceitas, mas porque assim aprouve Àquele que é soberano e que concede Sua graça conforme Lhe parece bem. Se Ele acha que convém exercitar a nossa paciência, Ele fará como quer.

Nenhuma oração é perdida. O fôlego despendido em oração nunca foi despendido em vão. Não existe oração não respondida ou não ouvida por Deus, e algumas coisas que consideramos como recusas ou negações são simplesmente demoras. – H. Bonar

Às vezes, Cristo demora a vir em nosso auxílio, a fim de provar a nossa fé e avivar as nossas orações. O barco pode estar coberto pelas ondas, e o Mestre, dormindo; mas Ele despertará antes que se afunde. Ele está dormindo no barco, mas nunca passa da hora; e com Ele não há “tarde demais”. – Alexander Maclaren

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 10/07

quarta-feira, 9 de julho de 2025

JESUS: O SUMO SACERDOTE

 



... Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo!” (João 1.29).

No sentido bíblico, sacerdote é a pessoa consagrada especialmente para representar o homem diante de Deus. O ensino do Antigo Testamento mostra que os sacerdotes eram os mediadores entre o Deus santo e justo e os homens pecadores. Eles realizavam o serviço de oferecer sacrifícios e de interceder pelo povo. “ Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer” (Hb 8.3).

Hebreus 5.5-10 é ainda mais claro ao afirmar que Jesus é o sacerdote. E nesse ofício ele intercede diante de Deus por nós. Jesus é quem faz a mediação entre nós e Deus. Por isso, através de Jesus podemos ter acesso a Deus. O único jeito de chegar até o Pai é através de Jesus. Por isso, o apóstolo Paulo afirmou em 1 Timóteo 2.5: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem...”

O autor em Hebreus 10.11,12 afirma que Jesus, na qualidade de sacerdote, ofereceu um sacrifício perfeito. Ele foi tanto o oficiante quanto o próprio sacrifício. Jesus Cristo é o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29). Eis aqui a nossa grande esperança. No Calvário, Jesus, nosso sumo sacerdote, se entregou como sacrifício para nos assegurar o perdão dos nossos pecados.

Extraído do livreto Cada Dia – 09/07/25